Questões de Concurso
Para quadrix
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Considerando o disposto na Lei nº 3.268/1957, que dispõe sobre o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Medicina, assinale a alternativa incorreta.
De acordo com o Código de Processo Ético Profissional, das decisões de arquivamento proferidas pelas câmaras de sindicância dos Conselhos Regionais de Medicina caberá recurso:
Com relação ao procedimento de sindicância, estabelecido pelo Código de Processo Ético Profissional para apreciação de infrações éticas, assinale a alternativa incorreta.
Considerando as deliberações do Código de Ética Médica sobre responsabilidade profissional, analise as afirmativas a seguir.
I. Nos termos do aludido Código de Ética, é defeso ao médico assumir responsabilidade por ato que não praticou.
II. É possível deixar de assumir responsabilidade por ato profissional que tenha praticado, notadamente nas hipóteses de anuência do paciente ou seu representante legal.
III. É vedado ao médico atribuir seus insucessos a terceiros e a circunstâncias ocasionais, exceto nos casos em que isso possa ser devidamente comprovado.
IV. É vedado ao médico deixar de esclarecer o trabalhador sobre as condições de trabalho que ponham em risco sua saúde, devendo comunicar o fato aos empregadores responsáveis.
Está correto o que se afirma em:
Com relação às normas estabelecidas pela Lei nº 8.112/90, sobretudo as regras para provimento de cargo público, analise as afirmativas a seguir.
I. Nos termos da lei mencionada no enunciado, a nacionalidade brasileira é um dos requisitos básicos para investidura em cargo público.
II. O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade competente de cada poder.
III. A lei mencionada no enunciado estabele formas de provimento dos cargos públicos, dentre as quais a reversão e a promoção.
Está correto o que se afirma em:
Considerando o regime disciplinar dos servidores públicos, estabelecido pela Lei nº 8.112/90, assinale a alternativa incorreta.
Com relação às Comissões de Ética mencionadas no Decreto nº 1.171/94, analise as afirmativas a seguir.
I. Nos termos do aludido Decreto, apenas os órgãos da Administração Pública direta devem criar as Comissões de Ética mencionadas no enunciado.
II. As Comissões de Ética são instituídas com a função de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público.
III. Autarquias, empresas públicas, ou qualquer outra entidade da Administração Pública Federal indireta estão dispensadas da criação das Comissões de Ética.
IV. Além de aplicar penas de suspensão, as Comissões de Ética podem apresentar parecer devidamente fundamentado, sugerindo a demissão do servidor público.
Está correto o que se afirma em:
Sobre os principais deveres do servidor público, considerando o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil (Decreto nº 1.171/94), assinale a alternativa incorreta.
Com relação às diretrizes estabelecidas pelo Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, assinale a alternativa correta.
Para responder às questões 9 e 10, considere o Manual de Redação da Presidência da República.
Com relação aos fenômenos da homonímia e da paronímia, analise estes pares de palavras abaixo.
I. Governo (ê) - governo (é);
II. Concerto - conserto;
III. Iminente - eminente.
Agora, assinale a alternativa que identifique, correta e respectivamente, as relações que se estabelecem entre as palavras de cada um dos pares acima.
Para responder às questões 9 e 10, considere o Manual de Redação da Presidência da República.
Assinale a alternativa que contenha algum aspecto correto da Redação Oficial.
Para responder às questões de 6 a 8, leia a charge abaixo.
(http://drrufino.com.br/humor/)
Na charge, a palavra "começa" está corretamente escrita com Ç. Assinale a alternativa em que todas as palavras estejam corretamente escritas com Ç.
Para responder às questões de 6 a 8, leia a charge abaixo.
(http://drrufino.com.br/humor/)
Sobre a estrutura sintática do texto verbal da charge, foi feita esta afirmação:
"O texto verbal da charge configura um __________, em que a primeira oração ("A dor começa acima do mucumbu") é __________, a segunda oração ("vai subindo até o meio das pazes") é __________ e a terceira oração ("e responde aqui na titela!") é __________."
Assinale a alternativa que contenha palavras ou expressões que preenchem, correta e respectivamente, as lacunas da afirmação acima.
Para responder às questões de 6 a 8, leia a charge abaixo.
