Questões de Concurso
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Para converter uma temperatura expressa na escala Celsius (C) para as escalas Kelvin (K) e Fahrenheit (F) utilizam-se, respectivamente, as fórmulas:
K = C + 273,15 e F= 9/5 C+32
Desse modo, uma temperatura de 223 K na escala Kelvin é expressa na escala Fahrenheit como:
O quadro a seguir apresenta os componentes e a notação de uma versão simplificada do “Código dos Faróis”, utilizado pelos faroleiros para a comunicação com navios, por meio de sinais luminosos.
Cada código é composto de um caráter da luz, uma cor
para a luz e um tempo de duração. Por exemplo, no código Fl-R3s, o caráter é “flash”, a cor da luz é vermelha e a
duração é de 3s. Nessas condições, qual quantidade de
códigos diferentes é possível ser formada?
Leia o texto a seguir.
O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, foi criado em 11 de janeiro de 1961, com 625 mil hectares de área protegida. Em 11 de maio de 1972, o Parque teve seus limites reduzidos a 171 924 hectares. Nove anos depois, em 1981, o Parque foi novamente reduzido, ficando restrito a 65 mil hectares. Em 2001, por influência da UNESCO, um decreto ampliou sua área para 235 000 hectares. Entretanto, o decreto de ampliação foi suspenso em 2003, voltando à área definida em 1981, permanecendo assim até os dias atuais.
Disponível em: <http://www.icmbio.gov.br/parnachapadadosveadeiros/>. Acesso em: 30 mar. 2015. (Adaptado).
De acordo com o texto, a área atual do Parque representa, aproximadamente,
TEXTO 1
Obrigado eu
Nesses tempos modernos, eu me pergunto: o que pode essa língua?
Tinha eu quatorze anos de idade, quando o meu pai começou a implicar com o meu jeito de falar. Ele não entendia o tal do “falou, bicho”, já que bicho não fala. Quando eu dizia “é isso aí, amizade”, ele me perguntava se eu era mesmo amigo daquela pessoa.
Com a jovem guarda, uma enxurrada de palavras novas começaram a se espalhar pelos quatro cantos do país e cada novidade que eu trazia pra casa era motivo de quase briga. Ele não entendia o que era “papo furado” tampouco “é uma brasa, mora”. Toda vez que eu falava brasa, ele resmungava: Onde é que está quente? Na verdade, eu achava tudo isso um saco.
Essas novidades na língua portuguesa não começaram com Roberto Carlos. São mais velhas que o rei, acredite. O meu pai falava “supimpa”, por exemplo, e eu nem ligava.
Bom, aí o tempo foi passando, o mundo girando e novas palavras aparecendo. Apareceram as palavras deletar, postar, escanear, digitalizar, essas coisas todas. Teve a onda do inglês que transformou o estagiário em trainee, o entrega em domicílio em delivery, a liquidação em sale e o retorno em feedback. Inventaram o pet shop, internet banking e o smartphone.
Minhas filhas, quando adolescentes, tive de engolir o “mó legal” e o “sussa”. Sem contar o “então”, depois de qualquer pergunta:
– Que horas são?
– Então...
– Você vai pra praia no final de semana?
– Então...
Mas passou como tudo tende a passar, como tudo tem de passar.
Na escrita, já me acostumei com o blz no lugar de beleza, com o vc no lugar de você, abs no lugar de abraços e com o tks no lugar do thank you. Já me acostumei com as risadas que viraram rs rs rs, hahaha ou hehehe.
O que está me deixando implicado agora, do mesmo jeito que o meu pai implicava com o bicho e a brasa, é o que vem depois do obrigado. Eu sempre falei de nada, mas agora é diferente.
– Obrigado.
– Imagine...
Mas isso não é nada. O pior de tudo é quando você diz obrigado e a pessoa responde:
– Obrigado eu.
VILLAS, Alberto. Obrigado eu. Disponível em: <http://www.cartacapital.-com.br/cultura/obrigado-eu-6844.html>
TEXTO 1
Obrigado eu
Nesses tempos modernos, eu me pergunto: o que pode essa língua?
Tinha eu quatorze anos de idade, quando o meu pai começou a implicar com o meu jeito de falar. Ele não entendia o tal do “falou, bicho”, já que bicho não fala. Quando eu dizia “é isso aí, amizade”, ele me perguntava se eu era mesmo amigo daquela pessoa.
Com a jovem guarda, uma enxurrada de palavras novas começaram a se espalhar pelos quatro cantos do país e cada novidade que eu trazia pra casa era motivo de quase briga. Ele não entendia o que era “papo furado” tampouco “é uma brasa, mora”. Toda vez que eu falava brasa, ele resmungava: Onde é que está quente? Na verdade, eu achava tudo isso um saco.
Essas novidades na língua portuguesa não começaram com Roberto Carlos. São mais velhas que o rei, acredite. O meu pai falava “supimpa”, por exemplo, e eu nem ligava.
Bom, aí o tempo foi passando, o mundo girando e novas palavras aparecendo. Apareceram as palavras deletar, postar, escanear, digitalizar, essas coisas todas. Teve a onda do inglês que transformou o estagiário em trainee, o entrega em domicílio em delivery, a liquidação em sale e o retorno em feedback. Inventaram o pet shop, internet banking e o smartphone.
Minhas filhas, quando adolescentes, tive de engolir o “mó legal” e o “sussa”. Sem contar o “então”, depois de qualquer pergunta:
– Que horas são?
– Então...
– Você vai pra praia no final de semana?
– Então...
Mas passou como tudo tende a passar, como tudo tem de passar.
Na escrita, já me acostumei com o blz no lugar de beleza, com o vc no lugar de você, abs no lugar de abraços e com o tks no lugar do thank you. Já me acostumei com as risadas que viraram rs rs rs, hahaha ou hehehe.
O que está me deixando implicado agora, do mesmo jeito que o meu pai implicava com o bicho e a brasa, é o que vem depois do obrigado. Eu sempre falei de nada, mas agora é diferente.
– Obrigado.
– Imagine...
Mas isso não é nada. O pior de tudo é quando você diz obrigado e a pessoa responde:
– Obrigado eu.
VILLAS, Alberto. Obrigado eu. Disponível em: <http://www.cartacapital.-com.br/cultura/obrigado-eu-6844.html>
TEXTO 1
Obrigado eu
Nesses tempos modernos, eu me pergunto: o que pode essa língua?
Tinha eu quatorze anos de idade, quando o meu pai começou a implicar com o meu jeito de falar. Ele não entendia o tal do “falou, bicho”, já que bicho não fala. Quando eu dizia “é isso aí, amizade”, ele me perguntava se eu era mesmo amigo daquela pessoa.
Com a jovem guarda, uma enxurrada de palavras novas começaram a se espalhar pelos quatro cantos do país e cada novidade que eu trazia pra casa era motivo de quase briga. Ele não entendia o que era “papo furado” tampouco “é uma brasa, mora”. Toda vez que eu falava brasa, ele resmungava: Onde é que está quente? Na verdade, eu achava tudo isso um saco.
Essas novidades na língua portuguesa não começaram com Roberto Carlos. São mais velhas que o rei, acredite. O meu pai falava “supimpa”, por exemplo, e eu nem ligava.
Bom, aí o tempo foi passando, o mundo girando e novas palavras aparecendo. Apareceram as palavras deletar, postar, escanear, digitalizar, essas coisas todas. Teve a onda do inglês que transformou o estagiário em trainee, o entrega em domicílio em delivery, a liquidação em sale e o retorno em feedback. Inventaram o pet shop, internet banking e o smartphone.
Minhas filhas, quando adolescentes, tive de engolir o “mó legal” e o “sussa”. Sem contar o “então”, depois de qualquer pergunta:
– Que horas são?
– Então...
– Você vai pra praia no final de semana?
– Então...
Mas passou como tudo tende a passar, como tudo tem de passar.
Na escrita, já me acostumei com o blz no lugar de beleza, com o vc no lugar de você, abs no lugar de abraços e com o tks no lugar do thank you. Já me acostumei com as risadas que viraram rs rs rs, hahaha ou hehehe.
O que está me deixando implicado agora, do mesmo jeito que o meu pai implicava com o bicho e a brasa, é o que vem depois do obrigado. Eu sempre falei de nada, mas agora é diferente.
– Obrigado.
– Imagine...
Mas isso não é nada. O pior de tudo é quando você diz obrigado e a pessoa responde:
– Obrigado eu.
VILLAS, Alberto. Obrigado eu. Disponível em: <http://www.cartacapital.-com.br/cultura/obrigado-eu-6844.html>