Questões de Concurso
Para fadesp
Foram encontradas 9.203 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
(ROUANET, Sérgio Paulo. Ética e antropologia. Estudos Avançados, v.4, n.10, p.111-150, 1990, p.116).
Isto significa, segundo Rouanet, que, como toda a ciência, a Antropologia está sujeita à
(...)
raça não é carreira
fechem o mercado George Floyd”.
Esses versos acima, trecho do poema “Raça não é Raça”, da poeta e tradutora Nina Rizzi (Revista Piauí, n.174, 2021) interroga o racismo e o conceito de raça, na medida em que estes
Minha e tua, mururé
Piso no peito da lua
Deito no chão da maré…
Pois é, pois é
Eu não sou de igarapé
Quem montou na cobra grande
Não se escancha em puraqué…”
O trecho acima, da canção “Este rio é minha rua”, de Ruy Barata e Paulo André Barata, feita, inicialmente, para a trilha do filme Brutos Inocentes (1974), de Líbero Luxardo, e depois sucesso na voz de Fafá de Belém, trata
Com essa obra, o artista procura evidenciar a presença desse conhecido personagem do folclore brasileiro, como elemento incluído na identidade nordestina, assim como revela
No filme, todos os “atores” são indígenas, entre os quais o conhecido xamã Davi Kopenawa, o que, sob o ponto de vista da antropologia, ressalta
“Tudo chegou sobrevivente num navío
Quem descobriu o Brasil?
Foi o negro que viu
a crueldade bem de frente
E ainda produziu milagres de fé no extremo ocidente”.
Esse trecho da música Milagres do Povo, 1985, que Caetano Veloso compôs para a minisérie
Tenda dos Milagres, retoma uma fala de Jorge Amado que diz: “Não sei se feliz ou infelizmente,
ao contrário de [Dorival] Caymmi, eu não tenho nenhuma fé. Sou ateu materialista convicto. Mas
vi muitos milagres do candomblé. Milagres do povo”. Esses milagres são
Com o uso desse símbolo da pátria e o cenário ao fundo, a artista tem a intenção de refletir sobre
(MILLER, Daniel. Consumo como Cultura Material. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 13, n. 28, p. 33-63, jul./dez. 2007 , p. 34).
O texto acima propõe uma crítica da concepção do consumo como prática antissocial. Nessa perspectiva, uma visão antropológica do consumo deve levá-lo em conta como
(MAUSS, Marcel. “Ensaio sobre a Dádiva: forma e razão da troca nas sociedades arcaicas” In: M. Mauss. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2003, p. 189-190.)
Este trecho de abertura do famoso ensaio do antropólogo francês Marcel Mauss encaminha a reflexão sobre o sentido das trocas materiais entre os povos da Polinésia, da Melanésia e do Noroeste Norte-Americano, como sendo
(LITTLE, Paul. Territórios Sociais e Povos Tradicionais no Brasil: por uma antropologia da territorialidade. Brasília: UNB – Série Antropologia, 2002, p. 2.)
O trecho acima apresenta os múltiplos arranjos socioespaciais criados na sociedade brasileira ao longo da sua história. Partindo deste exemplo, podemos considerar como cerne dos estudos antropológicos da territorialidade humana:
(GOLDMAN, Márcio. A Possessão e a Construção Ritual da Pessoa no Candomblé. Dissertação de Mestrado (Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social), Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1984, pp. 162-163.
Este trecho da dissertação de mestrado do antropólogo Márcio Goldman aborda a relação entre os orixás e seus filhos no Candomblé, na linha da construção antropológica da noção de pessoa. Segundo o estudo clássico de Marcel Mauss, a formação da noção de “pessoa/eu”, enquanto categoria do espírito humano,