Questões de Concurso Comentadas para funatec

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Q2589103 Arquitetura de Software

A Política de Segurança da Informação (PSI) é um documento que deve conter um conjunto de normas, métodos e procedimentos, os quais devem ser comunicados a todos os funcionários. São exemplos de ações para política de segurança da informação, exceto:

Alternativas
Q2589102 Arquitetura de Software

Existem diversos recursos tecnológicos que atuam, em conjunto ou de modo isolado, na proteção dos dados de uma entidade. Assinale a assertiva que não representa um desses recursos:

Alternativas
Q2589101 Arquitetura de Software

Assinale a assertiva que não representa um dos pilares da segurança da informação.

Alternativas
Q2589100 Arquitetura de Software

Assinale a assertiva que não apresenta de forma correta uma das importâncias de um sistema de cabeamento estruturado.

Alternativas
Q2589099 Arquitetura de Software

Analise as seguintes afirmações e assinale a que está correta sobre comutação por circuitos.

Alternativas
Q2589098 Arquitetura de Software

Observe as seguintes afirmações e assinale a que está incorreta sobre switches.

Alternativas
Q2589097 Arquitetura de Software

Com base nas seguintes afirmações assinale a que está correta sobre os protocolos de rede.

Alternativas
Q2589096 Arquitetura de Software

Analise as seguintes afirmações e assinale a que está correta sobre topologias de redes.

Alternativas
Q2589095 Arquitetura de Software

Observe as seguintes afirmações e assinale a que está incorreta sobre tipos e meios de transmissão de dados.

Alternativas
Q2589088 Português

“Meu pai viu um Da Vinci em sua última visita”. Nesta frase, temos a seguinte figura de linguagem:

Alternativas
Q2589086 Português

Em "O gato pulou rapidamente sobre a mesa.", a palavra "rapidamente" é um:

Alternativas
Q2589084 Português

No trecho "Maria gosta de frutas. Ela as come todos os dias.", os pronomes "Ela" e "as" são exemplos de:

Alternativas
Q2589082 Português

Qual dos seguintes gêneros textuais é caracterizado por uma linguagem objetiva e prática, geralmente utilizado em ambientes oficiais?

Alternativas
Q2589081 Português

Qual das alternativas a seguir melhor descreve o gênero textual "crônica"?

Alternativas
Q2589079 Português

Texto 02:


Nós, os ridículos


Todos nós consideramos algumas profissões menores: gari, pedreiro, faxineira...olhamos facilmente com sobranceria para aquelas pessoas que todo o dia ralam muito para, literalmente, transformar a nossa vida em algo melhor. Essa manhã, um bando de pedreiro entrou em minha casa para fazer uma obra super necessária. Enquanto ouvia os seus movimentos, para cá e para lá, cobrindo paredes, abrindo caminho pelo chão que protegeram antes sequer de o pisar, pegando todo o material de que vão precisar, pensava precisamente nisso. Por que raio achamos que ser pedreiro é uma profissão menor? Lembro dos olhares na escola para os meninos cujos pais eram pedreiros ou caminhoneiros, como se não fossem trabalhos de que tanto precisamos.

A gente passa dois dias com os garis fazendo greve e sair na rua fica um inferno. Se não houvesse pedreiros...bom, adeus casas, né? Se não houvesse caminhoneiros não sei bem como a gente transportaria bens mais ou menos essenciais entre lugares vários. Se não houvesse faxineiras...e por aí vai.

Fazendo umas contas rápidas, uma faxineira em Lisboa - que cobra em média 7 euros por hora - pode tirar, no final do mês, 1.400 euros ou mais de salário. Em termos nacionais, a média salarial não chega a mil euros [no setor privado é um pouco mais elevada]. Isso significa que uma faxineira, que faz - lá está - o trabalho que ninguém quer fazer, é bem paga por isso. Melhor até do que a maioria dos jornalistas, por exemplo. Ou que um quadro médio. Um pedreiro que seja chefe de uma equipa ganhava, em 2013, uma média de 1.028 euros por mês, segundo os dados da Pordata. Hoje estará ganhando mais.

Para além de fazerem um trabalho super exigente e importante - pedreiro que erre pode fazer, na verdade, sua casa virar um inferno, um prédio ser uma obra perdida e por aí vai; faxineira que falte deixa sua vida uma confusão... - essas pessoas não ganham mal e na maioria das vezes não odeiam o que fazem. Então por quê o nosso preconceito? Por que nos achamos superiores? Por que raio nossa profissão deve ser mais bem vista, mais bem paga e mais considerada que a deles?

Que sociedade igualitária é essa que a gente quer que acredita que trabalhador só é válido se tiver diploma na mão e doutorado em filosofia? Penso muitas vezes nisso e em como somos ridículos, nós, o que achamos que somos mais do que o gari que trabalha para manter minha rua limpa.


(Margarida Vaqueiro Lopes. Disponível em https://www.estadao.com.br/viagem/sambando-em-lisboa/nos-os-ridiculos/)

No trecho "Então por quê o nosso preconceito? Por que nos achamos superiores?", qual é o principal recurso estilístico utilizado pela autora para reforçar sua crítica?

Alternativas
Q2589078 Português

Texto 02:


Nós, os ridículos


Todos nós consideramos algumas profissões menores: gari, pedreiro, faxineira...olhamos facilmente com sobranceria para aquelas pessoas que todo o dia ralam muito para, literalmente, transformar a nossa vida em algo melhor. Essa manhã, um bando de pedreiro entrou em minha casa para fazer uma obra super necessária. Enquanto ouvia os seus movimentos, para cá e para lá, cobrindo paredes, abrindo caminho pelo chão que protegeram antes sequer de o pisar, pegando todo o material de que vão precisar, pensava precisamente nisso. Por que raio achamos que ser pedreiro é uma profissão menor? Lembro dos olhares na escola para os meninos cujos pais eram pedreiros ou caminhoneiros, como se não fossem trabalhos de que tanto precisamos.

A gente passa dois dias com os garis fazendo greve e sair na rua fica um inferno. Se não houvesse pedreiros...bom, adeus casas, né? Se não houvesse caminhoneiros não sei bem como a gente transportaria bens mais ou menos essenciais entre lugares vários. Se não houvesse faxineiras...e por aí vai.

Fazendo umas contas rápidas, uma faxineira em Lisboa - que cobra em média 7 euros por hora - pode tirar, no final do mês, 1.400 euros ou mais de salário. Em termos nacionais, a média salarial não chega a mil euros [no setor privado é um pouco mais elevada]. Isso significa que uma faxineira, que faz - lá está - o trabalho que ninguém quer fazer, é bem paga por isso. Melhor até do que a maioria dos jornalistas, por exemplo. Ou que um quadro médio. Um pedreiro que seja chefe de uma equipa ganhava, em 2013, uma média de 1.028 euros por mês, segundo os dados da Pordata. Hoje estará ganhando mais.

Para além de fazerem um trabalho super exigente e importante - pedreiro que erre pode fazer, na verdade, sua casa virar um inferno, um prédio ser uma obra perdida e por aí vai; faxineira que falte deixa sua vida uma confusão... - essas pessoas não ganham mal e na maioria das vezes não odeiam o que fazem. Então por quê o nosso preconceito? Por que nos achamos superiores? Por que raio nossa profissão deve ser mais bem vista, mais bem paga e mais considerada que a deles?

Que sociedade igualitária é essa que a gente quer que acredita que trabalhador só é válido se tiver diploma na mão e doutorado em filosofia? Penso muitas vezes nisso e em como somos ridículos, nós, o que achamos que somos mais do que o gari que trabalha para manter minha rua limpa.


(Margarida Vaqueiro Lopes. Disponível em https://www.estadao.com.br/viagem/sambando-em-lisboa/nos-os-ridiculos/)

Qual é um dos argumentos que a autora utiliza para demonstrar a importância das profissões desvalorizadas socialmente?

