Questões de Concurso Comentadas para exército

Foram encontradas 93 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q2399839 Ciências

A elaboração de representações científicas é muito importante para organizar observações e conclusões resultantes do trabalho de pesquisa dos cientistas. Na Química, um dos mais emblemáticos exemplos dessa prática são os modelos atômicos. Cada um reúne a contribuição de diversos estudiosos, apesar de geralmente ser atribuído a apenas um deles. Nas alternativas abaixo, são apresentados alguns dos modelos atômicos (por meio da referência nominal aos seus respectivos elaboradores) e os nomes de alguns cientistas cujos trabalhos, citados entre parênteses, contribuíram para a elaboração de alguns desses modelos. Podemos afirmar que a relação entre o modelo atômico e o estudioso cujo trabalho contribuiu para a construção do respectivo modelo está corretamente apresentada na alternativa:

Alternativas
Q2399836 Química

Alexander Williamson foi um químico inglês que viveu entre os anos de 1824 a 1904. Williamson desenvolveu uma rota reacional para síntese de éteres a partir de álcoois, cujo mecanismo é o seguinte:


1ª Etapa Imagem associada para resolução da questão


2ª Etapa Imagem associada para resolução da questão


Considere que R e R’ representam radicais hidrocarbonetos e X representa um halogênio. De acordo com a rota reacional apresentada, indique a alternativa que contém a fórmula do éter produzido a partir dos reagentes fenilmetanol e 2-bromo-2-metilpropano.

Alternativas
Q2399834 Química

Com base no gráfico a seguir, que representa as curvas de solubilidade de cinco substâncias em água, analise as afirmativas:


Dado: densidade da água a 10 °C e a 50 °C = 1,0 kg L-1 .


I – A dissolução do nitrato de sódio em água é um processo endotérmico.

II – Na temperatura de 20 °C, é possível solubilizar iguais quantidades de matéria, em mol, de nitrato de potássio e de cloreto de potássio em água.

III – Para preparar uma solução saturada de cloreto de potássio em 500,0 mL de água a 70 °C, seria necessário dissolver aproximadamente 250,0 g do sal no solvente.

IV – A dissolução de uma amostra de sulfato de cério III em uma quantidade adequada de água, de forma a se obter uma solução insaturada, forma uma mistura homogênea com maior temperatura de ebulição em relação à água pura.

V – Dissolvendo-se completamente 1 mol de cada um dos cinco sais mencionados no gráfico em cinco amostras de água de mesmo volume, de forma que cada amostra de água recebesse apenas um dos sais, obter-se-iam cinco soluções com igual pressão de vapor a uma mesma temperatura.

VI – Uma solução saturada de nitrato de potássio a 50 °C deve apresentar concentração de aproximadamente 8,0 mol L-1.


Das afirmativas feitas, estão corretas apenas


Imagem associada para resolução da questão


Fonte: USBERCO, João; KAUFMANN, Philippe Spitaleri. Conecte Live Química. 1ª Edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2020, v. único, parte II, p. 191.

Alternativas
Q2399833 Química

“A grande quantidade de CO2 lançada diariamente na atmosfera afeta a irradiação de calor para fora da Terra potencializando __________, que provoca alterações no clima.”


“O SO2 liberado na queima de combustíveis fósseis agrava as enfermidades do aparelho respiratório e pode originar __________.”


Fonte: FONSECA, Martha Reis Marques da. Química. 1ª ed., São Paulo: Editora Ática, 2014, v. 1, p. 354.


Os termos que completam, correta e respectivamente, as duas lacunas do texto acima, bem como a correta classificação das substâncias CO2 e SO2 quanto ao seu comportamento na presença de água constam na alternativa:

Alternativas
Q2399828 Física

Uma barra plana de peso desprezível tem o comprimento de 10 m e está simplesmente apoiada em dois suportes, nos pontos A e B, que distam 6 m entre si e que a mantém na posição horizontal. Uma das suas extremidades está apoiada em A, e a outra está presa a uma mola ideal vertical fixa no teto de constante elástica igual a 25 N/m, conforme representado no desenho abaixo. Um menino de peso 400 N caminha sobre a barra a partir do ponto B em direção à extremidade presa à mola. Quando o menino está à máxima distância D do ponto A, sem que a barra gire, a elongação da mola é de 40 cm. O valor da máxima distância D é


Imagem associada para resolução da questão


Desenho Ilustrativo – Fora de Escala

Alternativas
Q2399827 Física

Quatro fios condutores retilíneos, muito longos e paralelos, F1, F2, F3 e F4, são dispostos no espaço de modo que as suas seções transversais estão nos vértices de um quadrado de lado L, conforme representado no desenho abaixo. Os fios F1, F2, F3 e F4 são percorridos, respectivamente, pelas correntes i, i, 5i e 2i, com as direções e sentidos indicados no desenho. Considerando que a permeabilidade magnética do meio é μ, podemos afirmar que o módulo do campo magnético resultante no centro do quadrado é:


Convenção: corrente perpendicular ao plano do papel e saindo dele Imagem associada para resolução da questão

corrente perpendicular ao plano do papel e entrando nele Imagem associada para resolução da questão


Imagem associada para resolução da questão


Desenho Ilustrativo Fora de Escala

Alternativas
Q2399825 Física

Uma espira de cobre está totalmente imersa em um campo magnético variável. O gráfico ao lado representa o fluxo magnético Φ na espira ao longo do tempo t. Podemos então afirmar que o gráfico que representa a força eletromotriz induzida E, na espira, ao longo do tempo t, é representado por:


Imagem associada para resolução da questão


Desenhos Ilustrativos – Fora de Escala

Alternativas
Q2399823 Física

O circuito elétrico desenhado abaixo representa: dois geradores iguais e cada um tem fem E e resistência interna r, uma associação de resistores, uma chave Ch e um amperímetro ideal A1. Quando a chave está aberta, o amperímetro ideal indica 3 A e, quando a chave está fechada, ele indica 5 A. Considerando todos os resistores ôhmicos, os fios e a chave ideais, é correto afirmar que:


Imagem associada para resolução da questão


Desenho Ilustrativo – Fora de Escala

Alternativas
Q2399820 Física

Um corpo de massa 10 kg é abandonado no repouso no ponto A e passa a deslizar com atrito constante, ao longo de um plano inclinado AB. Plano que forma um ângulo de 60° com o eixo vertical h, onde estão indicadas as alturas dos pontos em relação ao solo. A partir do ponto B, o bloco cai sem a ação de forças dissipativas atuando sobre ele até atingir o ponto C, no solo, conforme representado no desenho abaixo. O corpo toca o solo com uma velocidade de intensidade 19 m/s e o módulo da aceleração da gravidade é de 10 m/s2. Considerando os dados numéricos do desenho, a intensidade da força de atrito que age no corpo, no trecho AB, é:


Dados: cos 60° = 0,50 e sen 60° = 0,87.


Imagem associada para resolução da questão


Desenho Ilustrativo – Fora de Escala

Alternativas
Q2399819 Física

Um observador analisou o movimento circular uniforme de uma partícula P ao longo de uma circunferência de raio igual a 3 m e velocidade escalar linear igual a π / 4 m/s. Ele fez o desenho abaixo indicando a posição da partícula, no instante de observação t = 3 s, que se desloca no sentido anti-horário da circunferência. Ele também traçou um eixo X ao longo do diâmetro com a sua origem no centro da circunferência. Esse observador pode afirmar que a função horária que descreve a posição da projeção da partícula P ao longo do eixo X, no SI, é dado por:


Dado: Considere, no desenho, a velocidade V da partícula em t = 3 s.


Imagem associada para resolução da questão


Desenho Ilustrativo – Fora de Escala

Alternativas
Q2399815 Literatura

Leia a estrofe a seguir e marque a alternativa correta.


Mas esta linda e pura semideia,

Que, como o acidente em seu sujeito,

Assim com a alma minha se conforma,

Está no pensamento como ideia;

E o vivo e puro amor de que sou feito,

Como a matéria simples busca a forma.


Quanto aos versos camonianos acima, é correto afirmar que

Alternativas
Q2399814 Literatura

Leia o fragmento a seguir e marque a alternativa correta.


Que auroras, que sol, que vida,

que noites de melodia

Naquela doce alegria,

Naquele ingênuo folgar!

O céu bordado d’estrelas,

A terra de aromas cheia,

As ondas beijando a areia

E a lua beijando o mar!


Quanto à estrofe transcrita, é correto afirmar que

Alternativas
Q2399811 Português

Após a leitura atenta do texto apresentado a seguir, responda às questões propostas.


Assiste à demolição


– Morou mais de vinte anos nesta casa? Então vai sentir “uma coisa” quando ela for demolida.

Começou a demolição. Passando pela rua, ele viu a casa já sem telhado, e operários, na poeira, removendo caibros. Aquele telhado que lhe dera tanto trabalho por causa das goteiras, tapadas aqui, reaparecendo ali. Seu quarto de dormir estava exposto ao céu, no calor da manhã. Ao fundo, no terraço, tinham desaparecido as colunas da pérgula, e a cobertura de ramos de buganvília – dois troncos subindo do pátio lá embaixo e enchendo de florinhas vermelhas o chão de ladrilho, onde gatos da vizinhança amavam fazer sesta e surpreender tico-ticos.

Passou nos dias seguintes e viu o progressivo desfazer-se das paredes, que escancarava a casa de frente e de flancos jogando-a por assim dizer na rua. Os marcos das portas apareciam emoldurando o vazio. O azul e as nuvens circulavam pelos cômodos, em composição surrealista. E o pequeno balcão da fachada, cercado de ar, parecia um mirante espacial, baixado ao nível dos míopes.

A demolição prosseguiu à noite, espontaneamente. Um lanço de parede desabou sozinho, para fora do tapume, quando já cessara na rua o movimento dos lotações. Caiu discreto, sem ferir ninguém, apenas avariando – desculpem – a rede telefônica.

A casa encolhera-se, em processo involutivo. Já agora de um só pavimento, sem teto, aspirava mesmo à desintegração. Chegou a vez da pequena sala de estar, da sala de jantar com seu lambri envernizado a preto, que ele passara meses raspando a poder de gilete, para recuperar a cor da madeira. E a vez do escritório, parte pensante e sentinte de seu mecanismo individual, do eu mais íntimo e simultaneamente mais público, eu de gavetas sigilosas, manuseadas por um profissional da escrita. De todo o tempo que vivera na casa, fora ali que passara o maior número de horas, sentado, meio corcunda, desligado de acontecimentos, ouvindo, sem escutar, rumores que chegavam de outro mundo – cantoria de bêbados, motor de avião, chorinho de bebê, galo na madrugada.

E não sentiu dor vendo esfarinharem-se esses compartimentos de sua história pessoal. Nem sequer a melancolia do desvanecimento das coisas físicas. Elas tinham durado, cumprido a tarefa. Chega o instante em que compreendemos a demolição como um resgate de formas cansadas, sentença de liberdade. Talvez sejamos levados a essa compreensão pelo trabalho similar, mais surdo, que se vai desenvolvendo em nós. E não é preciso imaginar a alegria de formas novas, mais claras, a surgirem constantemente de formas caducas, para aceitar de coração sereno o fim das coisas que se ligaram à nossa vida.

Fitou tranquilo o que tinha sido sua casa e era um amontoado de caliça e tijolo, a ser removido. Em breve restaria o lote, à espera de outra casa maior, sem sinal dele e dos seus, mas destinada a concentrar outras vivências. Uma ordem, um estatuto pairava sobre os destroços, e tudo era como devia ser, sem ilusão de permanência.


Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Cadeira de balanço. 12. ed. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1979.


Vocabulário


caibro s.m. elemento estrutural de um telhado, geralmente peças de madeira que se dispõem da cumeeira ao frechal, a intervalos regulares e paralelas umas às outras, em que se cruzam e assentam as ripas, frequentemente mais finas e compridas, e sobre as quais se apoiam e se encaixam as telhas

pérgula s. f. espécie de galeria coberta de barrotes espacejados assentados em pilares, geralmente guarnecida de trepadeiras

buganvília s.f. designação comum às plantas do gênero bougainvillea, trepadeira, muito cultivadas como ornamentais

de flanco s. m. pela lateral

marco s. m. parte fixa que guarnece o vão de portas e janelas, e onde as folhas destas se encaixam, prendendo-se por meio de dobradiças

tapume s. m. cerca ou vala guarnecida de sebe que defende uma área; anteparo, geralmente de madeira, com que se veda a entrada numa área, numa construção

lambri s. m. revestimento interno de parede, usado com fim decorativo ou para proteger contra frio, umidade ou barulho; feito de madeira, mármore, estuque, numa só peça ou composto por painéis, que vão até certa altura ou do chão ao teto (mais usado no plural)

caliça s.f. conjunto de resíduos de uma obra de alvenaria demolida ou em desmoronamento, formado por pó ou fragmentos dos materiais diversos do reboco (cal, argamassa ressequida) e de pedras, tijolos desfeitos

lote s. m. porção de terra autônoma que resulta de loteamento ou desmembramento; terreno de pequenas dimensões, urbano ou rural, que se destina a construções ou à pequena agricultura


Fonte: HOUAISS, A. e Villar, M. de S. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Elaborado no Instituto Antônio Houaiss de Lexicografia e Banco de Dados da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro. Objetiva, 2009.

Assinale a alternativa em que todos os vocábulos possuem o mesmo número de fonemas.

Alternativas
Q2399804 Português

Após a leitura atenta do texto apresentado a seguir, responda às questões propostas.


Assiste à demolição


– Morou mais de vinte anos nesta casa? Então vai sentir “uma coisa” quando ela for demolida.

Começou a demolição. Passando pela rua, ele viu a casa já sem telhado, e operários, na poeira, removendo caibros. Aquele telhado que lhe dera tanto trabalho por causa das goteiras, tapadas aqui, reaparecendo ali. Seu quarto de dormir estava exposto ao céu, no calor da manhã. Ao fundo, no terraço, tinham desaparecido as colunas da pérgula, e a cobertura de ramos de buganvília – dois troncos subindo do pátio lá embaixo e enchendo de florinhas vermelhas o chão de ladrilho, onde gatos da vizinhança amavam fazer sesta e surpreender tico-ticos.

Passou nos dias seguintes e viu o progressivo desfazer-se das paredes, que escancarava a casa de frente e de flancos jogando-a por assim dizer na rua. Os marcos das portas apareciam emoldurando o vazio. O azul e as nuvens circulavam pelos cômodos, em composição surrealista. E o pequeno balcão da fachada, cercado de ar, parecia um mirante espacial, baixado ao nível dos míopes.

A demolição prosseguiu à noite, espontaneamente. Um lanço de parede desabou sozinho, para fora do tapume, quando já cessara na rua o movimento dos lotações. Caiu discreto, sem ferir ninguém, apenas avariando – desculpem – a rede telefônica.

A casa encolhera-se, em processo involutivo. Já agora de um só pavimento, sem teto, aspirava mesmo à desintegração. Chegou a vez da pequena sala de estar, da sala de jantar com seu lambri envernizado a preto, que ele passara meses raspando a poder de gilete, para recuperar a cor da madeira. E a vez do escritório, parte pensante e sentinte de seu mecanismo individual, do eu mais íntimo e simultaneamente mais público, eu de gavetas sigilosas, manuseadas por um profissional da escrita. De todo o tempo que vivera na casa, fora ali que passara o maior número de horas, sentado, meio corcunda, desligado de acontecimentos, ouvindo, sem escutar, rumores que chegavam de outro mundo – cantoria de bêbados, motor de avião, chorinho de bebê, galo na madrugada.

E não sentiu dor vendo esfarinharem-se esses compartimentos de sua história pessoal. Nem sequer a melancolia do desvanecimento das coisas físicas. Elas tinham durado, cumprido a tarefa. Chega o instante em que compreendemos a demolição como um resgate de formas cansadas, sentença de liberdade. Talvez sejamos levados a essa compreensão pelo trabalho similar, mais surdo, que se vai desenvolvendo em nós. E não é preciso imaginar a alegria de formas novas, mais claras, a surgirem constantemente de formas caducas, para aceitar de coração sereno o fim das coisas que se ligaram à nossa vida.

Fitou tranquilo o que tinha sido sua casa e era um amontoado de caliça e tijolo, a ser removido. Em breve restaria o lote, à espera de outra casa maior, sem sinal dele e dos seus, mas destinada a concentrar outras vivências. Uma ordem, um estatuto pairava sobre os destroços, e tudo era como devia ser, sem ilusão de permanência.


Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Cadeira de balanço. 12. ed. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1979.


Vocabulário


caibro s.m. elemento estrutural de um telhado, geralmente peças de madeira que se dispõem da cumeeira ao frechal, a intervalos regulares e paralelas umas às outras, em que se cruzam e assentam as ripas, frequentemente mais finas e compridas, e sobre as quais se apoiam e se encaixam as telhas

pérgula s. f. espécie de galeria coberta de barrotes espacejados assentados em pilares, geralmente guarnecida de trepadeiras

buganvília s.f. designação comum às plantas do gênero bougainvillea, trepadeira, muito cultivadas como ornamentais

de flanco s. m. pela lateral

marco s. m. parte fixa que guarnece o vão de portas e janelas, e onde as folhas destas se encaixam, prendendo-se por meio de dobradiças

tapume s. m. cerca ou vala guarnecida de sebe que defende uma área; anteparo, geralmente de madeira, com que se veda a entrada numa área, numa construção

lambri s. m. revestimento interno de parede, usado com fim decorativo ou para proteger contra frio, umidade ou barulho; feito de madeira, mármore, estuque, numa só peça ou composto por painéis, que vão até certa altura ou do chão ao teto (mais usado no plural)

caliça s.f. conjunto de resíduos de uma obra de alvenaria demolida ou em desmoronamento, formado por pó ou fragmentos dos materiais diversos do reboco (cal, argamassa ressequida) e de pedras, tijolos desfeitos

lote s. m. porção de terra autônoma que resulta de loteamento ou desmembramento; terreno de pequenas dimensões, urbano ou rural, que se destina a construções ou à pequena agricultura


Fonte: HOUAISS, A. e Villar, M. de S. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Elaborado no Instituto Antônio Houaiss de Lexicografia e Banco de Dados da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro. Objetiva, 2009.

No trecho “Ao fundo, no terraço, tinham desaparecido as colunas da pérgula…”, a preposição presente no termo sublinhado encontra o mesmo emprego, quanto à relação de sentido, na preposição presente no termo sublinhado na sentença da alternativa:

Alternativas
Q2399802 Português

Após a leitura atenta do texto apresentado a seguir, responda às questões propostas.


Assiste à demolição


– Morou mais de vinte anos nesta casa? Então vai sentir “uma coisa” quando ela for demolida.

Começou a demolição. Passando pela rua, ele viu a casa já sem telhado, e operários, na poeira, removendo caibros. Aquele telhado que lhe dera tanto trabalho por causa das goteiras, tapadas aqui, reaparecendo ali. Seu quarto de dormir estava exposto ao céu, no calor da manhã. Ao fundo, no terraço, tinham desaparecido as colunas da pérgula, e a cobertura de ramos de buganvília – dois troncos subindo do pátio lá embaixo e enchendo de florinhas vermelhas o chão de ladrilho, onde gatos da vizinhança amavam fazer sesta e surpreender tico-ticos.

Passou nos dias seguintes e viu o progressivo desfazer-se das paredes, que escancarava a casa de frente e de flancos jogando-a por assim dizer na rua. Os marcos das portas apareciam emoldurando o vazio. O azul e as nuvens circulavam pelos cômodos, em composição surrealista. E o pequeno balcão da fachada, cercado de ar, parecia um mirante espacial, baixado ao nível dos míopes.

A demolição prosseguiu à noite, espontaneamente. Um lanço de parede desabou sozinho, para fora do tapume, quando já cessara na rua o movimento dos lotações. Caiu discreto, sem ferir ninguém, apenas avariando – desculpem – a rede telefônica.

A casa encolhera-se, em processo involutivo. Já agora de um só pavimento, sem teto, aspirava mesmo à desintegração. Chegou a vez da pequena sala de estar, da sala de jantar com seu lambri envernizado a preto, que ele passara meses raspando a poder de gilete, para recuperar a cor da madeira. E a vez do escritório, parte pensante e sentinte de seu mecanismo individual, do eu mais íntimo e simultaneamente mais público, eu de gavetas sigilosas, manuseadas por um profissional da escrita. De todo o tempo que vivera na casa, fora ali que passara o maior número de horas, sentado, meio corcunda, desligado de acontecimentos, ouvindo, sem escutar, rumores que chegavam de outro mundo – cantoria de bêbados, motor de avião, chorinho de bebê, galo na madrugada.

E não sentiu dor vendo esfarinharem-se esses compartimentos de sua história pessoal. Nem sequer a melancolia do desvanecimento das coisas físicas. Elas tinham durado, cumprido a tarefa. Chega o instante em que compreendemos a demolição como um resgate de formas cansadas, sentença de liberdade. Talvez sejamos levados a essa compreensão pelo trabalho similar, mais surdo, que se vai desenvolvendo em nós. E não é preciso imaginar a alegria de formas novas, mais claras, a surgirem constantemente de formas caducas, para aceitar de coração sereno o fim das coisas que se ligaram à nossa vida.

Fitou tranquilo o que tinha sido sua casa e era um amontoado de caliça e tijolo, a ser removido. Em breve restaria o lote, à espera de outra casa maior, sem sinal dele e dos seus, mas destinada a concentrar outras vivências. Uma ordem, um estatuto pairava sobre os destroços, e tudo era como devia ser, sem ilusão de permanência.


Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Cadeira de balanço. 12. ed. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1979.


Vocabulário


caibro s.m. elemento estrutural de um telhado, geralmente peças de madeira que se dispõem da cumeeira ao frechal, a intervalos regulares e paralelas umas às outras, em que se cruzam e assentam as ripas, frequentemente mais finas e compridas, e sobre as quais se apoiam e se encaixam as telhas

pérgula s. f. espécie de galeria coberta de barrotes espacejados assentados em pilares, geralmente guarnecida de trepadeiras

buganvília s.f. designação comum às plantas do gênero bougainvillea, trepadeira, muito cultivadas como ornamentais

de flanco s. m. pela lateral

marco s. m. parte fixa que guarnece o vão de portas e janelas, e onde as folhas destas se encaixam, prendendo-se por meio de dobradiças

tapume s. m. cerca ou vala guarnecida de sebe que defende uma área; anteparo, geralmente de madeira, com que se veda a entrada numa área, numa construção

lambri s. m. revestimento interno de parede, usado com fim decorativo ou para proteger contra frio, umidade ou barulho; feito de madeira, mármore, estuque, numa só peça ou composto por painéis, que vão até certa altura ou do chão ao teto (mais usado no plural)

caliça s.f. conjunto de resíduos de uma obra de alvenaria demolida ou em desmoronamento, formado por pó ou fragmentos dos materiais diversos do reboco (cal, argamassa ressequida) e de pedras, tijolos desfeitos

lote s. m. porção de terra autônoma que resulta de loteamento ou desmembramento; terreno de pequenas dimensões, urbano ou rural, que se destina a construções ou à pequena agricultura


Fonte: HOUAISS, A. e Villar, M. de S. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Elaborado no Instituto Antônio Houaiss de Lexicografia e Banco de Dados da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro. Objetiva, 2009.

Assinale a alternativa que apresenta a palavra “o” com o mesmo emprego e a mesma classificação ocorrida no seguinte trecho: “Fitou tranquilo o que tinha sido sua casa…”.

Alternativas
Q2399785 Inglês

Leia o texto a seguir e responda às questões 54, 55 e 56.


Social Media: a Gold Mine for Scammers in 2021


Social media permeates the lives of many people – we use it to (1)______ in touch, (2)______ new friends, shop, and (3)______ fun. But reports to the FTC (Federal Trade Comission) show that social media is also increasingly where scammers go to trick us. More than one in four people who reported losing money to fraud in 2021 said it started on social media with an ad, a post, or a message. More than 95,000 people reported about $770 million in losses to fraud initiated on social media platforms in 2021.

For scammers, there’s a lot to like about social media. It’s a low-cost way to reach billions of people from anywhere in the world. It’s easy to manufacture a fake persona, or scammers can hack into an existing profile to get “friends” to trick. There’s the ability to study the personal details people share on social media and target people with false ads based on details such as their age, interests, or past purchases.

Reports make clear that social media is a tool for scammers in investment scams, particularly cryptocurrency investments. After investment scams, FTC data point to romance scams as the second most profitable fraud on social media. Losses to romance scams have climbed to record highs in recent years. While investment and romance scams top the list on dollars lost, the largest number of reports came from people who said they were scammed trying to buy something they saw marketed on social media. Some reports even described ads that impersonated real online retailers that drove people to lookalike websites.

There are many other frauds on social media and new ones are popping up all the time. To minimize your risk, decline friend requests from people you don’t know, limit who can see your posts and personal information, be thoughtful about what you share online, and take care with suspect links.


Adapted from https://www.ftc.gov/news-events/blogs/data-spotlight/2022/01/social-media-gold-mine-scammers-2021.

The second paragraph of the text states that

Alternativas
Q2399784 Inglês

Leia o texto a seguir e responda às questões 54, 55 e 56.


Social Media: a Gold Mine for Scammers in 2021


Social media permeates the lives of many people – we use it to (1)______ in touch, (2)______ new friends, shop, and (3)______ fun. But reports to the FTC (Federal Trade Comission) show that social media is also increasingly where scammers go to trick us. More than one in four people who reported losing money to fraud in 2021 said it started on social media with an ad, a post, or a message. More than 95,000 people reported about $770 million in losses to fraud initiated on social media platforms in 2021.

For scammers, there’s a lot to like about social media. It’s a low-cost way to reach billions of people from anywhere in the world. It’s easy to manufacture a fake persona, or scammers can hack into an existing profile to get “friends” to trick. There’s the ability to study the personal details people share on social media and target people with false ads based on details such as their age, interests, or past purchases.

Reports make clear that social media is a tool for scammers in investment scams, particularly cryptocurrency investments. After investment scams, FTC data point to romance scams as the second most profitable fraud on social media. Losses to romance scams have climbed to record highs in recent years. While investment and romance scams top the list on dollars lost, the largest number of reports came from people who said they were scammed trying to buy something they saw marketed on social media. Some reports even described ads that impersonated real online retailers that drove people to lookalike websites.

There are many other frauds on social media and new ones are popping up all the time. To minimize your risk, decline friend requests from people you don’t know, limit who can see your posts and personal information, be thoughtful about what you share online, and take care with suspect links.


Adapted from https://www.ftc.gov/news-events/blogs/data-spotlight/2022/01/social-media-gold-mine-scammers-2021.

Choose the alternative with verbs that respectively complete gaps (1), (2) and (3) in the correct way.

Alternativas
Q2399782 Inglês

Leia o texto a seguir e responda às questões 54, 55 e 56.


Social Media: a Gold Mine for Scammers in 2021


Social media permeates the lives of many people – we use it to (1)______ in touch, (2)______ new friends, shop, and (3)______ fun. But reports to the FTC (Federal Trade Comission) show that social media is also increasingly where scammers go to trick us. More than one in four people who reported losing money to fraud in 2021 said it started on social media with an ad, a post, or a message. More than 95,000 people reported about $770 million in losses to fraud initiated on social media platforms in 2021.

For scammers, there’s a lot to like about social media. It’s a low-cost way to reach billions of people from anywhere in the world. It’s easy to manufacture a fake persona, or scammers can hack into an existing profile to get “friends” to trick. There’s the ability to study the personal details people share on social media and target people with false ads based on details such as their age, interests, or past purchases.

Reports make clear that social media is a tool for scammers in investment scams, particularly cryptocurrency investments. After investment scams, FTC data point to romance scams as the second most profitable fraud on social media. Losses to romance scams have climbed to record highs in recent years. While investment and romance scams top the list on dollars lost, the largest number of reports came from people who said they were scammed trying to buy something they saw marketed on social media. Some reports even described ads that impersonated real online retailers that drove people to lookalike websites.

There are many other frauds on social media and new ones are popping up all the time. To minimize your risk, decline friend requests from people you don’t know, limit who can see your posts and personal information, be thoughtful about what you share online, and take care with suspect links.


Adapted from https://www.ftc.gov/news-events/blogs/data-spotlight/2022/01/social-media-gold-mine-scammers-2021.

Scammer is a recurring word in the text. We can define “scammer” as someone who

Alternativas
Q2399781 Inglês

Leia o texto a seguir e responda às questões 51, 52 e 53.


Romance and Reality


Military service is demanding and dangerous. As I write this, American soldiers serve in remote and hostile environments. For young leaders in today's Army, the war on terror constitutes a difficult and sometimes tragic reality.

Meanwhile, in the small classrooms of West Point, young cadets consider war through the eyes of Rudyard Kipling, Carl Sandburg, and John McCrae. During his or her plebe year, every West Point cadet takes a semester of English literature, reading and discussing poetry from Ovid to Owen, Spenser to Springsteen. Cadets must also recite poems from memory, a challenge that many graduates recall years later as one of their toughest hurdles.

Why, in an age of increasingly technical and complex warfare, would America's future combat leaders spend sixteen weeks studying the likes of irony, rhyme, and meter?

Poetry confronts cadets with new ideas that challenge their worldview. The West Point curriculum includes poetry, history, philosophy, politics, and law, because these subjects provide a universe of new ideas, different perspectives, competing values and conflicting emotions. In combat, our graduates face similar challenges: whether to fire at a sniper hiding in a mosque, or how to negotiate agreements between competing tribal leaders. Schoolbook solutions to these problems do not exist; combat leaders must rely on their own morality, their own creativity, their own convictions. In teaching cadets poetry, we teach them not what to think, but how to think.


Adapted from https://www.poetryfoundation.org/search?query=romance+and+reality.

Choose the words that correctly and respectively substitute meanwhile and hurdles (paragraph 2).

Alternativas
Q2399780 Inglês

Leia o texto a seguir e responda às questões 51, 52 e 53.


Romance and Reality


Military service is demanding and dangerous. As I write this, American soldiers serve in remote and hostile environments. For young leaders in today's Army, the war on terror constitutes a difficult and sometimes tragic reality.

Meanwhile, in the small classrooms of West Point, young cadets consider war through the eyes of Rudyard Kipling, Carl Sandburg, and John McCrae. During his or her plebe year, every West Point cadet takes a semester of English literature, reading and discussing poetry from Ovid to Owen, Spenser to Springsteen. Cadets must also recite poems from memory, a challenge that many graduates recall years later as one of their toughest hurdles.

Why, in an age of increasingly technical and complex warfare, would America's future combat leaders spend sixteen weeks studying the likes of irony, rhyme, and meter?

Poetry confronts cadets with new ideas that challenge their worldview. The West Point curriculum includes poetry, history, philosophy, politics, and law, because these subjects provide a universe of new ideas, different perspectives, competing values and conflicting emotions. In combat, our graduates face similar challenges: whether to fire at a sniper hiding in a mosque, or how to negotiate agreements between competing tribal leaders. Schoolbook solutions to these problems do not exist; combat leaders must rely on their own morality, their own creativity, their own convictions. In teaching cadets poetry, we teach them not what to think, but how to think.


Adapted from https://www.poetryfoundation.org/search?query=romance+and+reality.

According to the sentence “Cadets must also recite poems from memory” (paragraph 2), it is correct to say that cadets

Alternativas
Respostas
1: D
2: E
3: C
4: E
5: A
6: E
7: A
8: B
9: C
10: E
11: A
12: D
13: B
14: A
15: D
16: C
17: E
18: D
19: D
20: C