Questões de Concurso Para cefet-ba

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Q2757043 Português

Leia o texto 4 para responder às questões de 12 a 18.

Texto 4

Aquela velha carta de A B C dava arrepios. Três faixas verticais borravam a capa, duras,

antipáticas; e, fugindo a elas, encontrávamos num papel de embrulho o alfabeto, sílabas,

frases soltas e afinal máximas sisudas.

Suportávamos esses horrores como um castigo e inutilizávamos as folhas percorridas,

05 esperando sempre que as coisas melhorassem. Engano: as letras eram pequeninas e

feias; o exercício da soletração, cantado, embrutecia a gente; os provérbios, os graves

conselhos morais ficavam impenetráveis, apesar dos esforços dos mestres arreliados,

dos puxavantes de orelhas e da palmatória.

“A preguiça é a chave da pobreza”, afirmava-se ali. Que espécie de chave seria aquela?

10 Aos seis anos, eu e os meus companheiros de infelicidade escolar, quase todos pobres,

não conhecíamos a pobreza pelo nome e tínhamos poucas chaves, de gavetas, de

armários e de portas. Chave de pobreza para uma criança de seis anos é terrível.

Nessa medonha carta, que rasgávamos com prazer, salvam-se algumas linhas. “Paulina

mastigou pimenta.” Bem. Conhecíamos pimenta e achávamos natural que a língua de

15 Paulina estivesse ardendo. Mas que teria acontecido depois? Essa história contada em

três palavras não nos satisfazia, precisávamos saber mais alguma coisa a respeito da

aventura de Paulina.

O que ofereciam, porém, à nossa curiosidade infantil eram conceitos idiotas: “Fala pouco

e bem: ter-te-ão por alguém”. Ter-te-ão! Esse Terteão para mim era um homem, e nunca

20 pude compreender o que ele fazia na última página do odioso folheto. Éramos realmente

uns pirralhos bastante desgraçados.

Marques Rebelo enviou-me há dias um A B C novo. Recebendo-o, lembrei-me com

amargura da chave da pobreza e do Terteão, que ainda circulam no interior.

A capa da brochura que hoje me aparece tem uns balões — e logo aí o futuro cidadão

25 aprende algumas letras. Na primeira folha, em tabuleiros de xadrez de casas brancas e

vermelhas, procurou-se a melhor maneira de impingir aos inocentes essa coisa

desagradável que é o alfabeto. O resto do livro encerra pedaços de vida de um casal de

crianças. João e Maria regam flores, bebem leite, brincam na praia, jogam bola,

passeiam em bicicleta, nadam, apanham legumes, vão ao Jardim Zoológico.

30 Tudo isso é dito em poucas palavras, como na história de Paulina, que mastigava

pimentas na velha carta de A B C. Mas enquanto ali o caso se narrava com letras miúdas

e safadas, em papel de embrulho, aqui as brincadeiras e as ocupações das personagens

se contam em bonitas legendas e principalmente em desenhos cheios de pormenores

que a narração curta não poderia conter.

35 As legendas são de Marques Rebêlo, as ilustrações, de Santa rosa, dois artistas que há

tempo tiveram livros premiados no concurso de literatura infantil realizado pelo Ministério

da Educação. Onde andam esses livros? Premiados e inéditos, exatamente como se não

tivessem sido premiados.

Marques Rebêlo e Santa Rosa fizeram agora um pequeno álbum e a Companhia Nestlé

40 editou-o, espalhou quinhentos mil volumes entre os garotos do Brasil. Está certo. A

Companhia Nestlê não se dedica a negócios de livros, mas isto não tem importância:

parece que a melhor edição de obra portuguesa foi feita por um negociante de vinhos.

Graciliano Ramos. Linhas tortas. Obra póstuma.13. ed., Rio de Janeiro: Record,1986. p.174-175 (Adaptado).

Observe o trecho: “Tudo isso é dito em poucas palavras, como na história de Paulina, que mastigava pimentas na velha carta de A B C. Mas enquanto ali o caso se narrava com letras miúdas e safadas, em papel de embrulho, aqui as brincadeiras e as ocupações das personagens se contam em bonitas legendas e principalmente em desenhos cheios de pormenores que a narração curta não poderia conter.” (linhas 30-34).


Os advérbios destacados formam um par opositivo. Sobre esses termos pode-se afirmar que

Alternativas
Q2757032 Português

Leia o texto 3 para responder à questão 11.

Texto 3

Disponível em: <WATTERSON, Biel. Calvin e Haroldo. (Disponível em < https://opiniaocentral.wordpress.com/2015/01/24/frases-de-calvin-e-haroldo/>. Acesso em: 30 out. 2016.

Sobre o texto 3, é correto afirmar que

Alternativas
Q2757030 Português

Leia o texto 2 para responder às questões de 06 a 10.

