Questões de Concurso
Comentadas para prefeitura do rio de janeiro - rj
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Texto: Por que a Rio+20 foi um sucesso?
É muito fácil dizer que a Rio+20 foi um fracasso. Basta analisar o texto final das negociações oficiais travadas pelos governos no Riocentro e avaliar se houve avanço. Não havendo, declara-se o fiasco. É uma avaliação correta, mas limitada, de um evento que foi muito mais amplo do que uma busca de acordos ou documentos oficiais. Não dá para afirmar que o texto final assinado pelos representantes dos países foi uma decepção ou que ficou aquém das expectativas. Essas expectativas já eram baixas. Os desafios presentes muito antes do início da Rio+20 já deixavam claro que não havia muita margem para avanço oficial. Mas, felizmente o progresso rumo a uma economia verde depende cada vez menos dos governos.
Um passeio pelas centenas de eventos paralelos à reunião oficial no Riocentro mostrava um quadro encorajador. Foi o maior encontro de empresas, ONGs e representantes de governos federais, estaduais e municipais rumo ao desenvolvimento sustentável. Eles tinham boas histórias para contar e ótimos acordos para travar.
[...]
Bandeiras que há décadas eram agitadas apenas por pesquisadores e ativistas mais ousados agora entraram na linguagem consensual. Há 20 anos, na ECO 92, pensadores propunham acabar com os subsídios para os combustíveis fósseis e eram desdenhados por empresas e governos. Durante a Rio+20, enquanto os ativistas estendiam faixa em Copacabana pedindo o fim do apoio à energia suja, a mesma proposta rolava em mesas de discussão promovidas pelo Fundo Monetário Internacional (o antigo terror dos ativistas).
Durante a Rio+20, o que se viu foi uma convergência de visões que superou as expectativas. A necessidade de se adequar aos limites naturais já é aceita como uma realidade. Enfrentar as mudanças climáticas é uma premissa básica. Se a ECO 92 foi um grande encontro para conscientização e alerta, a Rio+20 foi uma convenção para combinar os caminhos a seguir.
(Alexandre Mansur – Blog do planeta – adaptado. Disponível em: http://
colunas. revistaepoca.globo.com/planeta/2012/06/23/por-que-ario20-foi-um-sucesso/)
Texto: Por que a Rio+20 foi um sucesso?
É muito fácil dizer que a Rio+20 foi um fracasso. Basta analisar o texto final das negociações oficiais travadas pelos governos no Riocentro e avaliar se houve avanço. Não havendo, declara-se o fiasco. É uma avaliação correta, mas limitada, de um evento que foi muito mais amplo do que uma busca de acordos ou documentos oficiais. Não dá para afirmar que o texto final assinado pelos representantes dos países foi uma decepção ou que ficou aquém das expectativas. Essas expectativas já eram baixas. Os desafios presentes muito antes do início da Rio+20 já deixavam claro que não havia muita margem para avanço oficial. Mas, felizmente o progresso rumo a uma economia verde depende cada vez menos dos governos.
Um passeio pelas centenas de eventos paralelos à reunião oficial no Riocentro mostrava um quadro encorajador. Foi o maior encontro de empresas, ONGs e representantes de governos federais, estaduais e municipais rumo ao desenvolvimento sustentável. Eles tinham boas histórias para contar e ótimos acordos para travar.
[...]
Bandeiras que há décadas eram agitadas apenas por pesquisadores e ativistas mais ousados agora entraram na linguagem consensual. Há 20 anos, na ECO 92, pensadores propunham acabar com os subsídios para os combustíveis fósseis e eram desdenhados por empresas e governos. Durante a Rio+20, enquanto os ativistas estendiam faixa em Copacabana pedindo o fim do apoio à energia suja, a mesma proposta rolava em mesas de discussão promovidas pelo Fundo Monetário Internacional (o antigo terror dos ativistas).
Durante a Rio+20, o que se viu foi uma convergência de visões que superou as expectativas. A necessidade de se adequar aos limites naturais já é aceita como uma realidade. Enfrentar as mudanças climáticas é uma premissa básica. Se a ECO 92 foi um grande encontro para conscientização e alerta, a Rio+20 foi uma convenção para combinar os caminhos a seguir.
(Alexandre Mansur – Blog do planeta – adaptado. Disponível em: http://
colunas. revistaepoca.globo.com/planeta/2012/06/23/por-que-ario20-foi-um-sucesso/)
Texto: Por que a Rio+20 foi um sucesso?
É muito fácil dizer que a Rio+20 foi um fracasso. Basta analisar o texto final das negociações oficiais travadas pelos governos no Riocentro e avaliar se houve avanço. Não havendo, declara-se o fiasco. É uma avaliação correta, mas limitada, de um evento que foi muito mais amplo do que uma busca de acordos ou documentos oficiais. Não dá para afirmar que o texto final assinado pelos representantes dos países foi uma decepção ou que ficou aquém das expectativas. Essas expectativas já eram baixas. Os desafios presentes muito antes do início da Rio+20 já deixavam claro que não havia muita margem para avanço oficial. Mas, felizmente o progresso rumo a uma economia verde depende cada vez menos dos governos.
Um passeio pelas centenas de eventos paralelos à reunião oficial no Riocentro mostrava um quadro encorajador. Foi o maior encontro de empresas, ONGs e representantes de governos federais, estaduais e municipais rumo ao desenvolvimento sustentável. Eles tinham boas histórias para contar e ótimos acordos para travar.
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Bandeiras que há décadas eram agitadas apenas por pesquisadores e ativistas mais ousados agora entraram na linguagem consensual. Há 20 anos, na ECO 92, pensadores propunham acabar com os subsídios para os combustíveis fósseis e eram desdenhados por empresas e governos. Durante a Rio+20, enquanto os ativistas estendiam faixa em Copacabana pedindo o fim do apoio à energia suja, a mesma proposta rolava em mesas de discussão promovidas pelo Fundo Monetário Internacional (o antigo terror dos ativistas).
Durante a Rio+20, o que se viu foi uma convergência de visões que superou as expectativas. A necessidade de se adequar aos limites naturais já é aceita como uma realidade. Enfrentar as mudanças climáticas é uma premissa básica. Se a ECO 92 foi um grande encontro para conscientização e alerta, a Rio+20 foi uma convenção para combinar os caminhos a seguir.
(Alexandre Mansur – Blog do planeta – adaptado. Disponível em: http://
colunas. revistaepoca.globo.com/planeta/2012/06/23/por-que-ario20-foi-um-sucesso/)
Texto: Por que a Rio+20 foi um sucesso?
É muito fácil dizer que a Rio+20 foi um fracasso. Basta analisar o texto final das negociações oficiais travadas pelos governos no Riocentro e avaliar se houve avanço. Não havendo, declara-se o fiasco. É uma avaliação correta, mas limitada, de um evento que foi muito mais amplo do que uma busca de acordos ou documentos oficiais. Não dá para afirmar que o texto final assinado pelos representantes dos países foi uma decepção ou que ficou aquém das expectativas. Essas expectativas já eram baixas. Os desafios presentes muito antes do início da Rio+20 já deixavam claro que não havia muita margem para avanço oficial. Mas, felizmente o progresso rumo a uma economia verde depende cada vez menos dos governos.
Um passeio pelas centenas de eventos paralelos à reunião oficial no Riocentro mostrava um quadro encorajador. Foi o maior encontro de empresas, ONGs e representantes de governos federais, estaduais e municipais rumo ao desenvolvimento sustentável. Eles tinham boas histórias para contar e ótimos acordos para travar.
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Bandeiras que há décadas eram agitadas apenas por pesquisadores e ativistas mais ousados agora entraram na linguagem consensual. Há 20 anos, na ECO 92, pensadores propunham acabar com os subsídios para os combustíveis fósseis e eram desdenhados por empresas e governos. Durante a Rio+20, enquanto os ativistas estendiam faixa em Copacabana pedindo o fim do apoio à energia suja, a mesma proposta rolava em mesas de discussão promovidas pelo Fundo Monetário Internacional (o antigo terror dos ativistas).
Durante a Rio+20, o que se viu foi uma convergência de visões que superou as expectativas. A necessidade de se adequar aos limites naturais já é aceita como uma realidade. Enfrentar as mudanças climáticas é uma premissa básica. Se a ECO 92 foi um grande encontro para conscientização e alerta, a Rio+20 foi uma convenção para combinar os caminhos a seguir.
(Alexandre Mansur – Blog do planeta – adaptado. Disponível em: http://
colunas. revistaepoca.globo.com/planeta/2012/06/23/por-que-ario20-foi-um-sucesso/)
Um passeio pelas centenas de eventos paralelos à reunião oficial no Riocentro mostrava um quadro encorajador.
O autor do texto, nessa frase, vale-se de linguagem figurada, usando recurso expressivo cujo emprego também se verifica em:
Texto: Por que a Rio+20 foi um sucesso?
É muito fácil dizer que a Rio+20 foi um fracasso. Basta analisar o texto final das negociações oficiais travadas pelos governos no Riocentro e avaliar se houve avanço. Não havendo, declara-se o fiasco. É uma avaliação correta, mas limitada, de um evento que foi muito mais amplo do que uma busca de acordos ou documentos oficiais. Não dá para afirmar que o texto final assinado pelos representantes dos países foi uma decepção ou que ficou aquém das expectativas. Essas expectativas já eram baixas. Os desafios presentes muito antes do início da Rio+20 já deixavam claro que não havia muita margem para avanço oficial. Mas, felizmente o progresso rumo a uma economia verde depende cada vez menos dos governos.
Um passeio pelas centenas de eventos paralelos à reunião oficial no Riocentro mostrava um quadro encorajador. Foi o maior encontro de empresas, ONGs e representantes de governos federais, estaduais e municipais rumo ao desenvolvimento sustentável. Eles tinham boas histórias para contar e ótimos acordos para travar.
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Bandeiras que há décadas eram agitadas apenas por pesquisadores e ativistas mais ousados agora entraram na linguagem consensual. Há 20 anos, na ECO 92, pensadores propunham acabar com os subsídios para os combustíveis fósseis e eram desdenhados por empresas e governos. Durante a Rio+20, enquanto os ativistas estendiam faixa em Copacabana pedindo o fim do apoio à energia suja, a mesma proposta rolava em mesas de discussão promovidas pelo Fundo Monetário Internacional (o antigo terror dos ativistas).
Durante a Rio+20, o que se viu foi uma convergência de visões que superou as expectativas. A necessidade de se adequar aos limites naturais já é aceita como uma realidade. Enfrentar as mudanças climáticas é uma premissa básica. Se a ECO 92 foi um grande encontro para conscientização e alerta, a Rio+20 foi uma convenção para combinar os caminhos a seguir.
(Alexandre Mansur – Blog do planeta – adaptado. Disponível em: http://
colunas. revistaepoca.globo.com/planeta/2012/06/23/por-que-ario20-foi-um-sucesso/)
Um passeio pelas centenas de eventos paralelos à reunião oficial no Riocentro mostrava um quadro encorajador.
Nessa frase, a flexão do verbo no pretérito imperfeito do modo indicativo designa fato passado e é
empregada para:
Texto: Por que a Rio+20 foi um sucesso?
É muito fácil dizer que a Rio+20 foi um fracasso. Basta analisar o texto final das negociações oficiais travadas pelos governos no Riocentro e avaliar se houve avanço. Não havendo, declara-se o fiasco. É uma avaliação correta, mas limitada, de um evento que foi muito mais amplo do que uma busca de acordos ou documentos oficiais. Não dá para afirmar que o texto final assinado pelos representantes dos países foi uma decepção ou que ficou aquém das expectativas. Essas expectativas já eram baixas. Os desafios presentes muito antes do início da Rio+20 já deixavam claro que não havia muita margem para avanço oficial. Mas, felizmente o progresso rumo a uma economia verde depende cada vez menos dos governos.
Um passeio pelas centenas de eventos paralelos à reunião oficial no Riocentro mostrava um quadro encorajador. Foi o maior encontro de empresas, ONGs e representantes de governos federais, estaduais e municipais rumo ao desenvolvimento sustentável. Eles tinham boas histórias para contar e ótimos acordos para travar.
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Bandeiras que há décadas eram agitadas apenas por pesquisadores e ativistas mais ousados agora entraram na linguagem consensual. Há 20 anos, na ECO 92, pensadores propunham acabar com os subsídios para os combustíveis fósseis e eram desdenhados por empresas e governos. Durante a Rio+20, enquanto os ativistas estendiam faixa em Copacabana pedindo o fim do apoio à energia suja, a mesma proposta rolava em mesas de discussão promovidas pelo Fundo Monetário Internacional (o antigo terror dos ativistas).
Durante a Rio+20, o que se viu foi uma convergência de visões que superou as expectativas. A necessidade de se adequar aos limites naturais já é aceita como uma realidade. Enfrentar as mudanças climáticas é uma premissa básica. Se a ECO 92 foi um grande encontro para conscientização e alerta, a Rio+20 foi uma convenção para combinar os caminhos a seguir.
(Alexandre Mansur – Blog do planeta – adaptado. Disponível em: http://
colunas. revistaepoca.globo.com/planeta/2012/06/23/por-que-ario20-foi-um-sucesso/)
Texto: Por que a Rio+20 foi um sucesso?
É muito fácil dizer que a Rio+20 foi um fracasso. Basta analisar o texto final das negociações oficiais travadas pelos governos no Riocentro e avaliar se houve avanço. Não havendo, declara-se o fiasco. É uma avaliação correta, mas limitada, de um evento que foi muito mais amplo do que uma busca de acordos ou documentos oficiais. Não dá para afirmar que o texto final assinado pelos representantes dos países foi uma decepção ou que ficou aquém das expectativas. Essas expectativas já eram baixas. Os desafios presentes muito antes do início da Rio+20 já deixavam claro que não havia muita margem para avanço oficial. Mas, felizmente o progresso rumo a uma economia verde depende cada vez menos dos governos.
Um passeio pelas centenas de eventos paralelos à reunião oficial no Riocentro mostrava um quadro encorajador. Foi o maior encontro de empresas, ONGs e representantes de governos federais, estaduais e municipais rumo ao desenvolvimento sustentável. Eles tinham boas histórias para contar e ótimos acordos para travar.
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Bandeiras que há décadas eram agitadas apenas por pesquisadores e ativistas mais ousados agora entraram na linguagem consensual. Há 20 anos, na ECO 92, pensadores propunham acabar com os subsídios para os combustíveis fósseis e eram desdenhados por empresas e governos. Durante a Rio+20, enquanto os ativistas estendiam faixa em Copacabana pedindo o fim do apoio à energia suja, a mesma proposta rolava em mesas de discussão promovidas pelo Fundo Monetário Internacional (o antigo terror dos ativistas).
Durante a Rio+20, o que se viu foi uma convergência de visões que superou as expectativas. A necessidade de se adequar aos limites naturais já é aceita como uma realidade. Enfrentar as mudanças climáticas é uma premissa básica. Se a ECO 92 foi um grande encontro para conscientização e alerta, a Rio+20 foi uma convenção para combinar os caminhos a seguir.
(Alexandre Mansur – Blog do planeta – adaptado. Disponível em: http://
colunas. revistaepoca.globo.com/planeta/2012/06/23/por-que-ario20-foi-um-sucesso/)
Texto: Por que a Rio+20 foi um sucesso?
