Questões de Concurso Para uerj

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Ano: 2024 Banca: UERJ Órgão: UERJ Prova: UERJ - 2024 - UERJ - Médico - Genética Médica |
Q2518525 Medicina
Menino de 11 anos com histórico de doença de Addison (insuficiência adrenocortical primária) desde os 6 anos apresentou dificuldade escolar há um ano, com piora progressiva, perdendo a capacidade de leitura e escrita. Vem apresentando quedas e dificuldades na marcha, além de crises convulsivas. A ressonância magnética de crânio revela desmielinização em vias ópticas, motoras e sensitivas, espraiandose para os lobos parietal e occipital anteriormente, e tronco cerebral e cerebelo. O melhor exame inicial para avaliação diagnóstica desse caso é dosagem de: 
Alternativas
Ano: 2024 Banca: UERJ Órgão: UERJ Prova: UERJ - 2024 - UERJ - Médico - Genética Médica |
Q2518524 Medicina
Menina apresentou desenvolvimento normal, sem déficits nas aquisições de linguagem, com fácil socialização até os 4 anos, quando iniciou crises convulsivas, sendo medicada com controle parcial. Evoluiu com alterações de comportamento, incluindo desatenção, dificuldade para dormir e agitação. Houve piora do quadro, com deterioração da linguagem e redução do vocabulário. Na avaliação fonoaudiológica, demonstrou capacidade de comunicação não verbal mantida, com afasia auditiva. O eletroencefalograma (EEG) verificou atividade epileptiforme ocupando mais de 75% do traçado em sono, que desaparece ao despertar. A melhor hipótese diagnóstica para esse caso é:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: UERJ Órgão: UERJ Prova: UERJ - 2024 - UERJ - Médico - Genética Médica |
Q2518523 Medicina
Menina de 15 meses é encaminhada para avaliação de autismo e epilepsia. Apresentou desenvolvimento normal até 1 ano de idade, chegando a falar algumas palavras, bater palmas e interagir bem. Desde então, a família vem percebendo que a menor não progrediu o vocabulário e não se interessa por interagir com outras crianças. Também está apresentando frequentes crises convulsivas. Os professores relatam intensas estereotipias das mãos, principalmente em linha média, com dificuldades para as atividades. Para corroborar a principal hipótese diagnóstica, deve ser buscada, no exame físico desse caso, a ocorrência de: 
Alternativas
Ano: 2024 Banca: UERJ Órgão: UERJ Prova: UERJ - 2024 - UERJ - Médico - Genética Médica |
Q2518522 Medicina
Lactente de 4 meses é encaminhada ao ambulatório de Genética por atraso do desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM), fenda palatina ampla, cardiopatia congênita (estenose pulmonar), cisto renal direito, hipotriquia e hipoplasia de unhas, dismorfias faciais (telecanto, nariz muito pequeno, orelhas pequenas e displásicas, microglossia, micrognatia), web neck e braquidactilia. É a primeira filha de pais não consanguíneos. A mãe teve diabetes gestacional com uso de insulina. A criança nasceu adequada para a idade gestacional. Ao exame físico atual, verificam-se peso = 6,3kg (44%), comprimento = 62cm (48%) e perímetro cefálico = 40,5cm (47%); dermatite seborreica e sulcos cutâneos transversais em braços, coxas e tronco; linfedema leve em região dorsal dos pés; genitália externa feminina com grandes lábios proeminentes, pigmentados e clítoris alongado. Os exames revelam sorologia TORCHS IgM: negativa; USG-Transfontanela: normal; avaliação oftalmológica: coloboma de retina bilateral. Os testes genéticos indicam cariótipo 46,XX [20] e Array-CGH arr(1-22, X)x2. Sequenciamento completo do exoma indica: (1) variante patogênica (c.1904del; p.Lys635Argfs*10) no gene LIG4 (Ligase IV, DNA, ATP-dependent) em heterozigose, associada à síndrome LIG4 (imunodeficiência combinada grave com fotossensibilidade, telangiectasia, psoríase, instabilidade cromossômica, pancitopenia e atraso no desenvolvimento e crescimento), autossômica recessiva; (2) variante provavelmente patogênica (c.500T>C; p.Leu167Pro) no gene PIGL (Phosphatidylinositol Glycan Anchor Biosynthesis Class L Protein), em heterozigose, associada à síndrome CHIME (coloboma, congenital heart disease, ichthyosiform dermatoses, impaired intellectual development, and ear anomalies syndrome), autossômica recessiva. Nesse caso, a melhor interpretação e a conduta, respectivamente, são:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: UERJ Órgão: UERJ Prova: UERJ - 2024 - UERJ - Médico - Genética Médica |
Q2518521 Medicina
Lactente de 2 meses é encaminhada para avaliação genética por aniridia bilateral e discreta opacidade do cristalino em olho direito, cardiopatia congênita (estenose pulmonar moderada e FOP), grave atraso do desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM), hipotonia intensa, alterações da genitália (grandes e pequenos lábios espessos e pigmentados) e dismorfias faciais (assimetria, ptose palpebral, telecanto, nariz pequeno, microstomia e micrognatia). É a primeira filha de pais jovens, não consanguíneos. A gestação e o nascimento não tiveram intercorrências. Ao exame físico, verificam-se peso = 5,6kg (75%), comprimento = 58cm (68%) e perímetro cefálico = 38,5cm (58%). Apresenta infecção do trato urinário de repetição e doença do refluxo gastroesofágico. A sorologia TORCHS está negativa e o estudo de imagem do cérebro e abdômen, normal. Quanto à avaliação genética, apresenta: cariótipo 46,XX [30] e Array-CGH arr(1-22, X)x2. O sequenciamento completo do exoma identificou variante provavelmente patogênica em heterozigose (c.6809-1G>C – posição canônica de sítio de splicing) (p.?) no gene ITPR1 (Inositol 1,4,5-Triphosphate Receptor, Type 1), que está associado à síndrome de Gillespie (aniridia, ataxia cerebelar, hipotonia intensa, atraso do DNPM e deficiência intelectual) e às ataxias espinocerebelares 15 e 29 (ataxia cerebelar congênita não progressiva). Nesse caso, considerando a variante como provavelmente patogênica, o diagnóstico mais adequado e a correspondente interpretação, respectivamente, são: 
Alternativas
Respostas
941: A
942: D
943: D
944: A
945: B