Texto 2

Arqueologia Machadiana do Rio de Janeiro

Toda grande cidade tem seu cronista por excelência, aquele que melhor a define e caracteriza,

de forma explícita ou não. Londres, por exemplo, teve em Charles Dickens seu mais perfeito

tradutor, o homem que soube da maneira mais incisiva desvendar cada mistério de suas ruas e

bairros. O mesmo pode ser creditado a Kafka com Praga, Fernando Pessoa com Lisboa e

05 Joyce com Dublin. Esses autores não descreveram uma cidade idealizada ou maquiada, mas

sim as mostravam como de fato eram, ao mesmo tempo belas e ásperas, quase que um

personagem a mais em suas obras. Essa persona de concreto e asfalto, o pano de fundo de

uma ou de várias obras que vai aos poucos ficando cada vez mais denso até se inserir

substantivamente em um romance, pode também ser o Rio de Janeiro que Machado de Assis

10 tão bem conheceu. É nas obras do criador de Brás Cubas que um Rio fin-de-siècle melhor se

descortina e é melhor caracterizado. Poucos usaram e abusaram da Cidade Maravilhosa como

Machado, fazendo seus personagens se inserirem de tal forma à paisagem que cada um de

seus livros bem poderia servir de um guia para um Rio que, para muitos, infelizmente não

existe mais. Mas se essa cidade ficou no passado, o guia para ela pode ser encontrado na

15 forma de Rio de Assis (Editora Casa da Palavra), uma interessante viagem até a grande

metrópole brasileira do século XIX concebida pela designer Aline Carrer e um dos mais belos

lançamentos do ano passado.

[...]

ROLLEMBERG, Marcello. Arqueologia machadiana do Rio de Janeiro. Revista Cult. São Paulo: Editora Bregantini, ago. 2000, p. 21- 23.

Dentre os verbos irregulares há aqueles que apresentam alguma variação no radical, ou seja, na “base” da palavra.


Um exemplo de verbo irregular encontra-se no seguinte exemplo do texto:

Alternativas
Q2757028 Português

Leia o texto 2 para responder às questões de 06 a 10.

Texto 2

Arqueologia Machadiana do Rio de Janeiro

Toda grande cidade tem seu cronista por excelência, aquele que melhor a define e caracteriza,

de forma explícita ou não. Londres, por exemplo, teve em Charles Dickens seu mais perfeito

tradutor, o homem que soube da maneira mais incisiva desvendar cada mistério de suas ruas e

bairros. O mesmo pode ser creditado a Kafka com Praga, Fernando Pessoa com Lisboa e

05 Joyce com Dublin. Esses autores não descreveram uma cidade idealizada ou maquiada, mas

sim as mostravam como de fato eram, ao mesmo tempo belas e ásperas, quase que um

personagem a mais em suas obras. Essa persona de concreto e asfalto, o pano de fundo de

uma ou de várias obras que vai aos poucos ficando cada vez mais denso até se inserir

substantivamente em um romance, pode também ser o Rio de Janeiro que Machado de Assis

10 tão bem conheceu. É nas obras do criador de Brás Cubas que um Rio fin-de-siècle melhor se

descortina e é melhor caracterizado. Poucos usaram e abusaram da Cidade Maravilhosa como

Machado, fazendo seus personagens se inserirem de tal forma à paisagem que cada um de

seus livros bem poderia servir de um guia para um Rio que, para muitos, infelizmente não

existe mais. Mas se essa cidade ficou no passado, o guia para ela pode ser encontrado na

15 forma de Rio de Assis (Editora Casa da Palavra), uma interessante viagem até a grande

metrópole brasileira do século XIX concebida pela designer Aline Carrer e um dos mais belos

lançamentos do ano passado.

[...]

ROLLEMBERG, Marcello. Arqueologia machadiana do Rio de Janeiro. Revista Cult. São Paulo: Editora Bregantini, ago. 2000, p. 21- 23.

Figuras de linguagem – por meio dos mais diferentes mecanismos – ampliam o significado de palavras e expressões, conferindo novos sentidos ao texto em que são usadas. É muito importante saber identificar as diversas figuras de linguagem, pois desta forma é possível interpretar melhor os diferentes tipos de textos.


A denominada figura de linguagem referente ao termo “[...] Rio de Assis [...]” (linha 15) é

Alternativas
Q2757026 Português

Leia o texto 2 para responder às questões de 06 a 10.

Texto 2

Arqueologia Machadiana do Rio de Janeiro

Toda grande cidade tem seu cronista por excelência, aquele que melhor a define e caracteriza,

de forma explícita ou não. Londres, por exemplo, teve em Charles Dickens seu mais perfeito

tradutor, o homem que soube da maneira mais incisiva desvendar cada mistério de suas ruas e

bairros. O mesmo pode ser creditado a Kafka com Praga, Fernando Pessoa com Lisboa e

05 Joyce com Dublin. Esses autores não descreveram uma cidade idealizada ou maquiada, mas

sim as mostravam como de fato eram, ao mesmo tempo belas e ásperas, quase que um

personagem a mais em suas obras. Essa persona de concreto e asfalto, o pano de fundo de

uma ou de várias obras que vai aos poucos ficando cada vez mais denso até se inserir

substantivamente em um romance, pode também ser o Rio de Janeiro que Machado de Assis

10 tão bem conheceu. É nas obras do criador de Brás Cubas que um Rio fin-de-siècle melhor se

descortina e é melhor caracterizado. Poucos usaram e abusaram da Cidade Maravilhosa como

Machado, fazendo seus personagens se inserirem de tal forma à paisagem que cada um de

seus livros bem poderia servir de um guia para um Rio que, para muitos, infelizmente não

existe mais. Mas se essa cidade ficou no passado, o guia para ela pode ser encontrado na

15 forma de Rio de Assis (Editora Casa da Palavra), uma interessante viagem até a grande

metrópole brasileira do século XIX concebida pela designer Aline Carrer e um dos mais belos

lançamentos do ano passado.

[...]

ROLLEMBERG, Marcello. Arqueologia machadiana do Rio de Janeiro. Revista Cult. São Paulo: Editora Bregantini, ago. 2000, p. 21- 23.

Na frase “Mas se essa cidade ficou no passado [...]” (linha 14), o elemento coesivo sublinhado

Alternativas
Q2757024 Português

Leia o texto 2 para responder às questões de 06 a 10.

Texto 2

Arqueologia Machadiana do Rio de Janeiro

Toda grande cidade tem seu cronista por excelência, aquele que melhor a define e caracteriza,

de forma explícita ou não. Londres, por exemplo, teve em Charles Dickens seu mais perfeito

tradutor, o homem que soube da maneira mais incisiva desvendar cada mistério de suas ruas e

bairros. O mesmo pode ser creditado a Kafka com Praga, Fernando Pessoa com Lisboa e

05 Joyce com Dublin. Esses autores não descreveram uma cidade idealizada ou maquiada, mas

sim as mostravam como de fato eram, ao mesmo tempo belas e ásperas, quase que um

personagem a mais em suas obras. Essa persona de concreto e asfalto, o pano de fundo de

uma ou de várias obras que vai aos poucos ficando cada vez mais denso até se inserir

substantivamente em um romance, pode também ser o Rio de Janeiro que Machado de Assis

10 tão bem conheceu. É nas obras do criador de Brás Cubas que um Rio fin-de-siècle melhor se

descortina e é melhor caracterizado. Poucos usaram e abusaram da Cidade Maravilhosa como

Machado, fazendo seus personagens se inserirem de tal forma à paisagem que cada um de

seus livros bem poderia servir de um guia para um Rio que, para muitos, infelizmente não

existe mais. Mas se essa cidade ficou no passado, o guia para ela pode ser encontrado na

15 forma de Rio de Assis (Editora Casa da Palavra), uma interessante viagem até a grande

metrópole brasileira do século XIX concebida pela designer Aline Carrer e um dos mais belos

lançamentos do ano passado.

[...]

ROLLEMBERG, Marcello. Arqueologia machadiana do Rio de Janeiro. Revista Cult. São Paulo: Editora Bregantini, ago. 2000, p. 21- 23.

Pode-se dizer que o tema do artigo foi valorizado pela comparação internacional proposta na primeira frase e por uma ideia implícita que é o fato de

Alternativas
Q2757021 Português

Leia o texto 1 para responder às questões de 01 a 05.

Texto 1

Quanto a isto, não tenho como mentir: nasci. Há documentos a respeito. Provam que nasci

a 23 de março de 1937, na cidade de Porto Alegre; mais precisamente, na Beneficência

Portuguesa, um dos prédios mais antigos desta cidade, que, como muitas outras cidades

brasileiras, tem escassa memória. Nasci, sim. “Logo depois que nasci correu pela

05 vizinhança que eu me chamava Mico...” Estas linhas, se bem as lembro – e bem as lembro,

sim! – faziam parte de meu primeiro texto, escrito em papel de embrulho: uma autobiografia,

muito precoce e necessariamente curta, pois eu não teria mais de seis anos. Alfabetizado

precocemente por minha mãe, que era professora primária, eu optara por escrever, ao invés

de jogar futebol (também jogava futebol, na calçada da minha rua; longas partidas, em que

10 eram marcadas dezenas de gols; mas o futebol era – é – realidade, uma realidade

terrivelmente importante neste país; e à realidade eu preferia a ficção. A narrativa). Mico.

Este apelido me marcou, pois os nomes marcam as pessoas. Todos os Brunos são fortes,

todos os Betos são irrequietos – tenho um filho chamado Beto, sei disto. Mico – o que é que

eu podia esperar da vida? Mico. Nunca conheci ninguém com este apelido. Na minha rua

15 havia um Mike, e depois tive um amigo chamado Micão, mas Mico, de macaco, era só eu.

Por causa deste apelido, acho, nunca pude me levar a sério. Felizmente. Nada mais chato

que um sujeito que se leva inteiramente a sério. Cada vez que me julgo importante, por ser

escritor, ou por ser médico, ou por escrever no jornal, uma vozinha debochada me chama à

realidade – que besteiras são essas que andas escrevendo, Mico? – e me faz lembrar que é

20 preciso ser humilde. Nascido em Porto Alegre, passei parte de minha infância na cidade de

Passo Fundo, onde meu pai tinha um bazar. (Tinha mesmo? Preciso perguntar a ele.

Preciso perguntar muitas coisas a ele. Não o faço por medo que não saiba responder. Ou

por medo de que saiba responder. Ou por medo, simplesmente. Diante de nossos pais,

somos sempre crianças. Somos sempre o Mico.)

25 De Passo Fundo lembro uma cena, que depois dei, generosamente, a um personagem

(Benjamim – Os Voluntários). Tinha – tenho – três, quatro anos. Caminho por minha rua;

vou apressado. Nuvens ameaçadoras se acumulam no céu, vem um temporal, preciso

chegar logo em casa. Os primeiros grossos pingos caem; mas neste momento avisto na

calçada coisinhas – baganas de cigarro, fósforos queimados. Pobrezinhas, ali expostas à

30 chuva, quem cuidará delas? Olho ao redor. Há uma porta aberta. Por acaso ou não, é a

porta da Delegacia de Polícia, símbolo, para mim, do Poder. Sem vacilar, sem me importar

com a chuvarada torrencial, entrego-me à tarefa de recolher baganas e fósforos para o

vestíbulo da Delegacia. Faço-o chorando; não sei se de alegria, ou de dor, ou de medo.

Choro, ao recolher os dispersos para o que agora poderá ser sua Casa.

(SCLIAR, Moacyr. Memórias de um aprendiz de escritor. São Paulo: Ed. Nacional, 1984, p. 9-11. Fragmento.) Disponível em: <http://www.lpm.com.br/livros/Imagens/minha_mae_nao_dorme_2011.pdf>. Acesso em: 29 out. 2016.

Sobre a utilização da crase ao longo do texto 1, analise as opções em que a crase foi utilizada por exigência da comparação realizada pelo termo regente e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.


( ) “[...] à realidade eu preferia a ficção [...]” (linha 11)

( ) “[...] me chama à realidade [...]” (linha 18-19)

( ) “[...] ali expostas à chuva [...]” (linhas 29-30)

( ) “[...] entrego-me à tarefa [...]” (linha 32)


A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é

Alternativas
Q2757019 Português

Leia o texto 1 para responder às questões de 01 a 05.

Texto 1

Quanto a isto, não tenho como mentir: nasci. Há documentos a respeito. Provam que nasci

a 23 de março de 1937, na cidade de Porto Alegre; mais precisamente, na Beneficência

Portuguesa, um dos prédios mais antigos desta cidade, que, como muitas outras cidades

brasileiras, tem escassa memória. Nasci, sim. “Logo depois que nasci correu pela

05 vizinhança que eu me chamava Mico...” Estas linhas, se bem as lembro – e bem as lembro,

sim! – faziam parte de meu primeiro texto, escrito em papel de embrulho: uma autobiografia,

muito precoce e necessariamente curta, pois eu não teria mais de seis anos. Alfabetizado

precocemente por minha mãe, que era professora primária, eu optara por escrever, ao invés

de jogar futebol (também jogava futebol, na calçada da minha rua; longas partidas, em que

10 eram marcadas dezenas de gols; mas o futebol era – é – realidade, uma realidade

terrivelmente importante neste país; e à realidade eu preferia a ficção. A narrativa). Mico.

Este apelido me marcou, pois os nomes marcam as pessoas. Todos os Brunos são fortes,

todos os Betos são irrequietos – tenho um filho chamado Beto, sei disto. Mico – o que é que

eu podia esperar da vida? Mico. Nunca conheci ninguém com este apelido. Na minha rua

15 havia um Mike, e depois tive um amigo chamado Micão, mas Mico, de macaco, era só eu.

Por causa deste apelido, acho, nunca pude me levar a sério. Felizmente. Nada mais chato

que um sujeito que se leva inteiramente a sério. Cada vez que me julgo importante, por ser

escritor, ou por ser médico, ou por escrever no jornal, uma vozinha debochada me chama à

realidade – que besteiras são essas que andas escrevendo, Mico? – e me faz lembrar que é

20 preciso ser humilde. Nascido em Porto Alegre, passei parte de minha infância na cidade de

Passo Fundo, onde meu pai tinha um bazar. (Tinha mesmo? Preciso perguntar a ele.

Preciso perguntar muitas coisas a ele. Não o faço por medo que não saiba responder. Ou

por medo de que saiba responder. Ou por medo, simplesmente. Diante de nossos pais,

somos sempre crianças. Somos sempre o Mico.)

25 De Passo Fundo lembro uma cena, que depois dei, generosamente, a um personagem

(Benjamim – Os Voluntários). Tinha – tenho – três, quatro anos. Caminho por minha rua;

vou apressado. Nuvens ameaçadoras se acumulam no céu, vem um temporal, preciso

chegar logo em casa. Os primeiros grossos pingos caem; mas neste momento avisto na

calçada coisinhas – baganas de cigarro, fósforos queimados. Pobrezinhas, ali expostas à

30 chuva, quem cuidará delas? Olho ao redor. Há uma porta aberta. Por acaso ou não, é a

porta da Delegacia de Polícia, símbolo, para mim, do Poder. Sem vacilar, sem me importar

com a chuvarada torrencial, entrego-me à tarefa de recolher baganas e fósforos para o

vestíbulo da Delegacia. Faço-o chorando; não sei se de alegria, ou de dor, ou de medo.

Choro, ao recolher os dispersos para o que agora poderá ser sua Casa.

(SCLIAR, Moacyr. Memórias de um aprendiz de escritor. São Paulo: Ed. Nacional, 1984, p. 9-11. Fragmento.) Disponível em: <http://www.lpm.com.br/livros/Imagens/minha_mae_nao_dorme_2011.pdf>. Acesso em: 29 out. 2016.

Em muitos momentos do relato, Scliar conta sobre sua infância. Que recurso de pontuação é usado pelo autor para marcar o trecho em que ele duvida de sua memória e reflete sobre a veracidade das informações relatadas por ele?

Alternativas
Q2757014 Português

Leia o texto 1 para responder às questões de 01 a 05.

Texto 1

Quanto a isto, não tenho como mentir: nasci. Há documentos a respeito. Provam que nasci

a 23 de março de 1937, na cidade de Porto Alegre; mais precisamente, na Beneficência

Portuguesa, um dos prédios mais antigos desta cidade, que, como muitas outras cidades

brasileiras, tem escassa memória. Nasci, sim. “Logo depois que nasci correu pela

05 vizinhança que eu me chamava Mico...” Estas linhas, se bem as lembro – e bem as lembro,

sim! – faziam parte de meu primeiro texto, escrito em papel de embrulho: uma autobiografia,

muito precoce e necessariamente curta, pois eu não teria mais de seis anos. Alfabetizado

precocemente por minha mãe, que era professora primária, eu optara por escrever, ao invés

de jogar futebol (também jogava futebol, na calçada da minha rua; longas partidas, em que

10 eram marcadas dezenas de gols; mas o futebol era – é – realidade, uma realidade

terrivelmente importante neste país; e à realidade eu preferia a ficção. A narrativa). Mico.

Este apelido me marcou, pois os nomes marcam as pessoas. Todos os Brunos são fortes,

todos os Betos são irrequietos – tenho um filho chamado Beto, sei disto. Mico – o que é que

eu podia esperar da vida? Mico. Nunca conheci ninguém com este apelido. Na minha rua

15 havia um Mike, e depois tive um amigo chamado Micão, mas Mico, de macaco, era só eu.

Por causa deste apelido, acho, nunca pude me levar a sério. Felizmente. Nada mais chato

que um sujeito que se leva inteiramente a sério. Cada vez que me julgo importante, por ser

escritor, ou por ser médico, ou por escrever no jornal, uma vozinha debochada me chama à

realidade – que besteiras são essas que andas escrevendo, Mico? – e me faz lembrar que é

20 preciso ser humilde. Nascido em Porto Alegre, passei parte de minha infância na cidade de

Passo Fundo, onde meu pai tinha um bazar. (Tinha mesmo? Preciso perguntar a ele.

Preciso perguntar muitas coisas a ele. Não o faço por medo que não saiba responder. Ou

por medo de que saiba responder. Ou por medo, simplesmente. Diante de nossos pais,

somos sempre crianças. Somos sempre o Mico.)

25 De Passo Fundo lembro uma cena, que depois dei, generosamente, a um personagem

(Benjamim – Os Voluntários). Tinha – tenho – três, quatro anos. Caminho por minha rua;

vou apressado. Nuvens ameaçadoras se acumulam no céu, vem um temporal, preciso

chegar logo em casa. Os primeiros grossos pingos caem; mas neste momento avisto na

calçada coisinhas – baganas de cigarro, fósforos queimados. Pobrezinhas, ali expostas à

30 chuva, quem cuidará delas? Olho ao redor. Há uma porta aberta. Por acaso ou não, é a

porta da Delegacia de Polícia, símbolo, para mim, do Poder. Sem vacilar, sem me importar

com a chuvarada torrencial, entrego-me à tarefa de recolher baganas e fósforos para o

vestíbulo da Delegacia. Faço-o chorando; não sei se de alegria, ou de dor, ou de medo.

Choro, ao recolher os dispersos para o que agora poderá ser sua Casa.

(SCLIAR, Moacyr. Memórias de um aprendiz de escritor. São Paulo: Ed. Nacional, 1984, p. 9-11. Fragmento.) Disponível em: <http://www.lpm.com.br/livros/Imagens/minha_mae_nao_dorme_2011.pdf>. Acesso em: 29 out. 2016.

O autor empresta à personagem Benjamim uma cena de sua infância, que está retratada de forma sintética no seguinte trecho:

Alternativas
Q2757007 Português

Leia o texto 1 para responder às questões de 01 a 05.

