Questões de Concurso Sobre português

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Q3083184 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda a questão, que a ele se refere.


Texto 01

A borboleta azul que desfila sobre o concreto da cidade

Kaká Werá 


No turbilhão de concreto e asfalto que é São Paulo, onde a pressa dita o ritmo frenético das horas e os ruídos dos motores abafam qualquer suspiro de natureza, eis que surge um intruso inesperado: uma borboleta azul.

Não, não é um devaneio primaveril, tampouco uma ilusão de ótica. É real. Uma borboleta azul, resplandecente em sua singularidade, desafia a monotonia do cinza urbano.

É como se um pedaço do céu tivesse se desprendido e decidido dançar entre os carros engarrafados, deslizando entre os edifícios impessoais que se erguem como muralhas de concreto.

Onde não há verde, onde não se avistam parques ou jardins, e onde até mesmo as sacadas dos prédios se mostram despidas de vida vegetal, ali ela está, a borboleta azul, um paradoxo ambulante na selva de pedra.

Preso em minha própria rotina, questiono a origem e a missão desse ser com um par de azul na forma de asas. De onde teria vindo? Para onde se dirige?

Será que, em meio ao caos e à melhoria da metrópole, ela busca algo além do simples sobreviver? Seria sua missão deixar um rastro de cor e beleza na vastidão monocromática da selva urbana?

Enquanto o trânsito avança a passos lentos, a borboleta mantém o voo solitário, independente da frenética ao seu redor. Dessa forma, seu azul brilhante é uma pequena nota de esperança em um cenário, muitas vezes, desolador.

Assim, enquanto as buzinas e as sirenes ecoam pelas ruas, a borboleta azul segue seu curso, talvez sem destino definido.

Mas certamente deixando para trás uma marca indelével da beleza efêmera que pode florescer até nos ambientes mais inóspitos.

Talvez, só talvez, ela seja a própria poesia em voo, uma lembrança de que, mesmo no coração da cidade, a natureza encontra uma maneira de se fazer presente.

Essa suave visita me lembrou, por associação, um poema de Carlos Drummond de Andrade, chamado A flor e a náusea.

Em determinado momento, o poeta se espanta com uma flor que brotou por uma fresta em uma calçada áspera e cinzenta.

Admirado, ele escreve: “[G] uma flor nasceu na rua. Passem de longe bondes, ônibus, rio de aço do trânsito. Uma flor ainda desbotada ilude a polícia, rompe o asfalto. Façam completo silêncio, paralisem os negócios, garantam que uma flor nasceu”.

No meu caso, garanto que uma borboleta azul, como por exemplo as que povoam jardins encantados, driblou em voo o trânsito opaco da rotina da cidade.

Disponível: vidasimples.co/colunista/a-borboleta-azul-que-desfila-sobre-o-concreto-da-cidade/. Acesso em: 4 jun. 2024.

Analise os itens a seguir, tendo em vista os aspectos a que a borboleta azul é associada no texto.


I- Esperança.

II- Beleza.

III- Monotonia.

IV- Leveza.

V- Ilusão.


Estão CORRETOS os itens

Alternativas
Q3083183 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda a questão, que a ele se refere.


Texto 01

A borboleta azul que desfila sobre o concreto da cidade

Kaká Werá 


No turbilhão de concreto e asfalto que é São Paulo, onde a pressa dita o ritmo frenético das horas e os ruídos dos motores abafam qualquer suspiro de natureza, eis que surge um intruso inesperado: uma borboleta azul.

Não, não é um devaneio primaveril, tampouco uma ilusão de ótica. É real. Uma borboleta azul, resplandecente em sua singularidade, desafia a monotonia do cinza urbano.

É como se um pedaço do céu tivesse se desprendido e decidido dançar entre os carros engarrafados, deslizando entre os edifícios impessoais que se erguem como muralhas de concreto.

Onde não há verde, onde não se avistam parques ou jardins, e onde até mesmo as sacadas dos prédios se mostram despidas de vida vegetal, ali ela está, a borboleta azul, um paradoxo ambulante na selva de pedra.

Preso em minha própria rotina, questiono a origem e a missão desse ser com um par de azul na forma de asas. De onde teria vindo? Para onde se dirige?

Será que, em meio ao caos e à melhoria da metrópole, ela busca algo além do simples sobreviver? Seria sua missão deixar um rastro de cor e beleza na vastidão monocromática da selva urbana?

Enquanto o trânsito avança a passos lentos, a borboleta mantém o voo solitário, independente da frenética ao seu redor. Dessa forma, seu azul brilhante é uma pequena nota de esperança em um cenário, muitas vezes, desolador.

Assim, enquanto as buzinas e as sirenes ecoam pelas ruas, a borboleta azul segue seu curso, talvez sem destino definido.

Mas certamente deixando para trás uma marca indelével da beleza efêmera que pode florescer até nos ambientes mais inóspitos.

Talvez, só talvez, ela seja a própria poesia em voo, uma lembrança de que, mesmo no coração da cidade, a natureza encontra uma maneira de se fazer presente.

Essa suave visita me lembrou, por associação, um poema de Carlos Drummond de Andrade, chamado A flor e a náusea.

Em determinado momento, o poeta se espanta com uma flor que brotou por uma fresta em uma calçada áspera e cinzenta.

Admirado, ele escreve: “[G] uma flor nasceu na rua. Passem de longe bondes, ônibus, rio de aço do trânsito. Uma flor ainda desbotada ilude a polícia, rompe o asfalto. Façam completo silêncio, paralisem os negócios, garantam que uma flor nasceu”.

No meu caso, garanto que uma borboleta azul, como por exemplo as que povoam jardins encantados, driblou em voo o trânsito opaco da rotina da cidade.

Disponível: vidasimples.co/colunista/a-borboleta-azul-que-desfila-sobre-o-concreto-da-cidade/. Acesso em: 4 jun. 2024.

Na passagem “Mas certamente deixando para trás uma marca indelével da efêmera beleza que pode florescer até nos ambientes mais inóspitos”, os termos “indelével”, “efêmera” e “inóspito” foram usados, respectivamente, com valor semântico de

Alternativas
Q3083182 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda a questão, que a ele se refere.


Texto 01

A borboleta azul que desfila sobre o concreto da cidade

Kaká Werá 


No turbilhão de concreto e asfalto que é São Paulo, onde a pressa dita o ritmo frenético das horas e os ruídos dos motores abafam qualquer suspiro de natureza, eis que surge um intruso inesperado: uma borboleta azul.

Não, não é um devaneio primaveril, tampouco uma ilusão de ótica. É real. Uma borboleta azul, resplandecente em sua singularidade, desafia a monotonia do cinza urbano.

É como se um pedaço do céu tivesse se desprendido e decidido dançar entre os carros engarrafados, deslizando entre os edifícios impessoais que se erguem como muralhas de concreto.

Onde não há verde, onde não se avistam parques ou jardins, e onde até mesmo as sacadas dos prédios se mostram despidas de vida vegetal, ali ela está, a borboleta azul, um paradoxo ambulante na selva de pedra.

Preso em minha própria rotina, questiono a origem e a missão desse ser com um par de azul na forma de asas. De onde teria vindo? Para onde se dirige?

Será que, em meio ao caos e à melhoria da metrópole, ela busca algo além do simples sobreviver? Seria sua missão deixar um rastro de cor e beleza na vastidão monocromática da selva urbana?

Enquanto o trânsito avança a passos lentos, a borboleta mantém o voo solitário, independente da frenética ao seu redor. Dessa forma, seu azul brilhante é uma pequena nota de esperança em um cenário, muitas vezes, desolador.

Assim, enquanto as buzinas e as sirenes ecoam pelas ruas, a borboleta azul segue seu curso, talvez sem destino definido.

Mas certamente deixando para trás uma marca indelével da beleza efêmera que pode florescer até nos ambientes mais inóspitos.

Talvez, só talvez, ela seja a própria poesia em voo, uma lembrança de que, mesmo no coração da cidade, a natureza encontra uma maneira de se fazer presente.

Essa suave visita me lembrou, por associação, um poema de Carlos Drummond de Andrade, chamado A flor e a náusea.

