“Nos arredores da Universidade de Stanford, conheci outra universidade, não tão grande, que dá cursos de obediência.
Os alunos, cães de todas as raças, cores e tamanhos, aprendem a não ser cães. Quando latem, a professora os castiga
com um beliscão no focinho ou com um doloroso tirão na coleira de agulhões de aço. Quando calam, a professora lhes
recompensa o silêncio com guloseimas. Assim se ensina o esquecimento de latir.” (GALEANO, E. De pernas pro ar: a
escola do mundo avesso. (Porto Alegre: L&PM Editores, 2009. p. 230). O fragmento acima constitui uma metáfora do
modelo de avaliação que contraria a humanização e promove a