Questões de Concurso Sobre conjunções: relação de causa e consequência em português
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Texto II, para responder às questões de 5 a 8.
A educação no Brasil tem solução!
1 Segundo o dicionário, educação significa
desenvolvimento e orientação das aptidões do indivíduo, por
isso não é uma definição isolada, mas um processo que está
4 dividido em três áreas da aprendizagem: cognitiva, afetiva e
psicomotora. A área cognitiva representa o conhecimento
propriamente dito, a afetiva está relacionada com os
7 sentimentos e a área psicomotora está ligada aos
movimentos corporais.
Parafraseando Paulo Freire, educar é influenciar um
10 aluno de tal maneira que ele não se deixe influenciar; para
isso deve-se quebrar o velho paradigma educacional
segundo o qual o aluno se torna um espectador passivo no
13 processo ensino-aprendizagem.
Nesse processo, o outro lado da moeda é a figura
do professor. Em um país com dimensões continentais e
16 grandes diferenças sociais, somente os mestres têm a
capacidade de compreender as dificuldades e as principais
reformas relacionadas com o ensino. Buscando sempre o
19 autoaperfeiçoamento e a capacitação profissional, para estar
à altura das cobranças que hão de surgir, os professores
devem então conhecer as técnicas de didática, utilizando
22 vários processos de ensino para que o aluno não seja
apenas espectador, e, sim, que busque o conhecimento, o
chamado “aprender a aprender”, imprescindível para a
25 construção de um conhecimento sólido.
Existem inúmeras fórmulas de realizarmos uma
mudança no sistema de ensino brasileiro, mas esta somente
28 funcionará se olharmos para a educação como um processo
contínuo e duradouro. Dessa forma, será criado um ambiente
favorável para que os nossos jovens possam estudar, sem a
31 preocupação com a violência, com o filho que nasceu sem
planejamento familiar e com os pais que estão
desempregados.
Internet: <http://pt.shvoong.com> (com adaptações).
As expressões “por isso” (linhas 2 e 3), “de tal maneira que” (linha 10) e “mas” (linha 27) são, respectivamente, equivalentes a
Texto I
Por que cometemos atos falhos?
Por que você trocou o nome da namorada na hora H? Freud explica, mas é bom já saber que a neurociência discorda dele. Segundo a psicanalista Vera Warchavchik, a primeira explicação veio no livro Psicopatologia da vida cotidiana, de 1901, em que Freud descreveu o ato falho como uma confusão com um sentido maior por trás. Ou seja, para Freud, você fala “sem querer querendo”. Isso aí: todos temos nossos momentos Chaves.
Já a neurociência considera esse deslize um esquecimento corriqueiro sem nenhum significado especial. Ele acontece porque, ao contrário de uma filmadora, o cérebro não grava todos os mínimos detalhes dos acontecimentos, mas apenas as informações principais. Quando ativamos nosso banco de dados para buscar a situação completa, ele monta esses dados como se editasse um filme. E, para ligar uma coisa a outra, preenche as lacunas com algumas invenções. Pronto! É exatamente nesse momento que surgem as confusões, que, se pegarem mal, serão consideradas atos falhos. A contragosto dos psicanalistas, seriam simples e pequenos tilts na memória sem nenhuma razão oculta. Por isso, na próxima vez que der uma mancada na cama, diga que a culpa é do seu cérebro.
(Natália Kuschnaroff)
“...mas é bom saber que a neurociência discorda dele.”. A conjunção sublinhada tem valor adversativo, ou seja, opõe dois posicionamentos, que são:
Leia o texto e responda às questões 4 a 10.
Eles sabem tudo. Será?
Nunca os adolescentes foram tão bem informados sobre sexo. Mas nem sempre eles levam a teoria à prática.
Há uma notícia ótima no campo do comportamento: pesquisas mostram que, quando os jovens de hoje vão fazer a iniciação sexual, já conhecem bem a teoria. A geração atual --- principalmente os adolescentes das classes A e B --- é provavelmente a mais bem informada sobre sexo em todos os tempos. Ela lê a respeito do assunto em revistas, suplementos de jornais e livros educacionais. Assiste a programação de TV que tiram dúvidas sobre sexo. Têm à disposição vários sites da internet que respondem a perguntas relativas ao tema. Por fim, a educação sexual já é obrigatória na maioria das escolas particulares e começa a se espalhar também pelo ensino público. Infelizmente, há uma notícia ruim, que é dada pelo psiquiatra paulista Jairo Bouer, referência da juventude quando o assunto é sexo. “Eles não conseguem processar toda essa massa de informações e, na hora H, fazem quase tantas burradas quanto à geração anterior”. Ele quer dizer que tanta teoria não se traduz necessariamente numa prática mais cuidadosa. O índice de gravidez na adolescência ainda cresce no país. E o uso de camisinha é abaixo do esperado, apesar de todas as campanhas de instituições públicas e privadas.
Quais as razões dessa distância entre a teoria e a prática? A primeira delas é óbvia: sexo não é só uma questão de informação, mas também de maturidade. É fundamental o adolescente conversar de maneira franca com quem está próximo a ele e pode passar a própria experiência sobre o assunto --- ou seja, os pais.
Outra questão é como falar a linguagem do jovem. O grosso das campanhas e dos programas de ensino, segundo especialistas, fracassa justamente nesse ponto. “A maior parte das escolas recorre a palestras, e elas são chatas”, avalia a médica Albertina Duarte Takiuti, do Hospital das Clínicas de São Paulo. {...}
Angélica Oliveira. Veja Especial Jovens, Seção Comportamento, São Paulo, 2001, págs. 24 e 25.
Assinale a alternativa que apresenta a oração em que o valor semântico do “que” é uma conjunção integrante.
COM BASE NA LEITURA DO TEXTO ABAIXO, ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA QUE COMPLETA CORRETAMENTE AS QUESTÕES DE 01 A 04.
Como diz o ditado...
Take your choice 1885 John Frederick Peto (1854-1907)
1 Não é que eu tenha implicância com os
2 ditados. O problema é que muitas vezes eles se
3 anulam. Explico melhor: se alguém me diz "não
4 deixe para amanhã o que pode fazer hoje", eu
5 posso responder "antes tarde do que nunca". E aí,
6 como é que fica?
7 Os ditados são uma espécie de cápsulas de
8 sabedoria testadas e aprovadas pela tradição, com
9 selo de garantia e sem prazo de validade. Podem
10 ser usados em qualquer ocasião e sempre
11 produzem efeito. Ninguém consegue discordar de
12 um ditado. A não ser outro ditado.
13 Um diz "Deus ajuda quem cedo madruga"; o outro responde "mais vale quem
14 Deus ajuda do que quem cedo madruga". Pronto.
15 Todos sabem que mais vale um pássaro na mão do que dois voando. O
16 problema é que quem não arrisca não petisca. Portanto, sempre podemos invocar um
17ditado para agir de um modo ou de outro. Se não somos ousados e nos contentamos
18 com o que temos na mão, é porque seguimos a sabedoria do ditado; se ousamos
19 arriscar é porque também seguimos a sabedoria de um outro ditado. Há ditados para
20 todos os gostos, como se vê. E para quase todas as situações. [...]
21 É verdade mesmo que o silêncio é de ouro? Mas não dizem que quem cala
22 consente? E como é que eu posso censurar o filho se ele se comporta como o pai, se
23 quem sai aos seus não sai errado? Dizem que é de pequenino que se torce o pepino,
24 mas não é verdade que pau que nasce torto, não tem jeito, morre torto? [...]
25 O problema é que é muito arriscado viver seguindo a experiência alheia. Os
26 ditados não contêm verdades eternas, dependem das circunstâncias. O importante é a
27 gente pensar com a própria cabeça. Pode ser até que, às vezes, um ditado possa ser
28 aplicado exatamente à situação que estamos vivendo. Mas desconfie sempre. Além
29 disso, sabemos que é impossível aplicar em nossa vida as experiências dos outros. E
30 cuidado com aqueles que chegam dizendo "se eu fosse você...". Cada um é que sabe
31 onde lhe aperta o sapato. Viu? agora deu pra encaixar um ditado. Por isso, nunca diga
32 dessa água não beberei.
http://douglastufano.com.br/galeria_4.html
Considere as afirmações abaixo quanto aos fatos gramaticais de língua:
I. O vocábulo “portanto” (linha 16) pertence à categoria das conjunções e significa “logo”, “por conseguinte”.
II. Se substituíssemos a forma verbal “torce” por “torceu” em “Dizem que é de pequenino que se torce o pepino” (linha 23), não se alteraria o sentido do provérbio nem a correlação de tempos verbais.
III. Em “Cada um é que sabe onde lhe aperta o sapato” (linhas 30-31), há um desvio quanto à colocação pronominal: o pronome “lhe” deveria ser enclítico.
IV. “Discordar” (linha 11) é um parônimo de “descordar”, já que são vocábulos quase homônimos, ou seja, são palavras com grafia e pronúncia parecidas e sentido diferente.
V. Se deslocarmos a palavra “eternas” (linha 26) para imediatamente após a palavra “circunstâncias” (linha 26), mantêm-se as mesmas relações de sentido.
É verdadeiro o que se afirma em
Sempre gostei de ler e sempre li muito. Somente agora conheci os livros de Lya Luft.
Assinale a alternativa com a conjunção que permite unir essas frases em um único período, sem modificar-lhes o sentido. (Haverá apenas alteração de pontuação e de letra maiúscula em minúscula.)