Questões de Concurso
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I . O histórico da Educação Física revela uma trajetória de heteronomia subordinada a interesses externos ao estabelecimento escolar e que variam de acordo com as mudanças sociais.
II . Corpo e Movimento continuam sendo temas centrais para a Educação Física, porém hoje se torna possível discutir o corpo como uma construção cultural, e o movimento como expressão da complexidade humana.
III . Cada sociedade se expressa diferentemente por meio de corpos diferentes. Todo homem, mesmo inconsciente desse processo, é portador de especificidades culturais no seu corpo.
II. Os Membros efetivos e suplentes da CIPA, da representação dos empregados, têm garantia de emprego assegurado pela CLT.
III. As decisões da CIPA são por consenso, não cabendo reconsideração.
IV. As reuniões ordinárias da CIPA são convocadas quando ocorrerem acidentes de grande monta.
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Sep 11 10:45:10 localhost kernel: IN= wlan0 OUT= MAC=00:20:F2:C4:ed:25:00:0f:9c:92:e0:c4:00:08 SRC = 192.168.0.100 DST= 200.200.200.200 LEN=40 TOS=0X00 PREC=0X00 TTL=128 ID=5124 PROTO=ICMP TYPE =8 CODE=0 ID=512 SEQ=5556
Assinale a seguir a alternativa que apresenta todos os itens que fazem parte de uma alimentação saudável.
I. Roteiros turísticos são itinerários de visitação organizados. É um termo genérico utilizado para a apresentação de itinerários e programações efetuadas com a finalidade do turismo.
II. É um documento com descrição pormenorizada de um plano de viagem, onde o cliente (turista) tem a noção dos locais a serem visitados, principais horários préestabelecidos, serviços inclusos e o tipo de equipamento utilizado durante todo o percurso da viagem.
III. Roteiros Turísticos são usados especificamente para determinar os locais que serão visitados por um turista em uma viagem, seja esta de negócios ou lazer.
IV. Roteiro Turístico é um manual que relaciona os principais pontos turísticos de determinado local.
Desde sempre, encontramos no discurso do marketing a grande missão de encontrar e satisfazer as necessidades das pessoas. Trabalho benevolente, salvador. O que seria de nós sem essas sedutoras soluções? Então, cabe a pergunta: quais as necessidades das crianças? Diversão? Fantasia? Certamente. Educação? Amor? Saúde? Sem dúvida. E mais tantas outras que não poderíamos citar sem deixar este artigo longo demais.
Mas, será mesmo que são essas as necessidades que impulsionam a gigantesca e bilionária indústria (US$ ou R$ 130bi/ano no Brasil) que tanto preza nossas crianças? 80% da publicidade de alimentos voltada às crianças é de produtos com alto teor de gordura, muito calóricos, pobres em nutrientes. Temos aí um forte indício de que não são estes, acima, os principais fatores motivadores da atuação da indústria no mundo infantil.
As empresas, em sua fúria pelo lucro cada vez mais ampliado, viram nesse público uma grande oportunidade. Necessidade do lucro. Irrefreável. O único motor das empresas. O único fator capaz de movimentá-las em um sentido, e de parar qualquer atividade, se não acontecer. Mas a pergunta que fica no ar é: como ela faz isso? Pela publicidade, que deixou há muito tempo de ter um discurso objetivo. Deixou de tentar convencer. Não estimula mais o logos, a razão. Passou a seduzir. Mexer com as emoções mais primárias. Quanto menos palavras, melhor.
Mas, a publicidade seduz para quê? Por que invocar e estimular as mais primitivas estruturas do inconsciente? Por um simples motivo: é ali que se encontra a maior fragilidade da nossa psique. É por esse caminho que se consegue uma compra por impulso, sem passar pelo crivo da razão, que certamente imporia barreiras lógicas difíceis de serem transpostas por um discurso que pretende criar uma realidade alternativa, melhor forma de vender um produto.
A publicidade explora aquilo que de mais frágil há em nós. Por que, então, tamanho interesse no mundo infantil? Já podemos supor que haja nas crianças uma fragilidade ainda maior, em relação ao mundo adulto. Mas pondero que a fragilidade não é só das crianças. Brevemente, informando que 80% das compras domésticas passam diretamente pela vontade da criança, pondero que há nos pais também grande fragilidade. De contato com as crianças, de conhecimento sobre o que se passa no mundo infantil, de autoridade. Houve uma completa inversão de posições. Quem manda são os pequenos. Está nessas fragilidades o principal interesse das corporações. Seduzindo as crianças há uma enorme possibilidade de “reter na fonte” o salário dos pais. Há muito menos barreiras. Tanto na própria psique infantil quanto na relação destas com os pais.
E por que nas crianças haveria maior vulnerabilidade? As crianças não dispõem do leque de possibilidades existenciais que os adultos dispõem. Para elas, é muito mais difícil visualizar o rol de possibilidades que estão à sua escolha, e acaba refém daquela que se apresenta no seu dia a dia e no cotidiano de seus colegas, justamente através do discurso publicitário. As necessidades grandemente exploradas no mundo infantil são a do pertencimento e da identidade. Ambas fundantes da vida em sociedade. Pois não há sociedade sem união de pessoas em grupos e não há sociedade em que não seja possível reconhecer-se como indivíduo perante o outro. A publicidade, então, busca, a todo o momento, estimular essas duas necessidades. Consumindo, a criança será aceita como consumidora, consumindo, será aceita no grupo de consumidores daquele produto, será afastada dos não-consumidores daquele mesmo produto, e, portanto, terá uma existência social alegradora.
A publicidade estimula as crianças a estabelecerem critérios de seleção dos membros de seus grupos através do consumo, assim como estimula as próprias crianças a projetarem nos produtos aquelas características que desejariam para si mesmas, a inserção em um grupo social, a diferenciação social dentro desse grupo e entre outros grupos, o glamour, e por aí vai. Um exemplo fácil de entender é a relação das crianças com a boneca. Antes, brincar de boneca era um ato maternal. A criança era a mãe da boneca. Hoje, a boneca é uma projeção daquilo que a criança deseja. A criança não mais é a mãe da boneca, é a própria boneca.
Assim, a publicidade está no centro do comportamento infantil, levando as crianças para onde quer, a partir de suas necessidades de pertencimento e identidade, explorando sua fragilidade psíquica e os fracos laços que as ligam aos pais. Esta é uma questão que, certamente, merece muita atenção e discussão por todos que prezem minimamente pela vida das próximas gerações.
Disponível em: http://luz.cpflcultura.com.br
Na frase: “Há muito menos barreiras”, a palavra em destaque funciona como: