Questões de Concurso
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No Brasil, até o momento, não existe uma política nacional de qualidade em saúde definida nos marcos regulatórios e, formalmente, institucionalizada pelo Ministério da Saúde.
Desde 2013, os serviços de saúde, públicos ou privados, devem constituir os núcleos de segurança do paciente (NSP), com o objetivo de implantar ações para a promoção da segurança do paciente e a melhoria da qualidade nos serviços de saúde, regulamentados pela RDC n.º 36.
No Brasil, uma das estratégias importantes para o estímulo do controle e a garantia de qualidade em serviços de saúde foi o lançamento, em 2013, do programa nacional de segurança do paciente (PNSP).
Em 2001, o Ministério da Saúde brasileiro reconheceu a Joint Commission International como instituição competente e autorizada a operacionalizar o desenvolvimento do processo de acreditação hospitalar no país.
Nas definições donabedianas de qualidade em serviços de saúde, prevalece a relação risco/benefício, e é avaliada a atenção à saúde considerando-se o cuidado técnico, a relação interpessoal e as amenidades. Nos sistemas de avaliação, prevalece o uso da tríade clássica e funcionalista, embasada em recursos, informações e pessoas.
Devido ao custo de manutenção de estoques elevados, pode-se utilizar a curva ABC, desenvolvida por Pareto, para classificar materiais, cuja construção exige o levantamento de todos os materiais e itens que atingem o custo anual acumulado próximo a 50% do seu total, os quais devem ser classificados como grupo C.
A distribuição de medicamentos por dose unitária é a que melhor atende aos requisitos por colocar à disposição do paciente o medicamento prescrito, na dosagem e na formulação corretas e na hora certa para sua administração, e os pedidos de medicamentos, nesse caso, devem considerar a prescrição médica para o período de 24 horas.
Na distribuição de materiais, é facultado ao profissional seguir o sistema de complementação da previsão, o sistema de unidades móveis e o sistema baseado em ordens de produção.
Quanto ao gerenciamento de materiais, cabe ao enfermeiro, entre outras funções, determinar o material necessário, definir as especificações, estabelecer o quantitativo e analisar a qualidade do material.
Nos últimos anos, tem sido reconhecido o processo de planejamento estratégico na gestão do SUS, cuja implementação requer habilidades de comunicação e envolvimento de todos os atores.
Na gestão estratégica, há permanente exercício de diálogo e reflexão a respeito dos problemas que incidem em dada realidade, com vistas a prever situações e alternativas, antecipar possibilidades de decisão e preparar estratégias para a obtenção de governabilidade sobre esses.
No planejamento estratégico, na saúde, o conhecimento da realidade dá-se por meio do diagnóstico científico, em que o sujeito que planeja é único e situa-se fora e acima da realidade.
Na gestão em saúde, vêm ganhando força as redes de atenção à saúde (RAS), caracterizadas como arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que, integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam a integralidade do cuidado.
A recuperação da história da organização e a sua inserção no contexto político e social devem ser investigadas no desvelamento da cultura organizacional e, consequentemente, do modelo de gestão, porém a avaliação dos programas de treinamento dos novos membros, por ser padronizada, não transparece a cultura.
Nas organizações de saúde da atualidade, são necessárias transformações na estrutura informal, tornando-a uma organização verticalizada dos níveis hierárquicos, mais flexível e menos centralizadora.
No debate atual acerca da necessidade de mudança na gestão e na organização do trabalho, na enfermagem, destacam-se contribuições teóricas e práticas que envolvem a defesa e a implementação de cuidados integrais e gestão participativa.
No século XIX, o modelo proposto por Florence Nightingale institui a divisão entre o trabalho intelectual e o manual e a hierarquização no trabalho da enfermagem, o que já foi superado nos tempos atuais.
A organização do trabalho e o gerenciamento no setor saúde, especialmente no ambiente hospitalar, sofre, até hoje, forte influência do modelo taylorista/fordista, da administração clássica e do modelo burocrático.
Embora seja pedagogicamente importante, a diferenciação de atividades e espaços não contribui afirmativamente para a efetivação da educação com qualidade social.
Embora não realize seus processos de aprendizagem sozinha, a criança exerce um papel importante nesses processos, os quais ocorrem, em uma instituição de ensino, por meio da ação dos adultos, que definem o currículo e selecionam seus conteúdos.