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A diálise peritoneal é um procedimento para a remoção de substâncias tóxicas e metabólicas normalmente excretadas pelos rins e para auxiliar a regularização de fluidos e balanço eletrolítico. O procedimento é realizado infundindo um fluido para diálise na cavidade peritoneal através de um cateter. Uma das modalidades da diálise peritoneal é a diálise peritoneal contínua e ambulatorial (CAPD) que é realizada diariamente, cerca de 4 a 5 vezes ao dia e de forma manual, pelo paciente e/ou familiar treinados. Em relação ao CAPD, analise as afirmativas abaixo.
I Antes de infundir a solução de diálise peritoneal, o enfermeiro deve observar a aparência da solução – deve ser turva, devido à alta concentração de glicose que varia entre 4,25% a 10%.
II A técnica de infusão de solução de diálise e de interrupção temporária da diálise não precisa ser asséptica, mas limpa, uma vez que é o paciente e/ou familiar quem realiza o CAPD de forma manual em seu domicílio.
III Dentre as complicações do CAPD estão a peritonite, a perda excessiva de líquidos por uso de uma solução de diálise concentrada (4,25%) e a retenção excessiva de líquido que pode ser por ingesta excessiva de sal ou de líquidos orais.
IV Quando o fluxo de saída do líquido for lento ou ausente, deve-se verificar se o equipo está dobrado. Pode-se também reposicionar o paciente de um lado a outro ou aplicar pressão manual sobre os aspectos laterais do abdome para ajudar a aumentar a drenagem.
Estão corretas as afirmativas
A obesidade é um dos fatores de risco mais importantes para as doenças não transmissíveis, com destaque especial para as cardiovasculares e o diabetes. Sobre o processo de rastreamento inicial (prevenção primária) da obesidade, analise as orientações a baixo.
I A circunferência da cintura é considerada a principal medida isolada de sobrepeso e obesidade em nível populacional.
II O índice de massa corporal (IMC) é o índice recomendado para a medida da obesidade em nível populacional.
III O excesso de gordura abdominal representa maior risco do que o excesso de gordura corporal por si só.
IV O excesso de gordura corporal é definida como obesidade ginecoide, ao passo que a distribuição mais igual e periférica é definida como distribuição androide, com menores implicações à saúde do indivíduo.
Estão corretas as orientações
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um problema grave de saúde pública no Brasil e no mundo. Ela é um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais. Sobre o processo de rastreamento e diagnóstico da hipertensão arterial, analise as afirmações a seguir.
I A presença de sintomas deve ser considerada como fator decisivo para a adoção de conduta, pois o indivíduo assintomático sem fatores de riscos presentes provavelmente não é hipertenso.
II A primeira verificação deve ser realizada especificamente no braço esquerdo e esse braço deve ser utilizado como referência nas próximas medidas.
III A presença ou não de sintomas não deve ser considerada como fator decisivo para a adoção de conduta, ou seja, mesmo indivíduo assintomático e com inúmeros fatores de riscos presentes deve ter seu risco definido e, a partir do grau, ter seu acompanhamento estabelecido.
IV O seguimento do hipertenso não deve estar apenas vinculado com a medida da pressão, devendo-se sempre avaliar os fatores de risco. Mais importante que o diagnóstico de hipertensão é a somatória dos fatores de risco e sua interação, ou seja, a avaliação global do risco cardiovascular.
Estão corretas as afirmativas
A infecção pelo vírus da dengue pode ser assintomática ou sintomática. Quando sintomática, causa uma doença sistêmica e dinâmica de amplo espectro clínico, variando desde formas oligossintomáticas até quadros graves, podendo evoluir para o óbito. Sobre os aspectos clínicos da doença em crianças, analise as afirmativas abaixo.
I A doença pode ser assintomática ou apresentar-se como uma síndrome febril clássica viral ou com sinais e sintomas inespecíficos: adinamia, sonolência, recusa da alimentação e de líquidos, vômitos, diarreia ou fezes amolecidas.
II O início da doença pode passar despercebido e o quadro grave ser identificado como a primeira manifestação clínica. Geralmente, o agravamento é mais súbito do que ocorre no adulto.
III A doença não apresenta distinção em relação ao quadro clínico em adultos, porém , os casos sintomáticos em crianças evoluem mais rapidamente para as formas graves.
IV Todos os casos suspeitos de dengue em crianças devem ser classificados como graves e, portanto, devem ser tratadas em ambiente hospitalar.
Estão corretas as afirmativas
A partir de 2017, o Ministério da Saúde passou a disponibilizar a vacina adsorvida contra difteria, tétano e pertussis (acelular) tipo adulto (dTpa), para as gestantes a partir da 20ª semana de gestação. Sobre essa vacina e sua recomendação pelo Programa Nacional de Imunização, considere as afirmações abaixo.
I Gestantes que receberam uma dose da vacina com os componentes difteria, tétano e coqueluche há menos de dez anos não terão necessidade de receber uma nova dose de dTpa.
II A dTpa não deve ser administrada a cada gestação, considerando que os anticorpos têm curta duração e, portanto, a vacinação durante uma gravidez manterá alto nível de anticorpos protetores em gestações subsequentes. Essa vacina deverá ser registrada na caderneta de saúde da gestante ou no cartão do pré-natal ou no cartão de vacinação do adulto.
III A vacinação de gestantes com a vacina dTpa visa garantir que os bebês já nasçam com proteção contra a coqueluche, por conta dos anticorpos que são transferidos da mãe para o feto, evitando que eles contraiam a doença até que completem o esquema de vacinação com a pentavalente, o que só ocorre aos seis meses de idade.
IV As mulheres que perderam a oportunidade de serem vacinadas durante a gestação, devem receber uma dose de dTpa no puerpério, o mais precocemente possível para evitar que a mãe possa transmitir a coqueluche para o recém-nascido, caso ela adoeça, e possa ser uma fonte de infeção para o seu filho, o que não impede, contudo que a criança, ao ter o contato com outra fonte de infecção, tenha o risco de adoecer.
Das orientações, estão corretas
O Soro antirrábico de uso humano (SAR) é indicado para profilaxia da raiva humana , após exposição ao vírus rábico, e sua indicação depende da natureza da exposição e das condições do animal agressor. No caso de ferimentos profundos e dilacerantes , principalmente quando há necessidade de sutura, existe a indicação de infiltração de SAR no local do ferimento. Sobre essa indicação, analise as orientações a baixo.
I Deve-se infiltrar na(s) lesão(ões) a maior quantidade possível da dose do soro que a região anatômica permita. Quando as lesões forem muito extensas ou múltiplas, a dose pode ser diluída, a menor possível, em soro fisiológico, para que todas as lesões sejam infiltradas.
II Caso a região anatômica não permita a infiltração de toda a dose, deve -se priorizar a administração de toda a dose do SAR por via intramuscular, na região glútea (quadrante superior externo) e, nas crianças com idade menor de 2 anos, a dose deve ser administrada na face lateral da coxa.
III A infiltração no local do ferimento proporciona proteção local importante e se constitui em um procedimento que evita falhas da terapêutica.
IV Quando há indicação da imunização ativa com vacinas, não há necessidade de fazer a infiltração de SAR no local do ferimento.
Das orientações, estão corretas
As transformações dos ambientes naturais em artificiais, o crescimento demográfico e as mudanças climáticas têm provocado alterações nos padrões de ocorrência das doenças transmitidas por artrópodes. Em relação as principais espécies vetoras do vírus da febre amarela, analise as informações abaixo.
I Um dos fatores mais importantes, nesse caso, reside na aceleração do fenômeno de domiciliação, envolvendo a seleção natural de espécies vetoras mais aptas a sobreviver nos “novos” nichos ecológicos. A estrita domiciliação de Sabethes representa um nítido exemplo, de que existe a possibilidade de ocorrência da febre amarela urbana.
II Os mosquitos do gênero Haemagogus desenvolvem-se em plantas que acumulam água (fitotelmatas), entre as quais, os ocos de árvores têm sido o criadouro mais comum para os estágios imaturos de suas espécies.
III A dispersão do vírus amarílico para áreas urbanas dar-se-á por conta dos primatas não humanos que, ao adquiri-lo no ambiente silvestre, o introduzem no ambiente urbano, onde o Aedes aegypti se encarrega de disseminá-lo entre as pessoas.
IV Nas Américas, a febre amarela é enzoótica no ambiente natural representado pelas florestas. Nesses hábitats, são assinalados os gêneros Haemagogus e Sabethes, com espécies hospedeiras do vírus amarílico e característica antropofílica, elo fundamental para envolver a participação acidental do homem nos ciclos biológicos do vírus amarílico.
Das afirmativas, estão corretas