Questões de Concurso Sobre pronomes relativos em português

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Q743484 Português
Em qual das frases abaixo temos o pronome que com função de pronome relativo:
Alternativas
Q743415 Português

             77 das 100 melhores escolas do País estão no Ceará, mostra Ideb

                                             Por Domitila Andrade

      As 24 melhores escolas dos anos iniciais do ensino fundamental estão todas no Ceará. As escolas municipais São Joaquim, em Coreaú, e Emílio Sendim, em Sobral, lideram o ranking, com nota 9,8. 

      No que se refere aos primeiros cinco anos do ensino fundamental, 77 das 100 melhores escolas públicas do Brasil estão no Ceará. Os números que impressionam são do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) relativos a 2015 e foram divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). 

      Esse é apenas um dos parâmetros em que o Ceará se destaca na primeira parte do ensino fundamental. As 24 primeiras posições são todas ocupadas por escolas do Estado. Os desempenhos mais significativos são das escolas municipais São Joaquim, em Coreaú, e Emílio Sendim, em Sobral. Ambas lideram o ranking com nota 9,8 no Ideb. 

      Combate à infrequência, avaliações semanais que baseiam o planejamento da semana seguinte e o ensaio de um tempo integral que oferece reforço escolar no contra-turno são três das ações destacadas pela diretora da Emílio Sendim, Mílvia Carvalho. Isso fez com que a escola saísse de uma nota 7,4 na última avaliação, em 2013, para a atual 9,8. Naquele ano, as ações ainda não haviam sido implantadas.

      A excelência se dá também, conforme a gestora, pela especialização da escola no nicho determinado do ensino fundamental — dos 702 alunos, apenas 75 são da Educação de Jovens e Adultos (EJA). “Isso faz com que tenhamos a certeza de que o aluno que sai no 5º ano está com a alfabetização consolidada. E nos dá mais garantia de que ele obterá sucesso nas próximas etapas de ensino”, comemora Mílvia. 

Outros índices

      Tanto nos primeiros anos do ensino fundamental quanto nos finais, do 6º ao 9º, o Ceará é quem apresenta os melhores resultados do Nordeste no Ideb. Na avaliação do 1º ao 5º ano, o Estado é o sexto do País, com nota 5,9, enquanto a média nacional é 5,5 e a do Nordeste 4,8. O Ceará foi também o que mais ultrapassou a meta estipulada, com 1,4 ponto acima dos 4,5 traçados. 

      Dos 183 municípios cearenses avaliados pelo índice, todos alcançaram a meta. Nesse quesito, apenas o Acre também conseguiu unanimidade nas cidades com meta cumprida para os primeiros cinco anos do ensino fundamental.

      Quando são avaliados os dados do intervalo entre 6º e 9º ano, os números até são mais modestos, mas os 4,8 obtido pelo Ceará ainda nos deixa na quinta posição do País e é superior aos 4,5 da média nacional e aos 4 da região. Além disso, o Ceará foi o único estado do Nordeste que conseguiu superar a meta, com meio ponto acima do objetivo traçado. 

      Enfocando os dados municipais, Sobral é a cidade com os melhores resultados, liderando o ranking nacional com nota 8,8. Em segundo lugar, outra cidade cearense: Pires Ferreira, com 8,7. Entre os dez municípios do País com melhores notas, quatro são do Ceará. Além das citadas, Deputado Irapuan Pinheiro (5º lugar, com 8,2) e Brejo Santo (6º lugar, com 8,1).

      Para alcançar o topo e saltar em um ponto desde a última pesquisa, quando teve nota 7,8, a titular da Secretaria Municipal da Educação de Sobral, Iracema Sampaio, acredita na estruturação da política educacional em três eixos norteadores: fortalecimento da gestão escolar, com escolha de diretores por processo seletivo e autonomia financeira e pedagógica dada ao núcleo gestor; incremento da formação pedagógica, com investimento na formação do núcleo gestor e dos professores e na compra de material didático atualizado; e a valorização do magistério, com gratificações por desempenho.

