Questões de Concurso
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No que se refere à literatura infantil, assinale a alternativa CORRETA, relacionando as narrativas populares, da Primeira Coluna, as suas respectivas definições, na Segunda Coluna.
Primeira Coluna
I- Mito.
II-Piada.
III-Lenda.
IV- Fábula.
V-Conto de fadas.
Segunda Coluna
( ) Relato breve, cômico, obsceno ou absurdo, sem estrutura narrativa fixa e com protagonistas estereotipados e genéricos.
( ) Narrativa curta cujos protagonistas são animais, com características e sentimentos humanos, que propõe uma reflexão moral, normalmente explícita.
( ) Relato que acontece em um mundo anterior e de um estado diferente do atual, em que deuses e heróis realizam grandes feitos relacionados a crenças religiosas.
( ) Relato contado como verídico, acontecido em lugares concretos, vinculados a temas da natureza, a uma edificação ou a um acidente geográfico, com enfoque sobrenatural ou religioso.
( ) Narrativa com elementos
fantásticos que misturam personagens de um mundo
terreno com os de um mundo
irreal, nos quais os primeiros
alcançam o bem-estar depois de diversas provas e conflitos.
Leia as seguintes asserções sobre a rotina na Educação Infantil (MEC, 2013) e observe a relação entre elas.
As instituições de Educação Infantil precisam organizar uma rotina de situações agradáveis e motivadoras que desafiem o que cada criança e seu grupo social já sabem, a fim de promover o conhecimento e a autoestima da criança,
POIS
compete às instituições ampliar as possibilidades infantis de aprender e ser cuidada, de se expressar, comunicar e criar, de organizar pensamentos e idéias, de conviver, brincar e trabalhar em grupo, de ter iniciativa e de apropriar-se de diferentes linguagens e saberes que circulam na sociedade.
No que se referem a essas duas asserções, assinale a opção CORRETA.
Analise as assertivas sobre a brincadeira na Educação Infantil e marque a alternativa CORRETA.
I- Brincar dá à criança oportunidade para imitar o conhecido e para construir o novo.
II- Na brincadeira, a criança reconstrói o cenário necessário para que sua fantasia se aproxime ou se distancie da realidade vivida.
III- Nas interações cotidianas, as crianças constroem significações compartilhadas e aprendem valores e normas da cultura de seu ambiente.
IV- É preciso desconsiderar que as crianças aprendem coisas que lhes são significativas quando interagem com companheiros da infância.
V- Atividades pelo(a) professor(a) de brincar com a criança, nem promovem o desenvolvimento da capacidade infantil de conhecer o mundo e a si mesma, nem ampliam as possibilidades docentes de compreender e responder às iniciativas infantis.
Quanto aos conceitos ligados à alfabetização, relacione as categorias conceituais, da Primeira Coluna, as suas respectivas definições, na Segunda Coluna, e assinale a alternativa CORRETA.
Primeira Coluna
I- Consciência fonológica.
II-Representação.
III-Segmentação.
IV-Método fônico.
V-Sílaba.
Segunda Coluna
( ) Reflexão explícita sobre a propriedade de segmentação das unidades sonoras da língua.
( ) Consiste em ensinar as crianças as correspondências fonográficas e em utilizar essas correspondências para pronunciar as palavras escritas.
( ) Estado mental de um sistema cognitivo que reflete um aspecto da realidade exterior deste sistema.
( ) Processo de análise de um enunciado para separar seus constituintes.
( ) Unidade de estrutura fonológica que está constituída
por um nó vocálico, que pode
ser precedido ou seguido de
consoantes.
Leia o conceito e marque a alternativa com a palavra que completa ADEQUADAMENTE a lacuna.
A ____________ constitui-se das dimensões: física (estrutura orgânica-biofisicamotora organizadora de todas as dimensões humanas), emocional-afetiva (instinto-pulsão-afeto), mental-espiritual (cognição, razão, pensamento, ideia, consciência) e a sócio-histórico-cultural (valores, hábitos, costumes, sentidos, significados, simbolismos). Todas essas dimensões estão indissociadas na totalidade do ser humano (JOÃO; BRITO, 2004, p. 33).
Analise as assertivas sobre o desenvolvimento da noção de tempo pela criança e marque a alternativa CORRETA.
I- A rotina na Educação Infantil configura-se como um importante instrumento de construção do tempo pela criança.
II- A criança pode marcar a passagem do tempo através dos acontecimentos diários: hora da brincadeira, do lanche, do descanso, etc.
III- Expressões subjetivas, como: passou rápido, passou devagar, está demorando, permitem que a criança interaja com a noção de tempo.
IV- Para a criança pequena, o tempo ainda não é o cronológico, mas o da sequência de procedimentos.
Analise as assertivas sobre o desenvolvimento do desenho na infância (VIGOTSKY, 2009) e assinale a alternativa CORRETA.
I- O desenho é um tipo de criação na primeira infância.
II- Acriança desenha de memória o que sabe sobre as coisas.
III- A criança prefere fazer coisas a representá-las pelo desenho.
IV- Acriança se interessa pelo resultado do desenho e não pelo processo de desenhar.
V- A representação real do objeto é o primeiro estágio do desenvolvimento do desenho infantil.
Leia as seguintes asserções sobre o papel dos contos de fadas na construção do imaginário infantil e observe a relação entre elas.
O conto de fadas é um estímulo encorajador na compreensão da vida social,
PORQUE
valoriza os princípios éticos na relação com o outro: o mal é denunciado e o bem é valorizado.
A respeito dessas duas asserções, assinale a opção CORRETA
“Por que as empresas estão falando em colocar um preço no Co2.”
A precificação do carbono se tornou uma bandeira do setor empresarial pela necessidade de um mercado mais previsível. Usina termelétrica a carvão em Gelsenkirchen, Alemanha (Foto: Martin Meissner/AP)”. (Fonte: Revista Época. Data: 13.11.2015)
Sobre o assunto relacionado ao desenvolvimento sustentável analise os itens seguintes e marque a alternativa correta:
I- A ideia de colocar um preço no C02 já existe há algum tempo. A
lógica é simples.
PORQUE
II- A fumaça que sai das chaminés das fábricas é hoje
considerada uma "externalidade", uma espécie de efeito
colateral da produção. Só que esse efeito colateral causa danos
ao meio ambiente, à saúde, que são arcados pela sociedade,
não pela empresa que está lucrando. Se você colocar um preço
nessa externalidade, as empresas responsáveis pagam pela
fumaça, gerando recursos que podem ser investidos na
transição para uma sociedade menos poluente.
A Grande Heresia do Simples
Em seu livro Tristes Trópicos, Lévi-Strauss descreve os seus colegas brasileiros: “Qualquer que fosse o campo do saber, só a teoria mais recente merecia ser considerada. (...) Nunca liam as obras originais e mostravam um entusiasmo permanente pelos novos pratos. (...) Partilhar uma teoria conhecida era o mesmo que usar um vestido pela segunda vez, corria-se o risco de um vexame”.
Cultivamos essa paixão pelas navegações intergalácticas e pelo modismo. Assim, acaba tudo muito complicado, inclusive na educação. Ouso arrostar a cultura nacional. Cometo a Grande Heresia do Simples: tento demonstrar que a educação brasileira precisa de um “feijão com arroz” benfeito, nada mirabolante, nada nos espaços siderais. Vejamos a receita que deu certo alhures.
A escola precisa de metas. E que sejam poucas, claras, estáveis e compartilhadas. Se cada um rema para o seu lado, o barco fica à deriva.
A escola tem a cara do diretor, o principal responsável pela criação de um ambiente estimulante e produtivo. Daí o extremo cuidado na sua escolha. Eleição por professores não será pior que indicação política? E, uma vez escolhido, o diretor precisa de autonomia, de par com cobrança firme do que for combinado.
Boa gestão é essencial. Nem empresas, nem paróquias, nem escolas se administram sem dominar os princípios e técnicas apropriados. Ademais, as secretarias não devem atrapalhar, criando burocracias infinitas.
O professor tem de dominar o assunto que vai ensinar e saber como dar aula. Infelizmente, as faculdades de educação acham isso irrelevante.
Prêmios e penalidades. De alguma forma, o bom desempenho do professor deve ser recompensado. E, se falhar, que venham os puxões de orelha. Por que a atividade mais crítica para o futuro do país é uma das poucas em que prevalece a impunidade.
Ensinou a teoria ou o princípio? Então, que sejam aplicados em problemas práticos e realistas. Diz a ciência cognitiva que sem aplicar não se aprende.
Nova idéia? Então mostre sua conexão com alguma coisa que o aluno já sabe. Isso se chama “contextualizar”. Pelo menos, que não se ensine nada sem mostrar para que serve. Se o professor não sabe, como pode suceder na matemática, é melhor não ensinar. É preciso ensinar menos, para os alunos aprenderem mais. O tsunami curricular impede que se aprenda o que quer que seja. Ouve-se falar de tudo, mas não se domina nada. E como só gostamos do que entendemos, no ritmo vertiginoso em que disparam os assuntos, não é possível gostar e, portanto, aprender o que quer que seja.
Valores e cidadania se aprendem na escola, tanto quanto a matéria ensinada. Só que não no currículo ou em sermões, mas na forma pela qual a escola funciona. Escola tolerante e justa ensina essas virtudes. Aprende-se pelo exemplo da própria escola e dos professores. Tão simples quanto isso. Com bagunça na aula não se aprende. Foi o que disseram os próprios alunos, em uma pesquisa do Instituto Positivo (confirmada por outros estudos). A escola precisa enfrentar com firmeza a assombração da indisciplina.
Sem avaliação, a escola faz voo cego. Nossos sistemas de avaliação são excelentes. Mas ainda são pouco usados, seja pelos professores, pela escola ou pelas secretarias. É pena.
A tecnologia pode ajudar, não há boas razões para desdenhá-la. Mostra o Pisa: na mão dos alunos, produz bons resultados. Mas não é uma ferramenta para alavancar mudanças. Escola travada não vai mudar com computadores, tablets ou smartphones. Pior, dentro da escola, escoam-se décadas e ela continua um elefante branco, incapaz de promover avanços na qualidade. E aos pais cabe vigiar. Conforme o caso, apoiando ou cobrando.
O currículo é ler com fluência, entender o lido, escrever corretamente, usar regra de três, calcular áreas, volumes e um juro simples, ler gráficos e tabelas... Só depois de dominado isso podemos ir para as guerras púnicas, derivadas e integrais, reis da França, afluentes do Amazonas e a infinidade de bichinhos do livro de biologia.
Onde está a complicação? Fazer bem o “feijão com arroz” seria uma revolução no nosso ensino. Mas, para muitos, o simples é a Grande Heresia.
(Fonte: CASTRO, Claudio de Moura. Veja-21 de outubro 2015)
A Grande Heresia do Simples
Em seu livro Tristes Trópicos, Lévi-Strauss descreve os seus colegas brasileiros: “Qualquer que fosse o campo do saber, só a teoria mais recente merecia ser considerada. (...) Nunca liam as obras originais e mostravam um entusiasmo permanente pelos novos pratos. (...) Partilhar uma teoria conhecida era o mesmo que usar um vestido pela segunda vez, corria-se o risco de um vexame”.
Cultivamos essa paixão pelas navegações intergalácticas e pelo modismo. Assim, acaba tudo muito complicado, inclusive na educação. Ouso arrostar a cultura nacional. Cometo a Grande Heresia do Simples: tento demonstrar que a educação brasileira precisa de um “feijão com arroz” benfeito, nada mirabolante, nada nos espaços siderais. Vejamos a receita que deu certo alhures.
A escola precisa de metas. E que sejam poucas, claras, estáveis e compartilhadas. Se cada um rema para o seu lado, o barco fica à deriva.
A escola tem a cara do diretor, o principal responsável pela criação de um ambiente estimulante e produtivo. Daí o extremo cuidado na sua escolha. Eleição por professores não será pior que indicação política? E, uma vez escolhido, o diretor precisa de autonomia, de par com cobrança firme do que for combinado.
Boa gestão é essencial. Nem empresas, nem paróquias, nem escolas se administram sem dominar os princípios e técnicas apropriados. Ademais, as secretarias não devem atrapalhar, criando burocracias infinitas.
O professor tem de dominar o assunto que vai ensinar e saber como dar aula. Infelizmente, as faculdades de educação acham isso irrelevante.
Prêmios e penalidades. De alguma forma, o bom desempenho do professor deve ser recompensado. E, se falhar, que venham os puxões de orelha. Por que a atividade mais crítica para o futuro do país é uma das poucas em que prevalece a impunidade.
Ensinou a teoria ou o princípio? Então, que sejam aplicados em problemas práticos e realistas. Diz a ciência cognitiva que sem aplicar não se aprende.
Nova idéia? Então mostre sua conexão com alguma coisa que o aluno já sabe. Isso se chama “contextualizar”. Pelo menos, que não se ensine nada sem mostrar para que serve. Se o professor não sabe, como pode suceder na matemática, é melhor não ensinar. É preciso ensinar menos, para os alunos aprenderem mais. O tsunami curricular impede que se aprenda o que quer que seja. Ouve-se falar de tudo, mas não se domina nada. E como só gostamos do que entendemos, no ritmo vertiginoso em que disparam os assuntos, não é possível gostar e, portanto, aprender o que quer que seja.
Valores e cidadania se aprendem na escola, tanto quanto a matéria ensinada. Só que não no currículo ou em sermões, mas na forma pela qual a escola funciona. Escola tolerante e justa ensina essas virtudes. Aprende-se pelo exemplo da própria escola e dos professores. Tão simples quanto isso. Com bagunça na aula não se aprende. Foi o que disseram os próprios alunos, em uma pesquisa do Instituto Positivo (confirmada por outros estudos). A escola precisa enfrentar com firmeza a assombração da indisciplina.
Sem avaliação, a escola faz voo cego. Nossos sistemas de avaliação são excelentes. Mas ainda são pouco usados, seja pelos professores, pela escola ou pelas secretarias. É pena.
A tecnologia pode ajudar, não há boas razões para desdenhá-la. Mostra o Pisa: na mão dos alunos, produz bons resultados. Mas não é uma ferramenta para alavancar mudanças. Escola travada não vai mudar com computadores, tablets ou smartphones. Pior, dentro da escola, escoam-se décadas e ela continua um elefante branco, incapaz de promover avanços na qualidade. E aos pais cabe vigiar. Conforme o caso, apoiando ou cobrando.
O currículo é ler com fluência, entender o lido, escrever corretamente, usar regra de três, calcular áreas, volumes e um juro simples, ler gráficos e tabelas... Só depois de dominado isso podemos ir para as guerras púnicas, derivadas e integrais, reis da França, afluentes do Amazonas e a infinidade de bichinhos do livro de biologia.
Onde está a complicação? Fazer bem o “feijão com arroz” seria uma revolução no nosso ensino. Mas, para muitos, o simples é a Grande Heresia.
(Fonte: CASTRO, Claudio de Moura. Veja-21 de outubro 2015)