Questões de Concurso
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TEXTO 3
Por que ler Literatura?
Vamos, primeiramente, adotar como princípio que a Literatura é uma forma de arte, assim como a música, a pintura, a dança, a escultura e a arquitetura.
Há algo, porém, que a diferencia das demais manifestações artísticas. A Literatura nos permite, pela interação com o texto através do qual ela se manifesta, tomar contato com o vasto conjunto de experiências acumuladas pelo ser humano ao longo de sua trajetória. Sem que seja preciso vivê-las novamente.
Toda forma de arte apresenta um determinado conhecimento. Mas esta apresentação é feita de modo particularizado: o artista transpõe para um quadro, para uma música, para um livro, sua visão pessoal sobre determinada experiência ou acontecimento.
Dessa forma, observando as manifestações artísticas, temos condições de recuperar conhecimentos mais abstratos e sutis do que aqueles apresentados pelas ciências. Podemos, por exemplo, experimentar diferentes sensações ou estados de ânimo ou reconhecer que uma determinada obra expressa uma fantasia de seu autor...
Nesse sentido, apreciar a arte significa lidar com aquilo que nos caracteriza como seres humanos: nossos sentimentos e dúvidas, emoções e perplexidades; enfim, todas as particularidades relativas ao fato de estarmos vivos.
A arte, inclusivamente a arte literária, pode ser considerada, então, como um espelho muito especial, porque, além de nos mostrar a face do artista, permite-nos vislumbrar o cenário no qual produziu sua obra: a sociedade em que viveu.
Maria Luíza Abaurre et alli. Português, Língua e Literatura. São Paulo: Moderna, 2000. p. 311-312. Adaptado
TEXTO 1
O sistema linguístico
(1) Entendida como a soma de seus usos, a língua constitui a mais poderosa “engenharia simbólica” à disposição do ser humano. Valemo-nos dessa engenharia tanto para dizer um previsível e elementar “Parece que vai chover” quanto para escrever uma reportagem, um ensaio filosófico ou um poema lírico. A frase banal e a reportagem buscam uma correspondência entre o discurso e o fato, fazendo crer que a realidade a que se referem existe por si, independentemente da linguagem. O ensaio filosófico e o poema lírico têm outra natureza; a “realidade” de ambos é produto da linguagem com que são elaborados. O ensaio consiste em uma proposta de compreender as situações da vida como obra do pensamento racional movido pela associação livre de ideias. Já o poema revela, em sua essência, a captação do mundo dos sentimentos e sua representação por meio de recursos de linguagem em que sobressai a materialidade sonora e rítmica das palavras.
(2) Nossa tarefa, como linguistas e estudiosos da linguagem, é promover a compreensão do papel comum da palavra na construção de todas as espécies de textos. A palavra é, em qualquer caso, uma forma de construir significado, quer quando está a serviço da comunicação de uma experiência do cotidiano moldado pela bitola do senso comum – a exemplo do comentário sobre o tempo –, quer quando sua função é abrir caminhos que produzam fissuras na superfície da realidade imediata, abalando certezas e projetando-nos em outros universos de significação – como se passa na escrita/leitura do ensaio ou do poema lírico.
(3) Para apreender a palavra como forma de construir significado, é preciso ir além de sua utilidade como simples instrumento de comunicação e passar a tratá-la como objeto de observação, de reflexão e de análise. Cabe à escola levar o aluno à percepção e à compreensão de que a palavra desempenha múltiplos papéis em nossa vida, de que os horizontes de nossas experiências simbólicas se ampliam na mesma medida em que se ampliam nossos recursos de expressão. A educação linguística e literária – que propicia a compreensão do funcionamento da linguagem – é o passaporte que permite ao indivíduo transitar conscientemente pelo mundo da interação verbal.
AZEREDO, José Carlos de. A Linguística, o texto e o ensino da língua. São Paulo: Parábola, 2018. p. 63-64. Adaptado.
TEXTO 1
O sistema linguístico
(1) Entendida como a soma de seus usos, a língua constitui a mais poderosa “engenharia simbólica” à disposição do ser humano. Valemo-nos dessa engenharia tanto para dizer um previsível e elementar “Parece que vai chover” quanto para escrever uma reportagem, um ensaio filosófico ou um poema lírico. A frase banal e a reportagem buscam uma correspondência entre o discurso e o fato, fazendo crer que a realidade a que se referem existe por si, independentemente da linguagem. O ensaio filosófico e o poema lírico têm outra natureza; a “realidade” de ambos é produto da linguagem com que são elaborados. O ensaio consiste em uma proposta de compreender as situações da vida como obra do pensamento racional movido pela associação livre de ideias. Já o poema revela, em sua essência, a captação do mundo dos sentimentos e sua representação por meio de recursos de linguagem em que sobressai a materialidade sonora e rítmica das palavras.
(2) Nossa tarefa, como linguistas e estudiosos da linguagem, é promover a compreensão do papel comum da palavra na construção de todas as espécies de textos. A palavra é, em qualquer caso, uma forma de construir significado, quer quando está a serviço da comunicação de uma experiência do cotidiano moldado pela bitola do senso comum – a exemplo do comentário sobre o tempo –, quer quando sua função é abrir caminhos que produzam fissuras na superfície da realidade imediata, abalando certezas e projetando-nos em outros universos de significação – como se passa na escrita/leitura do ensaio ou do poema lírico.
(3) Para apreender a palavra como forma de construir significado, é preciso ir além de sua utilidade como simples instrumento de comunicação e passar a tratá-la como objeto de observação, de reflexão e de análise. Cabe à escola levar o aluno à percepção e à compreensão de que a palavra desempenha múltiplos papéis em nossa vida, de que os horizontes de nossas experiências simbólicas se ampliam na mesma medida em que se ampliam nossos recursos de expressão. A educação linguística e literária – que propicia a compreensão do funcionamento da linguagem – é o passaporte que permite ao indivíduo transitar conscientemente pelo mundo da interação verbal.
AZEREDO, José Carlos de. A Linguística, o texto e o ensino da língua. São Paulo: Parábola, 2018. p. 63-64. Adaptado.
O Código de Ética do Psicólogo aponta situações em que é vedada, ao Psicólogo, a prática de atuar como parecerista. Nesse sentido, analise as seguintes afirmações.
1) O cliente é um adolescente que realizou, por um período de 5 anos, psicoterapia individual com o psicólogo ao qual foi requisitado o parecer.
2) A cliente é uma criança, filha de uma amiga do psicólogo a quem foi solicitado o parecer.
3) A cliente é uma idosa que vive em um Lar para Idosos, e o parecer foi solicitado ao Psicólogo pela equipe profissional da instituição.
4) O cliente é funcionário do mesmo setor da instituição onde trabalha o Psicólogo que deverá realizar o parecer.
5) O cliente é um adulto, esposo da empregada de uma amiga do Psicólogo que deverá emitir o parecer.
Quais das alternativas acima identificam as situações que impedem a atividade de parecerista pelo Psicólogo?
Sobre a Psicossomática, analise as proposições a seguir.
1) O termo psicossomático compreende toda perturbação somática resultante de um determinismo psicológico que intervém na gênese da doença.
2) O termo psicossomático traduz uma concepção dualista do homem e a influência reciproca de uma parte sobre a outra.
3) O estudo da Psicossomática tem por finalidade integrar a doença à dimensão psicológica, propiciando um melhor entendimento do paciente.
4) Os transtornos somatoformes têm como característica comum a presença de sintomas mentais que sugerem uma condição médica geral, porém, não explicadas completamente por essa condição.
5) O Transtorno de Somatização sem Outra Especificação não faz parte dos transtornos somatoformes.
Estão corretas, apenas:
Sobre a Psicologia Hospitalar, no contexto brasileiro, analise os itens abaixo.
1) De acordo com o Conselho Federal de Psicologia, o Psicólogo especialista em Psicologia Hospitalar tem sua função centrada nos âmbitos secundário e terciário de atenção à saúde.
2) O termo Psicologia Hospitalar surge e se consolida no Brasil, a partir de uma política de saúde centrada no hospital, que prioriza um modelo sanitarista em detrimento de um modelo clínico/assistencialista de ações de saúde.
3) O Psicólogo Hospitalar pode desenvolver atividades como: atendimento psicoterapêutico, grupos psicoterapêuticos e grupos de psicoprofilaxia.
4) A função de consultor é considerada uma tarefa básica do Psicólogo que trabalha em hospital.
5) Transpor o modelo clínico tradicional para o ambiente hospitalar garante a cientificidade e a efetividade do papel do Psicólogo hospitalar.
Estão corretas, apenas: