Questões de Concurso Sobre crase em português

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Q3285675 Português
O acento grave indicativo de crase nos termos em destaque está empregado de acordo com as regras da norma-padrão da Língua Portuguesa em: 
Alternativas
Q3285372 Português
Marque a alternativa que preenche as lacunas da frase a seguir conforme a norma culta da língua portuguesa:
No dia do aniversário dela, foram __________ praia e ficaram hospedados __________ beira-mar. À tarde, visitaram __________ melhor sorveteria da cidade e saíram __________ noite para jantar.
Alternativas
Q3284935 Português
O Brasil virou um país de influenciadores


    Tenho vivido entre duas cidades. Quando cheguei à segunda, precisei pegar todos aqueles contatos que tornam a vida de um ser humano possível. Eu já me sentia em casa, mas minha pele não, tomada por uma alergia incômoda.

    Entrei no grupo de WhatsApp dos meus amigos locais e pedi indicação de dermatologista. Me surpreendi ao receber, no lugar de um contato com número de telefone, um link para o Instagram. Cliquei. Quase saí, achando ter caído na página errada. Nas fotos, uma mulher sorria no sofá com as pernas cruzadas. Segurava o maxilar insinuando os lábios carnudos. Olhava melancólica por uma janela. Logo entendi que mirava aquelas persianas para mostrar sua papada atlética e ofertar botox. Da mesma forma que as outras fotos vendiam outros tratamentos.

    Primeiro toquei a minha papada: será que aquilo era uma indireta? Sentindo que minha pele ainda segue aderida ao meu gogó, concluí que não, meu amigo tinha apenas passado a indicação de uma dermatologista com um leque vasto de serviços, que ela explicava em dezenas de vídeos e lives com convidados, em ritmo de talk show.

    Por um segundo, me encantei com a sua desenvoltura, mas então me ocorreu: com essa rotina de show woman, será que consegue frequentar congressos? Fazer especializações? Tratar com cuidado uma insignificante alergia? Minha pele não queria a Marília Gabriela nem a Oprah Winfrey.

    Quando pedi aos meus amigos indicação de arquiteta, o alívio: não me mandaram perfil de redes sociais, apenas nome e telefone. Convidei-a para visitar o meu apartamento, era naquela sala que ela precisaria dar um tapa. A arquiteta entrou e já começou a fazer diversas fotos e vídeos. Tá registrando pra usar no projeto?, perguntei. Pra isso e pra fazer um Antes & Depois, que postaremos quando a reforma estiver pronta, disse. E isso antes de ser contratada. Ou melhor, dispensada.

    O problema é essa demanda repentina e opressora para todo profissional ser produtor de conteúdo, angariar milhares de seguidores, conquistar uma média de sei lá quantos views. De onde sai o tempo extra para fazer isso? Uns vão sacrificar as horas que dedicariam ao ofício. Outros vão pagar alguém para produzir o conteúdo. Outros, provavelmente a maioria, vão encarar uma jornada dupla.

    Será que o esforço vale a pena? Será que esse tempo sempre se reverte em clientes, pacientes, leitores? Ou o maior interessado nessa exposição ainda é o ego? Cada caso é um caso não existe uma resposta absoluta. Só sei que: 1. O capitalismo é mesmo um bicho danado, sempre aparecendo com um jeito novo de tirar o nosso sangue sem a gente perceber. 2. Minha pele não virou stories e passa bem.


Por Giovana Madaloso. Texto coletado de https://www1.folha.uol.com.br/colunas/giovanamaladosso/2024/09/o-brasil-virou-um-pais-deinfluenciadores.shtml, acesso em 15 de setembro de 2024.
“[...] Quando cheguei à segunda, precisei pegar todos aqueles contatos que tornam a vida de um ser humano possível.”. O sinal indicador da crase foi usado seguindo essa mesma regra desse excerto em:
Alternativas
Q3283636 Português
Texto CB2A1


    Ordenar e nomear a vida não é uma ciência esotérica. Nas últimas décadas, estudos mostraram que selecionar e batizar o mundo natural é uma atividade humana universal e fundamental para compreender o mundo vivo, bem como nosso lugar nele.