      “Esse terceiro ponto é muito importante porque faz com que os professores se redescubram no ofício de educar”, aponta a secretária. Ela destaca também o alinhamento das políticas do município que fizeram com que todas as escolas apresentem notas muito próximas. “Há um alinhamento no pensamento dos gestores de que é possível fazer, de que os meninos de escola pública têm potencial, desde que seja dada condição a eles de aprender e ao professor de ensinar”, explica. 

      Outro fator, apontado pelo secretário estadual da Educação, Idilvan Alencar, é a adoção em todos os municípios das medidas preconizadas pelo Programa Alfabetização da Idade Certa (Paic). A formação continuada dos professores, a premiação dos melhores resultados e o apoio aos piores resultados, a determinação do montante de recurso recebido pelo município que deverá ser destinado à educação são algumas das ações destacadas pelo secretário. 

      “Hoje, uma grande parcela do investimento da Seduc é destinada ao ensino fundamental, porque entendemos que é tarefa do Estado ser parceira do município. Apostar na alfabetização é o que vai nos garantir melhores índices no futuro”, projeta.

(Com adaptações) 

http://www.opovo.com.br/app/opovo/cotidiano/2016/09/09/noticiasjornalcotidiano,3657675/77-das-100-melhores-escolas-do-pais-estao-no-ceara-mostra-ideb.shtml 

“Esse é apenas um dos parâmetros em que o Ceará se destaca na primeira parte do ensino fundamental” (3º parágrafo).

Os elementos grifados acima podem ser substituídos, preservando-se a correção gramatical, por:

Alternativas
Q743412 Português

A questão refere-se ao texto I, a seguir

                                            Será o Ceará o nosso Texas?

                           Publicado em 11/09/2016 por Luiz Carlos de Freitas 

      Com a ênfase em “bater metas” no Ideb, as escolas de “sucesso” serão aquelas que treinarem os alunos para se sair bem nas provas de matemática e português. Uma total inversão dos objetivos da formação humana. Esta é a “filosofia educacional” que deverá se fortalecer no país. O atual governo deverá estabelecer incentivos para isso também, agravando mais ainda a “corrida para nenhum lugar”.

      Os municípios e estados que quiserem ser bem sucedidos deverão ter um controle cada vez mais rígido sobre o que se faz em sala de aula e adicionar um conjunto de provas intermediárias que farão o monitoramento da “aprendizagem” do aluno e o ensinarão a ir bem nas provas. O que importa é a média subir – por bem ou por mal. O exemplo mais claro disso é Sobral no Ceará. Isso irá tornar o magistério ainda mais desestimulante e o estudante em alguém doente, estressado.

      No Ceará, que é o campeão do “bate metas”, há um dado no emaranhado de slides do powerpoint do INEP sobre os resultados do SAEB (Prova Brasil) e que foi divulgado nesta semana, o qual deveria ser motivo de estudo.

      O Ceará colocou o “desenvolvimento educacional” dos municípios como parte das condições de partilha do ICMS estadual. Isso certamente está gerando competição e um controle intenso no interior das redes e escolas, via avaliação. Pelas regras de distribuição, 25% do ICMS é repassado aos municípios em função de resultados em educação, saúde e meio ambiente. No caso da educação, cabe a ela 18% deste valor, assim dividido: 12% baseado na avaliação da alfabetização dos alunos na 2ª série do EF e 6% baseados no índice de qualidade educacional dos alunos da 5ª série do EF. Conforme a própria Secretaria diz: “são penalizados os municípios que apresentam alta desigualdade no desempenho de seus alunos”. A avaliação do fundamental I, anos iniciais, portanto, define parte do ICMS recebido pelo município. Além disso, distribui-se 25 milhões de reais em meritocracia.

      A que pressões estão sendo submetidas às redes públicas do Ceará? Já que o modelo deverá ser imitado, eis aí um bom tema de pesquisa. Como as redes estão respondendo a estas pressões para garantir as metas? Há efeitos colaterais? A regra de distribuição do ICMS e da meritocracia nutre a crença de que os problemas de desigualdade escolar são intrínsecos à escola, quando sabemos que, além dos intrínsecos, mais de 60% das variáveis que afetam o desempenho do aluno na escola estão fora da escola, na vida ou nas características pessoais dos estudantes.

      Com todo o respeito pelo trabalho dos professores do Ceará, há uma situação evidenciada pelos dados do INEP que merece mais pesquisa. E certamente os professores têm uma resposta para isso. Mas, o Ceará é o único lugar do mundo, salvo melhor juízo, em que estudantes de nível socioeconômico (NSE) mais alto estão aprendendo menos matemática do que os de NSE mais baixo. Sim, vou repetir: os estudantes com NSE mais alto estão aprendendo menos matemática do que os estudantes com NSE mais baixo. A desigualdade escolar foi invertida: os “mais ricos” aprendem menos que os “mais pobres”. No mundo inteiro as avaliações mostram uma relação direta, em média, entre maior desempenho e maior nível socioeconômico: menos no Ceará. Lá, a média do desempenho dos estudantes informa que os de NSE mais altos estão piores em matemática na 5ª série, do que os de NSE mais baixos (segundo a estratificação do INEP). E no caso de Língua Portuguesa há praticamente empate.

(...) 

      Coincidentemente, o estado que pune municípios com repasse menor de ICMS no caso de haver maior desigualdade entre desempenhos, apresenta também a menor desigualdade de desempenhos quando comparado a todos os outros Estados brasileiros. Achamos a solução para o Brasil? Ou podem estar havendo efeitos colaterais não contabilizados? Ou mero problema produzido pela metodologia do INEP? Não é bom investigar antes de generalizar? Para a revista Veja, o assunto já está resolvido: basta usar meritocracia e expandir o modelo do Ceará para o Brasil. Será? A Veja esquece de mencionar que em São Paulo a meritocracia é um fracasso.

      Nada contra os “mais pobres” aprenderem, mas inverter a desigualdade é inédito. Se a moda pega, logo veremos aparecer a Campanha pelo Direito dos Mais Ricos Aprenderem. Ponto fora de curva até onde se sabe. Sem dúvida, algo intrigante para as condições sociais brasileiras.

      Quando olhamos para a diferença de desempenho nacional dos estudantes a partir do NSE, vemos que há uma diferença de 46 pontos a favor dos NSE mais altos (ponto positivo para o INEP por apresentar este dado). E quando olhamos para cada um dos estados brasileiros esta diferença varia de 11 a 49 pontos também a favor dos NSE mais altos. É só no Ceará que isso não ocorre. Precisa ser estudado. Os Estados Unidos e o Chile, com políticas semelhantes, ampliaram a segregação escolar. (...) 

      Também os Estados Unidos, talvez por outros motivos, teve o seu “milagre do Texas” e serviu para impor meritocracia para todo o País através da No Child Left Behind, uma lei que para constatar seu fracasso na elevação da qualidade da educação se levou 14 anos, mas que foi eficaz para incentivar a privatização da educação.

      George Bush (filho) implantou esta lei em 2001, gabando-se de sua atuação como governador do Texas. Ele aplicou antes em seu estado, quando era governador, os princípios da No Child Left Behind. Apresentou “resultados” para convencer democratas e republicanos a embarcar na lei. Mas logo o “milagre do Texas” seria descoberto e esclarecido. Mas não antes de que a lei tivesse sido aprovada.

In https://avaliacaoeducacional.com/2016/09/11/sera-o-ceara-o-nosso-texas/comment-page-1/ (Com adaptações)

Sobre o uso dos pronomes relativos e da regência empregados no texto, marque a única opção CORRETA.
Alternativas
Q743067 Português

Leia o trecho a seguir da Carta Aberta à Feira Literária Internacional de Paraty – 2016, escrita por Giovana Xavier, feminista negra e professora da Faculdade de Educação da UFRJ.


"Este silenciamento do nosso existir em uma feira que se reivindica cosmopolita, mas está mais para Arraiá da Branquidade, insere-se no passado-presente de escravidão, no qual a Mulher Negra é representada, vista e tratada como um corpo a ser dissecado.”

(Disponível em: https://conversadehistoriadoras.com/2016/06/27/carta-aberta-a-feira-literaria-internacional-de-parati-cade-asnossas-escritoras-negras-na-flip-2016/. Acesso em 20/06/2016.)


Sem alterar o sentido do trecho da carta, a expressão “no qual” pode ser substituída por

Alternativas
Q742991 Português

Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna.

Visitei o lugar _________ seu pai nos falou.

Alternativas
Q742048 Português

Texto 3 para responder a questão.

Tecnologia x Sustentabilidade

  1. Atualmente, a tecnologia é um dos grandes
  2. responsáveis pelo consumo dos recursos naturais do planeta
  3. Terra. Além da energia consumida durante o processo de
  4. produção, entra nessa conta também o desperdício de
  5. energia dos aparelhos eletrônicos.
  6. Computadores chegam a desperdiçar até metade da
  7. energia que consomem e há que se levar em conta também o 
  8. uso irresponsável por parte de usuários, que deixam
  9. monitores ligados quando desnecessário, por exemplo.

Disponível em: <http://www.tecmundo.com.br/1588-tecnologia-verde.htm>. Acesso em: 24 nov. 2015 (fragmento), com adaptações.

De acordo com a norma-padrão e os mecanismos de coesão utilizados no texto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q740954 Português

Longe dos olhos, longe da consciência


   Alguns anos atrás os jornais noticiaram, com destaque, que a praça da Sé estava voltando a ser um aprazível ponto turístico de São Paulo.

  A providência higienizadora do nosso marco zero consistiu na retirada dos menores que por lá perambulavam. Com a saneadora medida, a praça estava salva, voltava a ser nossa. A sua crônica sujeira não mais incomodava. Os menores estavam fora, pouco importava a permanência dos marreteiros, pregadores da Bíblia, comedores de faca e fogo, ciganos, repentistas e os saudáveis churrasquinhos e pastéis. Até os trombadões permaneceram. Aliás, é compreensível; é bem mais fácil remover as crianças do que deter os trombadões.

  Anteriormente, competente e sensível autoridade levou dezenas de menores para fora das fronteiras de nosso Estado. A operação expurgo foi também bastante noticiada.

  No Rio de Janeiro a providência teve caráter definitivo. As crianças foram mortas na Candelária.

   Em Belo Horizonte, também há algum tempo, uma operação militar foi montada para retirar das ruas cerca de 500 crianças. A imprensa exibiu fotos de crianças de até quatro anos, várias com chupetas na boca, sendo colocadas em camburões pelos amáveis e carinhosos soldados da milícia mineira, que souberam respeitar as crianças, deixando-as com suas chupetas.

  Riscar as crianças dos mapas urbanos já não está mais nos planos dos zelosos defensores das nossas urbes e da nossa incolumidade física. Viram ser essa uma missão inócua. Retiradas daqui ou dali, passam a habitar lá ou acolá. Saem da praça da Sé, vão para a praça Ramos ou para as praças da zona Leste, Oeste, Norte ou Sul. Saem de uma capital e vão para outra, de um extremo ao outro do país.

  Ironias à parte, cuidar dos menores para evitar o abandono, para suprir as suas carências e para protegê-los da violência que os atinge é obrigação humanitária de todos nós. E, para quem não tem a solidariedade como móvel de sua conduta, que aja ao menos impulsionado pelo egoísmo em nome da autopreservação.

  No entanto novamente se assiste ao retumbante coral repressivo, que entoa a surrada, falsa e enganosa solução da cadeia para os que já cometeram infrações e, para os demais, esperar que as cometam, para irem fazer companhia aos outros.

  A verdade é que sempre quisemos distância das nossas crianças carentes. Longe dos olhos, longe da consciência. A sociedade só se preocupa com os menores porque eles estão assaltando. Estivessem quietos, amargando inertes as suas carências, continuariam esquecidos e excluídos.

  Esse problema, reduzido à fórmula simplista de solução - diminuição da idade -, bem mostra como a questão criminal no país é tratada de forma leviana, demagógica e irresponsável. Colocam-se nas penitenciárias ou nas delegacias os maiores de 16 anos e ponto final. Tudo resolvido.

  A indagação pertinente é por que diminuir a responsabilidade penal só para 16 anos. Há crianças com dez ou oito anos assaltando? Vamos encarcerá-las. Melhor, nascituros também poderiam ser isolados. Dependendo das condições em que irão viver, poderão estar fadados a nos agredir futuramente. Não será melhor criá-los longe dos centros urbanos, isolá-los em rincões distantes para que não nos ponham em risco?

  Parece estar na hora - tardia, diga-se de passagem - de encararmos com honestidade e com olhos de ver a questão do crime no país, especialmente do menor infrator e do menor carente. Chega de demagogia e de hipocrisia. Vamos cuidar da criança e do adolescente. Aliás, não só do carente e do abandonado, mas também daqueles poucos bem nascidos, pois também estavam cometendo crimes. Destes esperamos que os pais acordem e imponham regras e limites, deem menos liberdade, facilidades e dinheiro e mais educação, respeito pelo próximo e conhecimento da trágica realidade do país.

  Em relação aos outros, esperamos que a sociedade e o Estado, em vez de os porem na cadeia, eduquem-nos, deem-lhes afeto e os ajudem a adquirir autoestima, única maneira de os proteger do crime de abandono.

OLIVEIRA, Antônio Cláudio Mariz de. Longe dos olhos, longe da consciência. Folha de S. Paulo, São Paulo, 11 ago. 2004. Brasil, Opinião, p. A3.

“A imprensa exibiu fotos de crianças de até quatro anos, várias com chupetas na boca, sendo colocadas em camburões pelos amáveis e carinhosos soldados da milícia mineira, que souberam respeitar as crianças, deixando-as com suas chupetas.” Sobre os termos que estruturam esse fragmento, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q740659 Português
Assinalar a alternativa em que o pronome relativo “que” exerce a função sintática de objeto direto na oração a que pertence:
Alternativas
Q738265 Português

Beijos, beliscos e pisadelas

As incríveis histórias dos gestos de amor

      Algumas práticas amorosas do passado continuam fazendo sucesso até hoje. É o caso do French kiss, o beijo de língua, que ganhou esse nome dos ingleses no século 17. Na época, os puritanos da Inglaterra ficaram impressionados com o grau de libertinagem que caracterizava o beijo em terras gaulesas e batizaram o voluptuoso gesto de beijo francês. O curioso é que, na França, ele ficou conhecido como English Kiss – os franceses associavam a palavra à importância que os ingleses davam àquela carícia labial, que para eles, franceses, era tão comum. No Japão o beijo é chamado de kissu (importado do inglês kiss) e só começou a ser feito em público pelos casais nas últimas décadas, com a influência norte-americana no país. Outros gestos não fariam sucesso hoje. É o caso das pisadelas e dos beliscões, práticas trazidas de Portugal que se tornaram populares no Brasil no século 19. “Tratava-se de pisadelas no pé e beliscões que deixavam uma marca roxa no braço da amada”, diz a historiadora Mary Del Priore.

   Outra prática comum era esmigalhar limões de cheiro no corpo da dama. “Não faltaram pedidos de casamento que tiveram como motivo um limão de cheiro comprimido contra um braço benfeito”, afirma Mary Del Priore.

      [...]

                                HAMA,Lia. Aventuras na História. São Paulo: Abril, maio 2006 

Em qual das opções abaixo não há um pronome relativo:
Alternativas
Q737151 Português

Não raro, o homem moderno considera construções antigas como bens ultrapassados, ..I.. deveriam ceder lugar a edificações mais arrojadas.

Preenche corretamente a lacuna I da frase o que se encontra em:

Alternativas
Q735506 Português
         
     
 
O seguinte trecho do texto é introduzido por um pronome relativo:
Alternativas
Q730701 Português
Assinale a alternativa que a preposição entre parênteses NÃO está adequada, antecedida ao pronome relativo.
Alternativas
Q728912 Português

O elemento linguístico que constitui outra forma de uso de “pelas quais” (Imagem associada para resolução da questão. 6), sem alterar a correção gramatical e semântica do período.

Alternativas
Q722434 Português

Julgue o seguinte item, referente às estruturas linguísticas do texto.

Caso expressão “em que” (l.2) fosse substituída por o qual, seriam mantidas a correção e a coerência do texto.

Alternativas
Q720484 Português

Não raro, o homem moderno considera construções antigas como bens ultrapassados, Imagem associada para resolução da questão deveriam ceder lugar a edificações mais arrojadas.

Preenche corretamente a lacuna I da frase o que se encontra em:

Alternativas
Q718206 Português
No que se refere ao emprego de pronomes no texto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q718099 Português
Três em cada quatro empregos no mundo dependem da água, diz ONU

    Mais de três em cada quatro empregos no mundo dependem muito ou moderadamente da disponibilidade de água, o que faz com que a gestão eficaz do recurso e os investimentos no setor sejam fundamentais para o crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável. O recado é de um relatório da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), divulgado nesta terça-feira por ocasião do Dia Mundial da Água. Intitulado “Água e empregos”, o documento destaca iniciativas que podem ajudar o planeta a enfrentar a crescente pressão sobre suas fontes hídricas e os riscos que elas sofrem, assim como estudos que indicam de que maneira melhorias no abastecimento e saneamento podem influenciar a economia e o mercado de trabalho dos países mais desenvolvidos aos mais pobres.
    — Água e empregos estão indissociavelmente ligados em vários níveis, que os vejamos de uma perspectiva econômica, ambiental ou social — lembra Irina Bokova, diretora-geral da Unesco. — Esta edição do Relatório das Nações Unidas para o Desenvolvimento Mundial da Água, “Água e empregos”, lança novas fundações ao abordar a relação pervasiva entre água e empregos a um ponto ainda não visto em outros relatórios.
    De acordo com o levantamento da ONU, mais de 1,4 bilhão de empregos, ou 42% da força de trabalho global, estão em setores que dependem pesadamente da água, como agricultura, pesca e mineração, além da maioria das formas de geração de energia e a própria captação, tratamento e distribuição do recurso e saneamento, assim como alguns nas áreas da saúde, turismo e gestão ambiental.Já outro 1,2 bilhão de empregos, ou 36% do total, dependem moderadamente da água, incluindo aí setores como construção, transportes e lazer. Assim, não é por menos que nos últimos relatórios sobre os maiores riscos à economia global do Fórum Econômico Mundial, as crises hídricas aparecem não só entre as mais prováveis como as que têm os maiores impactos potenciais. 
    — Esta análise destaca o fato de que água é trabalho. Ela precisa de trabalhadores para sua gestão com segurança e ao mesmo tempo pode criar empregos e melhorar as condições de trabalho — avalia Guy Ryder, diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), parte do sistema ONU, e chefe da UN Water, coordenação interagências das Nações Unidas para questões relacionadas ao recurso. — Se vamos construir juntos um futuro sustentável, devemos assegurar que o trabalho com a água é decente e que a água da qual todos dependemos é segura.
    Faltam dados sobre dependência
    Apesar das muitas relações entre água e empregos, estimar a influência do recurso no crescimento econômico e no mercado de trabalho não foi uma tarefa fácil, admitem os próprios autores do relatório. Isto porque faltam dados para determinar com exatidão o quão dependentes do recurso alguns setores são. Ainda assim, eles garimparam diversos estudos que mostram a correlação da água com os investimentos e a economia. Um deles, por exemplo, aponta que a aplicação de US$ 1 bilhão em projetos de expansão das redes de abastecimento e saneamento na América Latina resultaria na criação de pelo menos 100 mil empregos diretos.
    Embora seja um dos países com maior disponibilidade de água no planeta, o Brasil não está livre dos riscos de escassez do recurso e suas consequências econômicas, que em maior ou menor grau espelham os vistos para o resto do mundo, alerta Ary Mergulhão, coordenador de Ciências Naturais da Unesco no Brasil. Segundo ele, o país tem a vantagem de ter um sistema de gestão de água “bem montado”, mas há espaço para melhorias nas suas quatro principais facetas: preservação das fontes, armazenamento, distribuição e padrões de consumo.
    — A crise hídrica do ano passado, em especial na Região Sudeste, deixou isso bem patente — diz. — E os riscos para o Brasil são equivalentes aos do resto do mundo. Temos o desafio do êxodo rural e aumento da população das áreas urbanas, que vão demandar mais transporte, abastecimento e saneamento; as mudanças climáticas, que vão afetar a sazonalidade da disponibilidade de água tanto de extremos de seca quanto de chuvas; e a maior demanda por alimentos vinda do próprio crescimento populacional. Investir em água é investir em vida e nas suas relações com saúde e emprego.
    Já Benedito Braga, professor da Escola Politécnica da USP, presidente do Conselho Mundial da Água e atual secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, acredita que é preciso tornar a sociedade mais resiliente à possível escassez do recurso.
    — Cada vez mais fica evidente que os efeitos das mudanças climáticas se fazem sentir nos recursos hídricos, o que por sua vez tem impactos diretos na saúde e na economia — considera. — Há uma correlação muito forte entre a segurança hídrica e o crescimento econômico. Os países que têm essa segurança se desenvolvem, geram emprego e renda, enquanto os que não dependem basicamente se chove ou não chove para crescerem.

Disponível em: http://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/tresem-cada-quatro-empregos-no-mundo-dependem-da-agua-diz-onu-18929281. Acessado em: 27 mar. 2016.
No fragmento “...e que a água da qual todos dependemos é segura..”, a regência verbal e o emprego do pronome relativo seguem o que determina a norma culta da língua, assim como ocorre na opção:
Alternativas
Q717326 Português

                              Texto 1 - Que país é este?

Imagine um país onde as pessoas só se preocupam com as aparências e escolhem suas profissões não por vocação ou pelo desejo de ser úteis à coletividade, mas apenas pelas vantagens pessoais e “pelo brilho do uniforme”.

Imagine que lá os bacharéis em Direito, Medicina e Engenharia têm direito à prisão especial, mesmo que cometam os crimes mais repugnantes. E ninguém reclama, porque o povo tem um respeito quase religioso pelos nobres bacharéis.

Trata-se de um país essencialmente agrícola; mas, paradoxalmente, não há de fato agricultura, porque tudo ali está baseado em latifúndio, monocultura e trabalho quase escravo.

Lá, a pobreza no campo é geral. A população vive oprimida por chefões políticos inúteis e por latifundiários que preferem viver nas cidades a trabalhar nas fazendas para produzir riquezas que possam ser compartilhadas com os trabalhadores.

Ainda que aquele país tenha uma população numerosa e miserável, os políticos incentivam a imigração em massa, em vez de investirem na população local e dividirem a riqueza do país com quem já vive nele.

Grande parte dos fazendeiros vive à custa do café, que é a maior riqueza daquele país, mas também sua maior pobreza. Isso porque o preço do café é artificialmente controlado pelo governo, que desembolsa fortunas do dinheiro público para que o negócio das oligarquias se mantenha sempre lucrativo.

Os habitantes de lá sonham em viver fora do país, de modo que, como Robson Crusoé, a maioria se concentra no litoral, à espera de um navio que os carregue para terras melhores.

Os poderosos de lá, imaginem! Querem mais ser admirados nos países estrangeiros do que dentro do próprio país. E desprezam grande parte da população, até por preconceito de cor.

Naquele país ninguém vota em quem quer, mas em quem os poderosos mandam. E – coisa assombrosa – até os votos mortos votam.

(Hélio Seixas Guimarães. In: Os Bruzungangas. Lima Barreto. São Paulo: FTD, 2013)

As palavras podem alterar sua classificação morfológica e sintática dependendo do contexto em que estão inseridas. No trecho, “Imagine um país onde as pessoas só se preocupam com as aparências”, a palavra onde, morfossintaticamente, é:
Alternativas
Q710970 Português

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

COP-21 já foi. E agora, o que virá?

    O Acordo do Clima aprovado em Paris em dezembro de 2015 não resolve o problema do aquecimento global, apenas cria um ambiente político mais favorável à tomada de decisão para que os objetivos assinalados formalmente por 196 países sejam alcançados.

    Como todo marco regulatório, o acordo estabelece apenas as condições para que algo aconteça, e, nesse caso, não há sequer prazos ou metas. As propostas apresentadas voluntariamente pelos países passam a ser consideradas “metas” que serão reavaliadas a cada 5 anos, embora a soma dessas propostas não elimine hoje o risco de enfrentarmos os piores cenários climáticos com a iminente elevação média de temperatura acima de 2 ºC.

    Sendo assim, o que precisa ser feito para que o Acordo de Paris faça alguma diferença para a humanidade? A 21ª Conferência do Clima (COP-21) sinaliza um caminho. Para segui-lo, é preciso realizar muito mais − e melhor − do que tem sido feito até agora. A quantidade de moléculas de CO2 na atmosfera já ultrapassou as 400 ppm (partes por milhão), indicador que confirmaria − segundo o Painel Intergovernamental de Mudança Climática (IPCC) da ONU − a progressão rápida da temperatura acima dos 2 °C.

    A decisão mais urgente deveria ser a eliminação gradual dos U$ 700 bilhões anuais em subsídios para os combustíveis fósseis. Sem essa medida, como imaginar que a nossa atual dependência de petróleo, carvão e gás (75% da energia do mundo é suja) se modifique no curto prazo?

    Para piorar a situação, apesar dos investimentos crescentes que acontecem mundo afora em fontes limpas e renováveis de energia (solar, eólica, biomassa, etc.), nada sugere, pelo andar da carruagem, que testemunhemos a inflexão da curva de emissões de gases estufa. Segundo a vice-presidente do IPCC, a climatologista brasileira Thelma Krug, a queima de combustíveis fósseis segue em alta e não há indícios de que isso se modifique tão cedo.

    Como promover tamanho freio de arrumação em um planeta tão acostumado a emitir gases estufa sem um novo projeto educacional? Desde cedo a garotada precisa entender o gigantesco desafio civilizatório embutido no combate ao aquecimento global.

O Acordo do Clima é certamente um dos maiores e mais importantes da história da diplomacia mundial. Mas não nos iludamos. Tal como a Declaração Universal dos Direitos Humanos (adotada pela ONU em 1948), o Acordo sinaliza rumo e perspectiva, aponta o que é o certo, e se apresenta como um compromisso coletivo. Tornar o Acordo realidade exige atitude. Diária e obstinada.

(Adaptado de: TRIGUEIRO, André. http://g1.globo.com/natureza/blog/mundo-sustentavel/2.html)

Considere o 4º parágrafo do texto:

A decisão mais urgente deveria ser a eliminação gradual dos U$ 700 bilhões anuais em subsídios para os combustíveis fósseis. Sem essa medida, como imaginar que a nossa atual dependência de petróleo, carvão e gás [...] se modifique no curto prazo?

E, abaixo, uma possibilidade de reescrita em um único período: 

A medida mais urgente deveria ser a eliminação gradual dos U$ 700 bilhões anuais em subsídios para os combustíveis fósseis, sem    I    difícil imaginar que a nossa atual dependência de petróleo, carvão e gás [...] se modifique no curto prazo.

Preservando-se o sentido em linhas gerais, o parágrafo do texto estará corretamente reescrito e com a correta correlação entre as formas verbais caso a lacuna I da frase acima seja preenchida com

Alternativas
Q705622 Português
Assinale a opção em que o texto do Editorial da Folha de S. Paulo, de 4/9/2012, foi transcrito com erro gramatical.
Alternativas
Respostas
1181: A
1182: C
1183: B
1184: D
1185: D
1186: A
1187: A
1188: B
1189: B
1190: D
1191: E
1192: C
1193: E
1194: E
1195: D
1196: C
1197: A
1198: E
1199: A
1200: C