Questões de Concurso
Para ufmg
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• Andrea não é loira ou Paula é alta.
• Paula não é alta ou Carla é baixa.
• Paula é alta ou Carla é baixa ou Andrea é loira.
• Andrea é loira ou Carla não é baixa.
A partir dessas premissas, é CORRETO afirmar que
• Paulo é cantor ou Pedro é escritor.
• Se Pablo gosta de salada então Miguel não é pianista.
• Se Miguel não é pianista então Pedro não é escritor.
• Paulo não é cantor e Gustavo é carioca.
A partir dessas premissas, é CORRETO afirmar que
Símbolo Conectivo
∧ e
∨ ou
→ Implica
~ não
Tabela 1
Considere as proposições dadas abaixo.
A: 2+2 = 4
B: Nem sempre a semana tem 7 dias
C: A palavra azul não começa com a letra a
Considere as expressões:
X = (~A ) ∧ ( ~B ) ∧ ( ~C )
Y = ( ~A ) ∨ ( ~B ) ∨ ( ~C )
Z = A ∨ B ∨ C
Dados X , Y e Z acima, pode-se afirmar que ( X ∨ Y ∨Z ) e ( X ∧ Y ∧ Z )resultam, respectivamente, em
Então x será igual a
Uma Escola Técnica possui 1000 alunos. Desses, 400 trabalham. Sabe-se ainda que 50 alunos fazem o curso técnico de Informática Diurno e 70 cursam Informática Noturno. Sabe-se também que 10 alunos trabalham e cursam Informática Diurno e 20 alunos trabalham e cursam Informática Noturno.
Para essa Escola Técnica, um aluno é escolhido ao acaso. Qual a probabilidade desse aluno trabalhar ou ser do Curso de Informática?
Uma Escola Técnica possui 1000 alunos. Desses, 400 trabalham. Sabe-se ainda que 50 alunos fazem o curso técnico de Informática Diurno e 70 cursam Informática Noturno. Sabe-se também que 10 alunos trabalham e cursam Informática Diurno e 20 alunos trabalham e cursam Informática Noturno.
Para essa Escola Técnica, um aluno é escolhido ao acaso. Considere que probabilidade dele trabalhar é dada por P(T) e que a probabilidade dele trabalhar e ser do Curso de Informática Noturno é denotada por P(N).
Então P(T) + P(N) será

Então o valor de x
Assinale a alternativa INCORRETA.
São formas de provimento de cargo público, EXCETO:
A investidura em cargo público ocorrerá com a
São licenças concedidas ao servidor, EXCETO.
É CORRETO afirmar que, para o primeiro período aquisitivo de férias, serão exigidos
Conta a história que Dom Pedro II casou-se sem conhecer a sua noiva.Tinha visto um quadro com a cara da princesa. Casamento de interesses políticos lá dos portugueses, fazer o quê? E quando a moça chegou no porto do Rio de Janeiro - consta que - ele fez uma cara emocionada. Pela feiúra da imperial donzela. Mas casou, era o destino, era a desdita.
Tenho um avô que foi pedir a mão da moça e o pai dela disse:
- Essa tá muito novinha. Leva aquela.
E ele levou aquela que viria a ser a minha avó. Ah, a outra morreu solteirona.
Alguns anos depois do grande boom da imigração japonesa, familiares que lá ficaram mandavam noivas para os que cá aportaram. Tudo no escuro. E de olhinhos fechados, ainda por cima.
De uns tempos para cá, o conceito da escolha foi mudando. Até namorar antes valia. Ficava-se antes.
Só que agora, finzinho do finzinho do século, surgiu outro tipo de casamento. O casamento de letras. Letras de textos. O texto - finalmente, digo eu, escritor - virou casamenteiro. Apaixona-se, hoje em dia, pelo texto. Via internet. Via cabo, literalmente. Conheço quatro casos bem próximos. Há gente que desmanchou o casamento de carne e osso por uma aventura no mundo das letras.
Sim, pela primeira vez nesta nossa humanidade já tão velhinha, as pessoas estão se conhecendo primeiramente pela palavra escrita. E lida, é claro. Já disse, isso envaidece qualquer escritor. Agora, o texto pode levar ao amor. Uma espécie de amor-de-texto, amor-de-perdição.
A relação, o namoro, começa ali no monitor. Você pode passar algumas horas, dias e até semanas sem saber nada da outra pessoa. Só conhece o texto dela. E é com o texto que vai se fazendo o charme. Você ainda não sabe se a pessoa é bonita ou feia, gorda ou magra, jovem ou velha. E, se não for esperto, nem se é homem ou mulher. Mas vai crescendo uma coisa dentro de você. Algo parecidíssimo com amor. Pelo texto.
Pouco a pouco, você vai conhecendo os detalhes da pessoa. Idade, uma foto, a profissão, a cor. Inclusive onde mora. Sim, porque às vezes você está levando o maior lero com o texto amado e descobre que ele vem lá da Venezuela. Ou do Arroio Chuí. Mas se o texto for bom mesmo, se ele te encanta de fato e impresso, você vai em frente. Mesmo olhando para aquela fotografia - que deve ser a melhor que ela tinha para te escanear [...] você vai em frente. "Uma pessoa com um texto desses..."
A tudo isso o bom texto supera.
Quando eu ouvia um pai ou mãe dizendo que o filho ficava horas na Internet, todo preocupado, eu também ficava. Até que, por força do meu atual trabalho, comecei a navegar pela dita suja. E descobri, muito feliz da vida, que nunca uma geração de jovens brasileiros leu e escreveu tanto na vida. Se ele fica seis horas por dia ali, ou ele está lendo ou escrevendo. E mais: conhecendo pessoas. E amando essas pessoas.
Jamais, em tempo algum, o brasileiro escreveu tanto. E se comunicou tanto. E leu tanto. E amou tanto. No caso do amor ali nascido, a feiúra, o peso, a cor, a idade ou a nacionalidade não importam. O que é mais importante é o texto. O texto é a causa do amor.
Quando comecei a escrever um livro pela internet, muitos colegas jornalistas me entrevistavam perguntando qual era o futuro da literatura pela Internet. Há quatro meses atrás eu não sabia responder a essa pergunta. Hoje eu sei e tenho certeza do que penso:
- Essa geração vai dar muitos e muitos escritores para o Brasil. E muita gente vai se apaixonar pelo texto e no texto.
Existe coisa melhor para um escritor do que concluir uma crônica com isso? Quer uma prova? Estou fazendo um concurso de crônicas no meu site, entre os leitores/escritores. Entre lá e veja o nível. Pessoas que há pouco tempo odiavam escrever redação nas escolas, estão descobrindo o texto. Leiam e me digam se eu não estou certo. E são jovens, muito jovens.
Como diria Shakespeare, palavras, palavras, palavras. Como diria Pelé, love, love, love.
In: marioprataonline.com.br, Acesso em 05 out. 2010. (Adaptado)