Questões de Concurso
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Por meio da documentação detalhada e acessível, os museus podem desenvolver programas educativos, exposições e publicações que contribuam para a difusão cultural e para o engajamento do público.
Ao considerar a aquisição de um objeto para seu acervo, um museu deve avaliar a disponibilidade de recursos e de pessoal para conservar o objeto, a existência de itens repetidos na coleção, a compatibilidade do objeto com a missão e as propostas institucionais, a documentação que comprova a legitimidade do objeto e a relevância do objeto para grupos e comunidades específicas.
Cada objeto museológico é considerado único, necessitando de um registro individual e de uma numeração específica, independentemente de ser ou não o único exemplar de seu tipo.
Os inventários de identificação do patrimônio cultural são controlados por um sistema de categorias, tais como: excepcionalidade; autenticidade; monumentalidade. Assim sendo, os patrimônios culturais são dispositivos que organizam esse campo do saber e são controlados pelos especialistas e pelos experts.
A lista vermelha de objetos culturais em risco foi criada para proteger o patrimônio cultural, fornecendo orientações sobre aquisição responsável e medidas cautelares para se evitar transações ilegais.
A capacidade de gerar receita turística para a região não é um critério utilizado pela UNESCO para determinar o valor universal de uma área como patrimônio natural mundial.
A política para o patrimônio imaterial do IPHAN é realizada por meio do registro de manifestações culturais por especialistas sem o consentimento prévio e informado ou diálogo do poder público com grupos, comunidades e segmentos sociais.
O termo “patrimônio intangível” não é utilizado como sinônimo de patrimônio imaterial em fóruns internacionais e políticas culturais.
Segundo a Convenção para a Proteção do Patrimônio Cultural e Natural Mundial da UNESCO (1972), são considerados parte do patrimônio cultural ou natural mundial: conjuntos urbanos que exibem uma unidade arquitetônica significativa ou uma harmoniosa integração paisagística; monumentos naturais de valor universal excepcional, seja por sua estética ou importância científica; e grutas que ostentam inscrições e pinturas com valor excepcional sob a ótica histórica ou científica.
Com a proclamação da Constituição Federal de 1988, intensificou‑se o debate técnico sobre o patrimônio cultural em suas dimensões material e imaterial, no sentido da implementação de uma política federal. Um dos marcos desse processo é a Carta de Fortaleza, de 1997, resultado do Seminário Patrimônio Imaterial: estratégias e formas de proteção.
O patrimônio nacional de ciência e tecnologia engloba todo o conhecimento científico e tecnológico produzido pelo homem, bem como objetos, coleções e construções arquitetônicas que testemunham esses processos.
O patrimônio nacional de ciência e tecnologia abrange, exclusivamente, a produção de conhecimento no campo da matemática e da física.
O patrimônio nacional de ciência e tecnologia inclui apenas objetos físicos, como documentos em suporte papel, coleções arqueológicas e construções arquitetônicas.
A proposta de definição de museu oferecida pelo ICOM possui caráter obrigatório sob a ótica jurídica, o que significa que sua adoção é compulsória, não obstante a existência de legislações nacionais específicas para museus em diversos países.
A assembleia geral extraordinária do ICOM aprovou a nova definição de museu com ampla maioria de 487 votos favoráveis (92,4%) e 23 contrários (4,36%), durante a Conferência Geral em Praga, culminando um esforço de dezoito meses envolvendo profissionais de museus de 126 comitês nacionais, com destaque para a participação significativa da América Latina.
A nova definição retira a ênfase na exibição do patrimônio material e imaterial.
A atualização reflete os desafios contemporâneos enfrentados pela sociedade, como a necessidade de promover a diversidade e a sustentabilidade, bem como operar de forma ética e inclusiva.
A mudança ocorreu após as manifestações de muitos trabalhadores do setor museal, que entendiam que a definição de 2007 não refletia adequadamente a forma e o funcionamento dos museus.
Atendendo às demandas do setor, o secretariado‑geral do ICOM elaborou a versão preliminar da definição que veio a ser aprovada em Praga, no ano de 2022.
Ambas as definições contemplam a expansão do significado de patrimônio como tangível ou intangível, adicionado à definição em 2007.