Ao procurar um financiamento de R$600.000,00 para aquisição de um imóvel, um cidadão
recebeu duas propostas de uma instituição financeira, ambas utilizando o Sistema de Amortização
Constante (SAC), com prazo de 25 anos e com as taxas de juros compostas por duas parcelas: uma
pré-fixada e outra variável, de acordo com a política de juros do Governo. Na Proposta 1, os juros
mensais cobrados seriam a soma de uma parcela pré-fixada de 0,5% e de uma variável,
correspondente à taxa SELIC vigente, e que, à época da contratação, era 0,15%. Na Proposta 2,
os juros mensais também seriam compostos por uma parcela pré-fixada de 0,8% e pelo valor vigente
da TR, que, à época da contratação, era mantida em 0% pelo Governo. Com estas taxas
estabelecidas, a primeira parcela a ser paga na primeira proposta seria de R$5.900,00, enquanto
que, na segunda proposta, seria de R$6.800,00, o que apontaria em favor da Proposta 1. Preocupado
com as variações que SELIC e TR poderiam sofrer no futuro, com consequente impacto sobre as
prestações, a pessoa obteve a informação de que havia uma expectativa de aumento significativo da
SELIC nos próximos dois anos e de manutenção da TR em 0%, o que o fez optar pela Proposta 2.
Exatamente 10 meses depois do início do financiamento, o Banco Central ainda mantinha a TR em
0%, mas a SELIC já marcava 0,7% a.m. Nestas condições, os valores das décimas-primeiras
parcelas na Proposta 1 e na Proposta 2 seriam, respectivamente,