Em determinado momento, o poeta se espanta com uma flor que brotou por uma fresta em uma calçada áspera e cinzenta.

Admirado, ele escreve: “[G] uma flor nasceu na rua. Passem de longe bondes, ônibus, rio de aço do trânsito. Uma flor ainda desbotada ilude a polícia, rompe o asfalto. Façam completo silêncio, paralisem os negócios, garantam que uma flor nasceu”.

No meu caso, garanto que uma borboleta azul, como por exemplo as que povoam jardins encantados, driblou em voo o trânsito opaco da rotina da cidade.

Disponível: vidasimples.co/colunista/a-borboleta-azul-que-desfila-sobre-o-concreto-da-cidade/. Acesso em: 4 jun. 2024.

Analise os itens a seguir, tendo em vista os paradoxos que eles constroem com a “borboleta azul”.


I- Devaneio primaveril.

II- Muralhas de concreto.

III- Vida vegetal.

IV- Pedaço de céu.

V- Cinza urbano. 


Estão CORRETOS os itens



Alternativas
Q3083045 Português

TEXTO PARA A QUESTÃO.



Fonte: https://www.instagram.com/tirinhasinteligentes/?hl=pt-br.

No contexto da tirinha, a palavra "humanidade" possui um sentido figurado, referindo-se a qual característica?
Alternativas
Q3083042 Português

TEXTO PARA A QUESTÃO.



Fonte: https://www.instagram.com/tirinhasinteligentes/?hl=pt-br.

A tirinha apresenta uma crítica bem-humorada sobre o comportamento das pessoas na internet, destacando como, com o tempo, certas capacidades e características humanas parecem estar se perdendo. Sobre o conteúdo da tirinha, analise as assertivas a seguir:

I. A personagem lamenta que as pessoas perderam a capacidade de interpretar e a gentileza no ambiente virtual.
II. A expressão "saudades da época em que só perdíamos tempo" revela um tom nostálgico e irônico em relação ao uso da internet no passado.
III. A personagem critica a internet exclusivamente por ser uma ferramenta que só faz as pessoas perderem tempo.

Das assertivas, pode-se afirmar que:
Alternativas
Q3082623 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Nomofobia: o medo de ficar sem celular atinge mais de 60% dos brasileiros

(Texto adaptado para fins didáticos.)

Apesar de ser ainda pouco conhecido, o termo nomofobia remete à ansiedade gerada pela falta do celular. Em outras palavras, também pode ser definido como um sintoma da ausência dos smartphones.

Um estudo recente da nomophobia.com, portal dedicado ao tema, revela que 60% dos brasileiros reportam ansiedade quando não estão com seus celulares. O levantamento mostra ainda que 87% se consideram dependentes de seus smartphones para suas atividades diárias, o que mostra o papel central dos celulares no estilo de vida da população.

"Os dados mostram que os latino-americanos, estão cada vez mais dependentes dos seus celulares, o que é preocupante dada as implicações psicológicas e físicas que isto tem nas populações", disse Patrick O'Neill, criador do nomophobia.com e do termo que foi cunhado em 2008.

O uso de smartphones tem aumentado constantemente no Brasil, com 71% dos entrevistados relatando possuir um smartphone, enquanto 27% afirmam ter dois. Para 79%, o celular não era utilizado para os mesmos fins há cinco anos, refletindo a constante evolução da tecnologia que trouxe inúmeras possibilidades de uso.

Para 85% dos brasileiros, os telefones celulares facilitam as transações financeiras por meio de pagamentos móveis. Além disso, 70% utilizam o aparelho para entretenimento, como ouvir música, assistir filmes e jogar, enquanto 57% relatam que ele contribui para a educação ao proporcionar ensino à distância. Por fim, 30% relataram ter conhecido o parceiro através de redes sociais ou aplicativos de namoro.

https://forbes.com.br/forbes-tech/2024/09/mais-de-60-dos-brasileiros-estao-com-nomofobia-entenda-o-medo-de-ficar-sem-celular/
De acordo com o texto, a maioria dos brasileiros se considera dependente de seus smartphones para atividades diárias.
Alternativas
Q3082427 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Baseados em ipês, cientistas criam tratamento contra o câncer; eficaz e menos efeitos colaterais

(Texto adaptado para fins didáticos.)

