Questões de Concurso
Para colégio pedro ii
Foram encontradas 2.115 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Após o período de 5 anos, os dois projetos não gerarão fluxo de caixa adicional.
Frente aos dados apresentados acima, é correto afirmar que
Na modelagem de negócios Canvas,
Relacione as colunas apresentadas a seguir, sendo que a coluna A apresenta as designações de componentes dos 5 Cs do Crédito, e a coluna B, as suas definições.
1. Caráter ( ) Valor dos ativos de que o solicitante dispõe para dar em garantia do crédito. 2. Capacidade ( ) Condições financeiras do solicitante para honrar o crédito pedido. 3. Capital ( ) Histórico de cumprimento de obrigações pelo solicitante. 4. Colateral ( ) Situação econômica geral e setoriais e quaisquer especiais vinculadas a uma transação específica. 5. Condições ( ) Relação entre a dívida do solicitante e seu patrimônio líquido.
A sequência correta é
A ordem cronológica correta de implementação do programa 5S é:
Além do conteúdo do cargo, são elementos que devem constar no desenho do cargo:
1. A pesquisa de marketing é a função que liga o consumidor, o cliente e o público à empresa por meio da informação utilizada para identificar e definir oportunidades e problemas de marketing; gerar, refinar e avaliar ações de marketing; monitorar o desempenho de marketing; e melhorar a compreensão do marketing como um processo.
E
2. Apesar do rápido crescimento da pesquisa de marketing, muitas empresas ainda não conseguem usá-la de modo adequado, ou por não entenderem o que esperar dela, ou por não fornecerem ao pesquisador a definição correta do problema e das informações a partir das quais trabalhar. Também pode haver expectativas irrealistas sobre o que os pesquisadores são capazes de oferecer.
Em relação a essas afirmativas,
Djamila Ribeiro, em seu livro Pequeno manual antirracista (2019, p. 21), afirma que “devemos aprender com a história do feminismo negro, que nos ensina a importância de nomear as opressões, já que não podemos combater o que não tem nome. Dessa forma, reconhecer o racismo é a melhor forma de combatê-lo”.
RIBEIRO, D. Pequeno manual antirracista. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
Nesse esforço, Silva (2021, p. 112), entre outras frentes de investigação, analisa a rotina de algumas disciplinas numa universidade federal do Rio de Janeiro em que circularam inúmeros discursos sobre o racismo, dentre os quais destacamos a seguinte situação:
Em uma das disciplinas pude observar durante todo o período a forma como um dos estudantes era tratado. Era um estudante negro que era chamado por todos/as de “Negueba”. “Fala aí, Negueba”, “Só podia ser o Negueba”. O tal apelido era utilizado por todos/as os/as colegas e algumas vezes o estudante parecia demonstrar um certo incômodo, no entanto, não reclamava e nem reivindicava pelo uso do nome correto. “Negueba”, “Negão”, “Tiziu”, “Carvão” eram formas naturalizadas de uso de raça com viés derrogatório.
SILVA, R. C. O. Formação de professores/as e racismo: discussões a partir da decolonialidade. In:
RIBEIRO, W. G.; SILVA, R. C. O.; DESTRO, D. S. (Org.) Educação Física e diferença: perspectivas e
diálogos. Curitiba: CRV, 2021. Cap. 5, p.101-124.
A situação relatada por Silva (2021) associa-se à concepção de racismo
FONSECA, M. P. S.; CARDOZO, L. F. Processos de inclusão/exclusão: percepções sobre a Educação Física escolar na educação infantil. Cadernos do Aplicação, v. 34, n. 2, p. 1-23, 2021.
Segundo as autoras, para que se possa alcançar uma inclusão processual, dialética e infindável, é importante considerar
COLÉGIO PEDRO II. Departamento de Educação Física. In: Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II. p. 234-260. 2018. Disponível em: www.cp2.g12.br. Acesso em: 15 ago. 2022.
Com base nas principais análises que constam na proposta curricular do DEF a respeito dessa tabela, é correto afirmar que
por transmitir certos modos de ser e validar certos conhecimentos, está intimamente ligado ao poder [...] pelos seus modos de endereçamento nos chama a ocupar determinadas posições de sujeito [...] por regular as ações dos sujeitos da educação, forma identidades.
NUNES, M. L. F.; RÚBIO, K. O. Currículo(s) da Educação Física e a constituição da identidade de seus sujeitos. Currículo sem Fronteiras, v. 8, n. 2, p. 55-77, 2008. Disponível em: https://www.curriculosemfronteiras.org. Acesso em: 15 ago. 2022.
Com base nesse entendimento do currículo e de uma incursão aprofundada na trajetória da área da Educação Física no Brasil, os autores inferem as identidades projetadas na constituição de cada currículo da Educação Física, dentre as quais destacamos:
1. A projeção de identidades docilizadas nas atitudes, mas robustas na sua aparência, assim como patriotas, corajosas, obedientes e preparadas para cumprir com suas responsabilidades na labuta diária e para a defesa da pátria.
2. A projeção de identidades emancipadas das condições de opressão em que a sociedade está mergulhada.
3. A projeção de identidades que promovam a construção e reconstrução dos conhecimentos, e reconheçam que os significados são produzidos na e por meio das relações de poder, compreendam sua sociedade, assumam posições de sujeito temporárias e atuem concretamente como cidadãos solidários.
Segundo os autores, as identidades numeradas anteriormente correspondem, respectivamente, aos seguintes currículos da Educação Física:
Palma (2020) ressalta que a prática de exercícios físicos tem ostentado um relevante papel nas sociedades, como um comportamento que poderia afetar positivamente a saúde. No entanto, os projetos pedagógicos deveriam assumir determinadas questões e acolher as distintas instâncias de produção da vida. A representação esquemática a seguir mostra a complexidade da vida social na qual estamos inseridos:
Esquema conceitual relacionando diferentes atributos de uma sociedade e, em seu centro, as atividades
físicas e esportivas (AFEs) (PALMA, 2020).
PALMA, A. Saúde na Educação Física escolar: diálogos e possibilidades a partir do conceito ampliado de
saúde. Temas em Educação Física Escolar, v. 5, n. 2, p. 5-15, 2020.
Disponível em: http://www.cp2.g12.br. Acesso em: 15 ago.2022.
Com base nessas informações, é correto afirmar que o trabalho com Saúde e Educação implica
reconhecer
FERREIRA, L. A. O ensino do conteúdo esporte na Educação Física escolar: desafios e possibilidades. Temas em Educação Física Escolar, v. 3, n. 1, p. 7-18, 2018. Disponível em: http://cp2.g12.br. Acesso em: 15 ago. 2022.
Nesse sentido, a compreensão, por parte do(a) professor(a), dos elementos que caracterizam as modalidades esportivas, relacionada com o desenvolvimento do esporte enquanto conteúdo escolar, implica
Barbosa (2014) chama a atenção para o fato de que, durante as aulas de Educação Física, é comum escutarmos, por parte dos(as) estudantes e professores(as), falas de incentivo físico (“corram mais, se esforcem”) e de aprimoramento esportivo (“acertem a bola, arremessem direito”). Desse modo, demonstra como o paradigma esportivo está culturalmente impregnado em muitas formas de olhar, falar e viver a disciplina na escola. O autor ressalta que essa visão biológica da disciplina reforça, nas aulas, modos operacionais de ver o corpo, temáticas hegemônicas e paradigmas de rendimentos; e sugere que o planejamento docente busque uma visão mais consciente e crítica da realidade.
O Departamento de Educação Física do Colégio Pedro II trata da questão do planejamento docente ao considerar que este é parte fundamental da construção do currículo da disciplina.
BARBOSA, C. L. A. Educação Física e Didática: um diálogo possível e necessário.
Petrópolis: Vozes, 2014.
COLÉGIO PEDRO II. Departamento de Educação Física. In: COLÉGIO PEDRO II. Projeto Político
Pedagógico Institucional do Colégio Pedro II. p. 234-260. 2018. Disponível em: http://www.cp2.g12.br.
Acesso em: 15 ago. 2022 11
Com base nas perspectivas curriculares adotadas pelo Departamento de Educação Física em sua proposta pedagógica, é correto afirmar que o planejamento deve valorizar
No vídeo Avaliação na Educação Física cultural, Marcos Neira explica que a função da avaliação no currículo cultural é entender como o processo pedagógico está se desenvolvendo. Nesse caso, o registro se torna um procedimento central, pois a análise de anotações, fotos e vídeos realizados ao longo das aulas contribui para a escolha de outros caminhos e a reorientação dos trabalhos.
Nessa perspectiva, a avaliação não é o resultado do processo pedagógico nos estudantes. No entanto, comumente a instituição escolar nos obriga, ao final de cada período, a conferir a cada estudante uma nota ou conceito.
NEIRA, M. Avaliação na Educação Física cultural, 2019. Disponível em: https://www.youtube.com.
Acesso em: 15 ago. 2022.
Diante da necessidade de se conferir nota ou conceito aos estudantes ao final de um período letivo, o currículo cultural propõe
Bonetto (2020) destaca os relatos de experiência, no intuito de mostrar onde (talvez) seja possível sentir as questões didático-metodológicas ganhando vida. Ele explica que a tematização ancora as práticas corporais em sua ocorrência social. Em seu relato, ele narra:
Já pensando em propor um deslocamento do debate de corpo, saúde e ginástica, dos conhecimentos brancos, ocidentais e colonizadores, o professor propôs que dessem continuidade ao projeto de ginástica, agora com o tema: ioga.
BONETTO, P. X. R. A perspectiva cultural da Educação Física e a temática da Saúde.
Temas em Educação Física escolar, v. 5, n. 2, p. 28-43, 2020.
Disponível em: https://cp2.g12.br. Acesso em: 15 ago. 2022.
Para fazer a ancoragem histórica e social desse tema, a estratégia do professor foi
NEIRA, M. G.; NUNES, M. L. F. As dimensões política, epistemológica e pedagógica do currículo cultural da Educação Física. Educação Física escolar, 2020. p. 25-43. Disponível em: http://www.gpef.fe.usp.br. Acesso em: 15 ago. 2022.
Segundo Neira (Educação Física cultural: inspiração e prática pedagógica. Jundiaí: Paco Editorial, 2019) e Neira e Nunes (2020), a problematização do currículo, conforme a teoria crítica freiriana e as teorias pós-críticas, implica, respectivamente,
CORSINO, L. N.; AUAD, D. O professor diante das relações de gênero na Educação Física escolar. São Paulo: Cortez, 2012.
Tendo em vista esta questão, analise a situação a seguir:
Darci leciona para uma turma de sexto ano e tem o costume de separar a sua turma entre meninos e meninas. Sobre este costume, afirma: “promovo a igualdade, dividindo metade do tempo para cada grupo, assim todos têm o mesmo tempo de aula”.
Sobre o tipo de prática apresentada, os autores afirmam que
Pereira (2021, p. 19) aponta que a Lei n. 11.645/08 (BRASIL, 2008) alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996) e substituiu a Lei n. 10.639/03 (BRASIL, 2003), com o objetivo de incluir a obrigatoriedade das temáticas de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena nas instituições de Ensino Fundamental e Médio, sejam públicas ou privadas. Essa obrigatoriedade não tem sido cumprida em sua totalidade, apesar de a lei ter mais de dez anos. Um dos fatores que prejudica a aplicação da lei “é a resistência de muitos professores que não veem relação entre a disciplina e a temática, e/ou não se sentem preparados ou ainda obrigados a aplicá-la”.
PEREIRA, A. S. M. Práticas corporais indígenas: jogos, brincadeiras e lutas para a implementação da Lei
n. 11.645/08 na Educação Física escolar. Fortaleza: Aliás, 2021. Disponível em: https://ifce.edu.br.
Acesso em: 15 ago. 2022.
Segundo a autora, esse entendimento se baseia em questões relacionadas à
CASTRO, J. N. Singularidades em ruínas: o controle escolar dos corpos e das identidades em aulas de Educação Física. In: RIBEIRO, W. G.; SILVA, R. C. O.; DESTRO, D. S. (Org.) Educação Física e diferença: perspectivas e diálogos. Curitiba: CRV, 2021. Cap. 4, p. 75-100.
Quanto a esse tema, cabe ao(à) docente problematizar com os(as) estudantes
De acordo com Maldonado (2020, p. 182), ao tematizar os jogos e as brincadeiras de matriz indígena, existe a possibilidade de “outras vivências e debates com as crianças e, por consequência, a valorização da cultura dos povos originários durante as aulas de Educação Física”. Como exemplo, pode ser citada a leitura do livro infantil Kaba Darebu, escrito por Daniel Munduruku, que descreve várias características do povo indígena (alimentos, brincadeiras), tendo em vista as particularidades culturais de cada povo.
MALDONADO, D. T. Valorização da cultura negra, afro-brasileira e indígena nas aulas de Educação Física: por uma educação antirracista. In: Professores e professoras de Educação Física progressistas do mundo, uni-vos! Curitiba: CRV, 2020. v. 41, cap. 7, p.167-202.
Dentre as experiências pedagógicas apresentadas por Maldonado, outra possibilidade de recurso didático a ser utilizado no trabalho com essa turma é a