Questões de Concurso
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Em atendimento interdisciplinar, quando o psicólogo e o psiquiatra trabalham em parceria e discutem o tratamento farmacológico, é facultado ao psicólogo, eventualmente, fazer ajustes na prescrição medicamentosa do paciente.
Ao psicólogo de um órgão público é vedado o atendimento ao funcionário que solicite acompanhamento terapêutico paralelo ao que já venha fazendo em clínica particular, sem o conhecimento do outro psicólogo.
Se, por qualquer motivo, o serviço de psicologia de um órgão público for extinto, o psicólogo responsável deve lacrar todo o material e enviá-lo por meio oficial ao Conselho Regional de Psicologia para estudo e providências.
Julgue o item seguinte, que se referem a questões éticas em psicologia.
Considere que um psicólogo foi admitido em um serviço do
qual profissional anterior tenha sido afastado e tenha deixado
lacrados todos os prontuários de pacientes em atendimento.
Nessa situação, a abertura desse lacre só poderá ser feita na
presença do diretor do serviço ou do chefe de mais alta
hierarquia local.
Oferecer oportunidades para recordar, verbalizar e discutir experiências traumáticas em ambiente acolhedor, com supervisão profissional, é uma ação preventiva contra reações severas entre policiais, tais como as anteriormente descritas.
Para o serviço de psicologia, seria adequado disponibilizar atendimento familiar para cônjuges, filhos e pais, porque essas pessoas podem reconhecer mudanças comportamentais importantes antes que o próprio paciente perceba ou valorize os sintomas.
Alguns profissionais vivem as mesmas experiências traumáticas descritas na situação hipotética, mas não desenvolvem os sintomas sintomas relatados. Essas pessoas resilientes são mais fortes e têm personalidade mais bem estruturada que os outros.
Nesse quadro clínico, se não houver tratamento adequado, pode ocorrer a evolução dos sintomas com mudança significativa de personalidade.
Para o paciente descrito, a terapia familiar seria eticamente inadequada porque isso implicaria a exposição de suas fragilidades à família, fazendo que ele se sentisse ainda mais fraco.
O policial considerado pode ter desenvolvido sua atual condição depois de uma experiência traumática específica ou depois de longo tempo de exposição a várias situações traumáticas.
O fato de o paciente em apreço ser policial traz implícitos pelo menos dois fatores de risco para suicídio. Isso, somado à verbalização de ter pensamentos recorrentes de autoextermínio, implica prioridade máxima para intervenção.
Uma possível técnica de intervenção para tratamento desse caso é o emparelhamento gradual e hierarquizado de cenas ansiogênicas com respostas de relaxamento.
No caso considerado, a técnica de exposição e prevenção de respostas seria adequada para remover as lembranças recorrentes.
Esse paciente tem indicação para início imediato de psicoterapia e precisa ser encaminhado ao psiquiatra para avaliação da necessidade de uma terapia medicamentosa paralela à psicoterapia.
O relato do paciente permite concluir que ele sofre de apnéia do sono.
O paciente considerado, se ainda não abusa, está em risco de abuso de álcool e(ou) outras substâncias.
Os sintomas, no contexto relatado, sugerem que o paciente está em surto esquizofrênico.
Com relação à situação hipotética acima, julgue o item seguir.
Os sintomas, no contexto relatado, sugerem que o paciente é
portador de transtorno do pânico com agorafobia.
A atividade física é contra-indicada como técnica de manejo do estresse para policiais destacados para realizar atividades externas e perigosas, porque eles necessitam de repouso em vez de mais ação.
A intervenção em grupo, para manejo do estresse entre policiais, é adequada porque, entre outras vantagens, permite a discussão e o aprendizado de novas estratégias de enfrentamento.