É muito fácil dizer que a Rio+20 foi um fracasso. Basta analisar o texto final das negociações oficiais travadas pelos governos no Riocentro e avaliar se houve avanço. Não havendo, declara-se o fiasco. É uma avaliação correta, mas limitada, de um evento que foi muito mais amplo do que uma busca de acordos ou documentos oficiais. Não dá para afirmar que o texto final assinado pelos representantes dos países foi uma decepção ou que ficou aquém das expectativas. Essas expectativas já eram baixas. Os desafios presentes muito antes do início da Rio+20 já deixavam claro que não havia muita margem para avanço oficial. Mas, felizmente o progresso rumo a uma economia verde depende cada vez menos dos governos.
Um passeio pelas centenas de eventos paralelos à reunião oficial no Riocentro mostrava um quadro encorajador. Foi o maior encontro de empresas, ONGs e representantes de governos federais, estaduais e municipais rumo ao desenvolvimento sustentável. Eles tinham boas histórias para contar e ótimos acordos para travar.
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Bandeiras que há décadas eram agitadas apenas por pesquisadores e ativistas mais ousados agora entraram na linguagem consensual. Há 20 anos, na ECO 92, pensadores propunham acabar com os subsídios para os combustíveis fósseis e eram desdenhados por empresas e governos. Durante a Rio+20, enquanto os ativistas estendiam faixa em Copacabana pedindo o fim do apoio à energia suja, a mesma proposta rolava em mesas de discussão promovidas pelo Fundo Monetário Internacional (o antigo terror dos ativistas).
Durante a Rio+20, o que se viu foi uma convergência de visões que superou as expectativas. A necessidade de se adequar aos limites naturais já é aceita como uma realidade. Enfrentar as mudanças climáticas é uma premissa básica. Se a ECO 92 foi um grande encontro para conscientização e alerta, a Rio+20 foi uma convenção para combinar os caminhos a seguir.
(Alexandre Mansur – Blog do planeta – adaptado. Disponível em: http://
colunas. revistaepoca.globo.com/planeta/2012/06/23/por-que-ario20-foi-um-sucesso/)
Texto: Por que a Rio+20 foi um sucesso?
É muito fácil dizer que a Rio+20 foi um fracasso. Basta analisar o texto final das negociações oficiais travadas pelos governos no Riocentro e avaliar se houve avanço. Não havendo, declara-se o fiasco. É uma avaliação correta, mas limitada, de um evento que foi muito mais amplo do que uma busca de acordos ou documentos oficiais. Não dá para afirmar que o texto final assinado pelos representantes dos países foi uma decepção ou que ficou aquém das expectativas. Essas expectativas já eram baixas. Os desafios presentes muito antes do início da Rio+20 já deixavam claro que não havia muita margem para avanço oficial. Mas, felizmente o progresso rumo a uma economia verde depende cada vez menos dos governos.
Um passeio pelas centenas de eventos paralelos à reunião oficial no Riocentro mostrava um quadro encorajador. Foi o maior encontro de empresas, ONGs e representantes de governos federais, estaduais e municipais rumo ao desenvolvimento sustentável. Eles tinham boas histórias para contar e ótimos acordos para travar.
[...]
Bandeiras que há décadas eram agitadas apenas por pesquisadores e ativistas mais ousados agora entraram na linguagem consensual. Há 20 anos, na ECO 92, pensadores propunham acabar com os subsídios para os combustíveis fósseis e eram desdenhados por empresas e governos. Durante a Rio+20, enquanto os ativistas estendiam faixa em Copacabana pedindo o fim do apoio à energia suja, a mesma proposta rolava em mesas de discussão promovidas pelo Fundo Monetário Internacional (o antigo terror dos ativistas).
Durante a Rio+20, o que se viu foi uma convergência de visões que superou as expectativas. A necessidade de se adequar aos limites naturais já é aceita como uma realidade. Enfrentar as mudanças climáticas é uma premissa básica. Se a ECO 92 foi um grande encontro para conscientização e alerta, a Rio+20 foi uma convenção para combinar os caminhos a seguir.
(Alexandre Mansur – Blog do planeta – adaptado. Disponível em: http://
colunas. revistaepoca.globo.com/planeta/2012/06/23/por-que-ario20-foi-um-sucesso/)
Texto: Por que a Rio+20 foi um sucesso?
É muito fácil dizer que a Rio+20 foi um fracasso. Basta analisar o texto final das negociações oficiais travadas pelos governos no Riocentro e avaliar se houve avanço. Não havendo, declara-se o fiasco. É uma avaliação correta, mas limitada, de um evento que foi muito mais amplo do que uma busca de acordos ou documentos oficiais. Não dá para afirmar que o texto final assinado pelos representantes dos países foi uma decepção ou que ficou aquém das expectativas. Essas expectativas já eram baixas. Os desafios presentes muito antes do início da Rio+20 já deixavam claro que não havia muita margem para avanço oficial. Mas, felizmente o progresso rumo a uma economia verde depende cada vez menos dos governos.
Um passeio pelas centenas de eventos paralelos à reunião oficial no Riocentro mostrava um quadro encorajador. Foi o maior encontro de empresas, ONGs e representantes de governos federais, estaduais e municipais rumo ao desenvolvimento sustentável. Eles tinham boas histórias para contar e ótimos acordos para travar.
[...]
Bandeiras que há décadas eram agitadas apenas por pesquisadores e ativistas mais ousados agora entraram na linguagem consensual. Há 20 anos, na ECO 92, pensadores propunham acabar com os subsídios para os combustíveis fósseis e eram desdenhados por empresas e governos. Durante a Rio+20, enquanto os ativistas estendiam faixa em Copacabana pedindo o fim do apoio à energia suja, a mesma proposta rolava em mesas de discussão promovidas pelo Fundo Monetário Internacional (o antigo terror dos ativistas).
Durante a Rio+20, o que se viu foi uma convergência de visões que superou as expectativas. A necessidade de se adequar aos limites naturais já é aceita como uma realidade. Enfrentar as mudanças climáticas é uma premissa básica. Se a ECO 92 foi um grande encontro para conscientização e alerta, a Rio+20 foi uma convenção para combinar os caminhos a seguir.
(Alexandre Mansur – Blog do planeta – adaptado. Disponível em: http://
colunas. revistaepoca.globo.com/planeta/2012/06/23/por-que-ario20-foi-um-sucesso/)
“O governo nascido do golpe de 1964 foi definido certa vez como o “Estado Novo da UDN”. Essa definição tem sua razão de ser. Durante duas décadas, políticos udenistas – representantes de parcelas importantes das elites empresariais e agrárias – dificilmente chegam a conseguir apoio de mais de 30% do eleitorado brasileiro. Entretanto, através da ditadura militar, puderam implementar várias de suas propostas em matéria de política econômica.”
[PRIORI, Mary Del, VENÂNCIO, Renato. Uma breve história do Brasil. São Paulo: Planeta do Brasil, 2010, p. 279]
São propostas de política econômica que foram implementadas por esse núcleo político neste contexto:
“Em meados do século XIX, o Brasil passava por grandes transformações sociais. A luta dos escravos pela libertação crescia, com constantes e numerosas fugas para os territórios livres, onde formavam quilombos. [...] Nessa mesma época, na Europa, a tensão social agrava-se em decorrência da crise verificada sobretudo no campo, onde crescia o número de camponeses pobres ou miseráveis compelidos a emigrar para a América. [...] Foi dentro desse contexto que dom Pedro II promulgou a Lei nº 601 de 18 de setembro de 1850 [...] que definiu a forma como seria constituída a propriedade privada da terra no Brasil. Essa lei determinava que somente poderia ser considerado proprietário da terra quem legalizasse sua propriedade nos cartórios, pagando certa quantidade de dinheiro para a Coroa”.
[STÉDILE, João Pedro. A Questão Agrária no Brasil. Col. Espaço & Debate. São Paulo: Atual, 1997, p. 10-11]
O professor apresenta o texto acima aos alunos do 8º ano para explicar o processo de legalização da concentração fundiária no Brasil e a consequente exclusão, em nosso país, de grande parte da população rural no tocante ao acesso à propriedade da terra. O documento a que se refere o texto é:
“Poucas lutas no século passado foram tão apaixonadamente acompanhadas como a luta dos negros sul-africanos contra o discricionário regime do aphartheid. Entre 1948 e 1994, a estrutura política, econômica e social é baseada num sistema legalizado de discriminação racial, assegurando o domínio da minoria branca em todos os campos de atividade e nos cargos de direção do país”.
[SERRANO, Carlos; WALDMAN. Mauricio. Memória d’África: a temática africana em sala de aula. São Paulo: Cortez, 2007, p. 263]
Entre as sanções internacionais que marcam, nos anos 80, a intensificação da reação do mundo à política discriminatória sul-africana, pode-se destacar:
“Soube da existência de João Cândido, em 1926, na barbearia do meu pai, em Fortaleza, através de um exemplar da Revista da Semana, que trazia uma fotografia de página inteira, mostrando um negro muito forte, numa cadeira de rodas, empurrado por duas enfermeiras brancas.
Murmurei na ingenuidade de um jovem:
– Deve ser muito importante esse negrão!
E era.”
[MOREL. Edmar. João Cândido: o negro que violentou a História do Brasil. In: Jornal Gazeta de Notícias. Suplemento Especial do Centenário da Abolição 1888 – 1988, Rio de Janeiro, 12 e 13 de maio de 1988, p. 5]
O personagem citado liderou uma das mais importantes revoltas populares ocorridas no início do período republicano brasileiro, que tinha como objetivo pôr fim:
“A Revolução Industrial teve início na segunda metade do século XVIII na Inglaterra. Esta Revolução completou a transição do Feudalismo para o Capitalismo, pois significou o momento final do processo de expropriação dos produtores diretos. O Modo de Produção Capitalista pode ser caracterizado pela introdução da maquinomanufatura e pelas relações sociais de produção assalariadas.”
[MARQUES, Adhemar, et alii. História Contemporânea através de textos. Col. Textos de Documentos, v.5, São Paulo: Contexto, 2001 p.27]
Segundo a concepção que fundamenta o texto, a consolidação dessas relações sociais de produção foi determinada pelo seguinte fato histórico:
Texto 1: “À luz de uma vela de sebo, Morelos escreve as bases da Constituição nacional. Propõe uma América livre, independente e católica; substitui os tributos dos índios pelo imposto de renda e aumenta o salário diário do pobre; confisca os bens do inimigo; estabelece a liberdade de comércio, mas com barreiras alfandegárias; suprime a escravidão e a tortura e liquida o regime de castas, que fundamentava as diferenças sociais na cor da pele, de modo que só distinguirão um americano de outro, o vício e a virtude”.
[GALEANO, Eduardo. A Independência é Revolução ou Mentira. In GALEANO, Eduardo. Memórias de Fogo 2 – As Caras e as Máscaras. Porto Alegre: L&PM, 1997, p. 157]
Texto 2: “A velha escrava, íntima dos deuses, afunda o facão na garganta de um javali negro. A terra do Haiti bebe o sangue, sob a proteção dos deuses da guerra e do fogo, duzentos negros cantam e dançam o juramento de liberdade. Na proibida cerimônia do vodu, iluminada por relâmpagos, os duzentos escravos decidem converter em pátria essa terra de castigo. É fundada no Haiti a língua créole. Como o tambor, o créole é o idioma comum que os arrancados da África falam em várias ilhas antilhanas.[...] Graças ao créole, os haitianos sentem que se tocam quando se falam”.
[GALEANO, Eduardo. Os Conjurados do Haiti. In GALEANO, Eduardo. Memórias de Fogo 2 – As Caras e as Máscaras. Porto Alegre: L&PM, 1997, p. 113]
Ao apresentar aos alunos do 8º ano os textos acima para abordar o processo de independência latino-americano entre fins do séc. XVIII e início do séc. XIX, o professor destacará como semelhança na luta pela independência política nos contextos citados: