“Ao examinar a forma como diversas forças modelaram o
currículo e suas consequências para as salas de aula durante
o último século, eu empreguei a metáfora de um furacão
para ilustrar a diferença entre teoria curricular, cursos
de estudo, material usado e instrução em sala de
aula. O furacão agita o oceano levantando ondas de até
seis metros de altura. A dois metros sob a superfície,
águas turbulentas remoinham. Enquanto isso, no fundo do
oceano, vive um imperturbável molusco.” (CUBAN, 1984,
p. 2). Cuban está se referindo à escola americana. Sua
posição metaforiza três planos: o debate em torno das políticas
curriculares, a formação docente e o cotidiano das
práticas escolares na sala de aula. O tratamento dado ao
currículo na sala de aula é, assim, anunciado como prática