Cientistas brasileiros desenvolvem um tratamento contra o câncer com base nessa árvore nativa brasileira. Os novos compostos quimioterápicos prometem ser mais eficazes contra a doença e causar menos efeitos colaterais.

Essas moléculas são projetadas para atacar as células cancerígenas e preservar as células saudáveis do organismo. Algo totalmente inédito porque até então, os projetos existentes atacavam células doentes mas atingiam as sadias também.

O estudo é uma parceria da UFC, Universidade Federal do Ceará, com as universidades federais de Minas Gerais e Santa Catarina e da Universidade do Texas, nos Estados Unidos. Os estudos avançam e o foco agora é "criar novas estratégias para o combate ao câncer de próstata, ovário e mama", disse Bruno Coêlho Cavalcanti, um dos pesquisadores.

A pesquisadora Cláudia Pessoa e a equipe, do Laboratório de Oncologia Experimenta, utilizaram as propriedades características das moléculas do ipê para criar novas versões sintetizadas.

Professora do Departamento de Fisiologia e Farmacologia da UFC, ela disse que os cientistas trabalham para criar um remédio para combater a doença.

"Os testes realizados até o momento foram in vitro. Ainda precisamos partir para os testes em modelos animais e em pessoas. Se os resultados forem promissores, será possível desenvolver um novo protótipo de fármaco para tratamento contra o câncer com menos efeitos colaterais para os pacientes."

A ideia é avaliar a eficácia e segurança do tratamento. Depois, será a vez dos estudos clínicos em humanos.

https://www.sonoticiaboa.com.br/2024/09/06/baseados-ipes-cientistas-tratamento-contra-cancer-eficacia-menos-efeitos-colaterais
De acordo com o texto, o tratamento desenvolvido pelos cientistas brasileiros visa atacar células cancerígenas sem prejudicar as células saudáveis.
Alternativas
Q3082421 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Nomofobia: o medo de ficar sem celular atinge mais de 60% dos brasileiros

(Texto adaptado para fins didáticos.)

Apesar de ser ainda pouco conhecido, o termo nomofobia remete à ansiedade gerada pela falta do celular. Em outras palavras, também pode ser definido como um sintoma da ausência dos smartphones.

Um estudo recente da nomophobia.com, portal dedicado ao tema, revela que 60% dos brasileiros reportam ansiedade quando não estão com seus celulares. O levantamento mostra ainda que 87% se consideram dependentes de seus smartphones para suas atividades diárias, o que mostra o papel central dos celulares no estilo de vida da população.

"Os dados mostram que os latino-americanos, estão cada vez mais dependentes dos seus celulares, o que é preocupante dada as implicações psicológicas e físicas que isto tem nas populações", disse Patrick O'Neill, criador do nomophobia.com e do termo que foi cunhado em 2008.

O uso de smartphones tem aumentado constantemente no Brasil, com 71% dos entrevistados relatando possuir um smartphone, enquanto 27% afirmam ter dois. Para 79%, o celular não era utilizado para os mesmos fins há cinco anos, refletindo a constante evolução da tecnologia que trouxe inúmeras possibilidades de uso.

Para 85% dos brasileiros, os telefones celulares facilitam as transações financeiras por meio de pagamentos móveis. Além disso, 70% utilizam o aparelho para entretenimento, como ouvir música, assistir filmes e jogar, enquanto 57% relatam que ele contribui para a educação ao proporcionar ensino à distância. Por fim, 30% relataram ter conhecido o parceiro através de redes sociais ou aplicativos de namoro.

https://forbes.com.br/forbes-tech/2024/09/mais-de-60-dos-brasileiros-estao-com-nomofobia-entenda-o-medo-de-ficar-sem-celular/ 
Depreende-se do texto que apenas 30% dos brasileiros utilizam o smartphone para atividades de entretenimento.
Alternativas
Q3082316 Português
     A cidade de Seine-Port, um vilarejo com menos de 2.000 habitantes localizado ao sul de Paris, aprovou um referendo que proíbe a utilização de celulares em espaços públicos.    Cerca de 20% dos eleitores do município, 227 pessoas, participou da votação facultativa em 3 de fevereiro – 54% dos votos foram favoráveis à pergunta: “você apoia a nova cartilha comum para o bom uso de telas?”.     Com o resultado, há agora uma orientação para que o uso de celulares e smartphones seja limitado ao passear por shoppings, parques, cafeterias ou simplesmente andando pela rua. Não há nenhuma punição prevista para aqueles que forem vistos utilizando celulares em espaços públicos. _____________ a proibição é simbólica. A principal intenção do referendo é incentivar o não uso de aparelhos eletrônicos por parte de adultos e crianças.
Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2024/03/15/a-cidade-francesa-que-proibiu-o-uso-de-celularesem-publico. Acesso em: 15 mar. 2024.

O conectivo que corretamente preenche o tracejado tem sentido
Alternativas
Q3082315 Português

Imagem associada para resolução da questão


Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/grafico/2023/12/19/qual-a-parcela-de-gas-carbonico-emitida-pelos-maisricos. Acesso em: 08 mar. 2024.


Conforme o gráfico apresentado, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q3082314 Português
      A matéria-prima principal no processo de produção de conteúdo jornalístico são as declarações feitas por atores públicos e as informações potencialmente falsas que circulam em plataformas de redes sociais e em aplicativos de mensagem.     O processo começa com a seleção das frases que podem vir a ser checadas e classificadas. Para isso, os jornalistas da Lupa observam, diariamente, o que é dito por políticos, líderes sociais e celebridades, em jornais, revistas, rádios, programas de TV e na internet. Ao selecionar a frase em que pretende trabalhar, a equipe adota três critérios de relevância. Dá preferência a afirmações feitas por personalidades de destaque nacional, a assuntos de interesse público (que afetem o maior número de pessoas possível) e/ou que tenham ganhado destaque na imprensa ou na internet recentemente. Preocupa-se, portanto, com “quem fala”, “o que fala” e “que barulho faz”.
Disponível em: https://acesse.one/BaAtO. Acesso em: 05 mar. 2024.

O texto trata prioritariamente sobre
Alternativas
Q3082313 Português
     Romeu e Julieta nasceram numa fazenda em Nova Friburgo habitada por aves exóticas e lhamas. Aos 6 meses de idade, trocaram a serra pela capital fluminense. Chegaram ao Parque Guinle em 12 de junho de 2015 – o Dia dos Namorados – como um par de avis rara: contra todas as expectativas, se comportavam de maneira gentil e pacífica com os visitantes. [...]     Julieta colocou outros quatro ovos em janeiro [2019], mas só teve tempo de ver o nascimento de dois filhotes. Certa madrugada, ela brigou com um cão que se aproximou do seu ninho e foi esfaqueada no peito por um ser humano. [...]      Os olhos vermelhos de Romeu se fecharam pela última vez no dia 27 de agosto passado [2023], um domingo chuvoso. [...] Às sete da noite, um homem embriagado apareceu por lá, se aproximou do lago artificial onde Romeu flutuava e, sem pensar duas vezes, quebrou-lhe o pescoço. [...]      Romeu foi enterrado ao lado de Julieta, num pedaço de terra à margem do lago. Lustosa [aposentada que doou os cisnes ao Parque Guinle] pretende transformar a área em um jardim com flores brancas e vermelhas. Dezenas de pessoas apareceram para o ritual fúnebre do cisne, apesar da chuva que caía sobre a cidade. Aquela tarde lhes trouxe uma soturna paz, diria Shakespeare. Como na tragédia de Verona, há de viver na memória de todos a triste história do Romeu e da Julieta de Laranjeiras.
Disponível em: https://piaui.folha.uol.com.br/materia/tragedia-no-parque/. Acesso em: 01 mar.2024.

