Questões de Concurso Comentadas para nucepe

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Q1735308 História e Geografia de Estados e Municípios
A Província Parnaíba consiste em quatro sítios deposicionais separados por discordâncias: Bacia do Parnaíba propriamente dita, Bacia das Alpercatas, Bacia do Grajaú e Bacia do Espigão-Mestre. Observe no mapa:
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A Bacia do Grajaú está localizada ao norte da Bacia das Alpercatas, separada da Bacia de São Luís pelo Arco Ferrer–Urbano Santos, sendo composta pelas formações geológicas  
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Q1735306 Geografia
Desde que o capitalismo retomou sua expansão pelo mundo, em seguida à Segunda Grande Guerra Mundial, muitos começaram a reconhecer que o mundo estava se tornando o cenário de um vasto processo de internacionalização do capital. Algo jamais visto anteriormente em escala semelhante, por sua intensidade e generalidade. O capital perdia parcialmente sua característica nacional, tais como a inglesa, norte-americana, alemã, japonesa, francesa ou outra, e adquiria uma conotação internacional. Ao mesmo tempo em que começavam a predominar os movimentos e as formas de reprodução do capital em escala internacional, este capital alterava as condições dos movimentos e das formas de reprodução do capital em âmbito nacional. Aos poucos, as formas singulares e particulares do capital, âmbitos nacional e setorial, subordinaram-se às formas do capital em geral, conforme seus movimentos e suas formas de reprodução em âmbito internacional. IANNI, O. Teorias da Globalização. 9 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
O processo de que trata o texto está intimamente ligado à
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Q1735305 Geografia
Uma nova economia surgiu em escala global no último quartel do século XX. Chamo-a de informacional, global e em rede para identificar suas características fundamentais e diferenciadas e enfatizar sua interligação. É informacional porque a produtividade e a competitividade de unidades ou agentes nessa economia dependem basicamente de sua capacidade de gerar, processar e aplicar de forma eficiente a informação baseada em conhecimentos. É global porque as principais atividades produtivas, o consumo e a circulação, assim como seus componentes, estão organizados em escala global. É rede porque, nas novas condições históricas, a produtividade é gerada, e a concorrência é feita em uma rede global de interação entre redes empresariais. CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. (Adaptado).
Conforme evidenciado no texto, o espaço econômico do final do século XX
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Q1735304 Geografia
As mídias nacionais se globalizam, não apenas pela chatice e mesmice das fotografias e dos títulos, mas pelos protagonistas mais presentes. Falsificam-se os eventos, já que não é propriamente o fato o que a mídia nos dá, mas uma interpretação, isto é, a notícia [...]. Numa sociedade complexa como a nossa, somente vamos saber o que houve na rua ao lado dois dias depois, mediante uma interpretação marcada pelos humores, visões, preconceitos e interesses das agências. O evento já é entregue maquiado ao leitor, ao ouvinte, ao telespectador, e é também por isso que se produzem no mundo de hoje, simultaneamente, fábulas e mitos. SANTOS, M. Por uma outra globalização. 13 ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2006
Depreende-se do texto que um dos traços marcantes do atual período histórico é, pois, o papel verdadeiramente despótico da informação, a qual
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Q1735301 Conhecimentos Gerais
É impossível analisar as perspectivas para os próximos anos da economia mundial sem uma avaliação sobre os inúmeros fatores que contribuíram para o pânico financeiro, desencadeado a partir do dia 15 de setembro de 2008, com o pedido de recuperação judicial do quarto maior banco americano, o Lehman Brothers. Os efeitos a partir desse evento foram devastadores e durante os oito meses seguintes o desempenho da economia mundial replicava o que tinha acontecido a partir de outubro de 1929: queda no preço das ações no mundo todo, redução do comércio internacional, queda da produção industrial e aumento do desemprego. Se não fosse a maciça intervenção dos bancos centrais e dos tesouros no resgate da economia mundial, hoje estaríamos discutindo a “Segunda Grande Depressão”. SILBER, S. D. A economia mundial após a crise financeira de 2007 e 2008. In: Revista USP, São Paulo, n.85, p. 82-93, março/maio 2010.
A crise financeira internacional de 2007 e 2008, abordada no texto, teve como causa(s) inicial(is)
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Q1735300 Geografia
Desmatamento na Amazônia diminui chuvas no Sudeste Destruição de flora nativa suspende o curso dos chamados “rios voadores” Por RAQUEL SODRÉ 03/10/14 - 03h00
Para quem mora na região Sudeste, o desmatamento na floresta amazônica pode parecer um problema localizado, com consequências somente para quem vive por lá. Se essa também é a sua visão, talvez seja hora de mudá-la, pois cada metro quadrado de árvores derrubadas na Amazônia significa um pouco menos de chuva que cai em sua cidade. Além de ser responsável pela produção de oxigênio e retirada das partículas de carbono do ar, as árvores da floresta também têm um papel importante na formação das chuvas em nosso país. [...] Fonte: www.otempo.com.br, acesso em 12 dez. 2019.
Tomando por base o texto, compreende-se que desmatamento da floresta amazônica provoca diminuição das chuvas em outras regiões do Brasil, por causa da perda significativa de umidade da
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Q1735299 Geografia
Atenção com o mar muito agitado no Sul e no Sudeste 02/12/2019 às 01:44 por Josélia Pegorim
A primeira semana de dezembro será marcada por forte agitação marítima na costa das regiões Sul e Sudeste do Brasil. A passagem de um grande ciclone extratropical pela região oceânica entre a Argentina e o Uruguai deixa o mar agitado. Os fortes ventos sobre o oceano, provocados pelo ciclone extratropical, geram grandes ondas que passam pelas praias do Sul e do Sudeste nos próximos dias. A Marinha do Brasil emitiu vários avisos de ressaca para toda a faixa litorânea, desde o Chuí, no Rio Grande do Sul, até Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro. As ondas podem alcançar picos de 2,5 metros ou 3,0 metros nos próximos dias em muitas praias do Sul e do Sudeste.
O fenômeno descrito no texto resulta da dinâmica de circulação da atmosfera, a partir de diferenciações de pressão e temperatura, associadas à(s)
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Q1735297 Geografia
Com gol de Firmino na prorrogação, Liverpool vence o Flamengo e é campeão mundial pela primeira vez
Campeão da Libertadores, Brasileiro e Carioca em 2019, o Flamengo foi a Doha para "buscar o mundo" para seu povo e coroar um ano que já havia entrado para a história. Chegou perto. Em uma grande final, encarou o poderoso Liverpool, campeão da Liga dos Campeões e líder da Premier League de igual para igual, chegando a ser superior em diversos momentos do jogo. Mas, no fim, não resistiu. Vitória inglesa por 1 a 0, com gol do brasileiro Roberto Firmino aos 8 minutos do 1º tempo da prorrogação. No Rio de Janeiro, a exibição da partida iniciou às 14h30 e só terminou após as 17h, somando os 90 minutos normais e mais 30 de prorrogação. [...] Fonte: https://globoesporte.globo.com/, acesso em 26/12/19 (Adaptado)
Com base no horário do início da exibição ao vivo do jogo no horário oficial de Brasília, considerando que a capital do Qatar, Doha, fica localizada a 50º L, conclui-se que a final do Mundial de Clubes teve início às
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Q1735296 História e Geografia de Estados e Municípios
Observe a representação a seguir:
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Sabendo que a distância em linha reta entre Timon e a capital do Maranhão, São Luís, é de 330km e na representação acima as duas cidades distam 3cm, a escala do mapa é
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Q1735295 Geografia
A Zona, constituída enquanto espaço em que pode-se viver certas fantasias de forma temporária ou transitória, se coloca também como um lugar onde o cliente pode vivenciar certos desejos ocultos e experimentar, do mesmo modo que as prostitutas, a adoção de outras identidades. [...] Protegidas do peso do estigma que as perseguem em outros locais, as prostitutas e os outros sujeitos convivem no entorno da atividade, reafirmam uma outra urbanidade na Zona, construindo um espaço oposto à cidade da “família” e da “esposa”: diverso daquela área hegemônica, percebida como o espaço “normal” da cidade, onde prevalecem os códigos considerados como “moralmente corretos”. RAMOS, D. H. Preta, pobre e puta: a segregação urbana da prostituição em Campinas – Jardim Itatinga. 2015, 334f. Tese (Doutorado) – Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015.
Os territórios, que são muito mais relações sociais projetadas no espaço do que espaços concretos, podem formar-se e dissolver-se, constituir-se e dissipar-se de modo relativamente rápido, a exemplo daqueles abordados no texto acima, apropriados por garotas e garotos de programa, que constituem os(as) chamados(as)
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Q1735294 Geografia
Num mundo em constante processo de transformação, onde a globalização afirma-se como tendência irreversível, muitos autores, em função da constatação da queda das barreiras físicas entre os estados, vêm questionando a existência do território e, consequentemente, do espaço como elemento de análise do mundo moderno, mais do que isso, negam simplesmente o espaço. A questão, no entanto, parece muito mais complexa do que a simples anulação do espaço. Deste modo, no contexto do fim do estado-nação — que coloca em xeque a natureza e o sentido do território — e na “era das redes”, como se situaria um debate sobre o lugar? CARLOS, A. F. A. O lugar no/do mundo. São Paulo: FFLCH, 2007.(Adaptado)
Conforme questiona a autora, as dinâmicas do mundo globalizado suscitam pensar sobre a noção de lugar, compreendido como
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Q1735293 Geografia
A natureza sempre foi o celeiro do homem, ainda quando este se encontrava na sua fase pré-social. Mas, para que o animal homem se torne homem social, é indispensável que ele também se torne centro da natureza. Isto ele consegue pelo uso consciente dos instrumentos de trabalho. Nesse momento a natureza deixa de comandar as ações dos homens e a atividade social começa a ser uma simbiose entre o trabalho do homem e uma natureza cada vez mais modificada por esse mesmo trabalho. Esta fase da história não poderia realizar-se se não houvesse um mínimo de organização social e sem uma organização paralela do espaço. SANTOS, M. Por uma geografia nova: da crítica da Geografia a uma Geografia Crítica. São Paulo: Edusp, 2004
A partir do entendimento do fragmento acima, deve-se compreender que o espaço geográfico
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Q1735292 Geografia
A crise da Geografia Tradicional e o movimento de renovação a ela associado começam a se manifestar já em meados da década de cinquenta e se desenvolvem aceleradamente nos anos posteriores. A década de sessenta encontra as incertezas e os questionamentos difundidos por vários pontos. A partir de 1970, a Geografia Tradicional está definitivamente enterrada; suas manifestações, dessa data em diante, vão soar como sobrevivências, resquícios de um passado já superado. Instala-se, de forma sólida, um tempo de críticas e de propostas no âmbito dessa disciplina. Os geógrafos vão abrir-se para novas discussões e buscar caminhos metodológicos até então não trilhados[...]. Esta crise é benéfica, pois introduz um pensamento crítico, frente ao passado dessa disciplina e seus horizontes futuros. Introduz a possibilidade do novo, de uma Geografia mais generosa. MORAES, A. C. R. Geografia: pequena história crítica. 19. ed. São Paulo: Annablume, 2003. (Adaptado)
A crise na Geografia Tradicional, tratada no texto, deu-se
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Q1735291 Geografia
Ratzel vai ser um representante típico do intelectual engajado no projeto estatal; sua obra propõe uma legitimação do expansionismo bismarckiano. Assim, a Geografia de Ratzel expressa diretamente um elogio do imperialismo, como ao dizer, por exemplo: “Semelhante à luta pela vida, cuja finalidade básica é obter espaço, as lutas dos povos são quase sempre pelo mesmo objetivo. Na história moderna a recompensa da vitória foi sempre um proveito territorial”. MORAES, A. C. R. Geografia: pequena história crítica. 19. ed. São Paulo: Annablume, 2003.
Friedrich Ratzel é um dos mais importantes precursores do pensamento geográfico, com grande contribuição na compreensão do conceito de território, pois, num contexto de legitimação do expansionismo alemão no século XIX, evidenciou a importância da ligação entre Estado e espaço, a partir de princípios básicos do(a) chamado(a)
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Q1730291 Física
Um homem observa um raio e, depois de um tempo t, ouve um trovão Sendo c velocidade da luz e v o do som, a que distância do homem ocorreu o raio?
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Q1730090 Conhecimentos Gerais
O trecho da reportagem a seguir é sobre o economista francês Thomas Piketty, autor do bestseller O capital no século XXI. A reportagem tem como título “Como Desatar o nó da desigualdade”. “[...] no Brasil a maior parte dos impostos incide sobre o consumo, e não sobre a renda ou o patrimônio. Como as pessoas com menos renda tendem a gastar a maior parte de seus recursos com consumo, a tributação fica mais pesada para quem ganha menos. [...]. O diagnóstico de Piketty sobre o atraso do Brasil em seguir um modelo de tributação mais redistributivo aponta ‘limitações doutrinais e ideológicas’, mas também a ‘ausência de uma maioria parlamentar adequada’: ‘No Brasil, como na Europa e nos Estados Unidos, é impossível reduzir as desigualdades tanto quanto seria desejável sem transformar igualmente o regime político, institucional e eleitoral’, escreve o economista. [...] Segundo Piketty, em 2018, a parte que os 10% mais ricos abocanhavam da renda total atingia 54% no Brasil, 65% na África Subsaariana e 64% no Oriente Médio. [...]. Fonte: Revista ÉPOCA. 07/10/2019. p. 56-61.
A reflexão do economista Thomas Piketty permite compreender que
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Q1730089 Conhecimentos Gerais
A partir dos anos 1960, o movimento ambientalista cresceu baseado no conhecimento científico (da ecologia, saúde pública, geociências e ciências atmosféricas) e em uma reverência romântica pela natureza [...]. A partir dos anos 1970, a corrente principal do movimento ambientalista aferrou-se a uma ideologia quase religiosa, o verdismo, que pode ser encontrada nos manifestos de ativistas tão diversos como Al Gore, o Unabomber e o papa Francisco.
(PINKER, Steven. O novo iluminismo: em defesa da razão, da ciência e do humanismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2018)
O “verdismo”, mencionado pelo autor e hoje considerado um dos principais movimentos de tendência globalista na nova ordem mundial, consiste em uma proposta de ativismo ambiental contemporâneo em que
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Q1730088 História
O corpo escravo se constitui assim como o horizonte fantasmático universal das relações sociais, como se o colonizador tivesse conseguido instaurar sua exploração do corpo da terra como metáfora última das relações sociais. E, de fato, o corpo escravo é onipresente. Os jornais nos falam regularmente da escravatura que ainda existe e que a polícia persegue. E há aquela que a polícia não persegue. Um mal-estar permanente nas classes privilegiadas, com relação às condições de indigência de uma grande parte da população, manifesta o sentimento de que algo, no vínculo empregatício, ainda participe ou possa participar da escravatura. (CALLIGARIS, Contardo. Hello, Brasil! – psicanálise da estranha civilização brasileira. São Paulo: Três Estrelas, 2017)
O texto conduz o leitor a uma reflexão em torno
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Q1730087 História
Foi só com a proximidade do fim da escravidão e da própria monarquia que a questão racial passou para a agenda do dia. Até então, enquanto “propriedade”, o escravo era por definição “o não-cidadão”. No Brasil, é, portanto, com entrada das teorias raciais que as desigualdades sociais se transformam em matéria da natureza. (SCHWARCZ, Lilian Moritz. Nem preto nem branco, muito pelo contrário: cor e raça na intimidade. In.: SCHWARCZ, Lilian. História da vida privada no Brasil: contrastes da intimidade contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p.186)
A discussão sobre a “questão racial” no Brasil, após abolição da escravidão, revestiu-se
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Q1730086 Geografia
Oportunidades e fatalidades que se sucedem ao longo do ciclo vital das pessoas modelam suas biografias, e as situações em que ocorrem refletem-se nas configurações familiares, quando examinadas em um momento dado [...]. Do ponto de vista demográfico interagem, nesse caso, processos que resultam da “evolução dos níveis e padrões da fecundidade”, do “quantum do tempo da nupcialidade”, das separações e divórcios e dos recasamentos, das alterações das curvas de mortalidade e seus diferenciais por sexo e idade, e da intensidade dos deslocamentos espaciais da população. (BERQUÓ, Elza. Arranjos familiares no Brasil: uma visão demográfica. In: SCHWARCZ, Lilian Moritz. História da vida privada no Brasil: contrastes da intimidade contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p.186)
Os arranjos familiares no Brasil sempre foram marcados por grande dinamicidade. Entre os fatores que contribuem para a alteração da estrutura familiar, destaca-se
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Respostas
781: E
782: C
783: B
784: A
785: C
786: A
787: B
788: D
789: C
790: B
791: D
792: D
793: A
794: B
795: B
796: E
797: A
798: B
799: B
800: A