Questões de Concurso Sobre conjunções: relação de causa e consequência em português

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Q2184790 Português

Texto 1

Brasileiros terão idade máxima para dirigir?


O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) não possui uma cláusula específica que estipula uma idade limite para conduzir veículos. Isso gera dúvida sobre quando é seguro manter ou solicitar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Entretanto, após os 50 anos, a renovação da CNH deve ocorrer com mais frequência, conforme estabelecido por lei.
Assim, é importante que familiares e amigos de pessoas acima dessa idade fiquem atentos a sinais que possam indicar dificuldades na condução de veículos. Caso a pessoa apresente problemas de concentração ou dificuldades de audição e visão, é fundamental ser submetida a uma avaliação médica.
Além disso, em 2021, mudanças importantes foram implementadas no CTB em todo o país, afetando principalmente o período de validade da carteira de motorista. A renovação da CNH envolve exames médicos de aptidão física e mental, incluindo avaliações psicológicas preliminares e complementares.
Portanto, embora não exista uma idade máxima para dirigir, os motoristas com mais de 50 anos precisam estar cientes das mudanças recentes no CTB e realizar as avaliações médicas obrigatórias dentro dos prazos estipulados, a fim de garantir a segurança no trânsito.

FIGUEIREDO, Gabriela. Brasileiros terão idade máxima para dirigir? Saiba 
quais são as novas regras da CNH. Disponível em: 
<https://pronatec.pro.br/idade-maxima-para-dirigir-novas-regras-cnh/>. 
Acesso em: 13 mar. 2023. [Adaptado]. 
No último parágrafo, a conjunção “Portanto” possui o sentido de
Alternativas
Q2184651 Português
Menores infratores: o desafio da recuperação

Falta de mercado de trabalho é uma das dificuldades enfrentadas pelo Creas, instituição que atende menores infratores e busca o encaminhamento desses jovens

Rio Grande do Sul – 05 de maio de 2017

        Acompanhamento com especialistas e palestras são algumas das estratégias usadas pelo Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) no intuito de recuperar jovens infratores que cumprem medidas socioeducativas. Menores de 18 anos que foram flagrados desrespeitando a lei são encaminhados para essa instituição, localizada no bairro Oriental.

        Os jovens recebem acompanhamento do Creas. “O adolescente infrator recebe a determinação para cumprir medida socioeducativa da Justiça e vem para o Creas, onde conversa com uma assistente social e é elaborado um plano individual de atendimento, buscando conhecer ele, sua história e onde cumprir as medidas. Temos reuniões de grupos semanais onde são abordados temas relativos à cidadania, drogadição e outros assuntos importantes para a vida”, explica Franciele Tais Bohrer, assistente social e coordenadora do Creas.

        Juliano Moura, capitão da Brigada Militar (BM), relata que é comum flagrar menores de 18 anos cometendo crimes em Carazinho. “Por vezes, nos deparamos com adolescentes infringindo a lei. Percebe-se no dia a dia que há a participação do adolescente em muitos delitos, seja somente entre menores de 18 anos ou na companhia de maiores de idade. E os delitos são de todas as ordens, como roubo, venda e consumo de drogas e muitos atos infracionais nos âmbitos familiar e escolar”, revela.


Mercado de trabalho

        Os entrevistados pelo DM Carazinho afirmam que é possível recuperar jovens infratores. Porém, algumas barreiras são enfrentadas. “Temos dificuldades em buscar parceiros para o cumprimento das medidas socioeducativas e também em encontrar emprego para os jovens após o cumprimento das medidas. Entendemos ser importante a inserção deles no mercado de trabalho para não ficarem ociosos. É um desafio para nós, além de conseguir emprego para eles, mostrar que existe vida além dos atos infracionais. A sociedade precisa dar a sua contribuição, inclusive a lei determina esse apoio”, relata Franciele.

        Condenado por um crime que não cometeu, e posteriormente absolvido pelo Tribunal de Justiça, o desportista Jarbas Rezende, que já palestrou duas vezes para os jovens atendidos pelo Creas, também defende a abertura de mercado de trabalho. “Muito se fala em recuperação para o menor infrator, mas para isso é preciso apresentar um horizonte para eles. O Creas precisa de mais apoio para funcionar e nisso o Poder Judiciário poderia auxiliar com recursos, inclusive das penas alternativas”, argumenta.

        Para o delegado Ednei Albarello, titular da Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Carazinho, “a própria sociedade cria um preconceito, não que seja normal, mas quase automático com ex-presos ou exinternos. As empresas não dão espaço. Seria importante se o jovem conseguisse o emprego e incutisse em sua cabeça que esse é o meio de vida correto”, opina.

        Moura ressalta a importância do acompanhamento profissional na recuperação dos jovens. “Medidas socioeducativas fortes e acompanhamento profissional, principalmente de psicólogos, podem amenizar a situação e recuperar o indivíduo. Com certeza o trabalho seria um encaminhamento, até para um adulto, mas é preciso, além da vaga, a qualificação”, pondera.


Ressocialização

        O Estatuto da Criança e do Adolescente apregoa que a medida socioeducativa tem a função de ressocializar. “Na prática as instituições responsáveis fazem o necessário, mas a grande maioria dos jovens infringe a lei e segue no mesmo ritmo de cometer crimes. O objetivo da ressocialização não é alcançado”, alega Albarello.

        Para Moura, é preciso mudar o contexto em que crescem os jovens. “Dá para recuperar com medidas socioeducativas mais enérgicas. Porém, eu acredito que o grande diferencial é o tratamento do ambiente, do contexto em que essas crianças e adolescentes vivem. Precisamos de políticas públicas no intuito de que esses jovens frequentem a escola, que tenham um convívio familiar saudável e com bons exemplos dos pais. Além disso, o Comdicacar, os projetos sociais e a prática esportiva são importantes”, enumera o capitão da BM. 

        O cenário que forja um jovem infrator é complexo. Ele pode começar num contexto de desestrutura familiar, inclusive com o fato de seus familiares estarem ligados à criminalidade. Junta-se a isso, na maior parte dos casos, o crescimento em um ambiente hostil, marcado principalmente pela presença do tráfico de drogas.

        Após serem pegos em atividade fora da lei, muitos reincidem em atos infracionais. E a reincidência guarda forte relação com o contexto em que ele foi criado. “Muitos jovens emendam uma medida na outra porque ainda não terminaram de cumprir o que havia sido determinado e já voltaram a cometer crimes. A reincidência no ato infracional predomina no caso de jovens cujas famílias também tem envolvimento com esse mundo”, revela Franciele.

        Para Albarello, o crime é uma realidade na vida dos jovens. “Dos menores infratores, 99% têm uma família desregrada. Seus pais têm problemas com drogas e álcool ou são envolvidos na criminalidade. A criança nasce e cresce nesse meio e é muito difícil reverter essa situação. Estudos mostram que salvar alguém nessas condições é a exceção da regra”, pontua.

        Atualmente, o Creas atende cerca de 70 jovens infratores, a maior parte dos casos por envolvimento no tráfico de drogas. “Já ressocializamos muitos jovens. Outros, perdemos para o mundo do crime. É uma vitória quando conseguimos salvar um deles. Quando não conseguimos, sabemos que voltarão para o crime”, lamenta Franciele.

Disponível em:<https://diariodamanha.com/noticias/menores-infratores-o-desafio-da-recuperacao/> . Acesso em: 28 jun. 2021.
“Os entrevistados pelo DM Carazinho afirmam que é possível recuperar jovens infratores. Porém, algumas barreiras são enfrentadas.”
Assumindo que o sentido deve ser preservado, são conjunções que poderiam substituir o termo em destaque, EXCETO
Alternativas
Q2183657 Português
Leia o texto para responder à questão.

Cobrar o passaporte

        O expressivo recrudescimento da Covid-19 registrado nesta semana no país não apenas reaviva os temores com relação à doença como deixa mais claro do que nunca a importância da vacinação geral, sem a qual o vírus prosseguirá circulando, com risco de produzir novas e mais agressivas cepas.

        Nesta sexta (28.01.2022), o Brasil contabilizou nada menos que 257.239 casos confirmados da enfermidade. Com isso, a média móvel de infecções nos últimos sete dias atingiu a marca de 183.203, a maior já registrada desde o início da pandemia.