Assinale a alternativa que NÃO pode semanticamente substituir o trecho “Dezenas de pessoas apareceram para o ritual fúnebre do cisne, apesar da chuva que caía sobre a cidade”.
Alternativas
Q3082312 Português
     Vive-se ainda no Brasil tempos difíceis. Há forte tendência de desqualificação das pessoas mais pobres – negros, indígenas, quilombolas, comunidades das periferias – e dos seus direitos políticos, individuais, coletivos e culturais. Nos diz Hannah Arendt, a filósofa política, que o totalitarismo reduz as pessoas a uma condição de supérfluas, que podem ser eliminadas.      Nos últimos anos os contextos políticos e administrativos evidenciam a edição cotidiana de normas que podem provocar a eliminação das pessoas, pois confrontam os direitos humanos e impõem regimes de convivência social, religiosa e dos costumes com predicados fundamentalistas e conservadores. Soma-se a tudo isso a inoperância dos poderes públicos e a ingerência de poderosos grupos econômicos nas medidas que visam o combate à violência, às invasões e à aplicabilidade das normas constitucionais.       Os povos indígenas estão entre aqueles que são dramaticamente afetados pela precariedade assistencial, pelas péssimas condições de saúde, educação, habitação e segurança. Os indígenas que vivem nas cidades, ou muito próximos dos contextos urbanos, estão diretamente implicados com essa realidade. Eles enfrentam graves adversidades e violações a seus direitos fundamentais, evidenciando existir uma dupla discriminação: uma, oriunda da União, que não lhes assiste porque são “desaldeados”, e outra, dos estados e municípios, porque os gestores alegam ser responsabilidade do Governo Federal, e não deles, as ações e serviços a serem destinadas a essas populações.      Portanto, dentre aqueles afetados pela desassistência, os indígenas que migram são os que mais sofrem, tendo em vista que acabaram se instalando em lugares degradados, improvisados, insalubres, sem infraestrutura, sem habitação adequada e onde a sociedade envolvente os repele e agride.
Disponível em: https://cimi.org.br/wp-content/uploads/2024/02/Porantim-461_Dez-2023.pdf. Acesso em: 01 mar. 2024.

A partir da leitura, o texto sustenta 
Alternativas
Q3082311 Português
     Quarta-feira. O Rio de Janeiro flutua em ondas de vento morno. O ônibus do BRT para desajeitadamente na estação Riocentro e um grupo de vinte pessoas atravessa as portas automáticas como sardinhas escapando da lata. Conforme o veículo se distancia, eles atravessam a roleta e sorriem diante do que veem do outro lado da rua. Saltitando no asfalto pegajoso, alguns ignoram os gritos do guarda municipal suando debaixo de um colete verde neon. Um caminhão risca a faixa de pedestres e o grupo que abandonou o BRT já se dissipou em cinco. Suas vozes chegam como um eco distante. Após cruzar a cancela do estacionamento, estamos dentro do segundo maior centro de convenções da América Latina. Em três pavilhões, a 18ª Bienal Internacional do Livro do Rio chega ao sétimo dia de seu exercício hercúleo: levar literatura a uma população que não lê – segundo a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada em 2016, 44% dos brasileiros não lê e 30% nunca comprou um livro.
Disponível em: https://piaui.folha.uol.com.br/esperando-leitor/. Acesso em: 15 mar. 2024.

Os trechos destacados no texto apresentam construções metafóricas que têm por função
Alternativas
Q3082310 Português
Dirija-se formalmente ao editor pelo nome, se este for conhecido. Inclua também suas informações para contato. [...]            Comece sua carta de apresentação com um parágrafo que mencione o nome do artigo e o nome dos autores. [...] Nesse primeiro parágrafo e no seguinte, descreva a base lógica do seu estudo e as principais descobertas de sua pesquisa. [...]           Em seguida, escreva um parágrafo curto que explique por que o seu artigo seria adequado para o periódico. Não diga simplesmente que ele é “de interesse para a área” ou “inovador”. Aborde aspectos específicos da declaração de Objetivos e Escopo do periódico.
Disponível em: https://www.aje.com/br/arc/escrevendo-uma-carta-de-apresentacao/. Acesso em 05 de mar. 2024.
O fragmento de texto apresenta padrões para a escrita de uma carta de apresentação de um artigo científico para um periódico. Esse fragmento é considerado um texto instrucional, EXCETO porque
Alternativas
Q3082309 Português
Escrevo em Buracópolis! Todas as ruas desta Corte estão convertidas em enormes buracos, (1)que ameaçam tragar a respectiva população! Dizem-me (2)que é o encanamento das águas pluviais (3)que exige a abertura dessas medonhas e tremendas covas: será, mas (4)que diabo!
Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/remate/article/view/8635939/3648. Acesso em: 08 mar. 2024.

