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As empresas do futuro estão nascendo com o objetivo de solucionar problemas que o poder público não consegue resolver. Será mais comum a ideia de que um negócio venha a partir dos anseios da população, do que a ideia de que ele surge pela criação de desejo no consumidor, como fazia o antigo marketing, que trabalhava no sentido de despertar desejos.
Elon Musk é um dos grandes expoentes desse movimento, ao buscar soluções que podem mudar nossa forma de enxergar o mundo. A Tesla Motors, que desenvolve carros elétricos, se tornou a montadora mais valiosa do mundo em 2017 e alimenta o sonho de que podemos diminuir o uso de combustíveis fósseis que trazem danos ao meio ambiente e aumentam o aquecimento global. Já sua nova iniciativa, o Hyperloop, pode revolucionar nossos conceitos de transporte de alta velocidade para distâncias de até 1.500km, com risco de acidentes e impacto ambiental muito menor do que os trens atuais ou aviões. Ao viajar em um tubo de ar pressurizado, o Hyperloop poderia alcançar velocidades de 1.200km/h. A ideia é ligar Los Angeles a San Francisco, cidades cuja distância é similar entre São Paulo e Belo Horizonte, em apenas 30 minutos, com custo de 20 dólares.
Se esse sonho der certo – e há grandes chances de que dará –, teremos uma integração forte entre cidades que hoje parecem distantes e um crescimento exponencial do fluxo de turistas, gerando negócios e empregos.
PASCOAL, Candice. Cinco revoluções nos negócios tradicionais que você precisa conhecer. Revista Cláudia. Disponível em: https://claudia.abril.com.br/blog/candice-pascoal/cinco-revolucoesnos-negocios-tradicionais-que-voce-precisa-conhecer/ Acesso em 06 jan. 2019. (Adaptado)
Com base no texto, assinale a alternativa INCORRETA.
Cheia de gordura. É assim que a carne de porco é encarada por boa parcela da população. Mas, segundo o nutricionista João Motarelli, da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), há muitos mitos em relação ao alimento – e a história de que é gorduroso demais está entre eles.
Na verdade, a carne suína reúne, sim, gorduras saturadas. “Ocorre que a versão mais presente no alimento tem menor impacto na saúde cardiovascular do que aquela encontrada na carne bovina”, relata o especialista. “Por isso, a carne do porco poderia tranquilamente aparecer mais na rotina do brasileiro”, completa. Motarelli só faz questão de lembrar que a escolha do corte faz toda a diferença. Na opinião dele, o lombo é o grande destaque. “Ele tem menos gordura saturada do que uma sobrecoxa de frango, por exemplo”, compara.
Outras boas opções são pernil e bisteca – mas na versão grelhada e sem capa de gordura. Aliás, por falar em modo de preparo, esse é um ponto que merece atenção. Afinal, não adianta escolher um corte magrinho e preparar no óleo em imersão, certo? “O ideal é apostar na carne grelhada, assada ou cozida”, enumera Motarelli. Já os embutidos e o toucinho devem ser evitados. O motivo: ambos têm excesso de gordura e, no caso de salsichas e linguiças, há substâncias capazes de aumentar o risco de câncer.
Em termos de proteínas, pode ficar tranquilo: esse nutriente está garantido na carne suína, e é de ótima qualidade. Além disso, o alimento concentra vitaminas e minerais. Não tem desculpa mesmo para lombo e companhia não aparecerem à mesa com certa regularidade.
MANARINI, Thaís. Carne de porco: pode consumir numa boa?18 out. 2018. Disponível em: https://saude.abril.com.br/blog/boa-pergunta/carne-de-porco-pode-consumir-numa-boa/Acesso em07jan.2019.
Em “Outras boas opções são pernil e bisteca – mas na versão grelhada e sem capa
de gordura. Aliás, por falar em modo de preparo, esse é um ponto que merece atenção”, o
termo em destaque tem a função de
[...] Sabemos que o chiclete, desde que seja sem açúcar, pode ser vantajoso à higiene bucal. Ele estimula a salivação em até dez vezes, aumentando a lubrificação local e neutralizando os ácidos produzidos pelas bactérias que causam cárie. Dessa forma, promove uma limpeza mecânica na boca.
Nesse sentido, é importante observar no rótulo da goma de mascar se ela contém xilitol ou sorbitol. Na presença desses adoçantes, as bactérias não conseguem fazer a fermentação como acontece normalmente com o açúcar. Sorte dos dentes [...]
Quando o chiclete não cai bem.
Pessoas com problemas na articulação temporomandibular (ATM), aquela responsável pelo abrir e fechar da boca, devem ter cautela no consumo das gomas. É que o mastigar excessivo pode causar um desequilíbrio muscular, resultando em dores crônicas de cabeça, ouvido e na própria região da boca.
Indivíduos com problemas gástricos também devem evitar ou fazer uso moderado dos chicletes. Isso porque toda vez que o mascamos, o corpo entende que vai receber algum alimento e, com isso, prepara enzimas e ácidos para atuar na digestão. Mas, como não há alimento – só uma goma na boca –, existe a possibilidade de uma superprodução de ácido no estômago, o que compromete a sua capacidade de produzir secreções digestivas quando o sujeito realmente ingerir comida. Tudo isso pode acabar em sensação de empachamento, azia etc.[...]
Independentemente dos prós e contras, e do fato de que o chiclete sem açúcar pode ser um aliado da salivação e da higiene bucal, é fundamental e unânime deixar claro que ele nunca substituirá uma boa escovação, com uso da pasta de dente fluoretada, e o fio dental. A goma de mascar só deve ser recomendada com essa finalidade esporadicamente, nos casos em que não é possível fazer a limpeza correta da boca.
REZENDE, Karla Mayra. Chicletes, eles fazem bem aos dentes? Saúde. 25 dez.2018. Disponível em: https://saude.abril.com.br/blog/cuide-da-sua-boca/chicletes-eles-fazem-bem-aos-dentes/ Acesso em 07 jan. 2019.
É INCORRETO afirmar que, no texto,o enunciado “Quando o chiclete não cai bem” cumpre
a função de
Sempre tive cachorros, mas, como tinha filhos, eles ocupavam um lugar secundário no ranking amoroso da família e dormiam fora de casa. Até o pequenino Pumpy, um fox “pelo duro” cheio de personalidade, dormia ao relento, apesar do frio. Acho que dormia enroscado no Funk, pastor alemão que tinha o papel de cuidar da casa, mas, quando os dois fugiam pela rua, era o pastor que seguia o fox.
Os filhos cresceram, a família mudou, os netos nasceram e os cachorros continuaram. Ângela tinha um Weimaraner, o Otto, que só faltava falar. Mas eu não gostava que dormisse no nosso quarto. Ele sacudia as orelhas quando acordava e, com isso, me acordava também. Agora sou obrigado a conviver com um bulldog francês, o Joca, que passou a fazer parte da família apesar das minhas advertências.
Mas eu mordi a língua. Joca foi entrando devagarinho na minha vida com aquele
jeitinho de cão rejeitado, porque, apesar de ter “pedigree”, ele é todo diferente. Os dentes são
tortos, o focinho é mais comprido e ele parece uma mistura de morcego com bezerro. Mas é
lindo. [...]
A relação com os animais também estabelece um vínculo afetivo forte, uma interação amorosa de dois seres que dependem um do outro. Já está provado que o contato com animais traz benesses terapêuticas e ajuda no tratamento da solidão e da rejeição. Pessoas têm animais domésticos para dar e receber esse afeto.
Portanto, eu, que alertava para os problemas de dependência que um cachorro pode trazer, hoje sou vítima dele. Vítima no bom sentido. Adoro minha relação com Joca e me sinto muito bem quando ele se enrosca em mim ou vem com a patinha pedir que eu coce suas costas. [...] E eu juro, que se ele falar, não vou me espantar, vou responder.
PAIVA, Miguel Disponível em: https://www.jb.com.br/colunistas/visto_de_fora_mundo-cao. Acesso em 11 jan.2019. (Adaptado)
Considerando o emprego dos verbos no texto apresentado, assinale a alternativa
correta.
Morar na periferia é tudo, tudo de ruim em matéria de transporte coletivo. Não seria tanto se eu tivesse um carrinho para me levar ao trabalho, mas esse é um sonho distante. O pior é que o bairro onde moro foi tomado pelas vans, ou melhor, lotações mesmo, elas estão maiores, mas não comportam a quantidade de infelizes (estou incluída nessa) que precisa ir trabalhar e enfrentar o balanço das vans. Confesso que esta não é das sensações mais agradáveis desse mundo. Perceber que a dita cuja da lotação vai encostar no próximo ponto para pegar mais passageiros é ainda pior. Eu que não acordo mal-humorada (me orgulho disso), mas ainda tô com sono, tiro forças não sei de onde para ser simpática e me espremo, com o cuidado de não cair sobre o indivíduo sentado à minha frente, para deixar os novos infelizes passarem. Passa boi, passa boiada, até que um dos últimos da fila acha ótimo o espacinho vazio que tem logo atrás de você, sem desconfiar que aquele é justamente o lugar que você estava ocupando e que dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço. O infeliz teima em ficar logo ali. Seu braço já está com cãimbra pela posição sem jeito de quem se espreme e precisa voltar à posição normal o mais rápido possível. O jeito é rezar para todos os santos e orixás que você conhece e esperar que o indivíduo inconveniente tenha algum semancol e saia logo do seu lugar. Mas o infeliz prefere ficar ali esbarrando em você - não há nada mais irritante do que fazer isso com um desconhecido na lotação logo cedo. Você tenta tirá-lo de lá, usa o cotovelo para esbarrar sem querer, faz cara feia... Nada adianta. Ainda bem que trabalho próximo de casa. Odeio "lotações lotadas" logo de manhã.
Disponível em: http://mundinhodarosi.blogspot.com/ Acesso em 05 jan. 2019 (Adaptado)