Questões de Concurso
Para iv - ufg
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No seu nascedouro, a palavra “descolonização” já vem carregada de ideologia, parecendo definir um destino histórico dos povos colonizados: depois de ter colonizado, o europeu “descoloniza”, estando, pois, implícita a vontade do país colonizador de abrir mão de pretensos direitos adquiridos em determinado momento. A generalização do termo implica, de certa forma, a noção de que só a Europa possui uma história ou é capaz de elaborá-la. Os outros não têm história: nem passado a ser contado nem futuro a ser elaborado.
LINHARES, Maria Yedda Leite. Descolonização e lutas de libertação nacional. In: REIS FILHO, Daniel Aarão; FERREIRA, Jorge; ZENHA, Celeste (orgs.). O século XX. O tempo das dúvidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. v. 3, p. 41.
O texto apresenta uma crítica à história construída a partir de uma
A reabilitação da biografia histórica integrou as aquisições da história social e cultural, oferecendo aos diferentes atores históricos uma importância diferenciada, distinta, individual. Mas não se tratava mais de fazer, simplesmente, a história dos grandes nomes, em formato hagiográfico — quase uma vida de santo —, sem problemas, nem máculas. Mas de examinar os atores (ou o ator) célebres ou não, como testemunhas, como reflexos, como reveladores de uma época.
DEL PRIORE, M. Biografia: quando o indivíduo encontra a história. Topoi, v. 10, n. 19, 2009, p. 9.
O texto apresenta a nova biografia histórica como uma possibilidade de
Langlois e Seignobos, historiadores franceses influentes na virada do século XIX para o XX, escrevem que a história se faz com documentos e, peremptórios, afirmam: onde não há documentos não há história. O historiador Ciro Flamarion Cardoso, ao analisar essa famosa passagem, menciona o que ela tem de atual, afinal as fontes históricas ocupam um lugar insubstituível na historiografia; porém, por outro lado, a produção historiográfica não é mais a mesma em relação àquela do final dos oitocentos.
CARVALHO, R. L. P. Apontamentos metodológicos. Revista HISTEDBR. Online, Campinas, n. 42, jun 2011, p. 297.
No sentido do texto, atualmente se enfatiza a necessidade de que o historiador
Nada prova a priori que a escrita resulta em um relato da realidade mais fidedigno do que o testemunho oral transmitido de geração a geração. As crônicas das guerras modernas servem para mostrar que, como se diz (na África), cada partido ou nação “enxerga o meio‑dia da porta de sua casa” – através do prisma das paixões, da mentalidade particular, dos interesses ou, ainda; da avidez em justificar um ponto de vista. Além disso, os próprios documentos escritos nem sempre se mantiveram livres de falsificações ou alterações, intencionais ou não, ao passarem sucessivamente pelas mãos dos copistas – fenômeno que originou, entre outras, as controvérsias sobre as “Sagradas Escrituras”.
HAMPATÉ BÂ, A. A tradição viva. In: KI‑ZERBO, Joseph. História Geral da África. v.I. Brasília: UNESCO, 2010, p. 167-168).
Ao tratar da produção do conhecimento científico, o autor se posiciona em favor da
Para os surdos, as modificações trazidas pelas novas tecnologias não foram apenas educativas sociais e laborais, mas, sobretudo de inserção comunicativa em muitas das atividades de vida diária antes inacessíveis, pois, a distância e o tempo se encurtam pela Internet e surgiram novas maneiras de se relacionar.
STUMPF, 2010, p. 5. Disponível em: <https://libras.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/eixoFormacaoPedagogico/educacao DeSurdosENovasTecnologias/assets/719/TextoEduTecnologia1_Texto_base_ Atualizado_1_.pdf>. Acesso em: 29 ago. 2023.
A evolução de softwares para educação dos surdos encontra-se no quarto estágio, com a utilização de
A linguagem corporal e a expressão facial são de suma importância na comunicação em LIBRAS, pois é o recurso que o sinalizador utiliza, por meio do corpo e da face, para dar entonação ao seu discurso.
GOMES, L. & BENASSI, C., 2015. Disponível em: <https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/revdia/article/view/2948>. Acesso em: 29 ago. 2023.
Os sinais manuais são frequentemente acompanhados por expressões faciais e movimentos do corpo que podem ser consideradas gramaticais. Tais expressões são chamadas de marcações
O profissional intérprete é aquele que interpreta a mensagem de forma “precisa e apropriada” de uma língua para permitir que a comunicação aconteça entre pessoas que não usam a mesma língua, isto é, o profissional intérprete intermedia a interação comunicação.
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/tradutorlibras.pdf>. Acesso em: 29 ago. 2023.
A estrutura do Código de ética do intérprete de Libras compõe-se por
A educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza os recursos e serviços e orienta quanto a sua utilização no processo de ensino e aprendizagem nas turmas comuns do ensino regular.
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&a lias=428-diretrizes-publicacao&Itemid=30192>. Acesso em: 29 ago. 2023.
Para atuação no Atendimento Educacional Especializado (AEE), o professor deve
Nas línguas de sinais, […] é possível se realizar um signo com uma mão, e outro com a outra, ao mesmo tempo. Além disso, enquanto as mãos estão realizando sinais lexicais, a posição do tronco e da cabeça, a direção do olhar, as expressões faciais estão fornecendo informações discursivas e gramaticais.
Disponível em: <https://www.libras.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/eixoFormacaoBasica/estudosLi nguisticos/scos/navpaths/indexnavpath3.html>. Acesso em: 29 ago. 2023.
Na Libras, ao realizar um signo linguístico em todos os níveis de análise, do fonológico ao discursivo, os parâmetros são combinados por meio da
A ordem das palavras é o conceito básico relacionado à estrutura da sentença de uma língua. A ideia de que as línguas podem apresentar diferentes ordens básicas teve um papel significativo na análise linguística.
QUADROS, PIZZIO, REZENDE, 2008, p. 14.
Na Libras, a ordem básica das sentenças é
A língua de sinais é a única língua a qual a criança surda pode aprender sem nenhum atraso de desenvolvimento e isto é fundamental para o desenvolvimento da sintaxe, que parece ser o ponto crucial do desenvolvimento da linguagem e possui um período crítico para o seu desenvolvimento.
BOUVET, PENFIELD E ROBERTS apud KARNOPP, 2002, p. 25.
Considerando que o surdo é visuogestual, ele tem o direito legal de ser educado na sua língua materna, a Libras, como L1, pois
O estudo das teorias da educação de surdos se constitui em um instrumento para nos conduzir entre as mais diferentes etapas que a história registrou e registra sobre os surdos, os aspectos de exclusão, de marginalização e de ascensão cultural são aí delineados facilmente.
GLADIS & PERLIN, 2009, p. 41. Disponível em: <https://www.libras.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/eixoFormacaoEspecifica/teor iasDaEducacaoEEstudosSurdos/assets/257/TEXTOBaseTeoria_da_Educac ao_e_Estudos_Surdos_pronta.pdf>. Acesso em: 29 ago. 2023.
A teoria da educação na qual o surdo é entendido como um ser cultural, e os estudos surdos são valorizados pelas suas pesquisas sobre os artefatos culturais do povo surdo (língua de sinais, história das conquistas e das lutas dos surdos, pedagogia de surdos, literatura surda, identidades surdas, artes surdas) denomina-se
Considerando em exceção de preferência de sinais do que de fala ao integrar o surdo-mudo à sociedade, e em dar-lhe um conhecimento melhor da língua, declara: que o método oral deve ser preferido do que a de língua de sinais para o ensino e na educação dos surdos-mudos.
Disponível em: <https://www.libras.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/eixoFormacaoEspecifica/hi storiaDaEducacaoDeSurdos/assets/258/TextoBase_HistoriaEducacaoSurd os.pdf>. Acesso em: 28 ago. 2023.
A definição acima foi aprovada no
A história comum dos Surdos é uma história que enfatiza a caridade, o sacrifício e a dedicação necessária para vencer “grandes adversidades”.
LIMEIRA, Nídia de Sá; apud STROBEL, K. 2009, p. 5. Disponível em: <https://www.libras.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/eixoFormacaoEspecifica/hi storiaDaEducacaoDeSurdos/assets/258/TextoBase_HistoriaEducacaoSurd os.pdf>. Acesso em: 12 set. 2023. [Adaptado].
O grupo de sujeitos com costumes, histórias, tradições em comum e com as mesmas peculiaridades, que apreende e compreende o mundo por meio da visão, denomina-se
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Disponível em: <http://biblioteca.virtual.ufpb.br/sistema/app/webroot/docs/letraslibras/Escrita_d e_Sinais_I.pdf>. Acesso em: 27 ago. 2023.
A língua de sinais não é ágrafa. Conforme mostrado na imagem, os sinais correspondentes às letras do alfabeto pertencem ao sistema de escrita denominado
Essa filosofia educacional de surdos inclui todo o espectro dos modos linguísticos: gestos criados pelas crianças, língua de sinais, fala, leitura oro-facial, alfabeto manual, leitura e escrita. [...] incorpora o desenvolvimento de quaisquer restos de audição para a melhoria das habilidades de fala ou de leitura oro-facial, através de uso constante, por um longo período de tempo, de aparelhos auditivos individuais e/ou sistemas de alta fidelidade para amplificação em grupo.
DENTON apud FREEMAN, CARBIN, BOESE,1999, p.171. [Adaptado].
A filosofia educacional para a comunicação dos surdos que faz uso dos mais variados recursos linguísticos citada no excerto é