Questões de Concurso
Para fapec
Foram encontradas 1.472 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Apesar do caos político, em 2017 o Brasil deixou para trás a mais profunda e longa depressão econômica da sua História. O PIB cresceu nos 3 primeiros trimestres. Os indicadores sugerem que o crescimento acelerou no quarto trimestre. A confiança dos consumidores e dos empresários melhora desde 2016. A partir de abril, 2,3 milhões de pessoas voltaram a ter emprego.
Com a inflação mais baixa em 20 anos, a taxa Selic é hoje a menor da série histórica, impulsionando o crédito e o setor de bens duráveis. Em outubro, as vendas de veículos cresceram mais de 40% e as vendas de imóveis mais de 20% no ano. As vendas de papelão ondulado – embalagens indicam expectativas da indústria – cresceram 8% no último mês. O comércio espera o melhor Natal em pelo menos 3 anos.
AMORIM, Ricardo. Que venha 2018! Revista IstoÉ, número 2506, 27 de dezembro de 2017, página 32.
O texto deste enunciado apresenta uma previsão para a economia do Brasil para o ano de 2018. De acordo com o texto, e com as últimas notícias da política nacional, é possível entender que:
A era história desses últimos 30 anos tem sido uma era de indefinições e de incertezas quanto aos rumos do país e aos horizontes das novas gerações.
Nesses 30 anos, o Brasil transitou da alegria e da esperança sem medidas para o ceticismo e o
desalento, da euforia para o desencanto, da certeza de que estávamos no rumo certo das
possibilidades que a História nos abria para o vazio e o abismo. Imaginávamos que éramos de
esquerda para descobrir ao fim e ao cabo que éramos uma direita disfarçada, incapazes de
revolucionar o modo de vida porque algemados numa concepção estatista do poder e numa
consciência política pobre de tipo arcaico. Perdidos no redemoinho que nos joga, ao mesmo
tempo, para as alturas do radicalismo verbal e para as profundezas do realismo reacionário do
passado que nos domina e regula. Mergulhamos no tempo da indefinição e da indecisão.
Nesse novo tempo, a criminalidade organizada se difundiu e se tornou influente, o medo, a
insegurança e a incerteza se tornaram componentes da estrutura de personalidade dos
brasileiros, as novas gerações passaram a se comportar como adultas, amadurecidas à força, o
autoritarismo autocrático foi confundido com a democracia. Difundiu-se entre nós a concepção de
que democracia é a multiplicação dos comportamentos autoritários gestados e difundidos durante
a ditadura. A reação contra a ditadura não foi reação pela democracia, mas difusão do direito de
ser ditatorial e intolerante como ela foi – a “democratização” do mandonismo. O capitalismo que a
ditadura favoreceu, e incrementou tornou-se o capitalismo da corrupção, da propina, do
favorecimento escuso. Aqui, o capitalismo não reproduziu o modelo da ética protestante que o
concebeu. Temos o nosso capitalismo, o da “Lei de Gerson”, o “João sem braço”, o dinheiro
circulando livremente entre o lucro legítimo, o crime organizado e o poder desorganizado. Esses 30 anos foram os anos da lenta e segura edificação da desordem, que impõe ao cidadão a busca
constante de estratégias de sobrevivência, de reaprender regras todos os dias porque as regras
aqui não são mudadas por convenção mas por esperteza de quem manda e de quem pode.
Nesses 30 anos o Brasil aniquilou a política.
MARTINS, José de Souza. Sociedade Brasileira. O Brasil no Contexto (1987-2017). São Paulo: Contexto, 2017, página 25-27, adaptado.
Sobre o texto do intelectual José de Souza Martins, apresentado nesta questão, é coerente
afirmar que a reflexão deste pensador sobre a realidade do Brasil está inserida no contexto de
que:
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, 86, não está entre os milhares de brasileiros que querem a prisão de Lula. Ele diz não ser sádico para querer ver um ex-presidente preso. O líder tucano prefere que o petista dispute a eleição e seja derrotado nas urnas. “Se o Lula for candidato, não é imbatível. Eu ganhei dele duas vezes. Tá bom, eram outras circunstâncias. Mas naquele momento ele tinha uma aura de reestabelecer a moralidade, que hoje não tem mais”, frisa ele. Para ele, Lula não deve voltar ao poder porque foi um dos responsáveis pela institucionalização da corrupção na vida partidária.
OLIVEIRA, Germano. Entrevista com Fernando Henrique Cardoso. Revista IstoÉ, número 2506, 27 de dezembro de 2017, página 12.
Independente das opiniões de Fernando Henrique Cardoso, nesta entrevista o político e intelectual brasileiro expõe uma característica bastante comum e debatida na política nacional. Assinale a alternativa que apresenta corretamente qual é essa situação:
Acerca desta inovação existem cerca de 21 milhões de unidades no planeta. Ninguém jamais vai “imprimir”, criar, uma nova unidade, como acontece com dinheiro de papel. É dessa forma que a criptomoeda pretende simular o ouro. E se tornar algo imune a inflação – logo, mais atraente que o dinheiro de papel.
O jogo de imitação vai mais longe. Desses 21 milhões de unidades, só 17 milhões estão circulando. Os outros 4 milhões seguem ocultos, como se fossem um metal precioso a ser minerado. Super Interessante, edição 384 – janeiro de 2018, página 33, adaptado.
O texto apresentado refere-se à um assunto bastante atual e que vem sendo discutido em todo o mundo, inclusive no Brasil. O assunto tratado neste texto está associado à(o)(s):
Um agiota emprestou para seu amigo uma quantia de R$ 200.000,00, entregues no ato do pedido de empréstimo, para serem pagos em quatro parcelas anuais consecutivas pelo sistema de amortização constante (SAC) e sem prazo de carência. A taxa de juros compostos praticada pelo agiota foi de 25% ao ano, e a primeira parcela será paga um ano após a tomada do empréstimo.
Nessa situação, o valor da segunda prestação a ser paga pelo amigo será:
Durante o ano de 2017, a Escola Xavier teve 205 dias letivos; 5 professores revezavam o dia de trabalho, fazendo um rodízio. No rodízio, a cada dia trabalhavam exatamente 4 dos 5 professores, por ter somente quatro turmas, e cada um dos 5 professores trabalhou a mesma quantidade X de dias úteis.
Se dividir o número X por 6, o resto da divisão é:
Considere a sequência lógica formada por letras e números:
4, C, 5, D, 8, G, 9, H, 12, ...
O 12º termo dessa sequência é um(a):