Questões de Concurso Comentadas para vunesp
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Arlete, diretora de escola pública no município de São Roque, reúne-se semanalmente com sua equipe de gestão/coordenação para acompanhamento do que foi planejado e também para estudo de diretrizes legais e textos de fundamentação para o trabalho educativo. No momento, estão estudando o tema “avaliação e acompanhamento do rendimento escolar”, lendo e debatendo a obra de Jussara Hoffmann (2001) e a Resolução CNE/CEB nº 7/2010. No texto de Hoffmann, Arlete e sua equipe observaram que “a avaliação mediadora exige a organização de experiências educativas diferenciadas”, o que, para a autora, “significa planejar tais atividades de acordo com as necessidades e interesses de cada aluno de uma classe, a partir de observação permanente”, dinamizando o grupo e desenvolvendo o trabalho coletivo. No art. 32, da citada Resolução e em seu Inciso I, a equipe constatou um entendimento coerente com o de Hoffmann, pois ali se afirma que a avaliação dos alunos a ser realizada pelos professores e pela escola, como parte integrante da proposta curricular e da implementação do currículo, deve assumir um caráter processual, formativo e participativo, ser contínua, cumulativa e diagnóstica, constando, ainda, que, assim conduzida, a avaliação
Segundo Perrenoud (1999), para caminhar em direção à avaliação formativa,
O planejamento na educação escolar se dá em quatro níveis: o do sistema de ensino; o da escola; o curricular; o do ensino-aprendizagem. Como observa Vasconcellos (2002), esse último nível é o mais próximo da prática do professor e da sala de aula e diz respeito mais estritamente ao aspecto didático. Maulini e Wadfluh (In: Thurler e Maulini, 2012), observam que, em sistemas burocráticos, “a cadeia de prescrições fixa o saber a ensinar, os métodos e os manuais a utilizar, incumbe o professor de aplicá-las e a classe de acompanhar, como puder, o ritmo imposto”. Os autores situam, num polo oposto a esse, um sistema (denominado ad hoc ou adhocrático), no qual “as finalidades precedem as modalidades: os profissionais devem não só ‘cumprir o programa’, mas, sobretudo, ajustar suas intervenções para que cada aluno progrida em direção aos principais objetivos”. Há uma proximidade desse último sistema com a proposta de Vasconcellos em relação à elaboração do plano de ensino-aprendizagem, cuja finalidade, para esse autor, é
Mizukami(1986) apresenta cinco abordagens do processo de ensino. Adverte que há outras mas que as que pesquisou são aquelas que, se pressupõe, possam ter influenciado mais os professores. São as abordagens: tradicional, comportamentalista, humanista, cognitivista e sócio-cultural. Na análise de cada uma delas, o roteiro adotado implica: “características gerais, análise dos dez conceitos e considerações finais”. Os dez conceitos são: Homem; Mundo; Sociedade-cultura; Conhecimento; Educação; Escola; Ensino-aprendizagem; Professor-aluno; Metodologia; Avaliação. Quanto à abordagem comportamentalista, fundamentada no pensamento de Skinner, é correto afirmar, de acordo com Mizukami, que ela
Na obra A prática educativa: como ensinar (2002), Zabala discute a necessidade de instrumentos teóricos que façam com que a análise da prática seja realmente reflexiva e resume esses instrumentos na função social do ensino e no conhecimento do como se aprende. O autor faz referência a quatro fontes do currículo: a sociológica ou socioantropológica, a epistemológica, a didática e a psicológica e adverte que “nem todas elas se situam no mesmo plano.” As fontes psicológica e didática, explica Zabala, estão estreitamente inter-relacionadas, e, “nesta perspectiva integradora, o conhecimento, que provém da fonte psicológica, sobre os níveis de desenvolvimento, os estilos cognitivos, os ritmos de aprendizagem, as estratégias de aprendizagem, etc., é essencial para precisar as referências que se devem levar em conta ao