Questões de Concurso Comentadas para prefeitura do rio de janeiro - rj

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Q640863 Enfermagem
De acordo com a Portaria n° 1.271, de 06 de junho de 2014, constitui doença de notificação compulsória imediata:
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Q640862 Enfermagem
Dentre as medidas de prevenção e controle da doença meningocócica, visando prevenir a ocorrência de casos secundários entre os contatos próximos de um caso suspeito, bem como prevenir casos desta doença em crianças menores de 1 ano, a quimioprofilaxia tem sido considerada uma medida eficaz. Nesta importante ação, o antibiótico de escolha preconizado é a:
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Q640861 Enfermagem
A micção excessiva à noite caracteriza um problema associado a alterações da micção denominado:
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Q640860 Enfermagem
Dentre os distúrbios do fígado, a trombose da veia hepática, que resulta em hipertensão porta não-cirrótica, é conhecida como:
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Q640859 Enfermagem
A alternância de episódios de apneia e períodos de respiração profunda, geralmente, associada à insuficiência cardíaca e ao comprometimento do centro respiratório, caracteriza o seguinte tipo de respiração:
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Q640858 Enfermagem
O choque é uma condição em que a pressão arterial sistêmica é inadequada para fornecer oxigênio e nutrientes para sustentar os órgãos vitais e a função celular. O estado de choque que resulta do volume intravascular diminuído, decorrente da perda de líquidos, é denominado:
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Q640857 Enfermagem
Uma condição grave, com risco de vida iminente, caracterizada pelo acúmulo anormal de líquido no tecido pulmonar e/ou espaço alveolar, evidencia o seguinte distúrbio pulmonar:
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Q640856 Enfermagem
Paciente que apresenta fraqueza muscular e reflexos diminuídos dos membros inferiores, não afetando a função cognitiva e o nível de consciência e com história de doença viral, nas poucas semanas anteriores, sugere quadro do distúrbio neurológico conhecido como:
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Q640855 Enfermagem
Manchas avermelhadas puntiformes, que surgem na pele em consequência do extravasamento de sangue para dentro da pele, evidenciam a seguinte lesão cutânea:
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Q640854 Enfermagem
O acidente vascular cerebral é uma lesão dos neurônios motores superiores e resulta em perda do controle voluntário sobre os movimentos motores. A disfunção motora mais comum, caracterizada pela paralisia de um lado do corpo, é denominada:
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Q640853 Enfermagem
Os distúrbios dos tratos urinários inferior e superior variam desde as infecções facilmente tratadas, até distúrbios com risco de vida que exigem a substituição de órgão ou tratamento a longo prazo com diálise. Dentre as infecções que acometem o trato urinário superior, pode-se citar a:
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Q640852 Enfermagem
A doença de Graves é o tipo mais comum do seguinte distúrbio endócrino:
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Q640851 Enfermagem
Ascite, icterícia, fraqueza, perda de peso e febre baixa contínua caracterizam a patologia denominada:
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Q640850 Enfermagem
Paciente procurou atendimento em Unidade de Pronto Atendimento (UPA), relatando, ao enfermeiro do Acolhimento, presença de dor epigástrica que progride para dor no quadrante inferior direito, acompanhada de febre baixa, náuseas e anorexia. Diante da queixa, o profissional identificou um possível quadro de:
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Q640849 Enfermagem
Dor torácica que ocorre de forma repentina e contínua, acompanhada de dispneia, náuseas, vômitos, sudorese e palidez, são manifestações clínicas da seguinte doença:
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Q640846 Direito Penal
Usar de grave ameaça com o fim de favorecer interesse próprio, contra autoridade que é chamada a intervir em processo judicial configura o crime de:
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Q640845 Direito Penal
Dar às verbas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei é conduta que corresponde ao seguinte tipo penal:
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Q640844 Direito Penal
Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei, resultando em grave prejuízo público, é crime punido com a seguinte pena, além da multa:
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Q640843 Português

O surpreendente “sucesso” dos sobreviventes

      Muitos anos após o Holocausto, o governo israelense realizou um extenso levantamento para determinar quantos sobreviventes ainda estavam vivos. O estudo, de 1977, concluiu que entre 834 mil e 960 mil sobreviventes ainda viviam em todo o mundo. O maior número – entre 360 mil e 380 mil – residia em Israel. Entre 140 mil e 160 mil viviam nos Estados Unidos; entre 184 mil e 220 mil estavam espalhados pela antiga União Soviética; e entre 130 mil e 180 mil estavam dispersos pela Europa. Como foi que esses homens e mulheres lidaram com a vida após o genocídio? De acordo com a crença popular, muitos sofriam da chamada Síndrome do Sobrevivente ao Campo de Concentração. Ficaram terrivelmente traumatizados e sofriam de sérios problemas psicológicos, como depressão e ansiedade.

      Em 1992, um sociólogo nova-iorquino chamado William Helmreich virou essa crença popular de cabeça para baixo. Professor da Universidade da Cidade de Nova York, Helmreich viajou pelos Estados Unidos de avião e automóvel para estudar 170 sobreviventes. Esperava encontrar homens e mulheres com depressão, ansiedade e medo crônicos. Para sua surpresa, descobriu que a maioria dos sobreviventes se adaptara a suas novas vidas com muito mais sucesso do que jamais se imaginaria. Por exemplo, apesar de não terem educação superior, os sobreviventes saíram-se muito bem financeiramente. Em torno de 34 por cento informaram ganhar mais de 50 mil dólares anualmente. Os fatores-chave, concluiu Helmreich, foram “trabalho duro e determinação, habilidade e inteligência, sorte e uma disposição para correr riscos.” Ele descobriu também que seus casamentos eram mais bem-sucedidos e estáveis. Aproximadamente 83 por cento dos sobreviventes eram casados, comparado a 61 por cento dos judeus americanos de idade similar. Apenas 11 por cento dos sobreviventes eram divorciados, comparado com 18 por cento dos judeus americanos. Em termos de saúde mental e bem-estar emocional, Helmreich descobriu que os sobreviventes faziam menos visitas a psicoterapeutas do que os judeus americanos.

      “Para pessoas que sofreram nos campos, apenas ser capaz de levantar e ir trabalhar de manhã já seria um feito significativo”, escreveu ele em seu livro Against All Odds (Contra Todas as Probabilidades). “O fato de terem se saído bem nas profissões e atividades que escolheram é ainda mais impressionante. Os valores de perseverança, ambição e otimismo que caracterizavam tantos sobreviventes estavam claramente arraigados neles antes do início da guerra. O que é interessante é quanto esses valores permaneceram parte de sua visão do mundo após o término do conflito.” Helmreich acredita que algumas das características que os ajudaram a sobreviver ao Holocausto – como flexibilidade, coragem e inteligência – podem ter contribuído para seu sucesso posterior. “O fato de terem sobrevivido para contar a história foi, para a maioria, uma questão de sorte”, escreve ele. “O fato de terem sido bem-sucedidos em reconstruir suas vidas em solo americano, não.”

      A tese de Helmreich gerou controvérsia e ele foi atacado por diminuir ou descontar o profundo dano psicológico do Holocausto. Mas ele rebate essas críticas, observando que “os sobreviventes estão permanentemente marcados por suas experiências, profundamente. Pesadelos e constante ansiedade são a norma de suas vidas. E é precisamente por isso que sua capacidade de levar vidas normais – levantar de manhã, trabalhar, criar famílias, tirar férias e assim por diante – faz com que descrevê-los como ‘bem-sucedidos’ seja totalmente justificado”.

      Em suas entrevistas individuais e seus levantamentos aleatórios em larga escala de sobreviventes ao Holocausto, Helmreich identificou dez características que justificavam seu sucesso na vida: flexibilidade, assertividade, tenacidade, otimismo, inteligência, capacidade de distanciamento, consciência de grupo, capacidade de assimilar o conhecimento de sua sobrevivência, capacidade de encontrar sentido na vida e coragem. Todos os sobreviventes do Holocausto compartilhavam algumas dessas qualidades, me conta Helmreich. Apenas alguns dos sobreviventes possuíam todas elas.

Adaptado de: SHERWOOD, Ben. Clube dos sobreviventes: Segredos de quem escapou de situações-limite e como eles podem salvar a sua vida. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. p. 160-161.

Na palavra sobrevivente, o prefixo sobre- tem valor semântico equivalente ao do prefixo da seguinte palavra:
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Q640841 Português

O surpreendente “sucesso” dos sobreviventes

      Muitos anos após o Holocausto, o governo israelense realizou um extenso levantamento para determinar quantos sobreviventes ainda estavam vivos. O estudo, de 1977, concluiu que entre 834 mil e 960 mil sobreviventes ainda viviam em todo o mundo. O maior número – entre 360 mil e 380 mil – residia em Israel. Entre 140 mil e 160 mil viviam nos Estados Unidos; entre 184 mil e 220 mil estavam espalhados pela antiga União Soviética; e entre 130 mil e 180 mil estavam dispersos pela Europa. Como foi que esses homens e mulheres lidaram com a vida após o genocídio? De acordo com a crença popular, muitos sofriam da chamada Síndrome do Sobrevivente ao Campo de Concentração. Ficaram terrivelmente traumatizados e sofriam de sérios problemas psicológicos, como depressão e ansiedade.

      Em 1992, um sociólogo nova-iorquino chamado William Helmreich virou essa crença popular de cabeça para baixo. Professor da Universidade da Cidade de Nova York, Helmreich viajou pelos Estados Unidos de avião e automóvel para estudar 170 sobreviventes. Esperava encontrar homens e mulheres com depressão, ansiedade e medo crônicos. Para sua surpresa, descobriu que a maioria dos sobreviventes se adaptara a suas novas vidas com muito mais sucesso do que jamais se imaginaria. Por exemplo, apesar de não terem educação superior, os sobreviventes saíram-se muito bem financeiramente. Em torno de 34 por cento informaram ganhar mais de 50 mil dólares anualmente. Os fatores-chave, concluiu Helmreich, foram “trabalho duro e determinação, habilidade e inteligência, sorte e uma disposição para correr riscos.” Ele descobriu também que seus casamentos eram mais bem-sucedidos e estáveis. Aproximadamente 83 por cento dos sobreviventes eram casados, comparado a 61 por cento dos judeus americanos de idade similar. Apenas 11 por cento dos sobreviventes eram divorciados, comparado com 18 por cento dos judeus americanos. Em termos de saúde mental e bem-estar emocional, Helmreich descobriu que os sobreviventes faziam menos visitas a psicoterapeutas do que os judeus americanos.

      “Para pessoas que sofreram nos campos, apenas ser capaz de levantar e ir trabalhar de manhã já seria um feito significativo”, escreveu ele em seu livro Against All Odds (Contra Todas as Probabilidades). “O fato de terem se saído bem nas profissões e atividades que escolheram é ainda mais impressionante. Os valores de perseverança, ambição e otimismo que caracterizavam tantos sobreviventes estavam claramente arraigados neles antes do início da guerra. O que é interessante é quanto esses valores permaneceram parte de sua visão do mundo após o término do conflito.” Helmreich acredita que algumas das características que os ajudaram a sobreviver ao Holocausto – como flexibilidade, coragem e inteligência – podem ter contribuído para seu sucesso posterior. “O fato de terem sobrevivido para contar a história foi, para a maioria, uma questão de sorte”, escreve ele. “O fato de terem sido bem-sucedidos em reconstruir suas vidas em solo americano, não.”

      A tese de Helmreich gerou controvérsia e ele foi atacado por diminuir ou descontar o profundo dano psicológico do Holocausto. Mas ele rebate essas críticas, observando que “os sobreviventes estão permanentemente marcados por suas experiências, profundamente. Pesadelos e constante ansiedade são a norma de suas vidas. E é precisamente por isso que sua capacidade de levar vidas normais – levantar de manhã, trabalhar, criar famílias, tirar férias e assim por diante – faz com que descrevê-los como ‘bem-sucedidos’ seja totalmente justificado”.

      Em suas entrevistas individuais e seus levantamentos aleatórios em larga escala de sobreviventes ao Holocausto, Helmreich identificou dez características que justificavam seu sucesso na vida: flexibilidade, assertividade, tenacidade, otimismo, inteligência, capacidade de distanciamento, consciência de grupo, capacidade de assimilar o conhecimento de sua sobrevivência, capacidade de encontrar sentido na vida e coragem. Todos os sobreviventes do Holocausto compartilhavam algumas dessas qualidades, me conta Helmreich. Apenas alguns dos sobreviventes possuíam todas elas.

Adaptado de: SHERWOOD, Ben. Clube dos sobreviventes: Segredos de quem escapou de situações-limite e como eles podem salvar a sua vida. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. p. 160-161.

Em “... apenas ser capaz de levantar e ir trabalhar de manhã já seria um feito significativo”, o adjetivo posposto ao substantivo poderia também precedê-lo sem prejuízo do sentido. O mesmo se observa na seguinte frase:
Alternativas
Respostas
941: D
942: B
943: A
944: C
945: B
946: D
947: A
948: D
949: B
950: B
951: A
952: C
953: D
954: C
955: B
956: D
957: A
958: B
959: C
960: C