Os termos destacados possuem a mesma função em
Alternativas
Q3082308 Português
Texto I
Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: https://issuu.com/luvieira.ink/docs/grifo_36_o_mete_ro. Acesso em: 09 mar. 2024.

Texto II

No meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas. Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho no meio do caminho tinha uma pedra.

ANDRADE, C. D. Uma pedra no meio do caminho: Biografia de um poema. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1967.

Analise as proposições e assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Q3082307 Português
    O fim da desigualdade salarial é uma reivindicação antiga das mulheres, que ganhou respaldo jurídico no Brasil em 2023. Mesmo assim, as mulheres tendem a ganhar menos, uma vez que são socializadas para ocupar cargos tradicionalmente desvalorizados no mercado de trabalho. A conclusão é da pesquisadora do IBGE Barbara Cobo. [...]   Em sua avaliação, Bárbara acredita existir uma socialização da cultura do cuidado, que encaminha mulheres, consequentemente, para profissões relacionadas ao cuidado como enfermagem e assistência social, tradicionalmente profissões mais desvalorizadas.    “Nas profissões que têm a carga de afeto, que dificilmente são mecanizadas, robotizadas e têm essa complexidade do tratar o outro, como são normalizadas enquanto feitas gratuitamente pelas mulheres, essas ocupações também são desvalorizadas no mercado de trabalho. Não à toa o próprio emprego doméstico remunerado, exercido fundamentalmente por mulheres negras no Brasil, é a ocupação com pior remuneração dentre todas que a gente encontra no mercado de trabalho.”
Disponível em: https://jornalggn.com.br/cidadania/por-que-a-desigualdade-salarial-entre-generos-persistetvggn-explica/. Acesso em: 11 de mar. 2024.

O trecho destacado no texto estabelece com o período anterior uma relação argumentativa
Alternativas
Q3082246 Português
Caro Leitor,

      Em suas mãos, você tem uma jornada que transcende tempos, culturas e continentes. Ao decidir adquirir este box, você se tornou não apenas um leitor, mas um explorador, prestes a mergulhar nas profundezas das mais fascinantes mitologias que nossa humanidade já concebeu.      Cada volume que você encontrará neste box foi cuidadosamente curado e elaborado para lhe oferecer uma visão abrangente e rica das tradições e lendas que moldaram as civilizações ao longo dos milênios. Desde as epopeias heroicas da Europa Antiga até as misteriosas narrativas das vastas paisagens da Ásia, passando pelos contos vibrantes das Américas e pelas poderosas lendas da África e do Oriente Médio, cada página é um convite para um novo mundo de descobertas.      Convidamos você a se perder na magia de “Mitologias do Mundo”, a viajar através das palavras e a imaginar as terras, os mares e os céus onde deuses e mortais travaram suas batalhas épicas. E esperamos que, ao final, você retorne com um sentimento de admiração e respeito pelas ricas redes culturais que compõem nossa humanidade compartilhada.

Boa jornada!

Ben Talbot
TALBOT, Ben. Biblioteca de mitologia – Entre deuses e homens: as grandes histórias que moldaram o mundo. Ebook Amazon (sem cidade/sem editora), 2023. s/p.

No texto, termos e expressões como “uma jornada”, “um explorador” e “viajar através de palavras” são
Alternativas
Respostas
3321: B
3322: E
3323: C
3324: C
3325: B
3326: A
3327: C
3328: C
3329: E
3330: D
3331: A
3332: C
3333: C
3334: B
3335: A
3336: D
3337: D
3338: B
3339: B
3340: B