(http://drrufino.com.br/humor/)
Considerando que, no texto verbal da charge, não há problemas com relação à acentuação gráfica, assinale a alternativa totalmente correta sobre as palavras "mucumbu" e "titela".
Para responder às questões de 1 a 5, leia o texto abaixo.
Genética "inocenta" canadense acusado erroneamente de ser "Paciente Zero" da Aids nos EUA
O vírus HIV chegou aos Estados Unidos no começo da década de 1970, segundo novos estudos. O canadense Gaetan Dugas foi um dos pacientes mais demonizados da história. Sua fama era nada mais, nada menos do que a de ter sido responsável por propagar o vírus da imunodeficiência humana (HIV) nos Estados Unidos.
Porém, a ciência mostrou que não foi bem assim. Um estudo genético publicado na revista Nature limpou a reputação de Dugas, que ficou conhecido como o "Paciente Zero" de Aids. Na verdade, mostraram os exames, ele foi mais uma entre as milhares de vítimas infectadas pela doença na década de 1970.
O erro se originou de um mal-entendido que confundiu a letra O com o numeral zero. Um "paciente ó" era alguém infectado com vírus HIV de fora do Estado da Califórnia ("out-of-California", na sigla em inglês utilizada pela entidade Centros de Controle da Doença dos EUA). Com o tempo, porém, a letra foi sendo confundida com o numeral e Dugas passou a ser conhecido como o Paciente Zero - supostamente o primeiro a contrair a doença, no jargão médico.
"Gaetan Dugas foi um dos pacientes mais demonizados da história e um dos muitos indivíduos e grupos apontados como responsáveis por espalhar a epidemia intencionalmente", disse Richard McKay, historiador da ciência da Universidade de Cambridge. Dugas era homossexual e comissário de bordo da companhia Air Canada. Ele morreu em 1984 em decorrência de complicações por causa da Aids.
A expressão "Paciente Zero" é utilizada em referência ao histórico de algumas doenças - por exemplo, em relação ao primeiro caso do surto de Ebola no continente africano. Mas no caso da Aids - a síndrome da imunodeficiência adquirida -, a disseminação ocorreu de maneira diferente.
A Aids começou a ficar conhecida em 1981, quando sintomas até então incomuns começaram a aparecer em homens gays. Mas os investigadores do estudo conseguiram ir além e analisaram amostras de sangue armazenadas como provas de hepatite na década de 1970 e concluíram que algumas delas já continham HIV.
A equipe da Universidade do Arizona desenvolveu um novo método para reconstruir o código genético do vírus nesses pacientes. Depois de avaliar 2 mil amostras de Nova York e São Francisco, os cientistas conseguiram achar oito códigos genéticos completos do HIV.
Isso deu a eles a informação de que precisavam para construir uma árvore genealógica do HIV e descobrir quando ele chegou aos EUA. "As amostras apresentam tamanha diversidade genética que não é possível que elas tenham origem no final da década de 1970", disse Michael Worobey, um dos pesquisadores do estudo.
"Podemos considerar as datas mais precisas sobre a origem da epidemia nos Estados Unidos por volta de 1970 e 1971", acrescenta. Os cientistas também avaliaram o código genético do vírus da imunodeficiência humana tirado do sangue de Dugas - e o resultado é que ele não é a origem da epidemia nos Estados Unidos.
Dugas foi identificado como "Paciente Zero" no livro "And the Band Played on" ("E a vida continua", em tradução livre).
Pontos de disseminação
O estudo também explorou o papel chave de Nova York na propagação da doença. A cidade de Kinshasa, na República Democrática do Congo, foi indicada como a cidade em que a pandemia mundial teve início. Dali, expandiu-se para o Caribe e os Estados Unidos por volta de 1970.
"Na cidade de Nova York, o vírus encontrou uma população que era como lenha seca, fazendo com que a epidemia se espalhasse muito rápido, infectando uma grande quantidade de gente e chamando a atenção do mundo pela primeira vez", disse Worobey.
"Da mesma forma como Kinshasa foi um lugar crítico para a pandemia, a cidade de Nova York também o foi, porque o vírus chegou à Costa Oeste e depois à Europa Ocidental, Austrália, Japão, América Latina e outros lugares", acrescentou.
