Questões de Concurso
Para if-se
Foram encontradas 284 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Numa era nuclear, somos a exceção ou a regra? O encontro internacional sobre segurança nuclear, que ocorreu nesta semana em Washington, dá-nos a oportunidade de refletir sobre as causas dessa terrível situação. Considerando que nosso futuro será, em grande parte, determinado por nossa atitude perante a questão nuclear, é bom nos perguntarmos como chegamos até aqui, com o poder de destruir a civilização. O que isso nos diz sobre quem somos como espécie? Talvez seja útil retornar a um tópico que, à primeira vista, pouco tem a ver com essa discussão ética: a existência de civilizações extraterrestres. No início da década de 1950, enquanto almoçava na lanchonete do laboratório de Los Alamos - o mesmo onde, alguns anos antes, a primeira bomba atômica foi construída -, o grande físico Enrico Fermi parou de comer e perguntou aos seus companheiros: "Onde está todo mundo?". Seus amigos olharam em torno, procurando quem estava atrasado. "Não, estou falando dos alienígenas. Onde estão eles?" Com um guardanapo e caneta, Fermi mostrou que, se nossa galáxia tem 10 bilhões de anos e um diâmetro de 100 mil anos-luz, uma civilização que houvesse aparecido, digamos, um milhão de anos antes da nossa teria tido tempo de sobra para colonizar a galáxia por inteiro. Sendo assim, insistiu, onde está todo mundo? Existem várias respostas para essa questão, conhecida como "Paradoxo de Fermi". A que importa para a nossa discussão de hoje argumenta que os alienígenas não estão aqui porque toda civilização que é capaz de fabricar bombas nucleares se autodestrói. Sem dúvida, uma visão extremamente pessimista da história das civilizações. Dado isso, devemos nos perguntar se nossa história sob o jugo das armas nucleares nos últimos 65 anos é exceção ou regra. Somos como esses alienígenas suicidas ou mais espertos? Nossa aniquilação é inevitável ou será que seremos capazes de garantir nossa sobrevivência mesmo tendo em mãos armas de destruição em massa? Infelizmente, armas nucleares são monstros que jamais desaparecerão. Nenhuma descoberta científica "desaparece". Uma vez revelada, permanece viva, mesmo se condenada como imoral por uma maioria. A barganha faustiana que acabamos por realizar com o poder tem um preço muito alto. É irreversível. Não podemos mais contemplar um mundo sem armas nucleares. Sendo assim, será que podemos contemplar um mundo com um futuro? O medo e a ganância - uma combinação letal - trouxeram-nos até aqui. Por milhares de anos, cientistas e engenheiros serviram o Estado em troca de dinheiro e proteção. Cercamo-nos de inimigos reais ou virtuais e precisamos proteger nosso país e nossos lares a qualquer preço. O patriotismo é o maior responsável pela guerra. Não é à toa que Einstein queria ver as fronteiras abolidas. Olhamos para o Brasil, os Estados Unidos e a Comunidade Europeia, onde fronteiras são cada vez mais invisíveis, e temos evidência empírica de que a união de Estados sem fronteiras leva à estabilidade e à sobrevivência. A menos que as coisas mudem profundamente (por exemplo, se São Paulo resolver se separar do resto do país...), é difícil ver essa estabilidade ameaçada. Será, então, que a solução - admito, extremamente remota - é um mundo sem fronteiras, uma sociedade de fato globalizada e economicamente integrada? Ou será que existe outro modo de garantir nossa sobrevivência a longo prazo com mísseis carregando armas nucleares apontados uns para os outros, prontos a serem detonados? O que você diz?
Acesso em 25 de abril de 2010.
Texto 2 (ARGOLLO, Antônio Alvino. Cotidiano, 1992, p. 44) Sonhos rasgados O canto rimado vive contido sofrido e rompido da boca da vida O seu criador das páginas doiradas com a voz embargada cala no peito os frutos do amor. E os sonhos premiram-se na íris do tempo que o livro pousou fatigado na majestosa cadeira da vida.
Texto 3
A carta Na voz de cara enrugada o texto não dito chocou. A expressão refletida amarelou os moldes dos fortes pilares. Os sons coxos em tons marcados sumiram das bocas vazadas. Na voz de cara enrugada chocou o texto não dito. (ARGOLLO, Antônio Alvino. Cotidiano, 1992, p. 36)
De acordo com os textos 01, 02 e 03, pode-se dizer:
Sonhos rasgados
O canto rimado
vive contido
sofrido e rompido
da boca da vida
O seu criador
das páginas doiradas
com a voz embargada
cala no peito
os frutos do amor.
E os sonhos premiram-se
na íris do tempo
que o livro pousou fatigado
na majestosa cadeira da vida.
Texto 3
A carta
Na voz de cara enrugada
o texto não dito chocou.
A expressão refletida
amarelou os moldes
dos fortes pilares.
Os sons coxos
em tons marcados
sumiram das bocas vazadas.
Na voz de cara enrugada
chocou o texto não dito.
Sonhos rasgados
O canto rimado
vive contido
sofrido e rompido
da boca da vida
O seu criador
das páginas doiradas
com a voz embargada
cala no peito
os frutos do amor.
E os sonhos premiram-se
na íris do tempo
que o livro pousou fatigado
na majestosa cadeira da vida.
Texto 3
A carta
Na voz de cara enrugada
o texto não dito chocou.
A expressão refletida
amarelou os moldes
dos fortes pilares.
Os sons coxos
em tons marcados
sumiram das bocas vazadas.
Na voz de cara enrugada
chocou o texto não dito.
Sonhos rasgados
O canto rimado
vive contido
sofrido e rompido
da boca da vida
O seu criador
das páginas doiradas
com a voz embargada
cala no peito
os frutos do amor.
E os sonhos premiram-se
na íris do tempo
que o livro pousou fatigado
na majestosa cadeira da vida.
Texto 3
A carta
Na voz de cara enrugada
o texto não dito chocou.
A expressão refletida
amarelou os moldes
dos fortes pilares.
Os sons coxos
em tons marcados
sumiram das bocas vazadas.
Na voz de cara enrugada
chocou o texto não dito.
Sobre a estrofe acima, é correto afirmar:
Sonhos rasgados
O canto rimado
vive contido
sofrido e rompido
da boca da vida
O seu criador
das páginas doiradas
com a voz embargada
cala no peito
os frutos do amor.
E os sonhos premiram-se
na íris do tempo
que o livro pousou fatigado
na majestosa cadeira da vida.
Texto 3
A carta
Na voz de cara enrugada
o texto não dito chocou.
A expressão refletida
amarelou os moldes
dos fortes pilares.
Os sons coxos
em tons marcados
sumiram das bocas vazadas.
Na voz de cara enrugada
chocou o texto não dito.
internacional sobre segurança nuclear, que ocorreu nesta semana em
Washington, dá-nos a oportunidade de refletir sobre as causas dessa
terrível situação. Considerando que nosso futuro será, em grande
parte, determinado por nossa atitude perante a questão nuclear, é
bom nos perguntarmos como chegamos até aqui, com o poder de
destruir a civilização. O que isso nos diz sobre quem somos como
espécie?
Talvez seja útil retornar a um tópico que, à primeira vista, pouco
tem a ver com essa discussão ética: a existência de civilizações
extraterrestres. No início da década de 1950, enquanto almoçava na
lanchonete do laboratório de Los Alamos - o mesmo onde, alguns
anos antes, a primeira bomba atômica foi construída -, o grande físico
Enrico Fermi parou de comer e perguntou aos seus companheiros:
"Onde está todo mundo?".
Seus amigos olharam em torno, procurando quem estava atrasado.
"Não, estou falando dos alienígenas. Onde estão eles?"
Com um guardanapo e caneta, Fermi mostrou que, se nossa galáxia
tem 10 bilhões de anos e um diâmetro de 100 mil anos-luz, uma
civilização que houvesse aparecido, digamos, um milhão de anos
antes da nossa teria tido tempo de sobra para colonizar a galáxia por
inteiro. Sendo assim, insistiu, onde está todo mundo?
Existem várias respostas para essa questão, conhecida como
"Paradoxo de Fermi". A que importa para a nossa discussão de hoje
argumenta que os alienígenas não estão aqui porque toda civilização
que é capaz de fabricar bombas nucleares se autodestrói. Sem dúvida,
uma visão extremamente pessimista da história das civilizações.
Dado isso, devemos nos perguntar se nossa história sob o jugo
das armas nucleares nos últimos 65 anos é exceção ou regra. Somos
como esses alienígenas suicidas ou mais espertos?
Nossa aniquilação é inevitável ou será que seremos capazes de
garantir nossa sobrevivência mesmo tendo em mãos armas de
destruição em massa? Infelizmente, armas nucleares são monstros
que jamais desaparecerão.
Nenhuma descoberta científica "desaparece". Uma vez revelada,
permanece viva, mesmo se condenada como imoral por uma maioria.
A barganha faustiana que acabamos por realizar com o poder tem um
preço muito alto. É irreversível. Não podemos mais contemplar um
mundo sem armas nucleares. Sendo assim, será que podemos
contemplar um mundo com um futuro?
O medo e a ganância - uma combinação letal - trouxeram-nos até
aqui. Por milhares de anos, cientistas e engenheiros serviram o Estado
em troca de dinheiro e proteção. Cercamo-nos de inimigos reais ou
virtuais e precisamos proteger nosso país e nossos lares a qualquer
preço. O patriotismo é o maior responsável pela guerra. Não é à toa
que Einstein queria ver as fronteiras abolidas.
Olhamos para o Brasil, os Estados Unidos e a Comunidade Europeia,
onde fronteiras são cada vez mais invisíveis, e temos evidência
empírica de que a união de Estados sem fronteiras leva à estabilidade
e à sobrevivência. A menos que as coisas mudem profundamente
(por exemplo, se São Paulo resolver se separar do resto do país...), é
difícil ver essa estabilidade ameaçada. Será, então, que a solução -
admito, extremamente remota - é um mundo sem fronteiras, uma
sociedade de fato globalizada e economicamente integrada? Ou será
que existe outro modo de garantir nossa sobrevivência a longo prazo
com mísseis carregando armas nucleares apontados uns para os outros,
prontos a serem detonados? O que você diz?
Acesso em 25 de abril de 2010.
Lendo o período acima, considere a resposta correta.
internacional sobre segurança nuclear, que ocorreu nesta semana em
Washington, dá-nos a oportunidade de refletir sobre as causas dessa
terrível situação. Considerando que nosso futuro será, em grande
parte, determinado por nossa atitude perante a questão nuclear, é
bom nos perguntarmos como chegamos até aqui, com o poder de
destruir a civilização. O que isso nos diz sobre quem somos como
espécie?
Talvez seja útil retornar a um tópico que, à primeira vista, pouco
tem a ver com essa discussão ética: a existência de civilizações
extraterrestres. No início da década de 1950, enquanto almoçava na
lanchonete do laboratório de Los Alamos - o mesmo onde, alguns
anos antes, a primeira bomba atômica foi construída -, o grande físico
Enrico Fermi parou de comer e perguntou aos seus companheiros:
"Onde está todo mundo?".
Seus amigos olharam em torno, procurando quem estava atrasado.
"Não, estou falando dos alienígenas. Onde estão eles?"
Com um guardanapo e caneta, Fermi mostrou que, se nossa galáxia
tem 10 bilhões de anos e um diâmetro de 100 mil anos-luz, uma
civilização que houvesse aparecido, digamos, um milhão de anos
antes da nossa teria tido tempo de sobra para colonizar a galáxia por
inteiro. Sendo assim, insistiu, onde está todo mundo?
Existem várias respostas para essa questão, conhecida como
"Paradoxo de Fermi". A que importa para a nossa discussão de hoje
argumenta que os alienígenas não estão aqui porque toda civilização
que é capaz de fabricar bombas nucleares se autodestrói. Sem dúvida,
uma visão extremamente pessimista da história das civilizações.
Dado isso, devemos nos perguntar se nossa história sob o jugo
das armas nucleares nos últimos 65 anos é exceção ou regra. Somos
como esses alienígenas suicidas ou mais espertos?
Nossa aniquilação é inevitável ou será que seremos capazes de
garantir nossa sobrevivência mesmo tendo em mãos armas de
destruição em massa? Infelizmente, armas nucleares são monstros
que jamais desaparecerão.
Nenhuma descoberta científica "desaparece". Uma vez revelada,
permanece viva, mesmo se condenada como imoral por uma maioria.
A barganha faustiana que acabamos por realizar com o poder tem um
preço muito alto. É irreversível. Não podemos mais contemplar um
mundo sem armas nucleares. Sendo assim, será que podemos
contemplar um mundo com um futuro?
