Questões de Concurso Comentadas para cespe / cebraspe

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Q2362216 Medicina
Em relação à síndrome de Stevens Johnson e à necrólise epidérmica tóxica, assinale a opção correta. 
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Q2362215 Medicina
Acerca da síndrome de hipersensibilidade a drogas com eosinofilia e sintomas sistêmicos (DRESS), assinale a opção correta. 
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Q2362214 Medicina
Em relação a manifestações dermatológicas do diabetes melito, assinale a opção correta. 
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Q2362209 Medicina
Em relação às úlceras de decúbito, muito comuns em pacientes acamados e idosos, assinale a opção correta. 
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Q2362207 Medicina
As glândulas sebáceas são glândulas  
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Q2362206 Medicina
Os nervos da pele são responsáveis pelas sensações de pressão, toque, dor e coceira, entre outras. A esse respeito e considerando a anatomia e fisiologia da pele, assinale a opção correta. 
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Q2362202 Medicina
Acerca da doença de Behçet, conhecida por estar associada a lesões ulcerativas, assinale a opção correta. 
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Q2362199 Medicina
Acerca das intoxicações exógenas, assinale a opção correta.
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Q2362193 Medicina
Em relação ao lúpus eritematoso sistêmico (LES), assinale a opção correta. 
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Q2362191 Medicina
Artrite reumatoide é uma doença com características crônicas e fenômenos inflamatórios persistentes. O fator de risco ambiental mais bem estabelecido para essa patologia é
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Q2362190 Medicina
Acerca de tireoidite, distúrbios das glândulas suprarrenais e distúrbios das glândulas paratireoides, assinale a opção correta.
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Q2362183 Medicina
No que se refere a hepatites virais, insuficiência hepática e síndromes disabsortivas, assinale a opção correta.
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Q2362179 Medicina
Caso clínico 1A1-IV


Um paciente sedentário, de 23 anos de idade, com diagnóstico de cardiomiopatia hipertrófica septal assimétrica, em uso de metoprolol 100 mg, foi atendido com piora dos sintomas de insuficiência cardíaca para classe funcional II da NYHA (New York Heart Association) nos últimos dois meses, a despeito da sua boa aderência ao tratamento clínico. Ele relatou quatro episódios de síncope sem relação com esforços nesse período. O ecocardiograma mostrou espessura do septo de 32 milímetros, gradiente na via de saída do ventrículo esquerdo em repouso de 42 mmHg, fração de ejeção de 66% e grande movimento anterior sistólico da valva mitral com insuficiência desta. O Holter de 24 horas revelou três episódios de taquicardia ventricular sustentada com duração máxima de 22 minutos associada a palpitações e um episódio de síncope.
No caso clínico 1A1-IV, para reduzir o risco de morte súbita, deve-se recomendar ao paciente
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Q2362178 Medicina
Caso clínico 1A1-III


Um paciente diabético, de 81 anos de idade, foi levado por sua esposa a um estabelecimento de saúde devido a um estado de confusão mental havia 12 horas. A acompanhante relatou que ele estava com tosse produtiva com expectoração amarelada associada a dor torácica e febre havia dois dias. No exame físico, o paciente apresentava-se com estado geral debilitado, dispneico, com temperatura de 37,9 °C, saturação periférica de oxigênio de 90%, frequência cardíaca de 130 bpm, frequência respiratória de 32 ipm e pressão arterial de 88 mmHg × 56 mmHg, com tempo de enchimento capilar de quatro segundos. A ausculta pulmonar revelou estertores crepitantes audíveis em base de hemitórax direito. A radiografia de tórax revelou opacidade no lobo inferior direito. O hemograma indicou leucocitose, sem desvio à esquerda. Exames laboratoriais indicaram ainda os seguintes resultados: ureia de 78 mg/dL; creatinina de 1,9 mg/dL; lactato de 3 mmol/L; potássio de 5,4 mEq/L; e sódio de 136 mEq/L. Os demais exames não revelaram alterações.
Assinale a opção correspondente ao melhor esquema antibiótico empírico para o paciente do caso clínico 1A1-III.
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Q2362176 Medicina
Um jovem de 19 anos de idade foi atendido com queixa de dispneia e chiado no peito. Ele observou que os sintomas pioravam quando se exercitava nas manhãs frias ou tinha contato com cães. Ele tinha histórico de rinite até três anos atrás e eczema na infância. O resultado do exame físico foi normal. A prova de função pulmonar demonstrou: VEF1 de 2,6 (78% do previsto); CVF de 3,81 L (97% do previsto); e um VEF1/CVF de 68% (86% do previsto), com aumento do VEF1 para 3,0 L (12,4%) após a administração de salbutamol.

A respeito desse caso clínico hipotético, é correto afirmar que
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Q2362175 Medicina
Caso clínico 1A1-II


Uma paciente branca, de 64 anos de idade, com histórico de cardiomiopatia não isquêmica com fração de ejeção reduzida em uso de enalapril, espironolactona e carvedilol nas doses máximas preconizadas, foi ao pronto-socorro por apresentar dispneia progressiva, havia uma semana, dispneia paroxística noturna, havia dois dias. Ela tinha ganhado 10 kg nos últimos dois meses. O exame físico revelou extremidades com boa perfusão, pressão arterial de 110 mmHg × 78 mmHg, frequência cardíaca de 66 bpm, frequência respiratória de 22 rpm e saturação de O2 (em ar ambiente) de 93%. Perceberam-se estertores crepitantes em bases pulmonares bilateralmente, pressão venosa jugular elevada, pulsos normais, ascite e edema de membros inferiores. Os exames laboratoriais indicaram sódio de 132 mEq/L, ureia de 60 mg/dL e creatinina de 2,1 mg/dL. A radiografia de tórax mostrou hipertensão venocapilar pulmonar. O eletrocardiograma revelou apenas sobrecarga atrial e ventricular esquerdas. 
No caso clínico 1A1-II, após a estabilização do quadro, a conduta mais adequada para a melhora da morbimortalidade será
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Q2362174 Medicina
Caso clínico 1A1-II


Uma paciente branca, de 64 anos de idade, com histórico de cardiomiopatia não isquêmica com fração de ejeção reduzida em uso de enalapril, espironolactona e carvedilol nas doses máximas preconizadas, foi ao pronto-socorro por apresentar dispneia progressiva, havia uma semana, dispneia paroxística noturna, havia dois dias. Ela tinha ganhado 10 kg nos últimos dois meses. O exame físico revelou extremidades com boa perfusão, pressão arterial de 110 mmHg × 78 mmHg, frequência cardíaca de 66 bpm, frequência respiratória de 22 rpm e saturação de O2 (em ar ambiente) de 93%. Perceberam-se estertores crepitantes em bases pulmonares bilateralmente, pressão venosa jugular elevada, pulsos normais, ascite e edema de membros inferiores. Os exames laboratoriais indicaram sódio de 132 mEq/L, ureia de 60 mg/dL e creatinina de 2,1 mg/dL. A radiografia de tórax mostrou hipertensão venocapilar pulmonar. O eletrocardiograma revelou apenas sobrecarga atrial e ventricular esquerdas. 
No caso clínico 1A1-II, a conduta mais adequada naquele momento é 
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Q2362171 Medicina
Pessoa do sexo feminino, de 62 anos de idade, assintomática, tabagista de 30 anos-maço e sem comorbidades, procurou atendimento médico preocupada com a possibilidade de desenvolver câncer de pulmão. Os resultados dos exames físicos e laboratoriais foram normais.

Nesse caso clínico hipotético, para a detecção precoce da referida patologia, o exame mais recomendado é 
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Q2362148 Português
Texto CB1A5-I


         A romancista e feminista britânica Virginia Woolf dizia que “pela maior parte da história, ‘anônimo’ foi uma mulher”. Na época em que a escritora inglesa viveu o auge de sua produção literária, na segunda metade da década de 20 do século XX, o Brasil ainda estava sob a égide da Constituição de 1891. O direito do trabalho, ainda tíbio em fundamentos, contava com algumas leis estaduais, além do Conselho Nacional do Trabalho, criado em abril de 1923, e praticamente ignorava o trabalho feminino.

       O trabalho da mulher era visto e definido como trabalho de “meias-forças”, ou seja, inferior ao trabalho masculino. A Constituição de 1934 foi a primeira a tratar expressamente dos direitos trabalhistas das mulheres em relação à não discriminação de sexo, etnia e cor. O texto trouxe diversas garantias nunca antes asseguradas às mulheres, tendo passado a abranger a igualdade de salários entre gêneros e proibir o trabalho de gestantes em locais insalubres. Em seguida, a Constituição de 1946 consolidou a proibição de diferenças salariais em razão de raça, idade, sexo, nacionalidade ou estado civil e representou mais um avanço em garantias às mulheres.

      Apesar dos avanços, o fato é que a evolução do direito do trabalho da mulher, com seu fortalecimento no mercado de trabalho remunerado, sempre esteve, em geral, atravancada pela pauta de costumes. Em 1962, o Estatuto da Mulher Casada afastou a obrigatoriedade de a mulher ter autorização do marido para trabalhar, receber heranças e comprar imóveis.

        Atualmente, há um consenso de que a Constituição Federal de 1988 representou um avanço histórico dos direitos das mulheres, com a proibição de diferenças salariais por motivo de sexo, idade ou estado civil e, ainda, com a proteção à gestante.

           As garantias fundamentais à igualdade, contudo, não afastam a necessidade de um amparo legal maior da mulher em relação aos homens, em razão não apenas das diferenças de estrutura física e psicológica, mas também dos aspectos ligados à maternidade, ao assédio sexual e moral e à dupla jornada, por exemplo.

       A questão da dupla jornada, para especialistas, agravou-se durante a pandemia de covid-19. Segundo Érica Aragão, diretora do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP), as mulheres trabalhadoras foram as que mais sofreram os impactos negativos da crise provocada pelo coronavírus. “Muitas foram demitidas, tiveram seus salários reduzidos ou precisaram pedir demissão para cuidar dos filhos ou de parentes com comorbidades desde o início da pandemia”, observa.

          Estudiosas dos impactos da crise sanitária no trabalho da mulher alertam para a romantização do home office. Segundo elas, essa romantização, reforçada pela propaganda, ajudou a aprofundar as desigualdades de gênero e atuou como artifício para a precarização e a superexploração: as mulheres estariam trabalhando muito mais durante o dia e realizando tarefas simultâneas.

        Um estudo realizado por Maria Bridi e Giovana Bezerra, da Rede de Monitoramento Interdisciplinar da Reforma Trabalhista, constatou que homens e mulheres vivenciaram o trabalho remoto de formas distintas. O grupo utilizou software de análise textual para verificar essas distinções, com base nos termos usados por homens e mulheres. segundo o estudo, os termos recorrentes para as mulheres estavam relacionados à dificuldade de concentração e às interrupções que sofriam durante a atividade de home office. Para os homens, por sua vez, o termo “dificuldade” apareceu ligado à falta de contato com os colegas.


Internet: <www.tst.jus.br> (com adaptações). 
Infere-se do texto CB1A5-I que “a romantização do home office (...) ajudou a aprofundar as desigualdades de gênero” (penúltimo parágrafo) porque, ao ficarem em casa, as mulheres, em comparação aos homens,
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Q2362144 Português

Texto CB2A1


      Os primeiros registros dos impactos da desinformação em processos políticos datam da Roma Antiga, quando Otaviano valeu-se de frases curtas cunhadas em moedas para difamar inimigos e se tornar o primeiro governante do Império Romano. Mas, segundo o historiador português Fernando Catroga, da Universidade de Coimbra, a emergência de tecnologias digitais fez o fenômeno ganhar novas roupagens, sendo uma de suas características atuais o impulso de ir além da manipulação dos fatos, em busca de substituir a própria realidade. Com foco nessa questão, um estudo desenvolvido entre abril de 2020 e junho de 2021 por pesquisadores da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (FD-USP) analisou como organizações jurídicas brasileiras reagiram a informações falaciosas espalhadas por plataformas digitais. A ausência de consenso em torno do conceito de desinformação e as dificuldades para mensurar suas consequências foram identificadas como centrais para o estabelecimento de uma legislação.

       Coordenador do estudo, o jurista Celso Fernandes Campilongo, da FD-USP, observa que, há 15 anos, a formação da opinião pública era influenciada, majoritariamente, por análises longas e reflexivas, divulgadas de forma centralizada por veículos da grande imprensa. “Hoje a opinião pública tem de lidar com uma avalanche de informações curtas e descontínuas, publicadas por pessoas com forte presença nas mídias sociais. Com isso, de certa forma, os memes e as piadas substituíram o texto analítico”, compara. Ao destacar que o acesso às redes sociais pode ser visto como mais democrático, Campilongo cita a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua — Tecnologia da Informação e Comunicação (PNAD Contínua — TIC), publicada em abril de 2020 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2019, conforme indicam seus dados, três em cada quatro brasileiros utilizavam a Internet, e o celular foi o equipamento usado com mais frequência para essa finalidade. Além disso, o levantamento mostra que 95,7% dos cidadãos do país com acesso à Web valiam-se da rede para enviar ou receber mensagens de texto e de voz ou imagens por aplicativos.


Christina Queiroz. Revista Pesquisa FAPESP. Edição 316, jun. 2022.

Cada uma das opções a seguir apresenta uma proposta de reescrita do último período do texto CB2A1. Assinale a opção que apresenta a proposta que mantém os sentidos e a correção gramatical do período.
Alternativas
Respostas
9021: A
9022: B
9023: A
9024: B
9025: B
9026: A
9027: E
9028: E
9029: C
9030: D
9031: D
9032: E
9033: E
9034: C
9035: B
9036: B
9037: E
9038: B
9039: D
9040: B