Texto 1

Quanto a isto, não tenho como mentir: nasci. Há documentos a respeito. Provam que nasci

a 23 de março de 1937, na cidade de Porto Alegre; mais precisamente, na Beneficência

Portuguesa, um dos prédios mais antigos desta cidade, que, como muitas outras cidades

brasileiras, tem escassa memória. Nasci, sim. “Logo depois que nasci correu pela

05 vizinhança que eu me chamava Mico...” Estas linhas, se bem as lembro – e bem as lembro,

sim! – faziam parte de meu primeiro texto, escrito em papel de embrulho: uma autobiografia,

muito precoce e necessariamente curta, pois eu não teria mais de seis anos. Alfabetizado

precocemente por minha mãe, que era professora primária, eu optara por escrever, ao invés

de jogar futebol (também jogava futebol, na calçada da minha rua; longas partidas, em que

10 eram marcadas dezenas de gols; mas o futebol era – é – realidade, uma realidade

terrivelmente importante neste país; e à realidade eu preferia a ficção. A narrativa). Mico.

Este apelido me marcou, pois os nomes marcam as pessoas. Todos os Brunos são fortes,

todos os Betos são irrequietos – tenho um filho chamado Beto, sei disto. Mico – o que é que

eu podia esperar da vida? Mico. Nunca conheci ninguém com este apelido. Na minha rua

15 havia um Mike, e depois tive um amigo chamado Micão, mas Mico, de macaco, era só eu.

Por causa deste apelido, acho, nunca pude me levar a sério. Felizmente. Nada mais chato

que um sujeito que se leva inteiramente a sério. Cada vez que me julgo importante, por ser

escritor, ou por ser médico, ou por escrever no jornal, uma vozinha debochada me chama à

realidade – que besteiras são essas que andas escrevendo, Mico? – e me faz lembrar que é

20 preciso ser humilde. Nascido em Porto Alegre, passei parte de minha infância na cidade de

Passo Fundo, onde meu pai tinha um bazar. (Tinha mesmo? Preciso perguntar a ele.

Preciso perguntar muitas coisas a ele. Não o faço por medo que não saiba responder. Ou

por medo de que saiba responder. Ou por medo, simplesmente. Diante de nossos pais,

somos sempre crianças. Somos sempre o Mico.)

25 De Passo Fundo lembro uma cena, que depois dei, generosamente, a um personagem

(Benjamim – Os Voluntários). Tinha – tenho – três, quatro anos. Caminho por minha rua;

vou apressado. Nuvens ameaçadoras se acumulam no céu, vem um temporal, preciso

chegar logo em casa. Os primeiros grossos pingos caem; mas neste momento avisto na

calçada coisinhas – baganas de cigarro, fósforos queimados. Pobrezinhas, ali expostas à

30 chuva, quem cuidará delas? Olho ao redor. Há uma porta aberta. Por acaso ou não, é a

porta da Delegacia de Polícia, símbolo, para mim, do Poder. Sem vacilar, sem me importar

com a chuvarada torrencial, entrego-me à tarefa de recolher baganas e fósforos para o

vestíbulo da Delegacia. Faço-o chorando; não sei se de alegria, ou de dor, ou de medo.

Choro, ao recolher os dispersos para o que agora poderá ser sua Casa.

(SCLIAR, Moacyr. Memórias de um aprendiz de escritor. São Paulo: Ed. Nacional, 1984, p. 9-11. Fragmento.) Disponível em: <http://www.lpm.com.br/livros/Imagens/minha_mae_nao_dorme_2011.pdf>. Acesso em: 29 out. 2016.

Memórias de um aprendiz de escritor não é a primeira autobiografia escrita por Moacyr Scliar, como comprova o trecho:

Alternativas
Q2757000 Português

Leia o texto 1 para responder às questões de 01 a 05.

Texto 1

Quanto a isto, não tenho como mentir: nasci. Há documentos a respeito. Provam que nasci

a 23 de março de 1937, na cidade de Porto Alegre; mais precisamente, na Beneficência

Portuguesa, um dos prédios mais antigos desta cidade, que, como muitas outras cidades

brasileiras, tem escassa memória. Nasci, sim. “Logo depois que nasci correu pela

05 vizinhança que eu me chamava Mico...” Estas linhas, se bem as lembro – e bem as lembro,

sim! – faziam parte de meu primeiro texto, escrito em papel de embrulho: uma autobiografia,

muito precoce e necessariamente curta, pois eu não teria mais de seis anos. Alfabetizado

precocemente por minha mãe, que era professora primária, eu optara por escrever, ao invés

de jogar futebol (também jogava futebol, na calçada da minha rua; longas partidas, em que

10 eram marcadas dezenas de gols; mas o futebol era – é – realidade, uma realidade

terrivelmente importante neste país; e à realidade eu preferia a ficção. A narrativa). Mico.

Este apelido me marcou, pois os nomes marcam as pessoas. Todos os Brunos são fortes,

todos os Betos são irrequietos – tenho um filho chamado Beto, sei disto. Mico – o que é que

eu podia esperar da vida? Mico. Nunca conheci ninguém com este apelido. Na minha rua

15 havia um Mike, e depois tive um amigo chamado Micão, mas Mico, de macaco, era só eu.

Por causa deste apelido, acho, nunca pude me levar a sério. Felizmente. Nada mais chato

que um sujeito que se leva inteiramente a sério. Cada vez que me julgo importante, por ser

escritor, ou por ser médico, ou por escrever no jornal, uma vozinha debochada me chama à

realidade – que besteiras são essas que andas escrevendo, Mico? – e me faz lembrar que é

20 preciso ser humilde. Nascido em Porto Alegre, passei parte de minha infância na cidade de

Passo Fundo, onde meu pai tinha um bazar. (Tinha mesmo? Preciso perguntar a ele.

Preciso perguntar muitas coisas a ele. Não o faço por medo que não saiba responder. Ou

por medo de que saiba responder. Ou por medo, simplesmente. Diante de nossos pais,

somos sempre crianças. Somos sempre o Mico.)

25 De Passo Fundo lembro uma cena, que depois dei, generosamente, a um personagem

(Benjamim – Os Voluntários). Tinha – tenho – três, quatro anos. Caminho por minha rua;

vou apressado. Nuvens ameaçadoras se acumulam no céu, vem um temporal, preciso

chegar logo em casa. Os primeiros grossos pingos caem; mas neste momento avisto na

calçada coisinhas – baganas de cigarro, fósforos queimados. Pobrezinhas, ali expostas à

30 chuva, quem cuidará delas? Olho ao redor. Há uma porta aberta. Por acaso ou não, é a

porta da Delegacia de Polícia, símbolo, para mim, do Poder. Sem vacilar, sem me importar

com a chuvarada torrencial, entrego-me à tarefa de recolher baganas e fósforos para o

vestíbulo da Delegacia. Faço-o chorando; não sei se de alegria, ou de dor, ou de medo.

Choro, ao recolher os dispersos para o que agora poderá ser sua Casa.

(SCLIAR, Moacyr. Memórias de um aprendiz de escritor. São Paulo: Ed. Nacional, 1984, p. 9-11. Fragmento.) Disponível em: <http://www.lpm.com.br/livros/Imagens/minha_mae_nao_dorme_2011.pdf>. Acesso em: 29 out. 2016.

O texto Memórias de um aprendiz de escritor é uma autobiografia: “o registro escrito da própria vida”, ou seja, uma biografia escrita pelo próprio autor, que seleciona e narra acontecimentos de sua própria vida.


Em relação às características do texto 1, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.


( ) Ausência de marcadores temporais.

( ) Presença efetiva do Narrador-observador.

( ) Narrativa em primeira pessoa do singular.

( ) Quanto ao tipo de discurso, predomina o relato.


A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é

Alternativas
Ano: 2016 Banca: CEFET-BA Órgão: SESC-BA Prova: CEFET-BA - 2016 - SESC-BA - Enfermeiro |
Q1629599 Enfermagem
Os soros hiperimunes heterólogos são medicamentos que contém anticorpos produzidos por animais imunizados, utilizados para o tratamento de intoxicações causadas por venenos de animais, toxinas ou infecções por vírus. Diferentes soros heterólogos estão disponíveis, tais como o antibotrópico, o anticrotálico, o antielapídico, o antiaracnídico, o antiescorpiônico, o antirábico, o antidiftérico e o antitetânico.
Sobre o tratamento de envenenamentos por animais peçonhentos, é correto afirmar que
Alternativas
Ano: 2016 Banca: CEFET-BA Órgão: SESC-BA Prova: CEFET-BA - 2016 - SESC-BA - Enfermeiro |
Q1629598 Enfermagem
Assegurado pela Constituição Federal (1988) e também pela Lei n° 9.263, de 1996, o planejamento familiar é um conjunto de ações que auxiliam homens e mulheres a planejar a chegada dos filhos, e também a prevenir gravidez indesejada, portanto, um direito do cidadão brasileiro. Cabe ao Estado o dever de oferecer acesso a recursos informativos, educacionais, técnicos e científicos que assegurem a prática do planejamento familiar.
Sobre o planejamento familiar, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas. ( ) A inocuidade já foi conseguida por todos os métodos anticoncepcionais. ( ) O uso de pílulas combinadas de baixa dosagem é recomendável como primeira opção. ( ) As ações de planejamento familiar devem ser utilizadas para controle demográfico. ( ) O planejamento familiar orienta-se por ações preventivas e educativas e pela garantia de acesso igualitário a informações, meios, métodos e técnicas disponíveis para a regulação da fecundidade.
As alternativas que contêm a sequência correta, de cima para baixo, é
Alternativas
Ano: 2016 Banca: CEFET-BA Órgão: SESC-BA Prova: CEFET-BA - 2016 - SESC-BA - Enfermeiro |
Q1629597 Enfermagem
Os distúrbios hidroeletrolíticos geralmente são decorrentes de vômito, diarreia e desidratação. Sobre os cuidados de enfermagem em quadros clínicos de distúrbios hidroeletrolíticos, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) O decúbito lateral deve ser orientado em situações de vômito. ( ) A diarreia é classificada como aguda se durar no máximo 24 horas. ( ) A desidratação é a consequência mais grave da diarreia, porque pode levar a óbito. ( ) A desidratação é classificada como hipertônica quando a perda de sais é maior que o de água.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é
Alternativas
Ano: 2016 Banca: CEFET-BA Órgão: SESC-BA Prova: CEFET-BA - 2016 - SESC-BA - Enfermeiro |
Q1629596 Enfermagem
As vacinas são recursos indispensáveis para a saúde individual e pública. Através da imunização é possível prevenir infecções e impedir que várias doenças se espalhem por um território. De acordo com o Programa Nacional de Imunizações, uma criança em seu primeiro ano de vida, deve fazer uso de alguns imunobiológicos.
Sobre o calendário vacinal de crianças, adultos e idosos, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) Até 49 anos, o adulto deve tomar duas doses de vacina tríplice viral. ( ) Entre 10 e 19 anos, os adolescentes devem tomar duas doses de vacina tríplice viral. ( ) No 2º mês, a criança deve tomar a primeira dose de vacina pentavalente e de rotavírus humano. ( ) Os adolescentes devem tomar três doses de vacina contra hepatite B, independente da situação vacinal.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é
Alternativas
Ano: 2016 Banca: CEFET-BA Órgão: SESC-BA Prova: CEFET-BA - 2016 - SESC-BA - Enfermeiro |
Q1629595 Enfermagem
O crescimento infantil é um processo dinâmico e contínuo, expresso pelo aumento do tamanho corporal, constituindo-se em um dos indicadores de saúde da criança.
PORQUE
O processo de crescimento infantil é influenciado exclusivamente por fatores extrínsecos, entre os quais se destacam a alimentação, a higiene, a habitação e os cuidados gerais com a criança, que atuam acelerando ou restringindo tal processo.
Sobre as assertivas acima, é correto afirmar que
Alternativas
Ano: 2016 Banca: CEFET-BA Órgão: SESC-BA Prova: CEFET-BA - 2016 - SESC-BA - Enfermeiro |
Q1629594 Enfermagem
O pulso é um sinal vital identificado pela contração e expansão de uma artéria e corresponde aos batimentos cardíacos.
Sobre os procedimentos corretos para verificar o pulso, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) A verificação do pulso deve ser feita com as mãos frias. ( ) A verificação do pulso na artéria carótida deve ser feita com o polegar. ( ) A contagem da pulsação deve ser feita durante 1 minuto após sentir as pulsações. ( ) A verificação do pulso na artéria radial deve ser feita pressionando levemente o dedo indicador contra o rádio, mantendo o polegar atrás do pulso do paciente.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é
Alternativas
Ano: 2016 Banca: CEFET-BA Órgão: SESC-BA Prova: CEFET-BA - 2016 - SESC-BA - Enfermeiro |
Q1629593 Enfermagem
A resolução COFEN nº 311/2007 aprovou a reformulação do código de ética dos profissionais de enfermagem. Considerando as proibições relacionadas à conduta do profissional de enfermagem.
De acordo com a resolução COFEN nº 311/2007, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) Prestar serviços que por sua natureza competem a outro profissional, exceto em caso de emergência. ( ) Delegar suas atividades privativas a outro membro da equipe de enfermagem ou de saúde, que não seja enfermeiro. ( ) Executar ou participar da assistência à saúde sem o consentimento da pessoa ou de seu representante legal, mesmo em situações de risco de morte. ( ) Revelar segredo profissional referente ao menor de idade, mesmo quando a revelação seja solicitada por pais ou responsáveis.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é
Alternativas
Ano: 2016 Banca: CEFET-BA Órgão: SESC-BA Prova: CEFET-BA - 2016 - SESC-BA - Enfermeiro |
Q1629592 Enfermagem
A terapia medicamentosa tornou-se uma das formas mais comuns de intervenção no cuidado ao paciente e, a correta administração, requer conhecimento pleno dos integrantes da equipe de enfermagem envolvidos no cuidado ao paciente. O conhecimento adequado auxilia a equipe de enfermagem na prevenção de erros relacionados ao preparo, à dosagem e/ou à administração de medicamentos.
Sobre o preparo e administração de medicamentos e soluções, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) Uma colher de sopa corresponde a 10 ml. ( ) Para transformar gotas em ml ou vice-versa, basta utilizar a regra de três. ( ) Numa solução hipertônica, a concentração é maior que a do plasma sanguíneo. ( ) Na ausência de comprimido na concentração desejada, deve-se calcular a dosagem, a partir da concentração do comprimido disponível.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo é
Alternativas
Ano: 2016 Banca: CEFET-BA Órgão: SESC-BA Prova: CEFET-BA - 2016 - SESC-BA - Enfermeiro |
Q1629591 Enfermagem
Segundo Horta (2014), a enfermagem é a ciência e a arte de assistir o ser humano em suas necessidades básicas e torná-lo independente dessas necessidades quando for possível através do auto cuidado. Para estabelecer as diretrizes do tratamento e cuidado de enfermagem, faz-se necessário um diagnóstico seguro e, para tanto, um exame físico e psicológico completo.
Sobre o exame físico, é correto afirmar que
Alternativas
Respostas
381: E
382: E
383: D
384: D
385: D
386: A
387: A
388: D
389: C
390: E
391: B
392: D
393: B
394: B
395: A
396: C
397: A
398: A
399: C
400: D