Segundo Oliver Pybus, especialista em doenças infecciosas da Universidade de Oxford, "esses novos dados ajudam a confirmar as origens do HIV nos Estados Unidos".
"O 'Paciente Zero' se tornou um tema de discussão relacionado às origens da Aids, porém, por mais que a narrativa pareça atraente, não tem nenhuma base científica", diz o cientista. "É realmente lamentável que essa pessoa tenha sido identificada assim."
(Adaptado de g1.globo.com)
Analise este período do texto:
"Isso deu a eles a informação de que precisavam para construir uma árvore genealógica do HIV e descobrir quando ele chegou aos EUA."
Sobre ele, julgue as afirmativas a seguir, para assinalar a alternativa correta.
I. Esse período, formado por cinco orações, é composto por subordinação e por coordenação.
II. A oração "de que precisavam" classifica-se como subordinada substantiva completiva nominal.
III. A conjunção "e" é coordenativa, enquanto "quando" é uma conjunção subordinativa.
Está correto o que se afirma em:
Para responder às questões de 1 a 5, leia o texto abaixo.
Genética "inocenta" canadense acusado erroneamente de ser "Paciente Zero" da Aids nos EUA
O vírus HIV chegou aos Estados Unidos no começo da década de 1970, segundo novos estudos. O canadense Gaetan Dugas foi um dos pacientes mais demonizados da história. Sua fama era nada mais, nada menos do que a de ter sido responsável por propagar o vírus da imunodeficiência humana (HIV) nos Estados Unidos.
Porém, a ciência mostrou que não foi bem assim. Um estudo genético publicado na revista Nature limpou a reputação de Dugas, que ficou conhecido como o "Paciente Zero" de Aids. Na verdade, mostraram os exames, ele foi mais uma entre as milhares de vítimas infectadas pela doença na década de 1970.
O erro se originou de um mal-entendido que confundiu a letra O com o numeral zero. Um "paciente ó" era alguém infectado com vírus HIV de fora do Estado da Califórnia ("out-of-California", na sigla em inglês utilizada pela entidade Centros de Controle da Doença dos EUA). Com o tempo, porém, a letra foi sendo confundida com o numeral e Dugas passou a ser conhecido como o Paciente Zero - supostamente o primeiro a contrair a doença, no jargão médico.
"Gaetan Dugas foi um dos pacientes mais demonizados da história e um dos muitos indivíduos e grupos apontados como responsáveis por espalhar a epidemia intencionalmente", disse Richard McKay, historiador da ciência da Universidade de Cambridge. Dugas era homossexual e comissário de bordo da companhia Air Canada. Ele morreu em 1984 em decorrência de complicações por causa da Aids.
A expressão "Paciente Zero" é utilizada em referência ao histórico de algumas doenças - por exemplo, em relação ao primeiro caso do surto de Ebola no continente africano. Mas no caso da Aids - a síndrome da imunodeficiência adquirida -, a disseminação ocorreu de maneira diferente.
A Aids começou a ficar conhecida em 1981, quando sintomas até então incomuns começaram a aparecer em homens gays. Mas os investigadores do estudo conseguiram ir além e analisaram amostras de sangue armazenadas como provas de hepatite na década de 1970 e concluíram que algumas delas já continham HIV.
A equipe da Universidade do Arizona desenvolveu um novo método para reconstruir o código genético do vírus nesses pacientes. Depois de avaliar 2 mil amostras de Nova York e São Francisco, os cientistas conseguiram achar oito códigos genéticos completos do HIV.
Isso deu a eles a informação de que precisavam para construir uma árvore genealógica do HIV e descobrir quando ele chegou aos EUA. "As amostras apresentam tamanha diversidade genética que não é possível que elas tenham origem no final da década de 1970", disse Michael Worobey, um dos pesquisadores do estudo.
"Podemos considerar as datas mais precisas sobre a origem da epidemia nos Estados Unidos por volta de 1970 e 1971", acrescenta. Os cientistas também avaliaram o código genético do vírus da imunodeficiência humana tirado do sangue de Dugas - e o resultado é que ele não é a origem da epidemia nos Estados Unidos.
Dugas foi identificado como "Paciente Zero" no livro "And the Band Played on" ("E a vida continua", em tradução livre).
Pontos de disseminação
O estudo também explorou o papel chave de Nova York na propagação da doença. A cidade de Kinshasa, na República Democrática do Congo, foi indicada como a cidade em que a pandemia mundial teve início. Dali, expandiu-se para o Caribe e os Estados Unidos por volta de 1970.
"Na cidade de Nova York, o vírus encontrou uma população que era como lenha seca, fazendo com que a epidemia se espalhasse muito rápido, infectando uma grande quantidade de gente e chamando a atenção do mundo pela primeira vez", disse Worobey.
"Da mesma forma como Kinshasa foi um lugar crítico para a pandemia, a cidade de Nova York também o foi, porque o vírus chegou à Costa Oeste e depois à Europa Ocidental, Austrália, Japão, América Latina e outros lugares", acrescentou.
Segundo Oliver Pybus, especialista em doenças infecciosas da Universidade de Oxford, "esses novos dados ajudam a confirmar as origens do HIV nos Estados Unidos".
"O 'Paciente Zero' se tornou um tema de discussão relacionado às origens da Aids, porém, por mais que a narrativa pareça atraente, não tem nenhuma base científica", diz o cientista. "É realmente lamentável que essa pessoa tenha sido identificada assim."
(Adaptado de g1.globo.com)
No texto, "a cidade de Nova York também o foi" aparece em destaque. Considerando a construção dessa oração e o contexto em que está inserida, assinale a alternativa totalmente correta sobre o trecho "também o foi".
Para responder às questões de 1 a 5, leia o texto abaixo.
Genética "inocenta" canadense acusado erroneamente de ser "Paciente Zero" da Aids nos EUA
O vírus HIV chegou aos Estados Unidos no começo da década de 1970, segundo novos estudos. O canadense Gaetan Dugas foi um dos pacientes mais demonizados da história. Sua fama era nada mais, nada menos do que a de ter sido responsável por propagar o vírus da imunodeficiência humana (HIV) nos Estados Unidos.
Porém, a ciência mostrou que não foi bem assim. Um estudo genético publicado na revista Nature limpou a reputação de Dugas, que ficou conhecido como o "Paciente Zero" de Aids. Na verdade, mostraram os exames, ele foi mais uma entre as milhares de vítimas infectadas pela doença na década de 1970.
O erro se originou de um mal-entendido que confundiu a letra O com o numeral zero. Um "paciente ó" era alguém infectado com vírus HIV de fora do Estado da Califórnia ("out-of-California", na sigla em inglês utilizada pela entidade Centros de Controle da Doença dos EUA). Com o tempo, porém, a letra foi sendo confundida com o numeral e Dugas passou a ser conhecido como o Paciente Zero - supostamente o primeiro a contrair a doença, no jargão médico.
"Gaetan Dugas foi um dos pacientes mais demonizados da história e um dos muitos indivíduos e grupos apontados como responsáveis por espalhar a epidemia intencionalmente", disse Richard McKay, historiador da ciência da Universidade de Cambridge. Dugas era homossexual e comissário de bordo da companhia Air Canada. Ele morreu em 1984 em decorrência de complicações por causa da Aids.
A expressão "Paciente Zero" é utilizada em referência ao histórico de algumas doenças - por exemplo, em relação ao primeiro caso do surto de Ebola no continente africano. Mas no caso da Aids - a síndrome da imunodeficiência adquirida -, a disseminação ocorreu de maneira diferente.
A Aids começou a ficar conhecida em 1981, quando sintomas até então incomuns começaram a aparecer em homens gays. Mas os investigadores do estudo conseguiram ir além e analisaram amostras de sangue armazenadas como provas de hepatite na década de 1970 e concluíram que algumas delas já continham HIV.
A equipe da Universidade do Arizona desenvolveu um novo método para reconstruir o código genético do vírus nesses pacientes. Depois de avaliar 2 mil amostras de Nova York e São Francisco, os cientistas conseguiram achar oito códigos genéticos completos do HIV.
Isso deu a eles a informação de que precisavam para construir uma árvore genealógica do HIV e descobrir quando ele chegou aos EUA. "As amostras apresentam tamanha diversidade genética que não é possível que elas tenham origem no final da década de 1970", disse Michael Worobey, um dos pesquisadores do estudo.
"Podemos considerar as datas mais precisas sobre a origem da epidemia nos Estados Unidos por volta de 1970 e 1971", acrescenta. Os cientistas também avaliaram o código genético do vírus da imunodeficiência humana tirado do sangue de Dugas - e o resultado é que ele não é a origem da epidemia nos Estados Unidos.
Dugas foi identificado como "Paciente Zero" no livro "And the Band Played on" ("E a vida continua", em tradução livre).
Pontos de disseminação
O estudo também explorou o papel chave de Nova York na propagação da doença. A cidade de Kinshasa, na República Democrática do Congo, foi indicada como a cidade em que a pandemia mundial teve início. Dali, expandiu-se para o Caribe e os Estados Unidos por volta de 1970.
"Na cidade de Nova York, o vírus encontrou uma população que era como lenha seca, fazendo com que a epidemia se espalhasse muito rápido, infectando uma grande quantidade de gente e chamando a atenção do mundo pela primeira vez", disse Worobey.
"Da mesma forma como Kinshasa foi um lugar crítico para a pandemia, a cidade de Nova York também o foi, porque o vírus chegou à Costa Oeste e depois à Europa Ocidental, Austrália, Japão, América Latina e outros lugares", acrescentou.
Segundo Oliver Pybus, especialista em doenças infecciosas da Universidade de Oxford, "esses novos dados ajudam a confirmar as origens do HIV nos Estados Unidos".
"O 'Paciente Zero' se tornou um tema de discussão relacionado às origens da Aids, porém, por mais que a narrativa pareça atraente, não tem nenhuma base científica", diz o cientista. "É realmente lamentável que essa pessoa tenha sido identificada assim."
(Adaptado de g1.globo.com)
Releia este trecho do texto:
“[...] o vírus encontrou uma população que era como lenha seca [...]”
A palavra em destaque no trecho acima estabelece uma relação entre dois termos. Que relação é essa e entre quais termos ela se dá?
Para responder às questões de 1 a 5, leia o texto abaixo.
Genética "inocenta" canadense acusado erroneamente de ser "Paciente Zero" da Aids nos EUA
O vírus HIV chegou aos Estados Unidos no começo da década de 1970, segundo novos estudos. O canadense Gaetan Dugas foi um dos pacientes mais demonizados da história. Sua fama era nada mais, nada menos do que a de ter sido responsável por propagar o vírus da imunodeficiência humana (HIV) nos Estados Unidos.
Porém, a ciência mostrou que não foi bem assim. Um estudo genético publicado na revista Nature limpou a reputação de Dugas, que ficou conhecido como o "Paciente Zero" de Aids. Na verdade, mostraram os exames, ele foi mais uma entre as milhares de vítimas infectadas pela doença na década de 1970.
O erro se originou de um mal-entendido que confundiu a letra O com o numeral zero. Um "paciente ó" era alguém infectado com vírus HIV de fora do Estado da Califórnia ("out-of-California", na sigla em inglês utilizada pela entidade Centros de Controle da Doença dos EUA). Com o tempo, porém, a letra foi sendo confundida com o numeral e Dugas passou a ser conhecido como o Paciente Zero - supostamente o primeiro a contrair a doença, no jargão médico.
"Gaetan Dugas foi um dos pacientes mais demonizados da história e um dos muitos indivíduos e grupos apontados como responsáveis por espalhar a epidemia intencionalmente", disse Richard McKay, historiador da ciência da Universidade de Cambridge. Dugas era homossexual e comissário de bordo da companhia Air Canada. Ele morreu em 1984 em decorrência de complicações por causa da Aids.
A expressão "Paciente Zero" é utilizada em referência ao histórico de algumas doenças - por exemplo, em relação ao primeiro caso do surto de Ebola no continente africano. Mas no caso da Aids - a síndrome da imunodeficiência adquirida -, a disseminação ocorreu de maneira diferente.
A Aids começou a ficar conhecida em 1981, quando sintomas até então incomuns começaram a aparecer em homens gays. Mas os investigadores do estudo conseguiram ir além e analisaram amostras de sangue armazenadas como provas de hepatite na década de 1970 e concluíram que algumas delas já continham HIV.
A equipe da Universidade do Arizona desenvolveu um novo método para reconstruir o código genético do vírus nesses pacientes. Depois de avaliar 2 mil amostras de Nova York e São Francisco, os cientistas conseguiram achar oito códigos genéticos completos do HIV.
Isso deu a eles a informação de que precisavam para construir uma árvore genealógica do HIV e descobrir quando ele chegou aos EUA. "As amostras apresentam tamanha diversidade genética que não é possível que elas tenham origem no final da década de 1970", disse Michael Worobey, um dos pesquisadores do estudo.
"Podemos considerar as datas mais precisas sobre a origem da epidemia nos Estados Unidos por volta de 1970 e 1971", acrescenta. Os cientistas também avaliaram o código genético do vírus da imunodeficiência humana tirado do sangue de Dugas - e o resultado é que ele não é a origem da epidemia nos Estados Unidos.
Dugas foi identificado como "Paciente Zero" no livro "And the Band Played on" ("E a vida continua", em tradução livre).
Pontos de disseminação
O estudo também explorou o papel chave de Nova York na propagação da doença. A cidade de Kinshasa, na República Democrática do Congo, foi indicada como a cidade em que a pandemia mundial teve início. Dali, expandiu-se para o Caribe e os Estados Unidos por volta de 1970.
"Na cidade de Nova York, o vírus encontrou uma população que era como lenha seca, fazendo com que a epidemia se espalhasse muito rápido, infectando uma grande quantidade de gente e chamando a atenção do mundo pela primeira vez", disse Worobey.
"Da mesma forma como Kinshasa foi um lugar crítico para a pandemia, a cidade de Nova York também o foi, porque o vírus chegou à Costa Oeste e depois à Europa Ocidental, Austrália, Japão, América Latina e outros lugares", acrescentou.
Segundo Oliver Pybus, especialista em doenças infecciosas da Universidade de Oxford, "esses novos dados ajudam a confirmar as origens do HIV nos Estados Unidos".
"O 'Paciente Zero' se tornou um tema de discussão relacionado às origens da Aids, porém, por mais que a narrativa pareça atraente, não tem nenhuma base científica", diz o cientista. "É realmente lamentável que essa pessoa tenha sido identificada assim."
(Adaptado de g1.globo.com)
No texto, estão destacadas as palavras "intencionalmente" e "não". Sobre elas, analise as afirmativas a seguir, para assinalar a alternativa correta.
I. A palavra "não", em qualquer contexto, classifica-se morfologicamente sempre da mesma maneira.
II. As duas palavras pertencem à mesma classe gramatical, a dos advérbios.
III. A palavra "intencionalmente" é formada a partir de um adjetivo.
IV. As duas palavras, nos respectivos contextos em que aparecem, não respeitam a Norma Culta quanto à concordância nominal.
Está correto o que se afirma em:
Para responder às questões de 1 a 5, leia o texto abaixo.
Genética "inocenta" canadense acusado erroneamente de ser "Paciente Zero" da Aids nos EUA
O vírus HIV chegou aos Estados Unidos no começo da década de 1970, segundo novos estudos. O canadense Gaetan Dugas foi um dos pacientes mais demonizados da história. Sua fama era nada mais, nada menos do que a de ter sido responsável por propagar o vírus da imunodeficiência humana (HIV) nos Estados Unidos.
Porém, a ciência mostrou que não foi bem assim. Um estudo genético publicado na revista Nature limpou a reputação de Dugas, que ficou conhecido como o "Paciente Zero" de Aids. Na verdade, mostraram os exames, ele foi mais uma entre as milhares de vítimas infectadas pela doença na década de 1970.
O erro se originou de um mal-entendido que confundiu a letra O com o numeral zero. Um "paciente ó" era alguém infectado com vírus HIV de fora do Estado da Califórnia ("out-of-California", na sigla em inglês utilizada pela entidade Centros de Controle da Doença dos EUA). Com o tempo, porém, a letra foi sendo confundida com o numeral e Dugas passou a ser conhecido como o Paciente Zero - supostamente o primeiro a contrair a doença, no jargão médico.
"Gaetan Dugas foi um dos pacientes mais demonizados da história e um dos muitos indivíduos e grupos apontados como responsáveis por espalhar a epidemia intencionalmente", disse Richard McKay, historiador da ciência da Universidade de Cambridge. Dugas era homossexual e comissário de bordo da companhia Air Canada. Ele morreu em 1984 em decorrência de complicações por causa da Aids.
A expressão "Paciente Zero" é utilizada em referência ao histórico de algumas doenças - por exemplo, em relação ao primeiro caso do surto de Ebola no continente africano. Mas no caso da Aids - a síndrome da imunodeficiência adquirida -, a disseminação ocorreu de maneira diferente.
A Aids começou a ficar conhecida em 1981, quando sintomas até então incomuns começaram a aparecer em homens gays. Mas os investigadores do estudo conseguiram ir além e analisaram amostras de sangue armazenadas como provas de hepatite na década de 1970 e concluíram que algumas delas já continham HIV.
A equipe da Universidade do Arizona desenvolveu um novo método para reconstruir o código genético do vírus nesses pacientes. Depois de avaliar 2 mil amostras de Nova York e São Francisco, os cientistas conseguiram achar oito códigos genéticos completos do HIV.
Isso deu a eles a informação de que precisavam para construir uma árvore genealógica do HIV e descobrir quando ele chegou aos EUA. "As amostras apresentam tamanha diversidade genética que não é possível que elas tenham origem no final da década de 1970", disse Michael Worobey, um dos pesquisadores do estudo.
"Podemos considerar as datas mais precisas sobre a origem da epidemia nos Estados Unidos por volta de 1970 e 1971", acrescenta. Os cientistas também avaliaram o código genético do vírus da imunodeficiência humana tirado do sangue de Dugas - e o resultado é que ele não é a origem da epidemia nos Estados Unidos.
Dugas foi identificado como "Paciente Zero" no livro "And the Band Played on" ("E a vida continua", em tradução livre).
Pontos de disseminação
O estudo também explorou o papel chave de Nova York na propagação da doença. A cidade de Kinshasa, na República Democrática do Congo, foi indicada como a cidade em que a pandemia mundial teve início. Dali, expandiu-se para o Caribe e os Estados Unidos por volta de 1970.
"Na cidade de Nova York, o vírus encontrou uma população que era como lenha seca, fazendo com que a epidemia se espalhasse muito rápido, infectando uma grande quantidade de gente e chamando a atenção do mundo pela primeira vez", disse Worobey.
"Da mesma forma como Kinshasa foi um lugar crítico para a pandemia, a cidade de Nova York também o foi, porque o vírus chegou à Costa Oeste e depois à Europa Ocidental, Austrália, Japão, América Latina e outros lugares", acrescentou.
Segundo Oliver Pybus, especialista em doenças infecciosas da Universidade de Oxford, "esses novos dados ajudam a confirmar as origens do HIV nos Estados Unidos".
"O 'Paciente Zero' se tornou um tema de discussão relacionado às origens da Aids, porém, por mais que a narrativa pareça atraente, não tem nenhuma base científica", diz o cientista. "É realmente lamentável que essa pessoa tenha sido identificada assim."
(Adaptado de g1.globo.com)
Considerando o texto como um todo e analisando tanto suas informações explícitas quanto as interpretações que delas decorrem, assinale a alternativa totalmente correta.
O uso de pronomes e locuções pronominais de tratamento tem larga tradição na língua portuguesa. O Auxiliar Administrativo que precisará redigir, digitar e reproduzir precisa ter conhecimento desse uso. Leia as seguintes afirmativas.
I. Os pronomes de tratamento (ou de segunda pessoa indireta) apresentam certas peculiaridades quanto à concordância verbal, nominal e pronominal. Embora se refiram à segunda pessoa discursiva (à pessoa com quem se fala, ou a quem se dirige a comunicação), levam a concordância para a terceira pessoa gramatical. É que o verbo concorda com o substantivo que integra a locução como seu núcleo sintático: “Vossa Senhoria escolherá o suplente”; “Vossa Excelência discorrerá sobre o assunto”.
II. Os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento são sempre os da terceira pessoa: “Vossa Senhoria convocará seu suplente” (e não “Vossa ... vosso...”).
III. Quanto aos adjetivos referidos aos pronomes de tratamento, o gênero gramatical deve coincidir com o substantivo que compõe a locução, independentemente do gênero do interlocutor. Logo, o correto é “Vossa Excelência está atarefada”, “Vossa Senhoria deve estar satisfeita”.
Pode-se afirmar que: