Questões de Concurso
Sobre conjunções: relação de causa e consequência em português
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A relação lógico- semântica apresentada pela conjunção destacada é a de
A expressão no entanto, em ambas as ocorrências, na linha 13 e na linha 24, poderiam ser substituídas pela expressão em compensação, sem prejuízo para os sentidos do texto.
No texto, a grafia diferenciada de “porque” (v.11)/“por que” (v.12) justifica-se pelo fato de que, no verso 11, “porque” tem valor morfossintático semelhante ao da conjunção pois, enquanto, no verso 12, “por que” compõe-se de preposição e pronome, o qual se refere a “fio de água” (v.12).
“Cláudia havia morado uns tempos em Paris e, portanto, dominava a língua francesa, o que facilitou a comunicação entre os dois.” (4º parágrafo).
A conjunção destacada explicita, entre as orações desse período, uma relação de:
O termo “embora” (l.30) poderia ser substituído por conquanto, sem prejuízo para o sentido original do texto.
A expressão ‘já que’ (l.33) pode ser corretamente substituída por porque.
A notificação é muito importante para que se tome uma ação pontual de prevenção.
Vista cansada
Acho que foi Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que Hemingway tenha acabado como acabou. Fugiu enquanto pôde do desespero que o roía − e daquele tiro brutal que acabou dando em si mesmo.
Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.
Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou trinta e dois anos a fio pelo mesmo hall do prédio de seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer. Como era ele? Sua cara? Sua voz? Não fazia a mínima ideia. Em trinta e dois anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer.
O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos. Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz dever pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.
(Otto Lara Resende, Bom dia para nascer)
Assinale a alternativa cuja expressão completa corretamente a lacuna, sem alterar o sentido da fala do personagem.
Eu, literalmente, vivia na fossa. _______________ trabalhava em higienização subterrânea.
ABAIXO E ASSINALE
“CERTO” - (C) OU “ERRADO” - (E)
Devemos repensar nos objetivos por que lutamos por um longo tempo e buscarmos o porquê fracassamos; talvez seja porque não somos autossuficientes ou por quê o ser humano é falível.