Alternativas
Q2589077 Português

Texto 02:


Nós, os ridículos


Todos nós consideramos algumas profissões menores: gari, pedreiro, faxineira...olhamos facilmente com sobranceria para aquelas pessoas que todo o dia ralam muito para, literalmente, transformar a nossa vida em algo melhor. Essa manhã, um bando de pedreiro entrou em minha casa para fazer uma obra super necessária. Enquanto ouvia os seus movimentos, para cá e para lá, cobrindo paredes, abrindo caminho pelo chão que protegeram antes sequer de o pisar, pegando todo o material de que vão precisar, pensava precisamente nisso. Por que raio achamos que ser pedreiro é uma profissão menor? Lembro dos olhares na escola para os meninos cujos pais eram pedreiros ou caminhoneiros, como se não fossem trabalhos de que tanto precisamos.

A gente passa dois dias com os garis fazendo greve e sair na rua fica um inferno. Se não houvesse pedreiros...bom, adeus casas, né? Se não houvesse caminhoneiros não sei bem como a gente transportaria bens mais ou menos essenciais entre lugares vários. Se não houvesse faxineiras...e por aí vai.

Fazendo umas contas rápidas, uma faxineira em Lisboa - que cobra em média 7 euros por hora - pode tirar, no final do mês, 1.400 euros ou mais de salário. Em termos nacionais, a média salarial não chega a mil euros [no setor privado é um pouco mais elevada]. Isso significa que uma faxineira, que faz - lá está - o trabalho que ninguém quer fazer, é bem paga por isso. Melhor até do que a maioria dos jornalistas, por exemplo. Ou que um quadro médio. Um pedreiro que seja chefe de uma equipa ganhava, em 2013, uma média de 1.028 euros por mês, segundo os dados da Pordata. Hoje estará ganhando mais.

Para além de fazerem um trabalho super exigente e importante - pedreiro que erre pode fazer, na verdade, sua casa virar um inferno, um prédio ser uma obra perdida e por aí vai; faxineira que falte deixa sua vida uma confusão... - essas pessoas não ganham mal e na maioria das vezes não odeiam o que fazem. Então por quê o nosso preconceito? Por que nos achamos superiores? Por que raio nossa profissão deve ser mais bem vista, mais bem paga e mais considerada que a deles?

Que sociedade igualitária é essa que a gente quer que acredita que trabalhador só é válido se tiver diploma na mão e doutorado em filosofia? Penso muitas vezes nisso e em como somos ridículos, nós, o que achamos que somos mais do que o gari que trabalha para manter minha rua limpa.


(Margarida Vaqueiro Lopes. Disponível em https://www.estadao.com.br/viagem/sambando-em-lisboa/nos-os-ridiculos/)

Segundo o texto, qual é a principal crítica da autora em relação à percepção social sobre determinadas profissões?

Alternativas
Q2589076 Português

Texto 01:

“Talvez espante ao leitor a franqueza com que lhe exponho e realço a minha mediocridade; advirta que a franqueza é a primeira virtude de um defunto. Na vida, o olhar da opinião, o contraste dos interesses, a luta das cobiças obrigam a gente a calar os trapos velhos, a disfarçar os rasgões e os remendos, a não estender ao mundo as revelações que faz à consciência; e o melhor da obrigação é quando, à força de embaçar os outros, embaça-se um homem a si mesmo, porque em tal caso poupa-se o vexame, que é uma sensação penosa, e a hipocrisia, que é um vício hediondo. Mas, na morte, que diferença! que desabafo! que liberdade! Como a gente pode sacudir fora a capa, deitar ao fosso as lentejoulas, despregar-se, despintar-se, desafeitar-se, confessar lisamente o que foi e o que deixou de ser! Porque, em suma, já não há vizinhos, nem amigos, nem inimigos, nem conhecidos, nem estranhos, não há plateia”.


(Machado de Assis, no livro “Memórias póstumas de Brás Cubas”)

A franqueza mencionada pelo narrador é descrita como a primeira virtude de um defunto. O que essa franqueza permite ao narrador, conforme expresso no texto?

Alternativas
Respostas
741: D
742: D
743: C
744: B
745: C
746: C
747: B
748: A
749: C
750: C
751: A
752: B
753: C
754: B
755: B
756: A
757: C
758: A
759: D
760: C