Questões de Concurso Para exército

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Q2399747 Geografia

A Terra possui cerca de 4,6 bilhões de anos. Nosso planeta passou e continua passando por diversas transformações. Agentes endógenos e exógenos agiram ao longo das eras geológicas e determinaram as formas da superfície terrestre. As estruturas geológicas emersas da Terra são caracterizadas pela origem e idade das rochas, que podem ser classificadas em escudos cristalinos, dobramentos modernos e bacias sedimentares.


Sobre as estruturas geológicas é correto afirmar que:


I – Escudos cristalinos, também denominados de crátons, são encontrados nas áreas de consolidação da crosta terrestre na formação mais recente do tempo geológico. São constituídos de minerais metálicos e não metálicos.

II – Dobramentos modernos apresentam elevadas altitudes e forte instabilidade tectônica, possuem formação relativamente recente no tempo geológico, como por exemplo as Cordilheiras dos Andes e do Himalaia.

III – Bacias sedimentares são áreas de depressão formadas por fragmentos minerais e sedimentos orgânicos. Nestes locais podem ser encontradas jazidas de petróleo e de gás natural.


Das afirmações acima está(ão) correta(s) apenas

Alternativas
Q2399745 Geografia

Tempo e clima não possuem o mesmo significado e por vezes, são usados de forma errônea. O tempo corresponde ao estado momentâneo da atmosfera, enquanto o clima é a variável do tempo, de pelo menos 30 anos. Cada região possui um clima próprio que é influenciado pelos fatores climáticos que determinarão as características de cada clima.


Analise o mapa de tipos climáticos e os climogramas a seguir.


Imagem associada para resolução da questão


Fonte: SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil. Volume Único. 6ª Edição. São Paulo: Ática, 2018. Páginas 134 e 135 (Adaptado).


Imagem associada para resolução da questão


As cidades Manaus, Denver, Cairo e Mumbai, demarcadas no mapa, correspondem, respectivamente, aos climogramas

Alternativas
Q2399744 Geografia

Com um mundo globalizado e com trocas de fluxos cada vez mais intensas, o surgimento de blocos econômicos para facilitar os acordos entre as nações é cada vez mais necessário. Sobre os blocos econômicos, pode-se afirmar que:


I – O NAFTA (Tratado Norte-Americano de Livre-Comércio), foi assinado pelos Estados Unidos, Canadá e México e entrou em vigor em 1994. O NAFTA propõe uma zona de livre comércio que tem como objetivo a liberação do fluxo de mercadorias e de capitais dentro do bloco.

II – A UE (União Europeia) é um bloco econômico que adota o mercado comum que visa a integração total dos países membros com a padronização de legislação, livre circulação de pessoas e de mercadorias. A UE, em 1999, passou a adotar o Euro como moeda única, tendo sido adotado por todos os Estados membros.

III – O MERCOSUL (Mercado Comum do Sul) foi criado por meio de assinatura do Tratado de Assunção, em 1991. O objetivo Inicial era estabelecer uma união aduaneira. Com a criação de uma Tarifa Externa Comum (TEC), após assinatura do Protocolo de Ouro Preto, o bloco econômico passou a ser uma zona de livre comércio.

IV – A SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral) foi criada em 1992 para assegurar a cooperação e o desenvolvimento na região austral do continente Africano. Em 2008, foi lançada a Área de Livre-Comércio da SADC, e, desde então, vem se ampliando a lista de produtos com tarifa zero.


Das afirmações acima estão corretas apenas

Alternativas
Q2399743 Geografia

“Uma projeção cartográfica é o resultado de um conjunto de operações que permite representar no plano, tendo como referência paralelos e meridianos, os fenômenos que estão dispostos na superfície esférica”.


Fonte: SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil volume único. 6. ed. São Paulo: Ática, 2018, p. 51.


Sobre projeção cartográfica, pode-se afirmar que:


I – A projeção conforme é aquela que preserva o tamanho da área, porém com alteração das formas, ou seja, os ângulos não são idênticos aos do globo terrestre, como o exemplo da projeção de Mercator.

II – Na projeção equivalente, as áreas mantêm-se idênticas às do globo terrestre, porém há distorção das formas quando comparadas com a original, como por exemplo a projeção de Peters.

III – Na projeção afilática, as áreas e as formas são preservadas na sua forma original, por isso, tem sido uma das mais utilizadas em atlas e mapas de divulgação, como por exemplo a projeção de Robinson.

IV – A projeção equidistante é geralmente utilizada para fins específicos. As distâncias, quando traçadas do centro da projeção, são precisas. Porém, há distorções nas formas e nas áreas.


Das afirmações acima estão corretas apenas

Alternativas
Q2399742 Português

Após a leitura atenta do texto apresentado a seguir, responda às questões propostas.


Assiste à demolição


– Morou mais de vinte anos nesta casa? Então vai sentir “uma coisa” quando ela for demolida.

Começou a demolição. Passando pela rua, ele viu a casa já sem telhado, e operários, na poeira, removendo caibros. Aquele telhado que lhe dera tanto trabalho por causa das goteiras, tapadas aqui, reaparecendo ali. Seu quarto de dormir estava exposto ao céu, no calor da manhã. Ao fundo, no terraço, tinham desaparecido as colunas da pérgula, e a cobertura de ramos de buganvília – dois troncos subindo do pátio lá embaixo e enchendo de florinhas vermelhas o chão de ladrilho, onde gatos da vizinhança amavam fazer sesta e surpreender tico-ticos.

Passou nos dias seguintes e viu o progressivo desfazer-se das paredes, que escancarava a casa de frente e de flancos jogando-a por assim dizer na rua. Os marcos das portas apareciam emoldurando o vazio. O azul e as nuvens circulavam pelos cômodos, em composição surrealista. E o pequeno balcão da fachada, cercado de ar, parecia um mirante espacial, baixado ao nível dos míopes.

A demolição prosseguiu à noite, espontaneamente. Um lanço de parede desabou sozinho, para fora do tapume, quando já cessara na rua o movimento dos lotações. Caiu discreto, sem ferir ninguém, apenas avariando – desculpem – a rede telefônica.

A casa encolhera-se, em processo involutivo. Já agora de um só pavimento, sem teto, aspirava mesmo à desintegração. Chegou a vez da pequena sala de estar, da sala de jantar com seu lambri envernizado a preto, que ele passara meses raspando a poder de gilete, para recuperar a cor da madeira. E a vez do escritório, parte pensante e sentinte de seu mecanismo individual, do eu mais íntimo e simultaneamente mais público, eu de gavetas sigilosas, manuseadas por um profissional da escrita. De todo o tempo que vivera na casa, fora ali que passara o maior número de horas, sentado, meio corcunda, desligado de acontecimentos, ouvindo, sem escutar, rumores que chegavam de outro mundo – cantoria de bêbados, motor de avião, chorinho de bebê, galo na madrugada.

E não sentiu dor vendo esfarinharem-se esses compartimentos de sua história pessoal. Nem sequer a melancolia do desvanecimento das coisas físicas. Elas tinham durado, cumprido a tarefa. Chega o instante em que compreendemos a demolição como um resgate de formas cansadas, sentença de liberdade. Talvez sejamos levados a essa compreensão pelo trabalho similar, mais surdo, que se vai desenvolvendo em nós. E não é preciso imaginar a alegria de formas novas, mais claras, a surgirem constantemente de formas caducas, para aceitar de coração sereno o fim das coisas que se ligaram à nossa vida.

Fitou tranquilo o que tinha sido sua casa e era um amontoado de caliça e tijolo, a ser removido. Em breve restaria o lote, à espera de outra casa maior, sem sinal dele e dos seus, mas destinada a concentrar outras vivências. Uma ordem, um estatuto pairava sobre os destroços, e tudo era como devia ser, sem ilusão de permanência.


Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Cadeira de balanço. 12. ed. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1979.


Vocabulário


caibro s.m. elemento estrutural de um telhado, geralmente peças de madeira que se dispõem da cumeeira ao frechal, a intervalos regulares e paralelas umas às outras, em que se cruzam e assentam as ripas, frequentemente mais finas e compridas, e sobre as quais se apoiam e se encaixam as telhas

pérgula s. f. espécie de galeria coberta de barrotes espacejados assentados em pilares, geralmente guarnecida de trepadeiras

buganvília s.f. designação comum às plantas do gênero bougainvillea, trepadeira, muito cultivadas como ornamentais

de flanco s. m. pela lateral

marco s. m. parte fixa que guarnece o vão de portas e janelas, e onde as folhas destas se encaixam, prendendo-se por meio de dobradiças

tapume s. m. cerca ou vala guarnecida de sebe que defende uma área; anteparo, geralmente de madeira, com que se veda a entrada numa área, numa construção

lambri s. m. revestimento interno de parede, usado com fim decorativo ou para proteger contra frio, umidade ou barulho; feito de madeira, mármore, estuque, numa só peça ou composto por painéis, que vão até certa altura ou do chão ao teto (mais usado no plural)

caliça s.f. conjunto de resíduos de uma obra de alvenaria demolida ou em desmoronamento, formado por pó ou fragmentos dos materiais diversos do reboco (cal, argamassa ressequida) e de pedras, tijolos desfeitos

lote s. m. porção de terra autônoma que resulta de loteamento ou desmembramento; terreno de pequenas dimensões, urbano ou rural, que se destina a construções ou à pequena agricultura


Fonte: HOUAISS, A. e Villar, M. de S. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Elaborado no Instituto Antônio Houaiss de Lexicografia e Banco de Dados da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro. Objetiva, 2009.

Nos trechos a seguir “- Morou mais de vinte anos nesta casa? Então vai sentir ‘uma coisa’ quando ela for demolida.”, “Aquele telhado que lhe dera tanto trabalho por causa das goteiras…” “Ao fundo, no terraço, tinham desaparecido as colunas da pérgula, e a cobertura de ramos de buganvília – dois troncos subindo do pátio lá embaixo e enchendo de florinhas vermelhas o chão de ladrilho, onde os gatos da vizinhança amavam fazer sesta e surpreender tico-ticos.”, a ideia predominante remete a

Alternativas
Respostas
76: D
77: E
78: B
79: B
80: D