Questões de Concurso Para prefeitura do rio de janeiro - rj

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Q1054442 História
A charge abaixo, ainda que simplista, considera o Tratado de Versalhes (1919) como principal responsável pela eclosão da II Guerra Mundial.
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<https://www.facebook.com/perspectivahistorica.ph/?>_rdc=1&_rdr
Sobre esse tratado é correto afirmar que:
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Q1054441 História
Em uma aula de História para o 7º ano do Ensino Fundamental, é apresentada a seguinte imagem:
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal
Ao exibir a ilustração de Theodor de Bry, produzida em 1593 para ilustrar o livro Duas viagens ao Brasil, de Hans Staden, o professor causará certo estranhamento nos educandos, pois os confrontará moral e eticamente, tendo em vista sua visão própria de mundo. Nesse sentido, cabe ao professor:
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Q1054440 Pedagogia
Antes de iniciar a aula sobre “Era Vargas”, o professor distribuiu para os alunos do 9° ano um roteiro de poucas perguntas a fim de que os educandos entrevistassem seus pais e avós.
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Essa atividade-entrevista contempla o(s) seguinte(s) objetivo(s) pedagógico(s):
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Q1054439 História
Após ler a Base Nacional Curricular Comum (2018) para a disciplina de História, o professor prepara uma atividade levando em consideração os processos de comparação e contextualização descritos no documento. As duas cédulas integram o trabalho do artista plaìstico Cildo Meireles, intitulado Inserções em Circuitos Ideológicos - Projeto Cédula (1970-2013).
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https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2013/11/1365447-as-cedulas-de-cildo-meireles-e-outras-8-indicacoes-culturais.shtml
Sobre as imagens, é correto afirmar que:
Alternativas
Q1054438 História
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Essa caricatura foi distribuída entre os alunos do 9º ano, tendo a seguinte informação como legenda: “no centro da imagem, vê-se o ‘chanceler de ferro’ Otto von Bismarck com uma faca em punho, pronto a partilhar o bolo – cujo nome é África – para o espanto dos demais observadores”. A melhor explicação para essa charge é que:
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Q1054437 História
Ao tratar do processo eleitoral na Primeira República (1889- 1930), um professor do 8º ano apresentou aos alunos a seguinte caricatura, publicada na Revista da Semana, de julho de 1909, além de destacar um trecho sobre as eleições de 1910:
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“Para compreender a dramaticidade do período, o conceito de cultura política é fundamental porque, assim, pode-se conferir inteligibilidade aos valores, às vontades, às preferências e aos ideais que fluíam naquela sociedade e que se agruparam e se dividiram em torno das duas candidaturas – militarista, com Hermes da Fonseca, e civilista, com Rui Barbosa. Ao longo da batalha pelos votos, duas culturas políticas se consolidam, aglutinam adeptos e se opõem eleitoralmente [...]. Nesse combate [...], a imprensa era tanto palco quanto personagem na trama política da Primeira República”. BORGES, Vera Lúcia Bogéa. A batalha eleitoral de 1910: imprensa e cultura política na Primeira República. Rio de Janeiro: Apicuri, 2011. (adaptado)
Sobre a disputa eleitoral de 1910, a afirmação de que “a imprensa era tanto palco quanto personagem na trama política da Primeira República” pode ser explicada da seguinte forma:
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Q1054436 História
“Houve três ondas revolucionárias principais no mundo ocidental entre 1815 e 1848. [...] A primeira ocorreu em 1820-24. Na Europa, ela ficou limitada principalmente ao Mediterrâneo, com a Espanha e Portugal (1820), Nápoles (1820) e a Grécia (1821) como seus epicentros. Fora a grega, todas essas insurreições foram sufocadas. A Revolução Espanhola reviveu o movimento de libertação na América Latina, que tinha sido derrotado após um esforço inicial, ocasionado pela conquista da Espanha por Napoleão em 1808, e reduzido a alguns refúgios e grupos. [...] A segunda onda revolucionária ocorreu em 1829-34, e afetou toda a Europa a oeste da Rússia e o continente norte-americano, pois a grande época de reformas do presidente Andrew Johnson (1829-37), embora não diretamente ligada aos levantes europeus, deve ser entendida como parte dela. Na Europa, a derrubada dos Bourbon na França estimulou várias outras insurreições. [...] A onda revolucionária de 1830 foi, portanto, um acontecimento muito mais sério do que a de 1820. De fato, ela marca a derrota definitiva dos aristocratas pelo poder burguês na Europa Ocidental. [...] A terceira e maior das ondas revolucionárias, a de 1848, foi o produto dessa crise. Quase que simultaneamente, a revolução explodiu e venceu (temporariamente) na França, em toda a Itália, nos Estados alemães, na maior parte do império dos Habsburgo e na Suíça (1847). De forma menos aguda, a intranquilidade também afetou a Espanha, a Dinamarca e a Romênia; de forma esporádica, a Irlanda, a Grécia e a Grã-Bretanha. Nunca houve nada tão próximo da revolução mundial com que sonhavam os insurretos do que essa conflagração espontânea e geral [...]. O que em 1789 fora o levante de uma só nação era agora, assim parecia, ‘a primavera dos povos’ de todo um continente”. HOBSBAWM, Eric. A era das revoluções: Europa, 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. (adaptado)
Os resultados dos processos revolucionários na Europa, no período caracterizado como Era das Revoluções (1789-1848) pelo historiador citado, podem ser sintetizados pela seguinte afirmativa:
Alternativas
Q1054435 História
Observe as duas imagens:
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“O padre Feijó abandona a Regência e deixa um rastro. Antes de ser eleito o primeiro regente uno, em 1835, Diogo Feijó foi ministro da Justiça”.
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“As disputas políticas e o clima de confronto durante as Regências eram temas frequentes nas sátiras das caricaturas”. MOREL, Marco. O período das Regências, (1831-1840). Rio de Janeiro: Zahar, 2003. Caderno de ilustrações.
Ao preparar uma aula sobre o Período Regencial (1831- 1840) utilizando as ilustrações acima, o professor deve levar em consideração que:
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Q1054434 História
Ao concluir a aula sobre a Revolta dos Malês (1835), o professor exibe duas imagens para os estudantes da turma:
Imagem 1: amuleto com orações em árabe
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Imagem 2: Festa de Nossa Senhora do Rosário, Rugendas
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REIS, João José. Rebelião escrava no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
Após fazer a análise das imagens e do conteúdo lecionado, o professor pede aos educandos que escrevam em seus cadernos características da Revolta dos Malês. Dentre essas características, é INCORRETO afirmar que:
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Q1054432 Conhecimentos Gerais
Imagem associada para resolução da questão https://oglobo.globo.com/cultura/artes-visuais/, acesso em 10 de maio de 2019.
Em uma aula para o 9º ano do Ensino Fundamental, o professor apresenta a pintura de Picasso, acima reproduzida, com o objetivo de explicar que:
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Q1054431 História
“Existem alguns motivos que induzem à prática do roubo e são peculiares ao seu país, afirmou Hitlodeu, em diálogo.
E quais são eles?, perguntou o cardeal.
Os carneiros, respondi-lhe. Essas plácidas criaturas que antes exigiam tão pouco alimento, mas que agora, aparentemente, desenvolveram um apetite tão feroz que se transformaram em devoradores de homens. Campos, casas, cidades, tudo lhes desce pelas gargantas. Naquelas partes do reino onde se produz a mais bela e mais cara lã, os nobres e os fidalgos (para não mencionarmos vários veneráveis abades – homens de Deus) deixaram de contentar-se com os rendimentos que seus antepassados extraíam de suas propriedades”. MORE, Thomas. Utopia. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
Nesse diálogo escrito no século XVI, é referenciado um fenômeno social indispensável à Revolução Industrial, chamado de:
Alternativas
Q1054430 História
Ao preparar uma aula sobre as dimensões da intolerância religiosa na época Moderna, o professor faz uso dessa citação: “Todas as inquisições sofreram críticas aos seus procedimentos, à sua jurisdição e à sua existência. No caso da inquisição portuguesa, diversas foram as frentes que essa instituição teve de encarar no grande século XVII. Embora existissem eclesiásticos que criticassem o Tribunal, o clero secular foi amiúde partidário da Inquisição [...]. A crítica, neste caso, fez-se apenas por uma ordem: os jesuítas. Nesse sentido, percebe-se que até o episódio da suspensão da Inquisição – que alguns jesuítas se empenharam bastante para conseguir –, já na década de 1670, os inacianos pelejaram com o Santo Ofício. [...] Nos pedidos de perdão-geral de 1605 e 1674, os cristãos-novos utilizaram-se de estratégias semelhantes, porém, com resultados bem diferentes. Nota-se, em seus memoriais e opúsculos, a mudança do discurso utilizado: deixa-se a misericórdia para adotar uma postura mais ligada à política e ao direito. Os escritos ganhavam, assim, uma linguagem fundamentada juridicamente, na qual condenavam os estilos do Tribunal, sobretudo o segredo no processo, a infâmia e o uso de testemunhas singulares ou mesmo falsas. Politicamente, declaravam que os inquisidores eram completamente parciais ao julgarem os cristãos-novos, imputando a injustiça dessa “mácula de sangue”. Os descendentes dos judeus portugueses foram incansáveis nessa luta e causaram muita dor de cabeça aos inquisidores. Eles resistiram e criaram sua estratégia para – nessa ordem – amenizar, desqualificar e dilapidar o Tribunal”. MATTOS, Yllan de. A Inquisição contestada: críticos e críticas ao Santo Ofício português. Rio de Janeiro: Mauad-x/Faperj, 2014 (adaptado).
A leitura do trecho selecionado permite corretamente concluir que:
Alternativas
Q1054429 História
“Talvez o segredo da integridade do Império português após a Restauração (1640) ou a possibilidade desse imenso território, com a sua diminuta população, ter-se mantido sob o mando da monarquia brigantina sem se desintegrar, tenha sido a natureza política dessa mesma monarquia: polissinodal e corporativista”. João Fragoso. ‘Introdução’ In: FRAGOSO, João; GOUVÊA, Maria de Fátima (Orgs.). O Brasil colonial. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009. Vol. 1 (adaptado).
Segundo o autor citado, a América portuguesa foi possível pela combinação de três fatores, dentre os quais, NÃO se inclui o seguinte fator:
Alternativas
Q1054428 História
“O fato da separação do reino, em 1822, não teria importância na evolução da colônia para Império. Já era fato consumado desde 1808 com a vinda da corte e abertura dos portos e por motivos alheios à vontade da colônia ou da metrópole.” DIAS, Maria Odila da Silva. A interiorização da metrópole e outros estudos. São Paulo: Alameda, 2005.
A autora citada cunhou o conceito de “interiorização da metrópole” que, segundo Neves (IN: Grinberg e Salles, 2009), pode ser definido como:
Alternativas
Q1054427 História
“A partir de fins do século XVI a Coroa aprende a fazer os rios coloniais correrem para o mar metropolitano; os colonos compreendem que o aprendizado da colonização deve coincidir com o aprendizado do mercado, o qual será – primeiro e sobretudo – o mercado reinol. Só assim podem se coordenar e se completar a dominação colonial e a exploração colonial. [...] Já no século XVII, o tráfico atlântico de africanos modifica de maneira contraditória o sistema colonial, e os interesses luso-brasileiros ou, melhor dizendo, brasílicos, se cristalizam nas áreas escravistas sul-americanas e nos portos africanos de trato [...] carreiras bilaterais vinculam diretamente o Brasil à Àfrica Ocidental”. ALENCASTRO, Luiz Felipe. O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.(adaptado).
Conforme o entendimento do autor citado, é correto afirmar que:
Alternativas
Q1054426 História
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O professor de história apresenta à turma do 9º ano a charge acima, produzida por Ziraldo em 1976. A Lei Falcão, da qual o cartunista trata, deve ser entendida como:
Alternativas
Q1054425 História
Conforme a interpretação de Hobsbawn (1995), é INCORRETO afirmar, sobre as duas guerras mundiais do século XX, que:
Alternativas
Q1054424 História
“As infindáveis leis sobre as aldeias, bem como as intensas disputas em torno delas, revelam, além de sua importância, o considerável interesse que despertavam nos diferentes agentes sociais da colônia. Índios, colonos, missionários e autoridades locais e metropolitanas enfrentavam-se na legislação e na prática por questões relativas à realização de suas expectativas quanto à formação e ao funcionamento das aldeias. A rica documentação sobre essas disputas permite perceber que elas tinham diferentes funções e significados para os vários grupos nelas envolvidos”. ALMEIDA, Maria Celestino de. Os índios na História do Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2010.
Após a leitura do fragmento acima, o professor pede aos educandos que montem um quadro com os possíveis interesses da Coroa, dos colonos e dos missionários, sobre os índios no período colonial. Acertaram aqueles alunos que indicaram os seguintes fatores, respectivamente:
Alternativas
Q1054423 História
“O conceito de Estado – sua natureza, seus poderes, seu direito de exigir obediência – passara a ser considerado o mais importante objeto de análise no pensamento político europeu”. SKINNER, Quentin. As fundações do pensamento político Moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
De acordo com o historiador citado, as afirmações abaixo, sobre as teorias do poder monárquico, podem ser relacionadas, respectivamente, aos seguintes pensadores:
I. A educação de um príncipe só pode ser concebida se pautada em uma ética dos valores cristãos. II. Assim como a soberania divina é exercida por um só Deus, apenas o governo de um só homem é capaz de manter a unidade política.
Alternativas
Q1054422 História
“[...] por quanto para irem os ditos, navios dos ditos senhores Rei e Rainha de Castela, de Leão, de Aragão etc. dos reinos e senhorios até sua dita porção além da dita raia, na maneira que ficou dito é forçoso que tenham de passar pelos mares desta banda da raia que fica para o dito senhor Rei de Portugal, fica por isso concordado e assentado que os ditos navios dos ditos senhores Rei e Rainha de Castela, de Leão, de Aragão etc., possam ir e vir e vão e venham livre, segura e pacificamente sem contratempo algum pelos ditos mares que ficam para o dito senhor Rei de Portugal, dentro da dita raia em todo o tempo e cada vez e quando Suas Altezas e seus sucessores quiserem, e por bem tiverem, os quais vão por seus caminhos direitos e rotas, desde seus reinos para qualquer parte do que esteja dentro de sua raia e limite, onde quiserem enviar para descobrir, ou conquistar e contratar, e que sigam seus caminhos direitos por onde eles acordarem de ir para qualquer ponto da sua dita parte, e daqueles não se possam apartar, salvo se o tempo adverso os fizer afastar, contanto que não tomem nem ocupem, antes de passar a dita raia, coisa alguma do que for achado pelo dito senhor Rei de Portugal na sua dita porção, e que, se alguma coisa acharem os seus ditos navios antes de passarem a dita raia, conforme está dito, que isso seja para o dito senhor Rei de Portugal, e Suas Altezas o hajam de mandar logo dar e entregar.” ALBUQUERQUE, Luís de. Tratado de Tordesilhas e outros documentos. Lisboa: Publicações Alfa, 1989.
Sobre o Tratado de Tordesilhas (1494), é correto afirmar que:
Alternativas
Respostas
661: B
662: D
663: D
664: D
665: C
666: A
667: B
668: B
669: C
670: D
671: B
672: C
673: A
674: B
675: D
676: A
677: C
678: A
679: C
680: D