Questões de Concurso Comentadas para coseac

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Q1701879 História
Com base no Plano Cohen, que revelava “instruções da Internacional Comunista para a ação de seus agentes no Brasil”, o presidente Getúlio Vargas solicitou imediatamente ao Congresso autorização para decretar o estado de guerra pelo prazo de 90 dias. A aprovação da medida abriu caminho para:
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Q1701878 História
A Organização Internacional do Trabalho foi criada pela Conferência da Paz, assinada em Versalhes, em junho do ano de 1919, logo após a Primeira Guerra Mundial, e teve como vocação promover a justiça social e, em particular, fazer respeitar os direitos humanos no mundo do trabalho. Desde a sua criação, portanto, a OIT está assente no princípio, inscrito na sua Constituição, de que não pode haver paz universal duradoura sem justiça social. A respeito da OIT, pode-se afirmar que sua criação:
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Q1701877 História
“(...) as famílias da elite, muito menos temerosas do que poderia se supor, viam umas nas outras, possíveis aliadas para ‘uma maior participação’, manutenção e manipulação do poder político. Sendo muitos dos envolvidos na administração local portadores de títulos militares, concluímos pela existência de uma relação unívoca entre títulos honoríficos e militares e as elites políticas locais, ou seja, as principais famílias detinham o monopólio do poder local, na câmara e na administração militar das tropas auxiliares e de ordenanças”. (Isis Messias da Silva, Revista Vernáculo, nº 14 - 15 - 16, p. 21–50).
O trecho acima traduz:
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Q1701876 História
A respeito das primeiras tentativas de escrita de uma História do Brasil, ainda em meados do século XIX, observa José Carlos Reis:
“Era preciso criar uma ideia do homem brasileiro, de povo brasileiro, no interior de um projeto de nação brasileira. Sobretudo, era preciso perceber a nação como diferença e continuidade colonial e como continuidade da diferença colonial. Pensou-se o Brasil com o conceito de “raça” e a sociedade brasileira como uma mescla de raças”.
Tal afirmativa está de acordo com um contexto de:
I formulação de teorias científicas europeias, que permitiram a elaboração de interpretações acerca do atraso do país e condição dos habitantes. II apresentação de projetos de organização nacional sem que, contudo, pudesse ser afastada uma visão pessimista acerca do presente e do futuro da nação. III contribuição das ciências para a naturalização das diferenças socioculturais, estabelecendo correlações rígidas entre as leis da natureza e a sociedade. IV avanço dos conhecimentos científicos que promoveriam uma releitura da miscigenação, tornando-a positiva por causa da diversidade biológica.
Os itens corretos são:
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Q1701875 História
“Os índios dessa província são inumeráveis pela terra a dentro, de várias nações e costumes e linguagem e muitos deles são como selvagens e não se lhes pode entender sua língua e há pouco remédio para sua salvação, exceto alguns inocentes ou adultos que se batizam in extremis e se vão para o céu. São de mui pouca capacidade natural, se bem que para sua avaliação têm juízo bastante e não são tão boçais e rudes como por lá se imagina”. (ANCHIETA, José de)
Os jesuítas se notabilizaram pela atuação junto aos nativos da América, e o diferencial desta ordem está na:
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Q1701874 História
Leia o que o cronista colonial Gabriel Soares escreveu em Tratado descritivo do Brasil, de 1587, a respeito da segurança militar de Salvador:
“[...] porque [a cidade] pode ser socorrida por mar e por terra de muita gente portuguesa até a quantia de dois mil homens, de entre os quais podem sair dez mil escravos de peleja, a saber: quatro mil pretos da Guiné e seis mil índios da terra, mui bons flecheiros, que juntos com a gente da cidade, se fará mui arrazoada exército”. (SOUSA, Gabriel Soares de. Tratado descritivo do Brasil, 1587, p.140-141 [adaptado])
O trecho acima deixa evidente que:
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Q1701873 História
O escritor Ambrósio Fernandes Brandão nos conta uma transação de compra e venda de peças (lotes) de escravos no século XVII:
“[...] vi na capitania de Pernambuco a certo mercador fazer um negócio, (...) o qual foi comprar, para pagar na hora, um lote de escravos de Guiné (africanos) por quantidade de dinheiro e logo no mesmo instante, sem nem mesmo ainda possuí-los, os tornou a vender a um lavrador fiados por certo tempo que não chegava a um ano, com mais de 85 por cento de avanço (lucros).”
O trecho acima deixa evidente a lucratividade obtida com o tráfico de africanos, gerada pela:
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Q1701872 Conhecimentos Gerais
A imagem a seguir é do holandês Albert Eckhout que, no século XVII, pintou aspectos da vida e personagens americanos da região do atual Nordeste brasileiro.
Imagem associada para resolução da questão (Mulato, Eckhout, Albert, 1640)
Essa obra de arte:
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Q1701871 História
Na Idade Média a evolução dos colégios mostrou que, se no início o senso comum aceitava sem dificuldades a mistura das idades, chegou um momento em que surgiu uma repugnância nesse sentido, de início a favor das crianças menores. No entanto, essa separação não se aplicou com o fito de distinguir as crianças dos adultos num regime realmente infanto-juvenil. Desejava-se:
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Q1701870 História
A Idade Média Central (Séc. XII-XIV) presenciou uma distribuição fundiária sensivelmente diferente da época carolíngia. Nesse contexto a concentração de terras:
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Q1701868 Noções de Informática

Considere a seguinte planilha no MS Excel 2016:

Imagem associada para resolução da questão

Na planilha supracitada, as células D1, D2, D3, D4, E1, E2, E3 e E4 possuem, respectivamente, os seguintes valores: 3, 20, 2, 4, 5, 12, 6 e 1. Ao se executar na célula E5 a fórmula =$D1-E2+D2, o MS Excel retornará:

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Q1694003 Legislação dos Municípios do Estado do Rio de Janeiro
Acerca das disposições sobre educação, presentes na Lei Orgânica do Município de Niterói, é INCORRETO afirmar que:
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Q1694002 Legislação dos Municípios do Estado do Rio de Janeiro
O Município de Niterói pretende celebrar convênio com o Governo do Estado do Rio de Janeiro e a União, para gestão de escolas profissionalizantes no Município, em especial nas áreas de turismo, eletrotécnica e mecânica naval, com cessão de profissionais do magistério do Estado e da União, para assumirem as escolas, sendo que os profissionais seriam incorporados ao serviço público municipal. Considerando a hipótese em tela, é correto afirmar que o convênio:
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Q1693991 Português

O Brasil é minha morada


1     Permita-me que lhes confesse que o Brasil é a minha morada. O meu teto quente, a minha sopa fumegante. É casa da minha carne e do meu espírito. O alojamento provisório dos meus mortos. A caixa mágica e inexplicável onde se abrigam e se consomem os dias essenciais da minha vida.

2     É a terra onde nascem as bananas da minha infância e as palavras do meu sempre precário vocabulário. Neste país conheci emoções revestidas de opulenta carnalidade que nem sempre transportavam no pescoço o sinete da advertência, justificativa lógica para sua existência.

3     Sem dúvida, o Brasil é o paraíso essencial da minha memória. O que a vida ali fez brotar com abundância, excedeu ao que eu sabia. Pois cada lembrança brasileira corresponde à memória do mundo, onde esteja o universo resguardado. Portanto, ao apresentar-me aqui como brasileira, automaticamente sou romana, sou egípcia, sou hebraica. Sou todas as civilizações que aportaram neste acampamento brasileiro.

4     Nesta terra, onde plantando-se nascem a traição, a sordidez, a banalidade, também afloram a alegria, a ingenuidade, a esperança, a generosidade, atributos alimentados pelo feijão bem temperado, o arroz soltinho, o bolo de milho, o bife acebolado, e tantos outros anjos feitos com gema de ovo, que deita raízes no mundo árabe, no mundo luso.

5     Deste país surgiram inesgotáveis sagas, narradores astutos, alegres mentirosos. Seres anônimos, heróis de si mesmos, poetas dos sonhos e do sarcasmo, senhores de máscaras venezianas, africanas, ora carnavalescas, ora mortuárias. Criaturas que, afinadas com a torpeza e as inquietudes do seu tempo, acomodam-se esplêndidas à sombra da mangueira só pelo prazer de dedilhar as cordas da guitarra e do coração.

6     Neste litoral, que foi berço de heróis, de marinheiros, onde os saveiros da imaginação cruzavam as águas dos mares bravios em busca de peixes, de sereias e da proteção de Iemanjá, ali se instalaram civilizações feitas das sobras de outras tantas culturas. Cada qual fincando hábitos, expressões, loucas demências nos nossos peitos.

7     Este Brasil que critico, examino, amo, do qual nasceu Machado de Assis, cujo determinismo falhou ao não prever a própria grandeza. Mas como poderia este mulato, este negro, este branco, esta alma miscigenada, sempre pessimista e feroz, acatar uma existência que contrariava regras, previsões, fatalidades? Como pôde ele, gênio das Américas, abraçar o Brasil, ser sua face, soçobrar com ele e revivê-lo ao mesmo tempo?

8     Fomos portugueses, espanhóis e holandeses, até sermos brasileiros. Uma grei de etnias ávidas e belas, atraída pelas aventuras terrestres e marítimas. Inventora, cada qual, de uma nação foragida da realidade mesquinha, uma espécie de ficção compatível com uma fábula que nos habilite a frequentar com desenvoltura o teatro da história.


(PIÑON, Nélida. Aprendiz de Homero. Rio de Janeiro: Editora Record, 2008, p. 241-243, fragmento.)

“Pois cada lembraNÇA brasileira corresponde à memória do mundo”. (3º §)
“Criaturas que, afinadas com a torpEZA e as inquietudes do seu tempo”. (5º §)

São sinônimos, respectivamente, dos sufixos em destaque nos vocábulos acima os sufixos empregados na formação das palavras:
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Q1693988 Português

O Brasil é minha morada


1     Permita-me que lhes confesse que o Brasil é a minha morada. O meu teto quente, a minha sopa fumegante. É casa da minha carne e do meu espírito. O alojamento provisório dos meus mortos. A caixa mágica e inexplicável onde se abrigam e se consomem os dias essenciais da minha vida.

2     É a terra onde nascem as bananas da minha infância e as palavras do meu sempre precário vocabulário. Neste país conheci emoções revestidas de opulenta carnalidade que nem sempre transportavam no pescoço o sinete da advertência, justificativa lógica para sua existência.

3     Sem dúvida, o Brasil é o paraíso essencial da minha memória. O que a vida ali fez brotar com abundância, excedeu ao que eu sabia. Pois cada lembrança brasileira corresponde à memória do mundo, onde esteja o universo resguardado. Portanto, ao apresentar-me aqui como brasileira, automaticamente sou romana, sou egípcia, sou hebraica. Sou todas as civilizações que aportaram neste acampamento brasileiro.

4     Nesta terra, onde plantando-se nascem a traição, a sordidez, a banalidade, também afloram a alegria, a ingenuidade, a esperança, a generosidade, atributos alimentados pelo feijão bem temperado, o arroz soltinho, o bolo de milho, o bife acebolado, e tantos outros anjos feitos com gema de ovo, que deita raízes no mundo árabe, no mundo luso.

5     Deste país surgiram inesgotáveis sagas, narradores astutos, alegres mentirosos. Seres anônimos, heróis de si mesmos, poetas dos sonhos e do sarcasmo, senhores de máscaras venezianas, africanas, ora carnavalescas, ora mortuárias. Criaturas que, afinadas com a torpeza e as inquietudes do seu tempo, acomodam-se esplêndidas à sombra da mangueira só pelo prazer de dedilhar as cordas da guitarra e do coração.

6     Neste litoral, que foi berço de heróis, de marinheiros, onde os saveiros da imaginação cruzavam as águas dos mares bravios em busca de peixes, de sereias e da proteção de Iemanjá, ali se instalaram civilizações feitas das sobras de outras tantas culturas. Cada qual fincando hábitos, expressões, loucas demências nos nossos peitos.

7     Este Brasil que critico, examino, amo, do qual nasceu Machado de Assis, cujo determinismo falhou ao não prever a própria grandeza. Mas como poderia este mulato, este negro, este branco, esta alma miscigenada, sempre pessimista e feroz, acatar uma existência que contrariava regras, previsões, fatalidades? Como pôde ele, gênio das Américas, abraçar o Brasil, ser sua face, soçobrar com ele e revivê-lo ao mesmo tempo?

8     Fomos portugueses, espanhóis e holandeses, até sermos brasileiros. Uma grei de etnias ávidas e belas, atraída pelas aventuras terrestres e marítimas. Inventora, cada qual, de uma nação foragida da realidade mesquinha, uma espécie de ficção compatível com uma fábula que nos habilite a frequentar com desenvoltura o teatro da história.


(PIÑON, Nélida. Aprendiz de Homero. Rio de Janeiro: Editora Record, 2008, p. 241-243, fragmento.)

“Portanto, ao apresentar-me aqui como brasileira, automaticamente sou romana, sou egípcia, sou hebraica.” (3º §)

O período transcrito acima, em relação ao que lhe antecede no texto, exprime o sentido de:
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Q1693983 Biblioteconomia
O Bibliotecário de uma biblioteca pública, enquanto “ordenador do universo” (Manguel, 1997), deve compreender que os sistemas de classificação são em última análise:
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Q1693982 Biblioteconomia
É recurso fundamental para ajustar as políticas de desenvolvimento de coleções, de um modo geral, e as de seleção, aquisição e desbastamento, especificamente:
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Q1693981 Biblioteconomia
Por causa da aproximação com a Ciência da Informação, o campo dos estudos de usuários tem apresentado reflexões sobre o impacto do caráter social e intersubjetivo fundante dos fenômenos informacionais, elaborando abordagens mais recentes de natureza:
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Q1693980 Biblioteconomia
Na indexação, a exaustividade relaciona-se ao âmbito da cobertura e a especificidade diz respeito à profundidade de tratamento do conteúdo de um documento. Esta, assim, é uma propriedade do vocabulário adotado na indexação, enquanto a exaustividade se estabelece a partir de uma decisão de:
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Q1693979 Biblioteconomia
Segundo Baratin e Jacob (2008), a biblioteca “considerada como um laboratório” não pode permanecer isolada, porque sendo “intérprete” numa rede de transformações, precisa regular as relações múltiplas entre dois tipos de trabalho:
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Respostas
1841: D
1842: C
1843: C
1844: A
1845: D
1846: B
1847: E
1848: B
1849: B
1850: C
1851: E
1852: B
1853: D
1854: A
1855: B
1856: E
1857: A
1858: B
1859: C
1860: A