    Os antropólogos foram os primeiros a reconhecer que a taxonomia poderia ser mais do que a ciência oficialmente fundada pelo botânico sueco Carl Linnaeus no século XVIII. Estudando como não cientistas ordenam e nomeiam a vida, criando as chamadas taxonomias populares, eles começaram a perceber que, quando as pessoas criam grupos ordenados e dão nomes às coisas vivas, elas seguem padrões altamente estereotipados, aparentemente guiando-se, de modo inconsciente, por regras não escritas.

    Por exemplo, Cecil Brown, antropólogo norte-americano que estudou taxonomias populares em 188 línguas, concluiu que os seres humanos reconhecem repetidamente as mesmas categorias básicas, que incluem peixes, aves, cobras, mamíferos, árvores e wugs, termo que significa vermes e insetos. Os wugs não são um grupo coeso, do ponto de vista evolutivo ou ecológico. Mesmo assim, as pessoas repetidamente os reconhecem e os nomeiam.

    Da mesma forma, as pessoas consistentemente usam epítetos com duas palavras para designar organismos específicos dentro de um grupo maior, apesar de haver infinitos métodos potencialmente mais lógicos. Isso é tão familiar que mal percebemos. Em português, entre os carvalhos, distinguimos o carvalho americano; entre os ursos, os ursos cinzentos. Quando os maias, familiarizados com os javalis, conheceram os porcos espanhóis, apelidaram-nos de javalis de aldeia.  

    A prova mais surpreendente de quão arraigada é a taxonomia vem de pacientes que, por acidente ou doença, sofreram traumas cerebrais. Nesse sentido, destaca-se o caso de um universitário que foi vítima de um inchaço cerebral causado por herpes. Ao se recuperar, ele era capaz de reconhecer objetos inanimados, como lanterna, bússola e chaleira, mas não coisas vivas, como canguru e cogumelo. Médicos de todo o mundo encontraram pacientes com a mesma dificuldade. Recentemente, cientistas que estudaram esses pacientes notaram lesões numa região do lóbulo temporal, o que levou à hipótese de que pode existir uma parte específica do cérebro dedicada à taxonomia.  

    Sem a capacidade de ordenar e nomear a vida, uma pessoa simplesmente não sabe como viver no mundo e como entendê-lo. Se abandonarmos a taxonomia, perderemos uma conexão com o mundo vivo. Quando você começa a notar os organismos e encontrar um nome para bichos e flores específicos, não é possível deixar de ver a vida e a ordem que nela existe, bem onde sempre esteve: ao seu redor.


Carol Kaesuk Yoon. A arte de nomear o mundo. In: Naming Nature: The Clash Between Instinct and Science. W. W. Norton & Company, 2009. Trecho traduzido e publicado na Folha de São Paulo, 2009.
Internet: <www1.folha.uol.com.br/fsp> (com adaptações)
Julgue o item a seguir, relativo aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto CB2A1.

No último período do quinto parágrafo, o sinal indicativo de crase em “à hipótese” e em “à taxonomia” poderia ser omitido sem prejuízo da correção gramatical, o que indicaria que os termos “hipótese” e “taxonomia” teriam sentido genérico.
Alternativas
Q3282611 Português

Texto CB1A1


     O debate sobre o futuro da Amazônia depende essencialmente de como se define desenvolvimento. Diversas iniciativas governamentais — e privadas, muitas vezes ilegais — desde os anos 1970 estão centradas na ideia de ocupação do território para atividades agropecuárias e de mineração, além do uso dos rios para geração de energia elétrica, mesmo que isso implique a derrubada descontrolada da floresta. Na região Norte, o desmatamento contínuo, que já consumiu 20% da área original da floresta no Brasil, afeta negativamente o clima regional, com impacto no continente e no restante do planeta.


     A floresta amazônica exerce um papel fundamental na chamada química atmosférica: é uma gigantesca fonte de vapor d’água, que leva chuva da região Norte até a bacia do rio da Prata, favorecendo, por exemplo, a atividade agropecuária da região Centro-Oeste. Um estudo mostra que o desmatamento total ou parcial das três grandes florestas tropicais do mundo — a da bacia do Congo e a do Sudeste Asiático, além da amazônica, a maior delas — causaria um aumento da temperatura do planeta de 0,7 °C, o que equivale a boa parte do aquecimento gerado pela ação humana desde a Revolução Industrial.


   O ecossistema rico e delicado da Amazônia demanda um modelo de desenvolvimento próprio que privilegie as particularidades da floresta, aproveitando sua imensa biodiversidade e respeitando a população local — indígenas, ribeirinhos e moradores das cidades. A discussão deve contemplar questões como o manejo sustentável de recursos como pesca, madeira e frutos, a oferta de infraestrutura para seus habitantes (na região que concentra 20% de água doce de toda a Terra, 30% da população não tem acesso à água potável e 87% vive sem coleta de esgoto), o combate ao desmatamento ilegal, a grilagem de terras públicas, entre outros pontos. A ciência tem a contribuir no estudo da biodiversidade; na domesticação de espécies nativas com relevância comercial; e na recuperação de pastagens abandonadas para uso em uma agricultura mais tecnológica e uma pecuária mais intensiva, ou realizada em floresta.


Alexandra O. de Almeida. Revista Pesquisa FAPESP, edição 285, nov./2019 (com adaptações).

Em relação ao texto CB1A1 e a seus aspectos linguísticos, julgue o item seguinte.

A inserção do sinal indicativo de crase no vocábulo “a” em “implique a derrubada” (segundo período do primeiro parágrafo) prejudicaria a correção gramatical do trecho em questão.
Alternativas
Q3280188 Português

Leia o texto abaixo para responder à próxima questão:


À Beira-Mar


     Por que será que tem gente que vive se metendo com o que os outros estão fazendo? Pode haver coisa mais ingênua do que um menininho brincando com areia, na beira da praia? Não pode, né? Pois estávamos nós deitados a doirar a pele para endoidar mulher, sob o sol de Copacabana, em decúbito ventral (não o sol, mas nós) a ler “Maravilhas da Biologia”, do coleguinha cientista Benedict Knox Ston, quando um camarada se meteu com uma criança, que brincava com a areia.


    Interrompemos a leitura para ouvir a conversa. O menininho já estava com um balde desses de matéria plástica cheio de areia, quando o sujeito intrometido chegou e perguntou o que é que o menininho ia fazer com aquela areia. O menininho fungou, o que é muito natural, pois todo menininho que vai na praia funga, e explicou pro cara que ia jogar a areia num casal que estava numa barraca lá adiante. E apontou para a barraca.


    Nós olhamos, assim como olhou o cara que perguntava ao menininho. Lá, na barraca distante, a gente só conseguia ver dois pares de pernas ao sol. O resto estava escondido pela sombra, por trás da barraca. Eram dois pares, dizíamos, um de pernas femininas, o que se notava pela graça da linha, e outro masculino, o que se notava pela abundante vegetação capilar, se nos permitem o termo.


   — Eu vou jogar a areia naquele casal por causa de que eles estão se abraçando e se beijando muito — explicou o menininho, dando outra fungada.


    O intrometido sorriu complacente e veio com lição de moral. 


    — Não faça isso, meu filho — disse ele (e depois viemos a saber que o menino era seu vizinho de apartamento). Passou a mão pela cabeça do garotinho e prosseguiu: — deixe o casal em paz. Você ainda é pequeno e não entende dessas coisas, mas é muito feio ir jogar areia em cima dos outros. 


   O menininho olhou pro cara muito espantado e ainda insistiu:


   — Deixa eu jogar neles.


   O camarada fez menção de lhe tirar o balde da mão e foi mais incisivo:


    — Não senhor. Deixe o casal namorar em paz. Não vai jogar areia não.


   O menininho então deixou que ele esvaziasse o balde e disse: — Tá certo. Eu só ia jogar areia neles por causa do senhor.


     — Por minha causa? — estranhou o chato. — Mas que casal é aquele?


     — O homem eu não sei — respondeu o menininho. — Mas a mulher é a sua.


Texto extraído do livro “O melhor do Stanislaw”

Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta) 

O gênero crônica, em virtude de seu estilo de escrita aproximar-se da linguagem do cotidiano, tem a liberdade de usar de termo mais coloquiais e que muitas vezes fogem das regras da gramática da língua portuguesa. Observe o trecho abaixo retirado do texto de Stanislaw Ponte Preta e assinale a alternativa que justifique de forma equivocada os desvios cometidos pelo autor:

[...] quando o sujeito intrometido chegou e perguntou o que é que o menininho ia fazer com aquela areia. O menininho fungou, o que é muito natural, pois todo menininho que vai na praia funga, e explicou pro cara que ia jogar a areia num casal que estava numa barraca lá adiante.

Alternativas:
Alternativas
Q3279392 Português
        São dois pinheiros altos, e atrás deles o mar. Na linha do horizonte, as linhas parecem estar boiando, nessa luz indecisa da manhã de inverno.

         O homem lança um olhar apressado à paisagem cheia de vento e de sol, e se volta para o interior do apartamento; precisa providenciar as instalações elétricas; um amigo lhe disse uma coisa horrendamente prosaica, a saber: convém trocar o ralo do chuveiro por um desses que se pode fechar, porque assim é evitado o ingresso de baratas. É preciso pensar nisso; e também onde colocar o telefone; e em providenciar o telefone para ser colocado. (...) O colchão não veio? Mas ficaram de mandar trazer no sábado, sem falta. Ali está a cama nua; ali, homem, em breve tu dormirás, amarás, sonharás, morrerás talvez, quem sabe?

         Assim, dentro do apartamento, só existem problemas; entediado, o homem se volta para a varanda, para o mar. Em alguns minutos, houve um movimento de nuvens e de luz; há manchas verdes, três ou quatro, perto das ilhas que estão mais nítidas; parece que se ergueram um pouco no horizonte. Que planura terrena, que montanha imponente, que paisagem no mundo vale o mar? Não o mar do alto-mar, mas esse mar de costa e ilhas, sempre investindo sobre as pedras e sobre as terras, esse que leva homens e coisas dos homens, que recebe plantas que descem os rios boiando, esse mar humano e vivo, e entretanto batendo aos nossos pés a canção do eterno, chamando para o desconhecido, anunciando ao nosso mundo que este mundo não tem fim.

         Chega o porteiro, diz algumas coisas sobre calafates e ladrilhos, água e contrato. O homem desce lentamente, vai andando, encontra um amigo na esquina, o amigo pergunta se é verdade que ele agora vai morar ali no bairro, em que apartamento. Ele responde qualquer coisa, diz que é um apartamento pequeno, que ainda está arrumando, que não tem habite-se, mas dentro dele, consigo mesmo, ele pensa apenas: são dois pinheiros grandes e, atrás deles, o mar.

Rubem Braga. Dois pinheiros e o mar: e outras crônicas sobre o meio ambiente.
São Paulo: Global, 2017 (com adaptações).

Em relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item seguinte.


No primeiro período do segundo parágrafo, o emprego do acento indicativo de crase em “à paisagem” justifica-se pela regência do termo “apressado” e pela presença de artigo definido antes de “paisagem”.

Alternativas
Q3277619 Português
Há ERRO relativo ao acento grave, por falta ou emprego indevido, em: 
Alternativas
Q3276825 Português
Analise o texto a seguir:

Sentou na minha frente e pôs‑se ______ ler um livro ______ luz do abajur. Já está preparada para dormir: o macio roupão azul sobre a camisola, a chinela de rosinhas azuis, o frouxo laçarote de fita prendendo os cabelos alourados, a pele tão limpa, tão brilhante, cheirando ______ sabonete provavelmente azul, tudo tão vago, tão imaterial. Celestial.
TELLES, Lygia Fagundes. Eu era mudo e só. Disponível em: https://contobrasileiro.com.br/eu-era-mudo-e-so-conto-de-lygiafagundes-telles/. Acesso em: 23 jan. 2024. [Fragmento]

Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente os espaços do texto anterior.
Alternativas
Q3275724 Português
Entre as frases abaixo, assinale aquela que mostra o acento grave indicativo da crase em um contexto em que seu uso não é optativo.
Alternativas
Q3275633 Português
Identifique a alternativa que apresenta o correto uso da crase: 
Alternativas
Q3275628 Português
Marque a opção em que o acento grave, indicativo da crase, foi empregado em desacordo com a norma culta:
Alternativas
Q3275424 Português

Leia o texto I a seguir para responder à questão.


TEXTO I


Na era digital, as redes sociais tornaram‑se o palco onde muitos de nós encenam nossas vidas, dançando ao ritmo das curtidas e validações virtuais. Contudo, por trás da fachada de felicidade e sucesso, a roda da escravidão moderna está em pleno movimento, aprisionando muitos em uma busca incessante por uma validação que muitas vezes é ilusória.


Ao explorar as vidas aparentemente perfeitas que permeiam nossos feeds, é fácil cair na armadilha da comparação. A tirania dos valores “exibidos” nas redes sociais impõe padrões inatingíveis, criando uma ilusão de felicidade que obscurece a realidade complexa e multifacetada da experiência humana.


A busca incessante pela validação virtual cria uma dinâmica paradoxal. A roda da escravidão digital gira, e indivíduos se encontram cada vez mais distantes de suas próprias verdades, submersos na ilusão de que a aceitação on‑line equivale à validação pessoal. O preço pago por essa busca desenfreada é a perda da percepção de individualidade; à medida que nos moldamos para atender a padrões externos, muitas vezes em detrimento de nossa autenticidade, perdemos nossa verdadeira essência.


A sociedade contemporânea — marcada pela constante exposição nas redes sociais — propaga essa narrativa de sucesso e felicidade que muitas vezes é desconectada da realidade. A pressão para “parecer feliz, parecer bem‑sucedido” alimenta essa roda da ilusão, levando à exaustão emocional e à deterioração da saúde mental.


A reinvenção necessária não reside na perpetuação dessa farsa digital, mas na redescoberta da verdadeira autenticidade. É hora de desconectar‑se da tirania da validação virtual e reconectar‑se consigo mesmo. Ao invés de se perder nas imagens retocadas e narrativas cuidadosamente construídas, busque a essência de sua própria jornada.


Reverter esse ciclo demanda consciência, aceitação, ações conscientes para cultivar uma presença digital que reflita a verdadeira complexidade e autenticidade da experiência humana, promovendo a valorização do indivíduo para além das métricas virtuais.


Para se libertar é necessário buscar o autoconhecimento. Ao explorar as dinâmicas familiares, sociais e culturais que moldam nossas crenças e comportamentos, é possível desatar as correntes invisíveis desta roda da escravidão digital. Através do autodesenvolvimento é possível reconectar‑se consigo mesmo.


Nas palavras de Carl Jung, “quem olha para fora sonha, quem olha para dentro acorda”. A jornada interior nos desperta para a verdadeira essência, permitindo‑nos desafiar padrões prejudiciais e construir uma narrativa pessoal mais autêntica, tornando‑nos livres e felizes. 


ARAGÃO, Alessandra. A roda da escravidão da felicidade virtual. Estado de Minas, 21 dez. 2023 (adaptado).

Sobre os aspectos gramaticais presentes no texto I, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.


(    ) Em “Ao explorar as dinâmicas familiares, sociais e culturais [...]”, as convenções da norma‑padrão da língua portuguesa exigem o emprego da crase em “às dinâmicas”.

(    ) No trecho “Para se libertar é necessário buscar o autoconhecimento”, é indiferente, ou seja, facultativa a colocação do pronome antes ou depois do verbo.

(    ) Na frase “[...] perpetuação dessa farsa digital [...]”, a expressão destacada complementa o sentido do substantivo a que se refere, indicando uma relação de regência nominal.


Assinale a sequência correta.

Alternativas
Q3275107 Português

Estudo revela que mais de 50% dos casos de demência na América Latina são evitáveis


Por Redação do Jornal da USP







(Disponível em: https://jornal.usp.br/ciencias/estudo-revela-que-mais-de-50-dos-casos-de-demencia-naamerica-latina-sao-evitaveis/– texto adaptado especialmente para esta prova).

Considerando o emprego do acento indicativo de crase, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas tracejadas das linhas 03, 06, 28 e 40. 
Alternativas
Ano: 2025 Banca: VUNESP Órgão: UNIFESP Provas: VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Clínica Médica | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Alergia e Imunologia Pediátrica | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Anestesiologia | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Cardiologia Geral | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Clínica Médica/Oncologia Clínica | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Cardiologia Pediátrica | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Cirurgia do Aparelho Digestivo | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Ecocardiografia | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Ecografia Vascular com Doppler | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Endoscopia Digestiva | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Endoscopia Respiratória | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Hematologia e Hemoterapia | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Gastroenterologia | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Gastroenterologia Pediátrica | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Genética Médica | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Ginecologia e Obstetrícia | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Ginecologia e Obstetrícia/Planejamento Familiar | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Hematologia e Hemoterapia Pediátrica | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Cirurgia Geral | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Cirurgia Pediátrica | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Cirurgia Plástica/Cirurgia Craniomaxilofacial | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Cirurgia Torácica/Cirurgia Oncológica | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Cirurgia Vascular | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Infectologia | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Infectologia Hospitalar | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Medicina de Emergência | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Medicina de Família e Comunidade | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Médico do Adolescente | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Medicina Intensiva | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Medicina Intensiva Pediátrica | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Neurocirurgia | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Ortopedia e Traumatologia | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Patologia | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Pediatria/Endocrinologia Pediátrica | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Pediatria | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Neurofisiologia Clínica | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Pneumologia | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Medicina Laboratorial | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Neurologia | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Nutrologia (Adulto) | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Oftalmologia | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Ortopedia/Cirurgia de Mão | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Medicina Preventiva e Social | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Nefrologia | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Psiquiatria/Pronto-Socorro | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Psiquiatria da Infância e Adolescência | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Psiquiatria/Psicogeriatria | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Radiologia e Diagnóstico por Imagem/Neurorradiologia | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Reumatologia | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Urologia | VUNESP - 2025 - UNIFESP - Médico - Área: Neonatologia |
Q3275070 Português
Leia o texto para responder à questão.


O verão da gastroenterite


    O verão de 2025 já é inesquecível para aqueles que decidiram viajar ao litoral paulista, e não pela combinação de praia, sol e diversão. Um elevado volume de casos de gastroenterite, que superlotou os hospitais da região, tornou-se o símbolo desta alta temporada. Investiga-se também se a morte de uma mulher do interior paulista que apresentou sintomas de virose após visitar o litoral está relacionada ao surto de gastroenterite.

    Embora ainda não se saiba com certeza o que exatamente levou ao aumento expressivo de casos, boletins da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) mostram que a qualidade das águas do litoral paulista deixa muito a desejar; no relatório de 2 de janeiro, 38 praias foram consideradas impróprias para banho, condição na qual se incluem praias com mais de 100 colônias de bactérias para cada 100 milímetros de água.

    Por ora, a triste saga do verão 2025 nas cidades do litoral serviu apenas para unir os partidos na cobrança por explicações.

    Enquanto aguardam-se explicações, resta evidente que a região não se preparou para a alta temporada. Uma das justificativas para o surto seria o fato de que a população desses municípios aumentou em virtude das festas de fim de ano e do período de férias.

    Ora, todos os anos as cidades litorâneas recebem grande fluxo de visitantes nesta época, razão pela qual já deveriam estar preparadas para lidar com isso, já que turistas são importante fonte de renda para tais municípios. 

    Outra possibilidade aventada para o surto seria o consumo de produtos de procedência potencialmente duvidosa nas praias. Mais uma vez, trata-se de desculpa esfarrapada, pois cabe ao poder público local fiscalizar e garantir que a venda desses produtos esteja minimamente de acordo com padrões sanitários.

    Seja qual for o motivo, o surto de gastroenterite sinaliza um inaceitável despreparo para garantir que seus cidadãos, em pleno século 21, não mergulhem no século 19 ao tomarem banho de mar.


(https://www.estadao.com.br/opiniao. Adaptado)
Assinale a alternativa em que a frase atende à norma- -padrão de regência nominal, regência verbal e acento indicativo da crase. 
Alternativas
Q3274583 Português

Internet:<nationalgeographicbrasil.com>  (com adaptações).

Em relação a aspectos gramaticais do texto, julgue o item seguinte.


O emprego do acento indicativo de crase em “às doenças” (linha 7) deve‑se à regência do termo “resiliência” e à presença do artigo definido “as” anteposto ao termo “doenças”. 

Alternativas
Q3273970 Português
Convicta, mas não inflexível


Por Tríssia Ordovás Sartori 


Q1_10.png (690×509)


(Disponível em: gauchazh.clicrbs.com.br/pioneiro/colunistas/trissia-ordovas-sartori/noticia/2025/02/convictamas-nao-inflexivel-cm757iu1m00s2012bqb4556rc.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
Considerando o emprego do acento indicativo de crase, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas tracejadas das linhas 04, 08 e 28.
Alternativas
Q3273285 Português
Adolescentes ganham voz em documento nacional do MEC


Relatório Nacional da Semana da Escuta das Adolescências foi debatido nesta sexta (14) pelo Ministério da Educação e por parceiros envolvidos na escuta. Durante a semana, foram ouvidos 2,3 milhões de estudantes.

As demandas de aprendizagem, inovação, clima, convivência e participação dos adolescentes nas escolas foram objeto de escuta e debate no Ministério da Educação (MEC). Nesta sexta-feira, 14 de fevereiro, o MEC foi palco de uma reunião para discutir o Relatório Nacional da Semana da Escuta das Adolescências. Por meio da Secretaria de Educação Básica (SEB), o documento preliminar foi apresentado para as equipes do MEC e instituições envolvidas no processo da escuta. Elas auxiliaram na análise sobre questões essenciais trazidas pelos adolescentes, que serão incorporadas às políticas públicas educacionais. Na reunião, o grupo analisou os dados coletados e refletiu sobre as ações a serem desdobradas, a partir dos insumos oferecidos pelo relatório. A previsão é que o documento final seja entregue em março.

Durante a Semana da Escuta das Adolescências, foram ouvidos 2,3 milhões de estudantes de mais de 20 mil escolas. A iniciativa faz parte das ações do Programa de Fortalecimento para os Anos Finais do Ensino Fundamental – Escola das Adolescências. Ele conjuga esforços da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal, a fim de construir uma proposta para esse percurso do ensino fundamental que se conecte com as diversas formas de viver a adolescência no Brasil e fomente a melhoria da aprendizagem. O MEC oferece apoio técnico-pedagógico e incentivo financeiro para as escolas, priorizadas segundo critérios socioeconômicos e étnico-raciais.

Com o objetivo de conhecer de forma aprofundada o que pensam os adolescentes dos anos finais do ensino fundamental e desenvolver estratégias para a política educacional, a semana foi uma ação estratégica do programa, realizada nas redes de educação de todo o país, entre os dias 13 e 27 de maio de 2024. O MEC considera que o desenvolvimento de um processo de ensino-aprendizagem coerente para esses estudantes passa por compreender suas necessidades específicas.

O diretor de Políticas e Diretrizes da Educação Integral Básica do MEC, Alexsandro Santos, informou que a entrega do relatório possibilita a sistematização e o aprofundamento de questões identificadas na escuta. “Os estudantes valorizam muito a presença na escola, a socialização que eles conseguem fazer entre pares, a compreensão de outras formas de viver a adolescência e também os laços afetivos que eles acabam construindo no processo pedagógico. Isso nos ajuda a pensar, por exemplo, aspectos como a restrição do uso de celulares nessa faixa etária. Se eles apontam que a socialização, o afeto, a troca de ideias, o trabalho coletivo e colaborativo são pontos importantes que eles identificam na escola, a gente precisa mesmo criar oportunidades para que eles interajam e realizem projetos juntos”, afirmou.

Outro ponto destacado pelos estudantes, observou Santos, é a necessidade de ações e projetos culturais, além do esporte e lazer dentro do currículo da escola. “Isso nos ajuda a pensar a importância do Programa Escola em Tempo Integral, que favorece esse tipo de prática dentro do currículo e oportuniza essas experiências pedagógicas diferentes”, completou.

A coordenadora-geral de Ensino Fundamental do MEC, Tereza Farias, adiantou que o relatório nacional apresentará os principais pontos que os estudantes destacaram na escuta em relação à aprendizagem, clima, convivência, participação e inovação. “Toda essa escuta alimentou as estratégias da política e o nascimento do Programa Escola das Adolescências, que está perto de completar um ano. No ano passado, o MEC entregou os relatórios das escolas, estados e municípios. Hoje, junto com as instituições parceiras que fizeram toda a engenharia da escuta, estamos finalizando a redação da conclusão final para publicar o relatório nacional”, disse.

A escuta foi apoiada pelo Itaú Social e desenvolvida em parceria com a Rede de Conhecimento Social (Recos), o Portal Povir e a organização Interdisciplinaridade e Evidências do Debate Educacional (Iede).

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da SEB

(Fonte: Adolescentes ganham voz em documento nacional do MEC. Ministério da Educação, [s.d.]. Disponível em: https://www.gov.br/mec/pt-br/assuntos/noticias/2025/fevereiro/adolescentes-ganham-voz-em -documento-nacionaldo-mec. Acesso em: 17 fev. 2025.)
Assinale a alternativa em que o uso do sinal indicativo de crase está adequado, conforme as normas da Língua Portuguesa:
Alternativas
Q3273218 Português
Um convite para se reencontrar


(Disponível em: gauchazh.clicrbs.com.br/pioneiro/colunistas/sandra-cecilia-peradelles/noticia/2025/02/umconvite-para-se-reencontrar.html – texto adaptado especialmente para esta prova).


Considerando o emprego do acento indicativo de crase, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas nas linhas 17, 20 e 30.
Alternativas
Q3271292 Português
Para responder à questão, considere o texto abaixo:

A jornada de trabalho e a saúde do trabalhador

Por Leon Ancillotti
(Texto Adaptado)

    A jornada de trabalho está intimamente ligada à saúde e à segurança do trabalhador, pois o excesso ou a irregularidade do tempo de trabalho pode causar danos físicos e psíquicos aos empregados. Estudos apontam que jornadas extenuantes, superiores a dez horas diárias ou cinquenta horas semanais, aumentam os riscos de acidentes, doenças cardiovasculares, distúrbios do sono, estresse, depressão, ansiedade e síndrome de burnout . Por isso, é importante que haja um equilíbrio entre a jornada de trabalho e o tempo destinado ao descanso, ao lazer, à educação e à convivência familiar e social.
    Diante desse cenário, muitos trabalhadores têm se mobilizado para reivindicar uma jornada de trabalho mais justa e equilibrada, que respeite os seus direitos e as suas necessidades. No TikTok, o movimento Pela Vida Além do Trabalho (VAT) tem ganhado apoio e adesão de milhares de pessoas que trabalham na escala 6x1 ou em outras formas de jornada abusiva.

Fonte: https://www.jusbrasil.com.br/artigos/escala-6x1
No trecho "o tempo destinado ao descanso, ao lazer, à educação e à convivência familiar e social", o uso da crase está relacionado à regência do termo "destinado". Com base nisso, assinale a alternativa correta: 
Alternativas
Respostas
41: E
42: E
43: E
44: E
45: C
46: A
47: E
48: B
49: A
50: C
51: A
52: C
53: D
54: A
55: B
56: C
57: E
58: A
59: C
60: A