Questões de Concurso Comentadas para instituto consulplan

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Q3066687 Pedagogia
Joana é uma professora de escola pública de periferia, trabalha com turma do ensino fundamental no terceiro ano. Ela observa que a maioria de seus alunos ainda não aprendeu a ler e escrever; mas considera que eles não conseguem aprender porque são filhos de analfabetos ou de pessoas marginalizadas. Portanto, Joana parte do pressuposto de que os eventos ocorridos após o nascimento de seus alunos não são relevantes para o seu desenvolvimento, pois as crianças são influenciadas apenas pelas qualidades e capacidades básicas do ser humano, praticamente prontas, desde o seu nascimento. A professora acredita que as dificuldades de seus alunos foram herdadas geneticamente. Sobre as informações apresentadas e, ainda, considerando as teorias do desenvolvimento, pode-se afirmar que Joana acredita na teoria do:
Alternativas
Q3066676 Português
Palavras feias, bonitas, difíceis, ambíguas: qual é, língua portuguesa?


    Tem gente que gosta de colecionar sapatos. Eu, particularmente, acho que ocupam muito espaço. Tem os que colecionam moedas. Meio pesado e sujinho, não? Eu gosto de colecionar palavras, que são leves, limpinhas e dá para carregar no bloco de notas do celular. Por exemplo, você já reparou que existem palavras feias e bonitas? Isso não tem a ver, necessariamente, com o significado, a grafia ou a sonoridade delas. É simplesmente uma sensação pessoal. De todo modo, vou dar alguns exemplos, quem sabe vocês concordam comigo. A ver: subalterno, sopapo, jocoso, gutural. Lombriga, embuste, mixórdia, pernóstico. Catapulta, gororoba, hediondo, escroque. Apesar de interessantes, alguém discorda que são palavras de beleza duvidosa? Dentro do universo das palavras feias, ainda temos uma categoria especial. São as palavras feias com significados nojentos. Desculpa aí: catarro (a gente já fala arranhando a garganta), sovaco (você não sente o cheiro?), furúnculo (pus?), verruga (berruga?).

    A maternidade é uma das coisas mais lindas da vida, mas as palavras puerpério, regurgito e colostro não são fáceis. Aliás, essa última é a palavra feia perfeita: significado esquisito, sonoridade desagradável e tem mais um diferencial. Se você reparar, é esteticamente feio de pronunciar. Tenta comigo: co-loooss-tro. Dá até uma vergonhinha. E tem as palavras bonitas. A magnânima saudade não nos deixa mentir. Nuvem, lágrima, infinito, azul, memória, magia, goiabada, alma, maio e luz só vêm engrossar o coro das metidinhas. E tem as que são dúvidas, tipo: jaboticaba, galhofa, labirinto, bocejo, chafariz. Joanete também me deixa balançada. Imbróglio, palíndromo e acabrunhado, independentemente da estética, têm uma vantagem em relação às outras, dão uma coceirinha na ponta da língua.

   Vocês me dão licença, mas eu vou fazer um parágrafo dedicado aos chamados “palavrões”. Palavras consideradas obscenas, grosseiras ou pornográficas. Vocábulos que vivem à margem, coitados. Justiça seja feita, os palavrões nos exigem bem mais do que as palavras difíceis. Eles têm que ser escalados na hora certa, empregados precisamente e para o público adequado. Sob pena de falar mal de quem os fala. Se alguém conta uma fofoca de arrepiar, o que dá mais prazer em responder? “É mesmo? Santo Deus!” ou “Sério? C.!”? Nota-se que, ao falarmos esse palavrão, a boca se abre como a de um leão mugindo. Agradável, não? O lance do palavrão é que, na maioria das vezes, o seu significado se perdeu. Aquele show “do c.” nada tem a ver com um órgão reprodutor masculino enrugado. Por exemplo, seu amigo foi demitido. O que é mais empático de dizer a ele? “Puxa vida, que chato, hein?” ou “C., que b.!”? Palavrão gostoso se fala arrastado. Você acaba de descobrir que sua ex tá com outro. O que te alivia mais? “Não tô nem aí. Que se dane” ou “Ah é? F-se.”? Você foi calçar o sapato e se deparou com um bicho dentro dele. Sozinho, o que você diz? “Nossa, o que que é isso, minha gente?” ou “Que p. é essa, mano?”. Eu sei que começa até a dar um mal-estar ouvir tantos palavrões. Ainda mais escritos. (...)

    Agora vamos do baixo ao alto calão. Se você é advogado, pula essa parte porque para você vai ser mole. Se não é, vem queimar a mufa aqui comigo. Tem palavras que foram feitas para nos sacanear. Elas são infrequentes, mas muito parecidas com outras do nosso dia a dia. Bobeou, somos induzidos a erros, muitas vezes ridículos. Alguns exemplos para vocês. Fustigado: cansadão? Não, pior. Maltratado. Alijado: deficiente? Não, afastado. Escrutínio: escrotinho? Exame minucioso. Arroubar: abrir à força? Nope, extasiar. Capcioso: relativo a carpaccio? Não, ardiloso. Engodar: crescer a pança? Not, enganar. Ignóbil: ignorante com imbecil? Quase. Infame, desprezível, baixo, vil, asqueroso, sórdido…

   Em relação às palavras comprimento, cumprimento, tráfico, tráfego, descriminar, discriminar, infligir, infringir, deferir, diferir não vou nem perder o meu tempo amaldiçoando o mau-caráter que as inventou. Confundir o significado das palavras parece escabroso, mas tem sua poesia. É um perigo iminente (ou eminente?) usar palavras que não dominamos. Mas, em relação ao uso delas, sou tanto impávida quanto pusilânime (Google: corajosa/medrosa). E, por pura adrenalina, uso todas e ainda faço cara de letrada. Afinal, (...), me respeita que eu sou escritora.


(GARBATO, Bia. Palavras feias, bonitas, difíceis, ambíguas: qual é, língua portuguesa? Jovem Pan, 2022. Adaptado.)
Os pares “[...] comprimento e cumprimento, tráfico e tráfego, descriminar e discriminar, infligir e infringir, deferir e diferir [...]” (5º§) são conhecidos como palavras 
Alternativas
Q3066674 Português
Palavras feias, bonitas, difíceis, ambíguas: qual é, língua portuguesa?


    Tem gente que gosta de colecionar sapatos. Eu, particularmente, acho que ocupam muito espaço. Tem os que colecionam moedas. Meio pesado e sujinho, não? Eu gosto de colecionar palavras, que são leves, limpinhas e dá para carregar no bloco de notas do celular. Por exemplo, você já reparou que existem palavras feias e bonitas? Isso não tem a ver, necessariamente, com o significado, a grafia ou a sonoridade delas. É simplesmente uma sensação pessoal. De todo modo, vou dar alguns exemplos, quem sabe vocês concordam comigo. A ver: subalterno, sopapo, jocoso, gutural. Lombriga, embuste, mixórdia, pernóstico. Catapulta, gororoba, hediondo, escroque. Apesar de interessantes, alguém discorda que são palavras de beleza duvidosa? Dentro do universo das palavras feias, ainda temos uma categoria especial. São as palavras feias com significados nojentos. Desculpa aí: catarro (a gente já fala arranhando a garganta), sovaco (você não sente o cheiro?), furúnculo (pus?), verruga (berruga?).

    A maternidade é uma das coisas mais lindas da vida, mas as palavras puerpério, regurgito e colostro não são fáceis. Aliás, essa última é a palavra feia perfeita: significado esquisito, sonoridade desagradável e tem mais um diferencial. Se você reparar, é esteticamente feio de pronunciar. Tenta comigo: co-loooss-tro. Dá até uma vergonhinha. E tem as palavras bonitas. A magnânima saudade não nos deixa mentir. Nuvem, lágrima, infinito, azul, memória, magia, goiabada, alma, maio e luz só vêm engrossar o coro das metidinhas. E tem as que são dúvidas, tipo: jaboticaba, galhofa, labirinto, bocejo, chafariz. Joanete também me deixa balançada. Imbróglio, palíndromo e acabrunhado, independentemente da estética, têm uma vantagem em relação às outras, dão uma coceirinha na ponta da língua.

   Vocês me dão licença, mas eu vou fazer um parágrafo dedicado aos chamados “palavrões”. Palavras consideradas obscenas, grosseiras ou pornográficas. Vocábulos que vivem à margem, coitados. Justiça seja feita, os palavrões nos exigem bem mais do que as palavras difíceis. Eles têm que ser escalados na hora certa, empregados precisamente e para o público adequado. Sob pena de falar mal de quem os fala. Se alguém conta uma fofoca de arrepiar, o que dá mais prazer em responder? “É mesmo? Santo Deus!” ou “Sério? C.!”? Nota-se que, ao falarmos esse palavrão, a boca se abre como a de um leão mugindo. Agradável, não? O lance do palavrão é que, na maioria das vezes, o seu significado se perdeu. Aquele show “do c.” nada tem a ver com um órgão reprodutor masculino enrugado. Por exemplo, seu amigo foi demitido. O que é mais empático de dizer a ele? “Puxa vida, que chato, hein?” ou “C., que b.!”? Palavrão gostoso se fala arrastado. Você acaba de descobrir que sua ex tá com outro. O que te alivia mais? “Não tô nem aí. Que se dane” ou “Ah é? F-se.”? Você foi calçar o sapato e se deparou com um bicho dentro dele. Sozinho, o que você diz? “Nossa, o que que é isso, minha gente?” ou “Que p. é essa, mano?”. Eu sei que começa até a dar um mal-estar ouvir tantos palavrões. Ainda mais escritos. (...)

    Agora vamos do baixo ao alto calão. Se você é advogado, pula essa parte porque para você vai ser mole. Se não é, vem queimar a mufa aqui comigo. Tem palavras que foram feitas para nos sacanear. Elas são infrequentes, mas muito parecidas com outras do nosso dia a dia. Bobeou, somos induzidos a erros, muitas vezes ridículos. Alguns exemplos para vocês. Fustigado: cansadão? Não, pior. Maltratado. Alijado: deficiente? Não, afastado. Escrutínio: escrotinho? Exame minucioso. Arroubar: abrir à força? Nope, extasiar. Capcioso: relativo a carpaccio? Não, ardiloso. Engodar: crescer a pança? Not, enganar. Ignóbil: ignorante com imbecil? Quase. Infame, desprezível, baixo, vil, asqueroso, sórdido…

   Em relação às palavras comprimento, cumprimento, tráfico, tráfego, descriminar, discriminar, infligir, infringir, deferir, diferir não vou nem perder o meu tempo amaldiçoando o mau-caráter que as inventou. Confundir o significado das palavras parece escabroso, mas tem sua poesia. É um perigo iminente (ou eminente?) usar palavras que não dominamos. Mas, em relação ao uso delas, sou tanto impávida quanto pusilânime (Google: corajosa/medrosa). E, por pura adrenalina, uso todas e ainda faço cara de letrada. Afinal, (...), me respeita que eu sou escritora.


(GARBATO, Bia. Palavras feias, bonitas, difíceis, ambíguas: qual é, língua portuguesa? Jovem Pan, 2022. Adaptado.)
Segundo a autora, o critério utilizado para classificar uma palavra como feia ou bonita é, sobretudo, de caráter subjetivo. No entanto, ao afirmar que “colostro” é “a palavra feia perfeita”, ela se pauta em dois critérios linguísticos, que são: 
Alternativas
Q3066673 Português
Palavras feias, bonitas, difíceis, ambíguas: qual é, língua portuguesa?


    Tem gente que gosta de colecionar sapatos. Eu, particularmente, acho que ocupam muito espaço. Tem os que colecionam moedas. Meio pesado e sujinho, não? Eu gosto de colecionar palavras, que são leves, limpinhas e dá para carregar no bloco de notas do celular. Por exemplo, você já reparou que existem palavras feias e bonitas? Isso não tem a ver, necessariamente, com o significado, a grafia ou a sonoridade delas. É simplesmente uma sensação pessoal. De todo modo, vou dar alguns exemplos, quem sabe vocês concordam comigo. A ver: subalterno, sopapo, jocoso, gutural. Lombriga, embuste, mixórdia, pernóstico. Catapulta, gororoba, hediondo, escroque. Apesar de interessantes, alguém discorda que são palavras de beleza duvidosa? Dentro do universo das palavras feias, ainda temos uma categoria especial. São as palavras feias com significados nojentos. Desculpa aí: catarro (a gente já fala arranhando a garganta), sovaco (você não sente o cheiro?), furúnculo (pus?), verruga (berruga?).

    A maternidade é uma das coisas mais lindas da vida, mas as palavras puerpério, regurgito e colostro não são fáceis. Aliás, essa última é a palavra feia perfeita: significado esquisito, sonoridade desagradável e tem mais um diferencial. Se você reparar, é esteticamente feio de pronunciar. Tenta comigo: co-loooss-tro. Dá até uma vergonhinha. E tem as palavras bonitas. A magnânima saudade não nos deixa mentir. Nuvem, lágrima, infinito, azul, memória, magia, goiabada, alma, maio e luz só vêm engrossar o coro das metidinhas. E tem as que são dúvidas, tipo: jaboticaba, galhofa, labirinto, bocejo, chafariz. Joanete também me deixa balançada. Imbróglio, palíndromo e acabrunhado, independentemente da estética, têm uma vantagem em relação às outras, dão uma coceirinha na ponta da língua.

   Vocês me dão licença, mas eu vou fazer um parágrafo dedicado aos chamados “palavrões”. Palavras consideradas obscenas, grosseiras ou pornográficas. Vocábulos que vivem à margem, coitados. Justiça seja feita, os palavrões nos exigem bem mais do que as palavras difíceis. Eles têm que ser escalados na hora certa, empregados precisamente e para o público adequado. Sob pena de falar mal de quem os fala. Se alguém conta uma fofoca de arrepiar, o que dá mais prazer em responder? “É mesmo? Santo Deus!” ou “Sério? C.!”? Nota-se que, ao falarmos esse palavrão, a boca se abre como a de um leão mugindo. Agradável, não? O lance do palavrão é que, na maioria das vezes, o seu significado se perdeu. Aquele show “do c.” nada tem a ver com um órgão reprodutor masculino enrugado. Por exemplo, seu amigo foi demitido. O que é mais empático de dizer a ele? “Puxa vida, que chato, hein?” ou “C., que b.!”? Palavrão gostoso se fala arrastado. Você acaba de descobrir que sua ex tá com outro. O que te alivia mais? “Não tô nem aí. Que se dane” ou “Ah é? F-se.”? Você foi calçar o sapato e se deparou com um bicho dentro dele. Sozinho, o que você diz? “Nossa, o que que é isso, minha gente?” ou “Que p. é essa, mano?”. Eu sei que começa até a dar um mal-estar ouvir tantos palavrões. Ainda mais escritos. (...)

    Agora vamos do baixo ao alto calão. Se você é advogado, pula essa parte porque para você vai ser mole. Se não é, vem queimar a mufa aqui comigo. Tem palavras que foram feitas para nos sacanear. Elas são infrequentes, mas muito parecidas com outras do nosso dia a dia. Bobeou, somos induzidos a erros, muitas vezes ridículos. Alguns exemplos para vocês. Fustigado: cansadão? Não, pior. Maltratado. Alijado: deficiente? Não, afastado. Escrutínio: escrotinho? Exame minucioso. Arroubar: abrir à força? Nope, extasiar. Capcioso: relativo a carpaccio? Não, ardiloso. Engodar: crescer a pança? Not, enganar. Ignóbil: ignorante com imbecil? Quase. Infame, desprezível, baixo, vil, asqueroso, sórdido…

   Em relação às palavras comprimento, cumprimento, tráfico, tráfego, descriminar, discriminar, infligir, infringir, deferir, diferir não vou nem perder o meu tempo amaldiçoando o mau-caráter que as inventou. Confundir o significado das palavras parece escabroso, mas tem sua poesia. É um perigo iminente (ou eminente?) usar palavras que não dominamos. Mas, em relação ao uso delas, sou tanto impávida quanto pusilânime (Google: corajosa/medrosa). E, por pura adrenalina, uso todas e ainda faço cara de letrada. Afinal, (...), me respeita que eu sou escritora.


(GARBATO, Bia. Palavras feias, bonitas, difíceis, ambíguas: qual é, língua portuguesa? Jovem Pan, 2022. Adaptado.)
Assinale a alternativa em que a presença do sufixo -inh(o/a) intensifica a ideia expressa no termo destacado.
Alternativas
Q3066672 Português
Palavras feias, bonitas, difíceis, ambíguas: qual é, língua portuguesa?


    Tem gente que gosta de colecionar sapatos. Eu, particularmente, acho que ocupam muito espaço. Tem os que colecionam moedas. Meio pesado e sujinho, não? Eu gosto de colecionar palavras, que são leves, limpinhas e dá para carregar no bloco de notas do celular. Por exemplo, você já reparou que existem palavras feias e bonitas? Isso não tem a ver, necessariamente, com o significado, a grafia ou a sonoridade delas. É simplesmente uma sensação pessoal. De todo modo, vou dar alguns exemplos, quem sabe vocês concordam comigo. A ver: subalterno, sopapo, jocoso, gutural. Lombriga, embuste, mixórdia, pernóstico. Catapulta, gororoba, hediondo, escroque. Apesar de interessantes, alguém discorda que são palavras de beleza duvidosa? Dentro do universo das palavras feias, ainda temos uma categoria especial. São as palavras feias com significados nojentos. Desculpa aí: catarro (a gente já fala arranhando a garganta), sovaco (você não sente o cheiro?), furúnculo (pus?), verruga (berruga?).

    A maternidade é uma das coisas mais lindas da vida, mas as palavras puerpério, regurgito e colostro não são fáceis. Aliás, essa última é a palavra feia perfeita: significado esquisito, sonoridade desagradável e tem mais um diferencial. Se você reparar, é esteticamente feio de pronunciar. Tenta comigo: co-loooss-tro. Dá até uma vergonhinha. E tem as palavras bonitas. A magnânima saudade não nos deixa mentir. Nuvem, lágrima, infinito, azul, memória, magia, goiabada, alma, maio e luz só vêm engrossar o coro das metidinhas. E tem as que são dúvidas, tipo: jaboticaba, galhofa, labirinto, bocejo, chafariz. Joanete também me deixa balançada. Imbróglio, palíndromo e acabrunhado, independentemente da estética, têm uma vantagem em relação às outras, dão uma coceirinha na ponta da língua.

   Vocês me dão licença, mas eu vou fazer um parágrafo dedicado aos chamados “palavrões”. Palavras consideradas obscenas, grosseiras ou pornográficas. Vocábulos que vivem à margem, coitados. Justiça seja feita, os palavrões nos exigem bem mais do que as palavras difíceis. Eles têm que ser escalados na hora certa, empregados precisamente e para o público adequado. Sob pena de falar mal de quem os fala. Se alguém conta uma fofoca de arrepiar, o que dá mais prazer em responder? “É mesmo? Santo Deus!” ou “Sério? C.!”? Nota-se que, ao falarmos esse palavrão, a boca se abre como a de um leão mugindo. Agradável, não? O lance do palavrão é que, na maioria das vezes, o seu significado se perdeu. Aquele show “do c.” nada tem a ver com um órgão reprodutor masculino enrugado. Por exemplo, seu amigo foi demitido. O que é mais empático de dizer a ele? “Puxa vida, que chato, hein?” ou “C., que b.!”? Palavrão gostoso se fala arrastado. Você acaba de descobrir que sua ex tá com outro. O que te alivia mais? “Não tô nem aí. Que se dane” ou “Ah é? F-se.”? Você foi calçar o sapato e se deparou com um bicho dentro dele. Sozinho, o que você diz? “Nossa, o que que é isso, minha gente?” ou “Que p. é essa, mano?”. Eu sei que começa até a dar um mal-estar ouvir tantos palavrões. Ainda mais escritos. (...)

    Agora vamos do baixo ao alto calão. Se você é advogado, pula essa parte porque para você vai ser mole. Se não é, vem queimar a mufa aqui comigo. Tem palavras que foram feitas para nos sacanear. Elas são infrequentes, mas muito parecidas com outras do nosso dia a dia. Bobeou, somos induzidos a erros, muitas vezes ridículos. Alguns exemplos para vocês. Fustigado: cansadão? Não, pior. Maltratado. Alijado: deficiente? Não, afastado. Escrutínio: escrotinho? Exame minucioso. Arroubar: abrir à força? Nope, extasiar. Capcioso: relativo a carpaccio? Não, ardiloso. Engodar: crescer a pança? Not, enganar. Ignóbil: ignorante com imbecil? Quase. Infame, desprezível, baixo, vil, asqueroso, sórdido…

   Em relação às palavras comprimento, cumprimento, tráfico, tráfego, descriminar, discriminar, infligir, infringir, deferir, diferir não vou nem perder o meu tempo amaldiçoando o mau-caráter que as inventou. Confundir o significado das palavras parece escabroso, mas tem sua poesia. É um perigo iminente (ou eminente?) usar palavras que não dominamos. Mas, em relação ao uso delas, sou tanto impávida quanto pusilânime (Google: corajosa/medrosa). E, por pura adrenalina, uso todas e ainda faço cara de letrada. Afinal, (...), me respeita que eu sou escritora.


(GARBATO, Bia. Palavras feias, bonitas, difíceis, ambíguas: qual é, língua portuguesa? Jovem Pan, 2022. Adaptado.)
Os palavrões empregados em substituição às expressões “Santo Deus!”, “Puxa vida” e “Nossa” (3º§) exercem, no contexto, a função própria de:
Alternativas
Q3066637 Direito Administrativo
A Lei nº 14.133/2021, Lei de Licitações e Contratos Administrativos, apresenta algumas definições, como as modalidades de licitação. Tendo por base o texto legal, é possível afirmar que a modalidade de licitação para contratação de bens e serviços especiais e de obras e serviços comuns e especiais de engenharia, cujo critério de julgamento poderá ser, por exemplo, menor preço, trata-se de:
Alternativas
Q3066576 Nutrição
As fibras alimentares consistem em carboidratos não digeríveis e de lignina presentes de forma intrínseca e intacta nas plantas, podendo ser classificadas de acordo com suas características físico-químicas. Relacione adequadamente o tipo de fibra alimentar com as respectivas fontes alimentares.

1. Hemicelulose. 2. Pectina. 3. Frutanos. 4. Betaglucanas.
( ) Frutas (maçã, limão, laranja e morango), vegetais (cenoura), leguminosas e aveia.
( ) Aveia, cevada e centeio.
( ) Chicória, aspargo, cebola, alho, tomate, banana, centeio, cevada e yacon.
( ) Grãos integrais, frutas, hortaliças, leguminosas e castanhas.

A sequência está correta em
Alternativas
Q3066575 Nutrição
A alimentação escolar é atualmente reconhecida como todo alimento oferecido no ambiente escolar, independentemente de sua origem. O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) tem por objetivo contribuir para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de práticas alimentares saudáveis dos beneficiários, por meio de ações de educação alimentar e nutricional e da oferta de refeições que atendam às suas necessidades nutricionais durante o período letivo. Sobre a elaboração de cardápios da alimentação escolar, assinale a afirmativa INCORRETA.
Alternativas
Q3066332 Farmácia
A notificação de receita é o documento que, acompanhado de receita, autoriza a dispensação de medicamentos à base de substâncias listadas na Portaria nº 344/1998. Considerando essa legislação, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q3066316 Enfermagem
O uso de preservativos é uma estratégia fundamental e que deve ser estimulada para a prática sexual segura. Dessa forma, é correto afirmar que, EXCETO: 
Alternativas
Q3066315 Enfermagem
Sabendo que a dengue é uma doença febril aguda, sistêmica, dinâmica, debilitante e autolimitada, é correto afirmar que:
Alternativas
Q3066314 Enfermagem
Algumas gestantes podem apresentar maior probabilidade para uma evolução desfavorável durante a gravidez. Dessa forma, é importante identificar os fatores de risco gestacional o mais precocemente possível. Considerando esses aspectos, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Toda gestante que apresenta algum fator de risco na sua classificação deve ser referenciada para acompanhamento de pré-natal de alto risco.

( ) Idade menor de 18 anos classifica a mulher como gestante de risco e deve ser referenciada para o serviço especializado de pré-natal.

( ) A gestante que apresenta distúrbio psiquiátrico e que necessita de acompanhamento, como as psicoses, por exemplo, deve ser encaminhada para o acompanhamento pré-natal de alto risco.

( ) Desde que não apresente outros fatores que podem indicar encaminhamento ao pré-natal de alto risco, a gestante com história de três ou mais cesarianas pode ser acompanhada na atenção básica.


A sequência está correta em
Alternativas
Q3066313 Enfermagem
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, existem, atualmente, no Brasil, milhões de pessoas vivendo com diabetes mellitus (DM). Sobre tal doença, assinale a afirmativa correta. 
Alternativas
Q3066312 Enfermagem
Estudos demonstram que o controle da hipertensão arterial é superior com a abordagem multiprofissional quando comparada com o tratamento convencional com acréscimo na qualidade da assistência, melhor adesão e sucesso terapêutico, redução dos fatores de risco cardiovascular, da morbidade e da mortalidade por causas cardiovasculares. Uma das ações da enfermagem na atenção primária à saúde é a estratificação de risco dos pacientes hipertensos e elaboração de plano de cuidados para as pessoas que possuem condições crônicas no território, junto aos demais membros da equipe.

(Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2020.)

Considerando esse contexto, as afirmativas a seguir estão corretas, EXCETO:
Alternativas
Q3066311 Enfermagem
A anemia é definida por valores de hemoglobina (Hb) no sangue abaixo dos limites de normalidade para idade e gênero. A sua principal causa é a deficiência de ferro, que acomete 20 a 30% da população mundial, sendo a alteração hematológica mais frequente.
(Ministério da Saúde, 2023.)

Considerando o exposto, analise as afirmativas a seguir.

I. Durante a gestação podem ocorrer repercussões da anemia no feto, porém não chegam a atingir níveis de gravidade elevados.
II. A anemia nas crianças pode causar infecções frequentes.
III. Lentidão de raciocínio, dificuldade de concentração, sonolência e tontura são alguns sinais e sintomas da anemia no adulto.


Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q3066310 Enfermagem
Ao ser visitado em sua residência pela enfermeira, ASB, 62 anos, relatou que vem observando uma alteração no seu hábito intestinal, com padrão de constipação, uma alteração na cor de suas fezes, dizendo que parece conter sangue, que tem ficado cansado e desanimado. A enfermeira observou que o ele parecia mais emagrecido e, preocupada, o encaminhou para uma investigação clínica. Após algum tempo, o paciente foi diagnosticado com câncer colorretal. Tendo em vista que os cânceres de cólon e reto apresentam alto potencial para prevenção primária através da promoção à saúde por meio de estímulo a hábitos de vida e dietéticos saudáveis, são considerados fatores de risco desse tipo de câncer, EXCETO:
Alternativas
Q3066309 Enfermagem
Uma mãe compareceu a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) dizendo que seu filho de cinco meses recebeu a vacina BCG ainda na maternidade, sendo comprovada a informação pela caderneta de vacinação. Demonstrava preocupação porque, após uma conversa com a vizinha, atentou que, apesar de ter aparecido uma pequena lesão no bracinho direito da criança no local de aplicação, não havia a presença da famosa cicatriz que a vacina deixa e temia que o seu filho não estivesse protegido contra a tuberculose. Considerando a situação-problema, é considerada uma atitude correta do enfermeiro:
Alternativas
Q3066308 Enfermagem
A notificação de violências contra crianças, adolescentes, mulheres e pessoas idosas é uma exigência legal, sendo uma dimensão da linha de cuidado para a Atenção Integral à Saúde de Crianças, Adolescentes e suas famílias em situação de violência. Dentre outras políticas, a notificação está também priorizada na Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. Dentro desse contexto e entendendo a notificação como uma ação de cuidado, é correto afirmar que:
Alternativas
Q3066307 Enfermagem
O genograma consiste em um instrumento que sistematiza informações sobre a configuração de uma determinada família, sobre a sua constituição histórica e sobre as inter-relações entre os seus membros. Informa de maneira completa e objetiva os seus dados, fornecendo a representação visual da estrutura e dinâmica familiar, assim como eventos importantes da sua história, como separações, nascimentos, mortes e adoecimentos. Dentre as regras básicas para a sua construção está que a representação deve ser composta por, no mínimo:
Alternativas
Q3066265 Serviço Social
O Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE) é um conjunto de princípios, regras e critérios que orientam a execução das medidas socioeducativas no Brasil, destinadas a adolescentes em conflito com a lei. Considerando o exposto, analise as afirmativas a seguir.

I. O SINASE estabelece que as medidas socioeducativas devem priorizar o caráter pedagógico, visando à reintegração social e ao desenvolvimento pessoal dos adolescentes em conflito com a lei.

II. Uma das diretrizes do SINASE é garantir que os adolescentes tenham acesso à educação, saúde e profissionalização durante o cumprimento das medidas socioeducativas.

III. O SINASE orienta que as medidas socioeducativas sejam aplicadas de forma isolada, sem a necessidade de articulação com outros serviços de proteção social.

IV. O SINASE enfatiza a importância da participação da família no processo de atendimento socioeducativo, reconhecendo seu papel no apoio e reintegração do adolescente.


Está correto o que se afirma apenas em
Alternativas
Respostas
41: A
42: B
43: A
44: D
45: C
46: D
47: B
48: A
49: A
50: C
51: B
52: C
53: A
54: C
55: D
56: D
57: D
58: C
59: B
60: B