Questões de Concurso Para cec

Foram encontradas 544 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Ano: 2011 Banca: CEC Órgão: Prefeitura de Palmeira - SC
Q1187764 Medicina
Mulher de 45 anos portadora de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (ex-tabagista de 25 anos-maço), Hiper- tensão Arterial Sistêmica, Diabetes Mellitus, Dislipidemia e Hipotireoidismo vem para consulta médica de rotina. Está em uso de propranolol 40mg (3 vezes ao dia); nifedipina 20mg (3 vezes ao dia), metformina 850mg após cada refeição; sinvastatina 20mg/dia e levotiroxina 75mcg/dia. Nesta consulta queixa-se de exacerbações frequentes de sua bronquite crônica e pergunta se estes episódios podem estar relacionados com as medicações que usa.
Qual das assertivas abaixo possui a medicação que mais estaria associada à exacerbação da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica desta paciente?
Alternativas
Ano: 2011 Banca: CEC Órgão: Prefeitura de Palmeira - SC
Q1187390 Enfermagem
Paciente de 60 anos internado na enfermaria de Clínica Médica para tratamento de Pneumonia Comunitária evoluiu com Parada Cardiorrespiratória em assistolia. Frente a este assunto, leia as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta.
I. Hipovolemia, hipotermia e hipoglicemia são possíveis causas de assistolia
II. A administração de adrenalina e amiodarona endovenosas fazem parte do manejo dos pacientes com assistolia
III. Pacientes com assistolia devem receber desfibrilação ventricular (monofásica) de 360J
Alternativas
Ano: 2011 Banca: CEC Órgão: Prefeitura de Palmeira - SC
Q1186941 Português
GANHEI CORAGEM
“Mesmo o mais corajoso entre nós só raramente tem coragem para aquilo que ele realmente conhece”, observou Nietzsche. É o meu caso. Muitos pensamentos meus, eu guardei em segredo. Por medo. Albert Camus, ledor de Nietzsche, acrescentou um detalhe acerca da hora quando a coragem chega: “Só tardiamente ganhamos a coragem de assumir aquilo que sabemos”. Tardiamente. Na velhice. Como estou velho, ganhei coragem. Vou dizer aquilo sobre que me calei: “O povo unido jamais será vencido”: é disso que eu tenho medo.
Em tempos passados invocava-se o nome de Deus como fundamento da ordem política. Mas Deus foi exilado e o “povo” tomou o seu lugar: a democracia é o governo do povo... Não sei se foi bom negócio: o fato é que a vontade do povo, além de não ser confiável, é de uma imensa mediocridade. Basta ver os programas de televisão que o povo prefere.
A Teologia da Libertação sacralizou o povo como instrumento de libertação histórica. Nada mais distante dos textos bíblicos. Na Bíblia o povo e Deus andam sempre em direções opostas. Bastou que Moisés, líder, se distraísse, na montanha, para que o povo, na planície, se entregasse à adoração de um bezerro de ouro. Voltando das alturas Moisés ficou tão furioso que quebrou as tábuas com os 10 mandamentos. E há a estória do profeta Oseias, homem apaixonado! Seu coração se derretia ao contemplar o rosto da mulher que amava! Mas ela tinha outras ideias. Amava a prostituição. Pulava de amante a amante enquanto o amor de Oseias pulava de perdão a perdão. Até que ela o abandonou... Passado muito tempo Oseias perambulava solitário pelo mercado de escravos... E que foi que viu? Viu a sua amada sendo vendida como escrava. Oseias não teve dúvidas. Comprou-a e disse: “Agora você será minha para sempre...” Pois o profeta transformou a sua desdita amorosa numa parábola do amor de Deus. Deus era o amante apaixonado. O povo era a prostituta. Ele amava a prostituta. Mas sabia que ela não era confiável. O povo sempre preferia os falsos profetas aos verdadeiros, porque os falsos profetas lhes contavam mentiras. As mentiras são doces. A verdade é amarga.
Os políticos romanos sabiam que o povo se enrola com pão e circo. No tempo dos romanos o circo era os cristãos sendo devorados pelos leões. E como o povo gostava de ver o sangue e ouvir os gritos! As coisas mudaram. Os cristãos, de comida para os leões, se transformaram em donos do circo. O circo cristão era diferente: judeus, bruxas e hereges sendo queimados em praças públicas. As praças ficavam apinhadas com o povo em festa, se alegrando com o cheiro de churrasco e os gritos.
Reinhold Niebuhr, teólogo moral protestante, no seu livro O homem moral e a sociedade imoral observa que os indivíduos, isolados, têm consciência. São seres morais. Sentem-se “responsáveis” por aquilo que fazem. Mas quando passam a pertencer a um grupo, a razão é silenciada pelas emoções coletivas. Indivíduos que, isoladamente, são incapazes de fazer mal a uma borboleta, se incorporados a um grupo, tornam-se capazes dos atos mais cruéis. Participam de linchamentos, são capazes de pôr fogo num índio adormecido e de jogar uma bomba no meio da torcida do time rival. Indivíduos são seres morais. Mas o povo não é moral. O povo é uma prostituta que se vende a preço baixo.(...)
Seria maravilhoso se o povo agisse de forma racional, segundo a verdade e segundo os interesses da coletividade. É sobre esse pressuposto que se constrói o ideal da democracia. Mas uma das características do povo é a facilidade com que ele é enganado. O povo é movido pelo poder das imagens e não pelo poder da razão. Quem decide as eleições – e a democracia – são os produtores de imagens. Os votos, nas eleições, dizem quem é o artista que produz as imagens mais sedutoras. O povo não pensa. Somente os indivíduos pensam. Mas o povo detesta os indivíduos que se recusam a ser assimilados à coletividade. Uma coisa é o ideal democrático, que eu amo. Outra coisa são as práticas de engano pelas quais o povo é seduzido. O povo é a massa de manobra sobre a qual os espertos trabalham. Nem Freud, nem Nietzsche e nem Jesus Cristo confiavam no povo. Jesus Cristo foi crucificado pelo voto popular, que elegeu Barrabás. Durante a Revolução Cultural na China de Mao-Tse-Tung, o povo queimava violinos em nome da verdade proletária. Não sei que outras coisas o povo é capaz de queimar. O nazismo era um movimento popular. O povo alemão amava o Führer. (...)
O povo unido jamais será vencido! Tenho vários gostos que não são populares. Alguns já me acusaram de gostos aristocráticos... Mas, que posso fazer? Gosto de Bach, de Brahms, de Fernando Pessoa, de Nietzsche, de Saramago, de silêncio, não gosto de churrasco, não gosto de rock, não gosto de música sertaneja, não gosto de futebol (tive a desgraça de viajar por duas vezes, de avião, com um time de futebol...). Tenho medo de que, num eventual triunfo do gosto do povo, eu venha a ser obrigado a queimar os meus gostos e engolir sapos e a brincar de “boca de forno”, à semelhança do que aconteceu na China.
De vez em quando, raramente, o povo fica bonito. Mas, para que esse acontecimento raro aconteça é preciso que um poeta entoe uma canção e o povo escute: “Caminhando e cantando e seguindo a canção...” Isso é tarefa para os artistas e educadores: O povo que amo não é uma realidade. É uma esperança.
Rubem Alves. Folha de S. Paulo, 05/05/2002, página 03 (com adaptações)
Em relação às ideias do texto, é válido afirmar que:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: CEC Órgão: Prefeitura de Piraquara - PR
Q1186880 Matemática
Carlos, André e Jorge trabalham na Prefeitura Municipal, atendendo a chamados para instalações ou reparos elétricos nos diversos setores da Prefeitura. No último mês eles receberam 120 chamados que foram atendidos individualmente por um dos três servidores. Ao final do mês percebeu-se que Carlos atendeu a 1/4 dos chamados e André atendeu a 1/5 dos chamados. Os demais chamados foram atendidos por Jorge.
Como Jorge atendeu os chamados que não foram atendidos por Carlos e André, pode-se concluir que Jorge atendeu a _______ chamados. 
Assinale a alternativa que apresenta o número de chamados atendidos por Jorge.
Alternativas
Ano: 2011 Banca: CEC Órgão: Prefeitura de Palmeira - SC
Q1186652 Auditoria
Analise as afirmações sobre Auditoria:
 ● Os papéis de trabalho são o conjunto de técnicas que permitem ao auditor obter evidências ou provas suficientes e adequadas para fundamentar sua opinião sobre as demonstrações contábeis auditadas e abrangem testes de observância e testes substantivos.
● Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento.
● Os procedimentos de auditoria são o conjunto de documentos e apontamentos com informações e provas coligidas pelo auditor, preparados de forma manual, por meios eletrônicos ou por outros meios, que constituem a evidência do trabalho executado e o fundamento de sua opinião.
● Fraude: o ato intencional de omissão ou manipulação de transações, adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis.
● Erro: o ato não intencional resultante de omissão, desatenção ou má interpretação de fatos na elaboração de registros e demonstrações contábeis.
Quantas são corretas?
Alternativas
Respostas
36: A
37: D
38: A
39: A
40: C