Questões de Concurso Para if-rs

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Q2743682 Português

Carlos Alberto Faraco, no livro “Norma culta brasileira: desatando alguns nós” (2008, p. 160), afirma que: “A crítica à gramatiquice e ao normativismo não significa, como pensam alguns desavisados, o abandono da reflexão gramatical e do ensino da norma culta/comum/standard. Refletir sobre a estrutura da língua e sobre seu funcionamento social é atividade auxiliar indispensável para o domínio fluente da fala e da escrita. E conhecer a norma culta/comum/standard é parte integrante do amadurecimento das nossas competências linguístico-culturais, em especial as que estão relacionadas à cultura escrita. O lema aqui pode ser: reflexão gramatical sem gramatiquice e estudo da norma culta/comum/standard sem normativismo.”


Considerando essa citação, assinale a alternativa que evidencia a concepção de norma culta/comum/standard defendida pelo autor.

Alternativas
Q2743681 Português

No que tange o ensino de gramática nas aulas de língua portuguesa, os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, no item Linguagens, códigos e suas tecnologias, (BRASIL, 2002, p. 81) estabelecem que: “O ensino de gramática não deve ser visto como um fim em si mesmo, mas como um mecanismo para a mobilização de recursos úteis à implementação de outras competências, como a interativa e a textual” (BRASIL, 2002, p. 81). Tal concepção está alinhada ao conceito de “análise linguística” apresentado por Geraldi na obra “Portos de Passagem”.


Das alternativas abaixo, assinale aquela que NÃO corresponde às ideias apresentadas pelo autor:

Alternativas
Q2743615 Português

Um mito

Por Sirio Possenti


O mito mais renitente sobre as línguas é o de que teria havido, em algum momento, línguas perfeitas. Em cada país – ou cultura – há quem lamente sua decadência. As pessoas estariam falando muito mal, ninguém mais respeita as regras, a gramática precisa “voltar” a ser ensinada, quem sabe até mesmo o latim, já que isso ajudaria a melhorar as coisas, da grafia ao sentido, passando pelas regências e concordâncias. As queixas são generalizadas.

A primeira versão desse mito que conhecemos é a história de Babel, embora no livro não se diga que se falava corretamente, mas apenas que se falava uma só língua e todos se compreendiam. O castigo foi a diversidade linguística. Antes disso, o livro informara que Adão deu a cada criatura um nome adequado. Não se fala em sintaxe, concordância, regência, muito menos em correção, mas apenas na adequação dos nomes, que, diga-se, é hoje um tópico de muitas queixas.

Na verdade, o mito da decadência (o avesso do da perfeição antiga) vigora em muitos outros campos: os escritores eram melhores, havia verdadeiros filósofos, os políticos tinham mais compostura (e eram melhores oradores), o casamento era para valer, as mulheres, então... etc.

O dado mais curioso sobre a questão é que as queixas são bem antigas. Cícero já se queixava da mesma coisa, e conhece-se o Appendix Probi, que fazia uma lista de palavras corretas e de sua contraparte “errada” (por exemplo, condenava oricla, de que derivou orelha, defendendo auris; condenava rivus, contra rius, de onde obviamente veio rio; condenava socra (sogra) em vez de socrus; defendia ansa contra a forma nova asa etc.). Ou seja, já naquele tempo se faziam listas de erros, que hoje é um esporte bem lucrativo.

O curioso é que, a cada época, os defensores do seu padrão não se dão conta de que ele foi condenado anteriormente (quem deixaria de dizer rio, asa ou sogra?). Há queixas gerais, pura repetição de clichês, e queixas específicas, que tematizam questões particulares. As queixas começam pela grafia, sem que os críticos se deem conta de que uma lei pode mudá-la. A “invenção” de palavras consideradas desnecessárias ou o emprego das atuais em sentido “corrompido” também é um alvo muito comum.


Disponível em:<http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/3113/n/um_mito> Acesso em: 04 out. 2016


O texto de Sirio Possenti aborda uma questão recorrente quando o assunto é a língua portuguesa: o mito da decadência. Na obra “Preconceito Linguístico: o que é, como se faz”, Marcos Bagno apresenta outros mitos relacionados a essa temática. Analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa que desenvolve, de maneira INCORRETA, as ideias apresentadas por Sirio no texto acima e por Bagno na obra citada.

Alternativas
Ano: 2016 Banca: IF-RS Órgão: IF-RS Prova: IF-RS - 2016 - IF-RS - Médico Veterinário |
Q2737748 Veterinária

Para facilitar o entendimento das etapas que compõem as Boas Práticas, deve-se definir alguns termos importantes e que fazem parte da elaboração dos manuais, tais como:

I. Inocuidade dos alimentos: é a garantia de que o alimento está isento de contaminantes, de forma a não oferecer riscos à saúde dos consumidores.

II. Sanificação ou desinfecção: é a inibição ou destruição de microrganismos por intermédio de agentes químicos ou biológicos.

III. Contaminação: é a presença de substâncias ou agentes estranhos de origem biológica, química ou física, consideradas como nocivas ou não à saúde humana.

IV. Microrganismos deteriorantes: são aqueles causadores de doenças humanas, por intoxicações ou toxinfecções alimentares.

Assinale a alternativa em que todas as afirmativas estão CORRETAS:

Alternativas
Ano: 2016 Banca: IF-RS Órgão: IF-RS Prova: IF-RS - 2016 - IF-RS - Médico Veterinário |
Q2737747 Veterinária

A higienização é uma das etapas mais importantes para o controle dos riscos de contaminação dos alimentos, assegurando o controle da contaminação química ou microbiológica dos alimentos pelo contato com equipamentos, utensílios, superfícies ou pessoas. A sanificação é a etapa da higienização responsável pela destruição/eliminação de microrganismos. A escolha do melhor sanificante químico vai depender daquele que melhor se apresenta para cada tipo de material e uso. Sobre as características dos principais sanificantes/desinfetantes químicos, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Respostas
451: E
452: A
453: D
454: A
455: E