Questões de Concurso Para ufu-mg
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Bactéria transgênica impede a obesidade
Micro-organismo criado por cientistas dos EUA envia sinais
para o cérebro, freando o apetite – e evitando o ganho de peso.
Trinta por cento da população mundial - 2,1 bilhões de pessoas - está acima do peso. A humanidade está perdendo a guerra contra a gordura. Mas e se existisse uma solução quase milagrosa para conter a onda de obesidade? Talvez exista. É o que indica o resultado de uma experiência feita por cientistas americanos, que criaram uma bactéria capaz de impedir o ganho de peso. É uma versão mutante da Escherichia coli, bactéria que faz parte da nossa flora intestinal e costuma ser inofensiva. Os pesquisadores colocaram uma gene a mais na E.coli. Graças a isso, ela ganhou um poder: fabricar N-acilfosfatidiletanolamina. Esse hormônio de nome comprido normalmente é produzido pelo corpo humano e tem função simples: indicar ao cérebro que a pessoa comeu o suficiente. Ele freia o apetite.
NOGUEIRA, Salvador. Bactéria transgênica impede a obesidade. Superinteressante. Ed. 339, ano 27, n. 12. São Paulo: Editora Abril, nov. 2014. p.10. (Fragmento)
Bactéria transgênica impede a obesidade
Micro-organismo criado por cientistas dos EUA envia sinais
para o cérebro, freando o apetite – e evitando o ganho de peso.
Trinta por cento da população mundial - 2,1 bilhões de pessoas - está acima do peso. A humanidade está perdendo a guerra contra a gordura. Mas e se existisse uma solução quase milagrosa para conter a onda de obesidade? Talvez exista. É o que indica o resultado de uma experiência feita por cientistas americanos, que criaram uma bactéria capaz de impedir o ganho de peso. É uma versão mutante da Escherichia coli, bactéria que faz parte da nossa flora intestinal e costuma ser inofensiva. Os pesquisadores colocaram uma gene a mais na E.coli. Graças a isso, ela ganhou um poder: fabricar N-acilfosfatidiletanolamina. Esse hormônio de nome comprido normalmente é produzido pelo corpo humano e tem função simples: indicar ao cérebro que a pessoa comeu o suficiente. Ele freia o apetite.
NOGUEIRA, Salvador. Bactéria transgênica impede a obesidade. Superinteressante. Ed. 339, ano 27, n. 12. São Paulo: Editora Abril, nov. 2014. p.10. (Fragmento)
A revista Seleções - Reader’s Digest de fevereiro de 2019 publicou uma matéria assinada por Sorrel Downer e intitulada “O salva-vidas”. A matéria é sobre Oscar Camps, que recebeu da Reader’s Digest o Prêmio Europeu do Ano de 2019, em reconhecimento a seu trabalho humanitário, que resgatou do mar milhares de migrantes que tentavam chegar à Europa em busca de uma vida melhor.
Cai o crepúsculo e, no mediterrâneo profundo, um barco está afundando. O bote de borracha foi projetado para suportar trinta pessoas, mas há mais de cem a bordo, entre elas muitas mulheres e crianças. Várias estão mortas; outras, moribundas, envenenadas pelos gases da exaustão. No apinhado de corpos, jovens e velhos escorregam debaixo da água que já enche metade da embarcação.
Cada um deles apostou tudo para realizar o sonho de chegar à Europa e construir uma vida nova e melhor. Não há comandante a bordo; não há abrigo, comida, água nem, muito menos, reserva de combustível. Agora, com nuvens de tempestade se juntando e as ondas ficando mais fortes, a situação é desesperadora. Mas, quando o barco está quase submerso, vem o som de um motor. Um barco se aproxima. Vozes gritam instruções: fiquem sentados, mantenham a calma.
“A primeira sensação que temos ao avistar um barco à deriva ou receber um alerta”, diz Oscar Camps, “é alegria, porque sabemos que podemos ajudar. Os problemas começam depois que todo mundo já está a salvo a bordo. Há feridos, bebês, problemas com o barco, nenhum espaço e nenhum lugar aonde ir. Cada missão de resgate é um drama humano. Nunca se sabe o que vai acontecer”.
Camps se envolveu em dezenas desses dramas humanos. Ele sabe muito bem o preço que migrantes e refugiados pagam pelo desespero de fugir de guerras, perseguição e pobreza rumo a uma vida melhor na Europa. Como fundador da Proactiva Open Arms, entidade sem fins lucrativos dedicada a resgatar quem corre risco no mar, ele passou os últimos três anos salvando homens, mulheres e crianças no Mar Egeu e no Mediterrâneo. Na última contagem, o número de vidas salvas pela Proactiva foi de 59.395.
DOWNER, Sorrel. O salva-vidas. Seleções - Reader’s Digest, fev. 2019, p. 50-57. (Fragmento)
“Como fundador da Proactiva Open Arms, entidade sem fins lucrativos dedicada a resgatar quem corre risco no mar, ele passou os últimos três anos salvando homens, mulheres e crianças no Mar Egeu e no Mediterrâneo. Na última contagem, o número de vidas salvas pela Proactiva foi de 59.395.”
O trecho acima tem por função prioritária de
A revista Seleções - Reader’s Digest de fevereiro de 2019 publicou uma matéria assinada por Sorrel Downer e intitulada “O salva-vidas”. A matéria é sobre Oscar Camps, que recebeu da Reader’s Digest o Prêmio Europeu do Ano de 2019, em reconhecimento a seu trabalho humanitário, que resgatou do mar milhares de migrantes que tentavam chegar à Europa em busca de uma vida melhor.
Cai o crepúsculo e, no mediterrâneo profundo, um barco está afundando. O bote de borracha foi projetado para suportar trinta pessoas, mas há mais de cem a bordo, entre elas muitas mulheres e crianças. Várias estão mortas; outras, moribundas, envenenadas pelos gases da exaustão. No apinhado de corpos, jovens e velhos escorregam debaixo da água que já enche metade da embarcação.
Cada um deles apostou tudo para realizar o sonho de chegar à Europa e construir uma vida nova e melhor. Não há comandante a bordo; não há abrigo, comida, água nem, muito menos, reserva de combustível. Agora, com nuvens de tempestade se juntando e as ondas ficando mais fortes, a situação é desesperadora. Mas, quando o barco está quase submerso, vem o som de um motor. Um barco se aproxima. Vozes gritam instruções: fiquem sentados, mantenham a calma.
“A primeira sensação que temos ao avistar um barco à deriva ou receber um alerta”, diz Oscar Camps, “é alegria, porque sabemos que podemos ajudar. Os problemas começam depois que todo mundo já está a salvo a bordo. Há feridos, bebês, problemas com o barco, nenhum espaço e nenhum lugar aonde ir. Cada missão de resgate é um drama humano. Nunca se sabe o que vai acontecer”.
Camps se envolveu em dezenas desses dramas humanos. Ele sabe muito bem o preço que migrantes e refugiados pagam pelo desespero de fugir de guerras, perseguição e pobreza rumo a uma vida melhor na Europa. Como fundador da Proactiva Open Arms, entidade sem fins lucrativos dedicada a resgatar quem corre risco no mar, ele passou os últimos três anos salvando homens, mulheres e crianças no Mar Egeu e no Mediterrâneo. Na última contagem, o número de vidas salvas pela Proactiva foi de 59.395.
DOWNER, Sorrel. O salva-vidas. Seleções - Reader’s Digest, fev. 2019, p. 50-57. (Fragmento)
“Agora, com nuvens de tempestade se juntando e as ondas ficando mais fortes, a situação é desesperadora. Mas, quando o barco está quase submerso, vem o som de um motor. Um barco se aproxima. Vozes gritam instruções: fiquem sentados, mantenham a calma.”
No trecho acima, os termos negritados no tempo em que se encontram têm por função