      Nesse cenário, é essencial que se generalize no país a cobrança do passaporte vacinal, medida que a um só tempo aumenta a proteção coletiva e serve como forte incentivo para que mais pessoas se imunizem, reduzindo a transmissão comunitária do patógeno.

        Além de compulsório em eventos, estabelecimentos comerciais, repartições públicas, aeroportos e aparelhos culturais, o comprovante de imunização precisa também ser exigido, ao menos para os alunos maiores de 12 anos, nas escolas que agora iniciam o ano letivo, como já ocorre com as vacinas obrigatórias da infância.

        Afigura-se preocupante, pois, que apenas sete estados tenham, até o momento, expressado a intenção de requerer a comprovação.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 28.02.2022. Adaptado)
Considere as passagens do texto:
•  … não apenas reaviva os temores com relação à doença como deixa mais claro do que nunca a importância da vacinação geral… (1º parágrafo)
•  … nas escolas que agora iniciam o ano letivo, como já ocorre com as vacinas obrigatórias da infância. (4º parágrafo)
•  Afigura-se preocupante, pois, que apenas sete estados tenham, até o momento, expressado a intenção de requerer a comprovação. (5º parágrafo)

As conjunções destacadas estabelecem entre as orações, correta e respectivamente, relações de sentido de 
Alternativas
Q2182343 Português

O texto a seguir é referência para a questão.


Violência e culpa Natalia

Pasternak




Disponível em: https://oglobo.globo.com/blogs/a-hora-da-ciencia/post/2023/03/violencia-e-culpa.ghtml. Adaptado.

Os termos “ainda assim” e “mas”, destacados no texto, estabelecem respectivamente relações de:
Alternativas
Q2182245 Português
A rota dos falsários

    O primeiro derrame de dinheiro falso no Brasil, em grande escala, teve como ponto central de distribuição o Rio Grande do Sul. Isso aconteceu em meados do século XIX. No dia 10 de agosto de 1843, o Ministro da Fazenda Joaquim Francisco Viana determinou, em ofício reservado, ao presidente do Rio Grande do Sul, Barão de Caxias, que estabelecesse séria vigilância sobre as cargas e os passageiros dos navios procedentes de Portugal.
    Segundo informações seguras, lá estavam fabricando dinheiro falso brasileiro em volumes assustadores. E esse dinheiro estava sendo trazido para o Brasil pelos navios que atracavam no porto de Rio Grande, evitando assim os rigores da alfândega do Rio de Janeiro.
    Diante da delicada situação, as autoridades rio-grandenses trataram de montar um rigoroso esquema de vigilância. Apesar dos esforços e da dedicação dos agentes fiscais, nada se descobria nas cargas nem nos passageiros. Por ordem oficial, os volumes eram abertos a bordo dos navios, antes mesmo de serem descarregados. E os passageiros, por sua vez, eram também revistados a bordo, minuciosamente.
    Enquanto isso, o dinheiro falso continuava chegando ao Rio Grande do Sul e daí se espalhando para o resto do Brasil. Até então os fiscais concentravam as revistas somente nas cargas sólidas, mas quando resolveram revistar também as cargas líquidas tiveram uma tremenda surpresa. O dinheiro falso estava chegando ao porto de Rio Grande dentro de barris de vinho, acondicionado em latas vedadas com resina e bem fixadas no fundo dos barris, para evitar que fossem percebidas quando os barris eram sacudidos.
    Apesar de ter sido descoberta a trapaça, os nomes dos trapaceiros foram mantidos em sigilo, possivelmente para preservar a imagem de alguns figurões da época. Aliás, um procedimento ainda em voga nos dias de hoje.

(Eloy Terra, 550 anos: crônicas pitorescas da história do Brasil. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o trecho destacado na passagem – Apesar dos esforços e da dedicação dos agentes fiscais, nada se descobria nas cargas nem nos passageiros. – está corretamente substituído, de acordo com a norma-padrão de concordância verbal e sem alteração de sentido.
Alternativas
Respostas
1056: C
1057: A
1058: A
1059: D
1060: D