Questões de Concurso Sobre sociologia para professor - sociologia
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( ) No caso da solidariedade mecânica, o que une as pessoas em sociedade é o fato de um depender do trabalho da outra pessoa, não importando o conjunto de crenças, tradições e costumes comuns.
( ) Durkheim identificou dois tipos de solidariedade que funcionam como amálgama da sociedade: a solidariedade mecânica e a solidariedade orgânica.
( ) A solidariedade mecânica é mais comum nas sociedades menos complexas, nas quais cada um sabe fazer quase todas as coisas de que necessita para viver.
( ) O que une as pessoas em sociedade no caso da solidariedade orgânica é a existência de interdependência das funções sociais, ou seja, a necessidade que uma pessoa tem da outra, em virtude da divisão do trabalho social existente na sociedade.
( ) Para Durkheim, se a divisão do trabalho produz solidariedade, é porque as relações entre os diversos setores da sociedade não são regulamentadas pelas instituições existentes.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
COLUNA I
1. Pierre Bourdieu 2. Norbert Elias
COLUNA II
( ) Esse autor criou o conceito de configuração (ou figuração), como uma ideia que nos ajuda a pensar nessa relação de forma dinâmica, como acontece na realidade. Esse conceito pode ser aplicado a pequenos grupos ou a sociedades inteiras, constituídas de pessoas que se relacionam. Esse conceito chama a atenção para a interdependência entre as pessoas.
( ) Para esse autor, o desenvolvimento do conceito de habitus, favorece a ligação teórico entre a sociedade e o indivíduo. Nesse sentido, habitus se apresenta como social e individual ao mesmo tempo, e refere-se tanto a um grupo quanto a uma classe e, obrigatoriamente, também ao indivíduo.
( ) Essas são algumas das obras desse autor: “A distinção”; “O poder simbólico”; “O desencantamento do mundo”; “Coisas ditas”; “A dominação masculina” e “Economia das trocas simbólicas”.
( ) Essas são algumas das obras desse autor: “O processo civilizatório”; “A sociedade de corte”; “A solidão dos moribundos”; “Introdução à sociologia”; “Teoria simbólica”; “Mozart, sociologia de um gênio” e “Os estabelecidos e os outsiders”.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
I. Não se pode afirmar que identidade e diferença estejam em relação de estreita dependência. As afirmações trazidas pela identidade não necessita da diferença para existir, pois a identidade é um conceito, uma referência que se esgota em si mesma.
II. Para o autor, a identidade é simplesmente aquilo que se é: ‘sou brasileiro’, ‘sou negro’, ‘sou heterossexual’, ‘sou jovem’, ‘sou homem’. A identidade assim entendida parece ser uma positividade (‘aquilo que sou’), uma característica independente, um ‘fato’ autônomo. Nessa perspectiva a identidade só tem como referência a si própria: ela é autocontida e auto-suficiente.
III. Para o autor, a diferença é concebida como uma entidade independente. Ao contrário da identidade, a diferença é aquilo que o outro é: ‘ela é italiana’, ‘ela é branca’, ‘ela é homossexual’, ‘ela é velha’, ‘ela é mulher’. Nessa perspectiva, a diferença é também auto-referenciada, como algo que remete a si própria.
IV. Em geral, a diferença é considerado um produto derivado da identidade. Nessa perspectiva, a identidade é referência, é o ponto original relativamente ao qual se define a diferença. Isto reflete a tendência de tomar aquilo que somos como sendo a norma pela qual descrevemos ou avaliamos aquilo que não somos.
Estão corretas as afirmativas:
I. Para Simmel, para possuir um sentido definido, a Sociologia deve buscar seus problemas não na matéria da vida social, mas em sua forma; inclusive é essa forma que dá o caráter social de todos aqueles fatos de que se ocupam as ciências particulares. Nessa consideração abstrata das formas sociais é que se assenta todo o direito de existir da Sociologia. As formas que tomam os grupos de homens, unidos para viver outros – aí está o domínio da Sociologia.
II. Para Simmel, a sociedade existe onde quer que vários indivíduos entram em interação. A sociação só começa a existir quando a coexistência isolada dos indivíduos adota formas determinadas de cooperação e de colaboração, que caem sob o conceito da interação. A sociação é, assim, a forma realizada de diversas maneiras, na qual os indivíduos constituem uma unidade dentro da qual se realizam seus interesses. E é na base desses interesses – que sempre devem ser tangíveis, duradouros, conscientes e induzidos teleologicamente – que os indivíduos constituem tal unidade.
III. Ao tratar da sociabilidade, Simmel afirma que ela funciona como forma autônoma ou lúdica de sociação. Para o autor, esse processo funciona também na separação do que chamou de conteúdo e forma da vida societária. A ‘sociedade’ propriamente dita é o estar com o outro, para um outro, contra um outro que, através do veículo dos impulsos ou dos propósitos, forma e desenvolve os conteúdos e os interesses materiais ou individuais. As formas nas quais resulta esse processo ganham vida própria. São liberadas de todos os laços com os conteúdos; existem por si mesmas e pelo fascínio que difundem pela própria liberação destes laços. É isto precisamente o fenômeno a que chamamos sociabilidade.
IV. Sobre o conflito, Simmel deu especial importância para dizer da natureza sociológica do conflito. Ele afirma que se toda interação entre os homens é uma sociação, o conflito – afinal, uma das mais vívidas interações e que, além disso, não pode ser exercida por um indivíduo apenas – deve certamente ser considerado uma sociação. As relações de conflito, por si mesmas, não produzem uma estrutura social, mas somente em cooperação com forças unificadoras. Só as duas juntas constituem o grupo como unidade viva e concreta.
Estão corretas as afirmativas: