Senhor de 86 anos, viúvo, faz um testamento,
deixando grande parte de seus bens para
seus filhos, mas um apartamento de valor
médio o qual lhe rende um aluguel mensal de
R$ 1.500,00 e um carro, para a empregada
que o acompanha há 10 anos, desde que
ficou viúvo. Ele tem algumas dificuldades na
memória recente e alguns esquecimentos na
rotina diária (precisa anotar as senhas de
banco numa agenda, algumas vezes
confunde o dia da semana, com frequência
diz que o valor das coisas é em Cruzeiros,
não em Real), mas mantém-se com boa
independência, vai à agência bancária e ao
supermercado quase todos os dias, a pé. Não
se sente mais seguro para dirigir, quando
precisa se deslocar em locais mais distantes
chama um taxi por telefone, não conseguiu
aprender e se adaptar às modernidades de
aplicativos de celular. Percebe-se que
algumas vezes não consegue lembrar
palavras específicas, tendo dificuldades para
concluir o discurso.