Questões de Concurso Comentadas para prefeitura de itapevi - sp

Foram encontradas 25 questões

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Q2204573 Pedagogia
De acordo com Veiga (2009), “o que se espera da escola hoje é uma educação de qualidade, tendo como sustentáculos o projeto político-pedagógico e a gestão democrática”.
Segundo a autora, a esse respeito é correto afirmar que
Alternativas
Q2204572 Pedagogia
João, professor de uma turma do 5º ano do Ensino Fundamental I, ao circular pela sala observa que algumas crianças alfabetizadas estavam copiando as lições da lousa no caderno e escrevendo “lissão de caza” e “resouva os problemas”. O professor, então, faz um trato com todos os alunos e afirma que “essas palavras não podem mais ser escritas errado”.
Tendo como referência as afirmações da autora Weisz (1999), é correto afirmar que na cena citada, a intervenção pedagógica do professor João
Alternativas
Q2204571 Pedagogia
Soares (2004), em Letramento e alfabetização: as muitas facetas, afirma e defende que os termos alfabetização e letramento são dois fenômenos
Alternativas
Q2204557 Português
     Contei por quase toda a minha vida uma história sobre o meu nascimento: eu tenho um leve afundamento craniano na nuca. Lembrava-me bem de uma vez minha mãe comentar que eu nasci a fórceps, o qual me causou essa pequena deformação. Logo criei toda uma teoria sobre ter vindo ao mundo puxado por uma ferramenta, como aquelas que ficam nos parques e shoppings em que você tenta pegar um bicho de pelúcia com um gancho de ferro, geralmente falhando repetidas vezes até assumir sua falta de habilidade.
       Tive, ao longo da vida, diversas reflexões sobre isso. Geralmente me via sendo colhido como um rabanete, em outros momentos pensava muito sobre como esse afundamento era o que eu tinha de mais íntimo, por ser minha primeira interação com o mundo: antes mesmo do látex das luvas da equipe médica me tocar, eu já ganhava uma marca para a vida toda, fruto desse contato inaugural. Raramente corto o cabelo muito baixo, porque o vale fica mais evidente, então, é muito provável que a maioria das pessoas que me conhece nunca tenha percebido.
           Eu me apeguei a esse evento e o trazia junto de mim como uma história intrigante sobre vir ao mundo já dentro de um tipo de violência, como se minha vida toda fosse constantemente aquela sensação estranha de acordar subitamente. Num domingo qualquer, vindo de uma fase em que queria conhecer mais a minha história, puxei o assunto do meu nascimento com minha mãe e quis saber sobre o fórceps. Minha mãe, muito naturalmente, me explicou que isso nunca aconteceu, que eu nasci em total tranquilidade – tanto que meu pai resolveu parar e fumar um cigarro a mais antes de subir ao andar da maternidade e nesse meio-tempo eu já estava fora do ventre de minha mãe, enrolado numa mantinha. Quem teria nascido a fórceps era a minha irmã e provavelmente eu ouvi essa conversa algum dia da minha infância e minha cabeça a transformaria numa história em que eu era o protagonista. Mas o que eu quero falar é sobre a minha reação imediata diante da desfeita dessa crença particular: eu, surpreendido, quis negar, quis falar que eu tinha certeza de que foi do jeito que eu contava para mim mesmo, ainda que fosse totalmente ilógico eu querer saber mais do que minha mãe sobre o assunto.

(Ricardo Terto. Quem é essa gente toda aqui? Todavia, 2021. Adaptado)
No trecho “Raramente corto o cabelo muito baixo, porque o vale fica mais evidente, então, é muito provável que a maioria das pessoas que me conhece nunca tenha percebido” (2º parágrafo), é possível observar a(s) ideia(s) que relaciona(m) as partes do trecho:
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Q2204556 Português
     Contei por quase toda a minha vida uma história sobre o meu nascimento: eu tenho um leve afundamento craniano na nuca. Lembrava-me bem de uma vez minha mãe comentar que eu nasci a fórceps, o qual me causou essa pequena deformação. Logo criei toda uma teoria sobre ter vindo ao mundo puxado por uma ferramenta, como aquelas que ficam nos parques e shoppings em que você tenta pegar um bicho de pelúcia com um gancho de ferro, geralmente falhando repetidas vezes até assumir sua falta de habilidade.
       Tive, ao longo da vida, diversas reflexões sobre isso. Geralmente me via sendo colhido como um rabanete, em outros momentos pensava muito sobre como esse afundamento era o que eu tinha de mais íntimo, por ser minha primeira interação com o mundo: antes mesmo do látex das luvas da equipe médica me tocar, eu já ganhava uma marca para a vida toda, fruto desse contato inaugural. Raramente corto o cabelo muito baixo, porque o vale fica mais evidente, então, é muito provável que a maioria das pessoas que me conhece nunca tenha percebido.
           Eu me apeguei a esse evento e o trazia junto de mim como uma história intrigante sobre vir ao mundo já dentro de um tipo de violência, como se minha vida toda fosse constantemente aquela sensação estranha de acordar subitamente. Num domingo qualquer, vindo de uma fase em que queria conhecer mais a minha história, puxei o assunto do meu nascimento com minha mãe e quis saber sobre o fórceps. Minha mãe, muito naturalmente, me explicou que isso nunca aconteceu, que eu nasci em total tranquilidade – tanto que meu pai resolveu parar e fumar um cigarro a mais antes de subir ao andar da maternidade e nesse meio-tempo eu já estava fora do ventre de minha mãe, enrolado numa mantinha. Quem teria nascido a fórceps era a minha irmã e provavelmente eu ouvi essa conversa algum dia da minha infância e minha cabeça a transformaria numa história em que eu era o protagonista. Mas o que eu quero falar é sobre a minha reação imediata diante da desfeita dessa crença particular: eu, surpreendido, quis negar, quis falar que eu tinha certeza de que foi do jeito que eu contava para mim mesmo, ainda que fosse totalmente ilógico eu querer saber mais do que minha mãe sobre o assunto.

(Ricardo Terto. Quem é essa gente toda aqui? Todavia, 2021. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o vocábulo destacado estabelece ideia de meio (ou instrumento).
Alternativas
Respostas
6: D
7: C
8: E
9: A
10: B