Questões de Concurso Sobre pronomes relativos em português

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Q1296643 Português

Analise as ocorrências da palavra ‘que’ abaixo:

I. “os motivos que levaram os participantes a jogar comida fora.” (l. 11-12).

II. “O projeto, que está tramitando no Congresso americano, prevê...” (l. 22).

III. “O estudo também verificou que as pessoas...” (l. 25).

Quais são pronomes relativos?

Alternativas
Q1294344 Português
Sobre o uso das conjunções, das locuções conjuntivas e dos pronomes relativos, analise as assertivas que seguem:

I. Na linha 08, visto que introduz uma oração adverbial causal, exprimindo causa, motivo, razão; no contexto, uma vez que poderia substituir essa locução adequadamente.
II. Tanto na linha 10 quanto na 13 evidenciam-se conjunções integrantes.
III. Na linha 26, em nas quais, o pronome relativo faz referência à informação que o precede.

Quais estão corretas?
Alternativas
Q1292865 Português

Cientistas descobrem que a música clássica evolui por seleção natural

O trítono – um conjunto de notas dissonante que era evitado na Idade Média – se tornou um favorito dos compositores em 1900. E sua adoção seguiu padrões matemáticos similares aos da evolução de seres vivos.

26 de outubro de 2018


      A evolução por seleção natural foi descoberta por Charles Darwin como uma espécie de lei da natureza. Mas ela não se aplica só a animais ou plantas. Na verdade, ela está mais para uma constatação matemática – um fenômeno inevitável que entra em vigor sempre que certas condições são cumpridas.

      Para tirar o papo dessa abstração maluca de CDF, vamos a um exemplo prático (ainda que hipotético): imagine um grupo de empresas farmacêuticas competindo. A demanda do consumidor por remédios é limitada. Um cientista derrama um frasco numa placa de Petri sem querer e descobre um antibiótico capaz de matar superbactérias. Bingo: a empresa toma conta do mercado e as outras vão à falência. Seleção natural.

      O caso acima, porém, é uma exceção: na maior parte das vezes, a inovação em uma empresa é fruto da vontade deliberada, e não de um acidente. E uma das premissas da seleção natural é justamente que mutações no DNA são aleatórias, majoritariamente péssimas e jamais voltadas a um objetivo. Só em intervalos de tempo extremamente longos (e sempre por acidente) surgem modificações vantajosas. E é por isso que a evolução de uma espécie leva milhões de anos.

      Quando uma característica dá benefícios a seu portador e permite que ele se reproduza mais que os demais membros de sua população, ela tende a se espalhar seguindo padrões estatísticos extremamente precisos – que na época de Darwin não eram conhecidos, mas hoje são especialidade de uma área de pesquisa chamada “genética de populações”.

      O ser humano foi agraciado pela seleção natural com um troço notável – um cérebro imenso e autoconsciente – e desde então tudo que ele faz tende a ser pensado para dar certo, em vez de dar certo por acaso. Alguns fenômenos culturais, porém, continuam sujeitos à evolução darwinista, simplesmente porque são abordados por nós de maneira inconsciente, intuitiva. É o caso da música.

      Para saber se o estilo e o gosto musical se desenvolvem à moda darwinista, Eita Nakamura, da Universidade de Kyoto, e Kunihiko Kaneko, da Universidade de Tóquio, analisaram 9996 peças de 76 compositores da tradição europeia entre 1500 e 1900. Ou, em resumo, o que se chama de “música clássica”. Eles estavam em busca de ideias e recursos musicais que – simplesmente por serem muito legais – se espalhassem pelas composições ao longo do tempo – como uma bactéria resistente a antibióticos se espalha no organismo de alguém com tuberculose.

      A seleção natural, é claro, precisa selecionar alguma coisa. Na biologia, há diversas unidades de seleção bem estabelecidas. Isso, inclusive, é motivo de debate: alguns dizem que é o gene para a característica vantajosa que é escolhido pela natureza. Outros adotam o indivíduo beneficiado como um todo. Não importa: o ponto é que todo pesquisador admite que a seleção natural atua sobre uma entidade bem definida, seja lá qual for ela. Na música, isso é mais difícil de fazer. Qual será a unidade fundamental? A nota? O acorde? Nakamura e Kaneko não chegaram a uma resposta definitiva, mas encontraram um item do repertório musical que era um bom candidato a sofrer de darwinismo crônico: o trítono.

      Um trítono é um intervalo musical – isto é, duas notas tocadas ao mesmo tempo – que soa especialmente dissonante em relação aos outros. Há um post inteiro neste blog explicando do ponto de vista matemático porque ele soa tão sinistro. Até hoje rola por aí a lenda de que o trítono foi proibido pela Igreja Católica na Idade Média por sua natureza demoníaca – mas isso é mito (outra coisa que você pode entender no post já mencionado).

      É óbvio que uma composição nova, para dar certo, não pode ser só ruptura: ela também precisa incluir elementos da tradição musical pré-existente, com que os ouvidos já estão familiarizados. Em outras palavras, precisa conter elementos musicais manjados e de eficiência garantida (como um elefante na savana) – acompanhados de toques de novidade (como um elefante com uma tromba mais flexível).

      O trítono é justamente o toque de novidade: era quase inexistente na harmonia suave dos corais medievais, mas é onipresente no jazz e na música modernista de Schoenberg, 500 anos depois. Em resumo, um toque de dissonância que foi absorvido aos poucos. Calculando a maneira como o trítono se espalhou por aí da época de Cabral até a de Coltrane, os japoneses descobriram que sua disseminação seguiu um padrão matemático chamado distribuição beta. O mesmo verificado na evolução de seres vivos.

      É claro que isso não é o mesmo que dizer que a música é regida pela aleatoriedade, e não pelo talento de certos gênios. A questão é: o novo sempre vem. E você acaba adotando ele sem perceber. Nas palavras dos pesquisadores: “Nós concluímos que algumas tendências na música podem ser formuladas como leis estatísticas evolutivas em vez das circunstâncias dos compositores individuais”.

VAIANO, Bruno. Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/cientistas-descobrem-que-a-musica-classica-evolui-por-selecao-natural/. Acesso em: 30 out. 2018. Adaptado.

[...] ela também precisa incluir elementos da tradição musical pré-existente, com que os ouvidos já estão familiarizados.


Mantendo corretos a regência, a concordância e o uso dos pronomes relativos, a construção em destaque poderia ser SUBSTÍTUIDA por:

Alternativas
Q1291426 Português

Instrução: A questão pode referir-se ao do texto abaixo; consulte-o, quando necessário.


Faltando pouco para o Enem, escolas contam como contornam ansiedade de alunos

Texto adaptado. Disponível em: https://istoe.com.br – Agência Brasil

Considere as seguintes afirmações a respeito de passagens do texto, assinalando V, se verdadeiro, ou F, se falso.
( ) A segunda oração do primeiro período do primeiro parágrafo do texto classifica-se como subordinada adjetiva explicativa, sendo introduzida por um pronome relativo cujo referente o precede. ( ) Na linha 06, a palavra ‘que’ funciona como pronome relativo, referindo-se a ‘debates e atividades’, os quais funcionam como núcleos de complemento verbal. ( ) Na linha 20, ‘a trabalhar isso’ representa uma oração subordinada substantiva objetiva indireta reduzida de infinitivo; já ‘isso’ representa um termo integrante, cuja função é objeto direto.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Alternativas
Q1290682 Português

Observe a oração a seguir.

Esse é o primeiro dos dois trunfos com que ela joga para responder aos violentos ataques da ala dura de seu partido.

Indique o pronome relativo que melhor substituiria o item sublinhado.

Alternativas
Q1290624 Português

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. 

Todo dia é dia de falar sobre George Orwell

(Henrique Balbi – Revista Época – 11/09/2019 – Disponível em: https://epoca.globo.com/ - disponível)

Assinale a alternativa que NÃO apresenta o emprego de um pronome relativo.
Alternativas
Q1286678 Português
Teoria científica explica por que o tempo “voa” quando envelhecemos

    O tempo voa quando ficamos mais velhos. Provavelmente você já ouviu essa frase de algum familiar ou até você mesmo tenha sentido isso. Um pesquisador da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, _____ uma nova teoria sobre o assunto, que foi publicada no periódico científico European Review, em 18 de março. Adrian Bejan, professor de engenharia mecânica na universidade, atribui a sensação de que o ritmo da vida acelera à capacidade de captação e processamento de imagens pelo cérebro, que diminui com o envelhecimento.
    Com a idade, segundo Bejan – que é Ph.D. no MIT e pesquisa sobre temas como termodinâmica, física aplicada e vida e evolução –, o ser humano experimenta cada vez mais a sensação de ter menos poder de processamento cerebral, o que causa a sensação de que tudo ficou mais rápido, como em um vídeo gravado com a técnica chamada time-lapse, que comprime horas inteiras em poucos minutos. Para ele, a mente humana sente essa discrepância temporal ao perceber menos imagens, ou seja, “o presente é diferente do passado porque a visualização mental mudou”.
    Isso seria ocasionado por mudanças no corpo, especialmente em redes nervosas e neurais, que crescem e se tornam mais complexas, tornando mais longo o caminho para os sinais externos recebidos, fora a degradação de tais percursos que acontece com a idade. O pesquisador diz que seria esse o motivo de os olhos das crianças se movimentarem mais rapidamente do que os dos adultos. Como as pessoas mais velhas ______ menos imagens, a percepção de passagem de tempo é alterada.
    “As pessoas frequentemente se mostram admiradas com o quanto conseguem se lembrar de dias que parecem ter durado para sempre quando eram jovens”, disse Bejan, em comunicado. “Não é que essas experiências eram muito mais profundas ou significativas, é apenas porque elas estavam processando tudo em alta velocidade”.
    A teoria de Bejan não é uma resposta definitiva sobre o assunto para a comunidade científica, é claro. No entanto, ela está em linha com uma pesquisa divulgada pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido, em 1993. Ele analisa a capacidade de observação de imagens do mundo. Os olhos de um adulto médio fazem de três a cinco observações por segundo, com fixações de 200 milissegundos a 300 milissegundos, enquanto as crianças observam mais com menor tempo de fixação.
https://exame.abril.com.br/ciencia... - adaptado.
O pronome relativo “que” sublinhado no trecho “Isso seria ocasionado por mudanças no corpo, especialmente em redes nervosas e neurais, que crescem e se tornam mais complexas, tornando mais longo o caminho para os sinais externos recebidos, fora a degradação de tais percursos que acontece com a idade.” (terceiro parágrafo) se refere a que termo anterior (antecedente)?
Alternativas
Q1285684 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.

Trabalhar menos pode ser uma boa opção?

Adaptado de: https://g1.globo.com/natureza/blog/amelia-gonzalez/post/2018/08/22/trabalhar-menos-pode-seruma-boa-opcao.ghtml
Analise as assertivas abaixo referentes às ocorrências da palavra ‘que’ no texto.
I. Na linha 09, o ‘que’ exerce a função de sujeito da oração adjetiva. II. Na linha 21, o ‘que’ classifica-se como uma conjunção integrante e introduz uma oração subordinada substantiva subjetiva. III. Na linha 35, o ‘que’ funciona como um pronome relativo, introduzindo uma oração subordinada adjetiva explicativa.
Quais estão corretas?
Alternativas
Q1284248 Português

Considerando o emprego do vocábulo “que”, analise as assertivas a seguir:


I. Na linha 20, a ocorrência do vocábulo “que” pode ser classificada como pronome relativo cujo antecedente é a palavra “pontos”.

II. Na linha 42, a palavra “que” é uma conjunção integrante e introduz a oração subordinada que tem a função de objeto direto do verbo “notar” (l. 41).

III. Na linha 46, poderíamos substituir a expressão “as quais” por “que” sem que isso resulte em alteração do sentido da oração ou em incorreção gramatical.


Quais estão corretas?

Alternativas
Q1276090 Português

Analise a charge para responder a questão: 

Disponível em: https://brainly.com.br/tarefa/13173117. Acesso: 08 de dezembro de 2018.

No segundo quadrinho, é CORRETO afirmar que a primeira partícula “que” está exercendo função morfológica de:
Alternativas
Q1275821 Português
Em qual das orações abaixo à classificação de “que” e de “se”, dada entre parênteses e em itálico, está CORRETA?
Alternativas
Q1275300 Português

Como nasce uma história

Fernando Sabino

Quando cheguei ao edifício, tomei o elevador que serve do primeiro ao décimo quarto andar. Era pelo menos o que dizia a tabuleta no alto da porta.

— Sétimo — pedi.

Eu estava sendo aguardado no auditório, onde faria uma palestra. Eram as secretárias daquela companhia que celebravam o Dia da Secretária e que, desvanecedoramente para mim, haviam-me incluído entre as celebrações.

A porta se fechou e começamos a subir. Minha atenção se fixou num aviso que dizia:

É expressamente proibido os funcionários, no ato da subida, utilizarem os elevadores para descerem.


Desde o meu tempo de ginásio sei que se trata de problema complicado, este do infinitivo pessoal. Prevaleciam então duas regras mestras que deveriam ser rigorosamente obedecidas, quando se tratava do uso deste traiçoeiro tempo de verbo. O diabo é que as duas não se complementavam: ao contrário, em certos casos francamente se contradiziam. Uma afirmava que o sujeito, sendo o mesmo, impedia que o verbo se flexionasse. Da outra infelizmente já não me lembrava. Bastava a primeira para me assegurar de que, no caso, havia um clamoroso erro de concordância.

Mas não foi o emprego pouco castiço do infinito pessoal que me intrigou no tal aviso: foi estar ele concebido de maneira chocante aos delicados ouvidos de um escritor que se preza.

Ah, aquela cozinheira a que se refere García Márquez, que tinha redação própria! Quantas vezes clamei, como ele, por alguém que me pudesse valer nos momentos de aperto, qual seja o de redigir um telegrama de felicitações. Ou um simples aviso como este:

É expressamente proibido os funcionários…

Eu já começaria por tropeçar na regência, teria de consultar o dicionário de verbos e regimes: não seria aos funcionários? E nem chegaria a contestar a validade de uma proibição cujo aviso se localizava dentro do elevador e não do lado de fora: só seria lido pelos funcionários que já houvessem entrado e portanto incorrido na proibição de pretender descer quando o elevador estivesse subindo. Contestaria antes a maneira ambígua pela qual isto era expresso:

… no ato da subida, utilizarem os elevadores para descerem. 

Qualquer um, não sendo irremediavelmente burro, entenderia o que se pretende dizer neste aviso. Pois um tijolo de burrice me baixou na compreensão, fazendo com que eu ficasse revirando a frase na cabeça: descerem, no ato da subida? Que quer dizer isto? E buscava uma forma simples e correta de formular a proibição:

É proibido subir para depois descer.

É proibido subir no elevador com intenção de descer.

É proibido ficar no elevador com intenção de descer, quando ele estiver subindo.

Descer quando estiver subindo! Que coisa difícil, meu Deus. Quem quiser que experimente, para ver só. Tem de ser bem simples:

Se quiser descer, não tome o elevador que esteja subindo.

Mais simples ainda: 

Se quiser descer, só tome o elevador que estiver descendo.

De tanta simplicidade, atingi a síntese perfeita do que Nelson Rodrigues chamava de óbvio ululante, ou seja, a enunciação de algo que não quer dizer absolutamente nada: 

Se quiser descer, não suba.

Tinha de me reconhecer derrotado, o que era vergonhoso para um escritor. Foi quando me dei conta de que o elevador havia passado do sétimo andar, a que me destinava, já estávamos pelas alturas do décimo terceiro.


— Pedi o sétimo, o senhor não parou! — reclamei.

O ascensorista protestou:

— Fiquei parado um tempão, o senhor não desceu. Os outros passageiros riram:

— Ele parou sim. Você estava aí distraído.

— Falei três vezes, sétimo! sétimo! sétimo!, e o senhor nem se mexeu — reafirmou o ascensorista.

— Estava lendo isto aqui — respondi idiotamente, apontando o aviso. Ele abriu a porta do décimo quarto, os demais passageiros saíram.

passageiros saíram. — Convém o senhor sair também e descer noutro elevador. A não ser que queira ir até o último andar e na volta descer parando até o sétimo.

— Não é proibido descer no que está subindo? Ele riu:

— Então desce num que está descendo

— Este vai subir mais? — protestei: — Lá embaixo está escrito que este elevador vem só até o décimo quarto.

— Para subir. Para descer, sobe até o último.

— Para descer sobe?

Eu me sentia um completo mentecapto. Saltei ali mesmo, como ele sugeria. Seguindo seu conselho, pressionei o botão, passando a aguardar um elevador que estivesse descendo. Que tardou, e muito. Quando finalmente chegou, só reparei que era o mesmo pela cara do ascensorista, recebendo-me a rir:

— O senhor ainda está por aqui? E fomos descendo, com parada em andar por andar. Cheguei ao auditório com 15 minutos de atraso. Ao fim da palestra, as moças me fizeram perguntas, e uma delas quis saber como nascem as minhas histórias. Comecei a contar:

— Quando cheguei ao edifício, tomei o elevador que serve do primeiro ao décimo quarto andar. Era pelo menos o que dizia a tabuleta no alto da porta.

Texto extraído de: SABINO, Fernando. A Volta Por Cima. Editora Record: Rio de Janeiro, 1990, p. 137



Releia os fragmentos a seguir e, em seguida, assinale a alternativa CORRETA quanto ao emprego de "que:"

I. "Minha atenção se fixou num aviso que dizia [...]".

II. "Desde o meu tempo de ginásio sei que se trata de problema complicado [...]".

Alternativas
Q1274409 Português

(Clarice Niskier – Revista da Cultura – Disponível em www.livrariacultura.com.br – adaptação)

Analise as seguintes frases retiradas do texto e assinale a alternativa na qual o vocábulo “que” esteja empregado como pronome relativo.
Alternativas
Q1265724 Português

(Roberto Abdenur. Folho de S. Paulo, 25 de janeiro de 2012)

Ele, que com seu livro "O Fim da História" dera como definitivo o triunfo da democracia liberal e da economia de mercado sobre o socialismo real, expressa, em recente artigo na prestigiosa " Foreign Affairs " ("O Futuro da História"), preocupação com os riscos de que os avanços tecnológicos subjacentes à globalização enfraqueçam as classes médias nos países desenvolvidos. Critica o que chama de "ausência da esquerda" e clama por nova mobilização em favor de Estados mais fortes, de medidas redistributivas e de questionamento dos privilégios das atuais elites dominantes. (L.63-76)


As ocorrências da palavra QUE no trecho acima classificam-se, respectivamente, como

Alternativas
Q1265722 Português

(Roberto Abdenur. Folho de S. Paulo, 25 de janeiro de 2012)

O pronome (n)este, no primeiro parágrafo (L.2), e o pronome (n)esse, no sétimo parágrafo (L.48), exercem, respectivamente, papel
Alternativas
Ano: 2019 Banca: UFPR Órgão: UFPR Prova: UFPR - 2019 - UFPR - Mestre em Edicifações |
Q1258742 Português
Considere o seguinte trecho: Ninguém discute a ideia __________ homem é um animal social inclinado a exteriorizar opiniões e sentimentos. Portanto, o silêncio imposto implica pesar, e quando um ente querido deixa de nos dirigir a palavra, experimentamos dor.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna acima.
Alternativas
Q1258438 Português

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. 

Daniel Salgado – 08/02/2019 – Disponível em: https://epoca.globo.com – adaptação.

Assinale a alternativa na qual o vocábulo “que” esteja empregado como pronome relativo em frases retiradas do texto.
Alternativas
Q1258308 Português
Na frase: ‘No entanto, quando partimos para o âmbito do ensino superior, a situação é mais comumente a inversa: professores que não se ....... de maneira institucionalizada à frente da audiência discente’, sobre os elementos ‘No entanto”, “quando” e “que”, analise as seguintes assertivas:

I. “No entanto” poderia ser substituído por ‘Entretanto”, mantendo o mesmo sentido.
II. O conector ‘quando’ introduz no período ideia se tempo; podendo, nesse caso, ser substituído correta e adequadamente por ‘ao’.
III. ‘que’ é um pronome relativo que introduz uma oração adjetiva explicativa.

Quais estão corretas?
Alternativas
Q1256876 Português

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo. 


(Adaptado de: ALVES, Rubem. “Escritores e cozinheiros”. O retorno e terno. Campinas: Papirus, 1995, p. 155-158) 

e que agora o que lhe interessava era “o máximo possível de sabor” (3º parágrafo)
Se os textos lhes agradam, ótimo. (4º parágrafo)
Os pratos de sua especialidade, os cozinheiros os sabem de cor (5º parágrafo)
Os termos sublinhados acima referem-se, respectivamente, a: 
Alternativas
Q1256542 Português
Leia o texto para responder a questão.

Direito e avesso

     Conheci uma moça que escondia como um crime certa feia cicatriz de queimadura que tinha no corpo. De pequena a mãe lhe ensinara a ocultar aquela marca de fogo e nem sei que impulso de desabafo levou-a a me falar nela; e creio que logo se arrependeu, pois me obrigou a jurar que jamais repetiria a alguém o seu segredo. Se agora o conto é porque a moça é morta e a sua cicatriz já estará em nada, levada com o resto pelas águas de março, que levam tudo.
     Lembrou-me isso ao escutar outra moça, também vaidosa e bonita, que discorria perante várias pessoas a respeito de uma deformação congênita que ela, moça, tem no coração. Falava daquilo com mal disfarçado orgulho, como se ter coração defeituoso fosse uma distinção aristocrática que se ganha de nascença e não está ao alcance de qualquer um.
    E aí saí pensando em como as pessoas são estranhas. Qualquer deformação, por mais mínima, sendo em parte visível do nosso corpo, a gente a combate, a disfarça, oculta como um vício feio. Este senhor, por exemplo, que nos explica, abundantemente, ser vítima de divertículos (excrescências em forma de apêndice que apareceram no duodeno), teria o mesmo gosto em gabar-se da anomalia se em lugar dos divertículos tivesse lobinhos no nariz? Nunca vi ninguém expor com orgulho a sua mão de seis dedos, a sua orelha malformada; mas a má-formação interna é marca de originalidade, que se descreve aos outros com evidente orgulho.
     Doença interna só se esconde por medo da morte – isto é, por medo de que, a notícia se espalhando, chegue a morte mais depressa. Não sendo por isso, quem tem um sopro no coração se gaba dele como de falar japonês.
    Parece que o principal entendimento é o estético. Pois se todos gostam de se distinguir da multidão, nem que seja por uma anomalia, fazem ao mesmo tempo questão de que essa anomalia não seja visivelmente deformante. Ter o coração do lado direito é uma glória, mas um braço menor que o outro é uma tragédia. Alguém com os dois olhos límpidos pode gostar de épater uma roda de conversa, explicando que não enxerga coisíssima nenhuma por um daqueles límpidos olhos, e permitirá mesmo que os circunstantes curiosos lhe examinem o olho cego e constatem de perto que realmente não se nota diferença nenhuma com o olho são. Mas tivesse aquela pessoa o olho que não enxerga coalhado pela gota-serena, jamais se referiria ao defeito em público; e, caso o fizesse, por excentricidade de temperamento sarcástico ou masoquista, os circunstantes bem-educados se sentiriam na obrigação de desviar e mudar de assunto.
     Mulheres discutem com prazer seus casos ginecológicos; uma diz abertamente que já não tem um ovário, outra, que o médico lhe diagnosticou um útero infantil. Mas, se ela tivesse um pé infantil, ou seios senis, será que os declararia com a mesma complacência?
   Antigamente havia as doenças secretas, que só se nomeavam em segredo ou sob pseudônimo. De um tísico, por exemplo, se dizia que estava “fraco do peito”; e talvez tal reserva nascesse do medo do contágio, que todo mundo tinha. Mas dos malucos também se dizia que “estavam nervosos” e do câncer ainda hoje se faz mistério – e nem câncer e nem doidice pegam.
     Não somos todos mesmo muito estranhos? Gostamos de ser diferentes – contanto que a diferença não se veja. O bastante para chamar atenção, mas não tanto que pareça feio.
Rachel e Queiroz

Vocabulário: Épater: palavra francesa que significa “impressionar”, “causar espanto"
Em uma das frases abaixo o “que” não tem a função de pronome relativo. Assinale-a.
Alternativas
Respostas
821: C
822: E
823: C
824: E
825: A
826: E
827: C
828: A
829: E
830: B
831: C
832: B
833: A
834: B
835: C
836: E
837: C
838: A
839: A
840: B