O medo e a ganância - uma combinação letal - trouxeram-nos até
aqui. Por milhares de anos, cientistas e engenheiros serviram o Estado
em troca de dinheiro e proteção. Cercamo-nos de inimigos reais ou
virtuais e precisamos proteger nosso país e nossos lares a qualquer
preço. O patriotismo é o maior responsável pela guerra. Não é à toa
que Einstein queria ver as fronteiras abolidas.
Olhamos para o Brasil, os Estados Unidos e a Comunidade Europeia,
onde fronteiras são cada vez mais invisíveis, e temos evidência
empírica de que a união de Estados sem fronteiras leva à estabilidade
e à sobrevivência. A menos que as coisas mudem profundamente
(por exemplo, se São Paulo resolver se separar do resto do país...), é
difícil ver essa estabilidade ameaçada. Será, então, que a solução -
admito, extremamente remota - é um mundo sem fronteiras, uma
sociedade de fato globalizada e economicamente integrada? Ou será
que existe outro modo de garantir nossa sobrevivência a longo prazo
com mísseis carregando armas nucleares apontados uns para os outros,
prontos a serem detonados? O que você diz?
Acesso em 25 de abril de 2010.
internacional sobre segurança nuclear, que ocorreu nesta semana em
Washington, dá-nos a oportunidade de refletir sobre as causas dessa
terrível situação. Considerando que nosso futuro será, em grande
parte, determinado por nossa atitude perante a questão nuclear, é
bom nos perguntarmos como chegamos até aqui, com o poder de
destruir a civilização. O que isso nos diz sobre quem somos como
espécie?
Talvez seja útil retornar a um tópico que, à primeira vista, pouco
tem a ver com essa discussão ética: a existência de civilizações
extraterrestres. No início da década de 1950, enquanto almoçava na
lanchonete do laboratório de Los Alamos - o mesmo onde, alguns
anos antes, a primeira bomba atômica foi construída -, o grande físico
Enrico Fermi parou de comer e perguntou aos seus companheiros:
"Onde está todo mundo?".
Seus amigos olharam em torno, procurando quem estava atrasado.
"Não, estou falando dos alienígenas. Onde estão eles?"
Com um guardanapo e caneta, Fermi mostrou que, se nossa galáxia
tem 10 bilhões de anos e um diâmetro de 100 mil anos-luz, uma
civilização que houvesse aparecido, digamos, um milhão de anos
antes da nossa teria tido tempo de sobra para colonizar a galáxia por
inteiro. Sendo assim, insistiu, onde está todo mundo?
Existem várias respostas para essa questão, conhecida como
"Paradoxo de Fermi". A que importa para a nossa discussão de hoje
argumenta que os alienígenas não estão aqui porque toda civilização
que é capaz de fabricar bombas nucleares se autodestrói. Sem dúvida,
uma visão extremamente pessimista da história das civilizações.
Dado isso, devemos nos perguntar se nossa história sob o jugo
das armas nucleares nos últimos 65 anos é exceção ou regra. Somos
como esses alienígenas suicidas ou mais espertos?
Nossa aniquilação é inevitável ou será que seremos capazes de
garantir nossa sobrevivência mesmo tendo em mãos armas de
destruição em massa? Infelizmente, armas nucleares são monstros
que jamais desaparecerão.
Nenhuma descoberta científica "desaparece". Uma vez revelada,
permanece viva, mesmo se condenada como imoral por uma maioria.
A barganha faustiana que acabamos por realizar com o poder tem um
preço muito alto. É irreversível. Não podemos mais contemplar um
mundo sem armas nucleares. Sendo assim, será que podemos
contemplar um mundo com um futuro?
O medo e a ganância - uma combinação letal - trouxeram-nos até
aqui. Por milhares de anos, cientistas e engenheiros serviram o Estado
em troca de dinheiro e proteção. Cercamo-nos de inimigos reais ou
virtuais e precisamos proteger nosso país e nossos lares a qualquer
preço. O patriotismo é o maior responsável pela guerra. Não é à toa
que Einstein queria ver as fronteiras abolidas.
Olhamos para o Brasil, os Estados Unidos e a Comunidade Europeia,
onde fronteiras são cada vez mais invisíveis, e temos evidência
empírica de que a união de Estados sem fronteiras leva à estabilidade
e à sobrevivência. A menos que as coisas mudem profundamente
(por exemplo, se São Paulo resolver se separar do resto do país...), é
difícil ver essa estabilidade ameaçada. Será, então, que a solução -
admito, extremamente remota - é um mundo sem fronteiras, uma
sociedade de fato globalizada e economicamente integrada? Ou será
que existe outro modo de garantir nossa sobrevivência a longo prazo
com mísseis carregando armas nucleares apontados uns para os outros,
prontos a serem detonados? O que você diz?
Acesso em 25 de abril de 2010.
internacional sobre segurança nuclear, que ocorreu nesta semana em
Washington, dá-nos a oportunidade de refletir sobre as causas dessa
terrível situação. Considerando que nosso futuro será, em grande
parte, determinado por nossa atitude perante a questão nuclear, é
bom nos perguntarmos como chegamos até aqui, com o poder de
destruir a civilização. O que isso nos diz sobre quem somos como
espécie?
Talvez seja útil retornar a um tópico que, à primeira vista, pouco
tem a ver com essa discussão ética: a existência de civilizações
extraterrestres. No início da década de 1950, enquanto almoçava na
lanchonete do laboratório de Los Alamos - o mesmo onde, alguns
anos antes, a primeira bomba atômica foi construída -, o grande físico
Enrico Fermi parou de comer e perguntou aos seus companheiros:
"Onde está todo mundo?".
Seus amigos olharam em torno, procurando quem estava atrasado.
"Não, estou falando dos alienígenas. Onde estão eles?"
Com um guardanapo e caneta, Fermi mostrou que, se nossa galáxia
tem 10 bilhões de anos e um diâmetro de 100 mil anos-luz, uma
civilização que houvesse aparecido, digamos, um milhão de anos
antes da nossa teria tido tempo de sobra para colonizar a galáxia por
inteiro. Sendo assim, insistiu, onde está todo mundo?
Existem várias respostas para essa questão, conhecida como
"Paradoxo de Fermi". A que importa para a nossa discussão de hoje
argumenta que os alienígenas não estão aqui porque toda civilização
que é capaz de fabricar bombas nucleares se autodestrói. Sem dúvida,
uma visão extremamente pessimista da história das civilizações.
Dado isso, devemos nos perguntar se nossa história sob o jugo
das armas nucleares nos últimos 65 anos é exceção ou regra. Somos
como esses alienígenas suicidas ou mais espertos?
Nossa aniquilação é inevitável ou será que seremos capazes de
garantir nossa sobrevivência mesmo tendo em mãos armas de
destruição em massa? Infelizmente, armas nucleares são monstros
que jamais desaparecerão.
Nenhuma descoberta científica "desaparece". Uma vez revelada,
permanece viva, mesmo se condenada como imoral por uma maioria.
A barganha faustiana que acabamos por realizar com o poder tem um
preço muito alto. É irreversível. Não podemos mais contemplar um
mundo sem armas nucleares. Sendo assim, será que podemos
contemplar um mundo com um futuro?
O medo e a ganância - uma combinação letal - trouxeram-nos até
aqui. Por milhares de anos, cientistas e engenheiros serviram o Estado
em troca de dinheiro e proteção. Cercamo-nos de inimigos reais ou
virtuais e precisamos proteger nosso país e nossos lares a qualquer
preço. O patriotismo é o maior responsável pela guerra. Não é à toa
que Einstein queria ver as fronteiras abolidas.
Olhamos para o Brasil, os Estados Unidos e a Comunidade Europeia,
onde fronteiras são cada vez mais invisíveis, e temos evidência
empírica de que a união de Estados sem fronteiras leva à estabilidade
e à sobrevivência. A menos que as coisas mudem profundamente
(por exemplo, se São Paulo resolver se separar do resto do país...), é
difícil ver essa estabilidade ameaçada. Será, então, que a solução -
admito, extremamente remota - é um mundo sem fronteiras, uma
sociedade de fato globalizada e economicamente integrada? Ou será
que existe outro modo de garantir nossa sobrevivência a longo prazo
com mísseis carregando armas nucleares apontados uns para os outros,
prontos a serem detonados? O que você diz?
Acesso em 25 de abril de 2010.
internacional sobre segurança nuclear, que ocorreu nesta semana em
Washington, dá-nos a oportunidade de refletir sobre as causas dessa
terrível situação. Considerando que nosso futuro será, em grande
parte, determinado por nossa atitude perante a questão nuclear, é
bom nos perguntarmos como chegamos até aqui, com o poder de
destruir a civilização. O que isso nos diz sobre quem somos como
espécie?
Talvez seja útil retornar a um tópico que, à primeira vista, pouco
tem a ver com essa discussão ética: a existência de civilizações
extraterrestres. No início da década de 1950, enquanto almoçava na
lanchonete do laboratório de Los Alamos - o mesmo onde, alguns
anos antes, a primeira bomba atômica foi construída -, o grande físico
Enrico Fermi parou de comer e perguntou aos seus companheiros:
"Onde está todo mundo?".
Seus amigos olharam em torno, procurando quem estava atrasado.
"Não, estou falando dos alienígenas. Onde estão eles?"
Com um guardanapo e caneta, Fermi mostrou que, se nossa galáxia
tem 10 bilhões de anos e um diâmetro de 100 mil anos-luz, uma
civilização que houvesse aparecido, digamos, um milhão de anos
antes da nossa teria tido tempo de sobra para colonizar a galáxia por
inteiro. Sendo assim, insistiu, onde está todo mundo?
Existem várias respostas para essa questão, conhecida como
"Paradoxo de Fermi". A que importa para a nossa discussão de hoje
argumenta que os alienígenas não estão aqui porque toda civilização
que é capaz de fabricar bombas nucleares se autodestrói. Sem dúvida,
uma visão extremamente pessimista da história das civilizações.
Dado isso, devemos nos perguntar se nossa história sob o jugo
das armas nucleares nos últimos 65 anos é exceção ou regra. Somos
como esses alienígenas suicidas ou mais espertos?
Nossa aniquilação é inevitável ou será que seremos capazes de
garantir nossa sobrevivência mesmo tendo em mãos armas de
destruição em massa? Infelizmente, armas nucleares são monstros
que jamais desaparecerão.
Nenhuma descoberta científica "desaparece". Uma vez revelada,
permanece viva, mesmo se condenada como imoral por uma maioria.
A barganha faustiana que acabamos por realizar com o poder tem um
preço muito alto. É irreversível. Não podemos mais contemplar um
mundo sem armas nucleares. Sendo assim, será que podemos
contemplar um mundo com um futuro?
O medo e a ganância - uma combinação letal - trouxeram-nos até
aqui. Por milhares de anos, cientistas e engenheiros serviram o Estado
em troca de dinheiro e proteção. Cercamo-nos de inimigos reais ou
virtuais e precisamos proteger nosso país e nossos lares a qualquer
preço. O patriotismo é o maior responsável pela guerra. Não é à toa
que Einstein queria ver as fronteiras abolidas.
Olhamos para o Brasil, os Estados Unidos e a Comunidade Europeia,
onde fronteiras são cada vez mais invisíveis, e temos evidência
empírica de que a união de Estados sem fronteiras leva à estabilidade
e à sobrevivência. A menos que as coisas mudem profundamente
(por exemplo, se São Paulo resolver se separar do resto do país...), é
difícil ver essa estabilidade ameaçada. Será, então, que a solução -
admito, extremamente remota - é um mundo sem fronteiras, uma
sociedade de fato globalizada e economicamente integrada? Ou será
que existe outro modo de garantir nossa sobrevivência a longo prazo
com mísseis carregando armas nucleares apontados uns para os outros,
prontos a serem detonados? O que você diz?
Acesso em 25 de abril de 2010.
Analise o código abaixo:
O código acima lança uma exceção. Sabe-se que o CPF tem 11
dígitos. Na classe Pessoa foi utilizada uma técnica chamada de:
I. A impossibilidade de salvar um documento é um problema associado com o esgotamento da memória principal.
II.Para ter acesso a recursos compartilhados em uma rede local, como disco e impressora, o usuário precisa ser autenticado e autorizado.
III. BrOffice é um conjunto de aplicações de escritório com licença livre. Tanto o usuário doméstico quanto o usuário corporativo podem adquiri-lo sem necessariamente ter que pagar pelo uso da licença.
Assinale a alternativa CORRETA.
Na seção da Constituição Federal destinada aos servidores públicos, aponte a alternativa correta:
( ) A assistência estudantil desenvolvidas nos Institutos Federais tem um caráter de seletividade.
( ) Todos os alunos regularmente matriculados tem direito a ser atendido pela assistência estudantil.
( ) A atividade da assistência estudantil inicia-se anterior a inserção do aluno na Instituição de ensino.
( ) A assistência estudantil é provida por uma verba oriunda de doações para a Instituição de ensino.
A seqüência correta e respectiva de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: