Questões de Concurso Para upenet/iaupe

Nível C4 _ Inervação plena do diafragma e trapézio Locomoção e alívio de pressão com cadeira de rodas motorizada com inclinação eletrônica (controle cervical, mentoniano ou sugar/soprar), uso do computador com softwares de controle de mouse ou clip (bucal, mentoniano ou de cabeça), uso de unidades de controle ambiental.

Nível C5 _ Esternocleidomastoideo, possível parte do trapézio e do diafragma Locomoção e alívio de pressão com cadeira de rodas motorizada com inclinação eletrônica (controle cervical ou mentoniano), uso do computador com softwares de controle de mouse, uso de unidades de controle ambiental, dependente de respirador portátil. 

Nível C6 _ Parte do serrátil anterior, parte do peitoral, parte do grande dorsal, deltoide, bíceps, extensores radiais do carpo Capaz de auxiliar no banho, alimentação, escrita e autocuidado com adaptações sem necessidade de estabilizador de punho. Auxilia no vestuário de membros superiores. Auxilia nas transferências com auxílio da tábua de transferências, com ou sem cinta. Capaz de realizar alívios de pressão por deslocamento do corpo.

Nível C7 _ Tríceps, flexores e extensores extrínsecos dos dedos, parte dos flexores de punho Capaz de auxiliar no banho, alimentação, escrita e autocuidado com ou sem adaptações. Pode se beneficiar de engrossadores. Auxilia no vestuário de membros superiores e inferiores. Independente ou parcialmente dependente para transferências com tábua de transferências e independência no leito. Realiza preensão por tenodese. Capaz de realizar alívios de pressão por push-up’s.

Nível C8-T1 _ Intrínsecos da mão, incluindo polegar Independente para alimentação, escrita, autocuidado e uso do computador. Banho independente, mas pode precisar de auxílio para lavar e secar membros inferiores. Independente para o vestuário. Locomoção em cadeira de rodas manual sem adaptações nos aros de propulsão. Independente para transferências, mas pode precisar de tábua e/ ou técnica adaptada. Independente para mobilidade no leito. Independente para realizar os alívios de pressão por push-up’s.

Objetiva melhorar a função respiratória de modo a facilitar as trocas gasosas e adequar a relação ventilação-perfusão por meio de técnicas de higiene brônquica, ou seja, técnicas que facilitam o clearance mucociliar e a remoção de secreções, mantendo, assim, a permeabilidade das vias aéreas. 

Inclui outras técnicas como exercícios respiratórios, mobilização, manobras de reexpansão pulmonar associadas com o recurso da ventilação otimizando o conforto do paciente e a preservação e restauração dos volumes e capacidades pulmonares.

As manobras de higiene brônquica visam ao desprendimento e à mobilização de secreções facilitando sua eliminação. A percussão e vibração aperfeiçoam os efeitos do tixotropismo por meio da propagação de ondas mecânicas impostas sobre a parede torácica. 

A drenagem postural se beneficia do princípio físico da ação da gravidade para drenar secreções pulmonares em direção a regiões mais centrais da árvore brônquica, baseando-se na anatomia pulmonar. 

O aumento do fluxo inspiratório por meio da variação do fluxo expiratório promove a remoção de secreções proximais, e a expiração lenta prolongada promove a depuração da via aérea periférica. Esse deslocamento da secreção para as vias aéreas de pequeno calibre facilita a eliminação por meio da tosse.

Na fase pré-operatória de uma amputação, devem ser avaliadas a amplitude de movimento das articulações e a força muscular, tanto do segmento envolvido como dos membros contralaterais, o grau de independência do indivíduo para a realização das Atividades de Vida Diária, o condicionamento físico, o suporte social e a forma de enfrentamento do paciente diante da cirurgia. 

Um programa de exercícios com a finalidade de corrigir ou prevenir deformidades, bem como para aumentar força, mobilidade e equilíbrio, deve ser estabelecido. Nos casos de amputações de membros inferiores, os membros superiores devem ser fortalecidos, preparando o indivíduo para as transferências, a independência no leito, o trabalho nas barras paralelas e a condução de cadeiras de rodas. 

Comportamentos que desmotivem a flexão de joelho, a abdução, a rotação externa da coxa, o apoio de travesseiros e/ou cobertores sob as articulações e o desalinhamento dos membros inferiores devem ser evitados, assim como o imobilismo dos segmentos do membro superior em determinadas posturas. 

A mobilização ativa e passiva das articulações proximais e/ou não envolvidas, desde que não haja contraindicações clínicas, deve ser conduzida. As habilidades necessárias à realização dos autocuidados, alimentação, vestuário, trocas posturais, entre outras, devem ser mantidas por meio do treino em tarefa, ou seja, a realização controlada e supervisionada das atividades de vida diária pelo paciente. 

Exercícios respiratórios podem ser iniciados ainda na fase pré-operatória, objetivando a manutenção da capacidade vital e, com isso, a prevenção da instalação de atelectasias no pós-operatório. Tal abordagem é especialmente importante na tentativa de reduzir o risco de pneumonias hospitalares na fase pós-amputação. 

A PA aumenta durante o exercício dinâmico e estático, e o aumento é mais pronunciado para a pressão arterial sistólica (PAS) do que para a pressão arterial diastólica (PAD), embora apenas a PAS de exercício possa ser medida de forma confiável com métodos não invasivos.

A redução da PAS durante o exercício está relacionada com a PA em repouso pré-exercício, idade, rigidez arterial e obesidade abdominal, sendo maior nas mulheres do que nos homens.

De acordo com um documento de consenso da Associação Europeia de Cardiologia Preventiva, uma PA acima de 220 mmHg em homens e 200 mmHg em mulheres, medida no pico do exercício durante o ciclo ergométrico, justifica uma avaliação clínica adicional, incluindo MAPA.

Duas descobertas recentes interessantes são que (i) a resposta da PA ao exercício submáximo pode ter um significado prognóstico maior do que a PA medida no pico e (ii) a hipotensão ao exercício também pode ser um sinal de uma doença cardiovascular subjacente.

O aumento da PA que acompanha o exercício não deve desencorajar os pacientes com hipertensão tratada ou não tratada de praticar exercício regular, especialmente exercício aeróbico, exceto na presença de valores de PA muito elevados (hipertensão grau 3).

O treinamento da musculatura da panturrilha é colocado em evidência como uma atividade capaz de aumentar o refluxo sanguíneo e aprimorar a competência das veias, causando redução dos desconfortos e malefícios promovidos pela DVD. 

O programa terapêutico da fisioterapia vascular para a DVC, conhecido como cinesioterapia vascular, deve constituir-se de três fases: aquecimento, treinamento e relaxamento. A fase de aquecimento tem como objetivos aumentar o fluxo sanguíneo muscular, o consumo de oxigênio basal e proporcionar efeitos psicológicos que se manifestam, principalmente, como sensação de preparação. 

A fase de treinamento pode ser conduzida com exercícios resistidos para melhorar a ejeção do volume venoso e fortalecer a musculatura da panturrilha, resultando em um aumento no desempenho das atividades diárias. A inclusão de exercícios aeróbicos pode otimizar a função da panturrilha, favorecendo o retorno venoso e melhorando a mobilidade das articulações metatarsofalangeanas e talocrural. 

Para finalizar o programa, torna-se necessário o relaxamento, para uma desaceleração gradual na intensidade do exercício, resultando em diminuição dos estímulos nervosos simpáticos e aumento dos parassimpáticos, ocorrendo vasoconstricção periférica, em que se pode utilizar a Drenagem Linfática Manual (DLM). 

A DLM é uma técnica não invasiva, benéfica terapeuticamente ao promover relaxamento do indivíduo, reduzir a estase sanguínea e incentivar o retorno venoso, proporcionando a desintoxicação do tecido intersticial, como também a melhora da oxigenação e da nutrição celular.