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Precisamos ser leitores. Deixou de ser uma opção qualquer. Precisamos ser leitores, sem pestanejar. Sem hesitar. Sem titubear. Talvez nunca tenha sido uma questão tão, tão, mas tão premente. Não há mais tempo para esperar o melhor tempo. Agora é uma questão de sobrevivência para todos nós. De vida ou de vida. A leitura salvará a sociedade. A leitura salvará o planeta. A leitura salvará o livro. A leitura é o sal da terra e a luz do mundo.
Quem escreve tem incurável fascínio pelos leitores. Os escritores querem criar o seu leitorado, porque sabem que o leitorado lhe dará o único poder que um escritor merece ter: o voto de confiança em sua palavra.
Há diferentes tipos de leitores. Ao definir o seu leitor, o escritor define o que irá fazer para que possa chamá-lo de "seu leitor". Diga-me quem é o seu leitor, e eu lhe direi que tipo de escritor você é. E na outra direção também: diga-me que leitor você é, e eu lhe direi quais os escritores criaram você.
O pensador francês Michel de Certeau dizia que o leitor é um caçador que percorre terras alheias. Este leitor caçador invade, na página, a mente de outra pessoa. E captura imagens. Persegue palavras e prepara armadilhas para os conceitos mais ariscos. O leitor caçador coleciona em sua biblioteca particular, como se troféus fossem, os autores que um dia alvejou com seu olhar.
Outro francês, menos conhecido, o professor Vincent Jouve, acha que o leitor é um voyeur legítimo. É um caçador diferente do anterior. É um caçador Contemplativo, que mantém distância. Gosta de olhar e ver, mirar, acompanhar de longe os gestos dos personagens. Este leitor furtivo abre o livro como quem fica por trás da persiana, observando o movimento da rua.
O escritor argentino Ricardo Piglia definiu, em seu livro O último leitor, que o leitor é justamente aquele que busca o sentido da experiência perdida. E é assim que este outro tipo de leitor caçador recupera todo o tempo que perdeu e simultaneamente ganhou na leitura.
Para o romancista russo-americano Vladimir Nobokov, leitor é aquele que vai construindo um dicionário cerebral abundante, complexo, e, desse modo, adquire sentido artístico ao falar e escrever. Este tipo de leitor é forte candidato a ser escritor. É também um caçador. Talvez um "caçador de mim", porque a leitura leva-o a conhecer-se melhor e a expressar-se com mais agudeza.
Kafka reconhecia-se como um leitor lento. Por ser meticuloso demais este tipo de leitor não tem pressa. Parece-lhe necessário avançar com redobrado cuidado no labirinto do texto. E para que, afinal, ler correndo e não perceber a realidade nua, dura, crua?
A escritora e ensaísta Francine Prose faz um alerta. Quem lê muito rápido entenderá a narrativa, as ideias, as verdades de um texto, mas tal rapidez pode tornar-se sério empecilho para saborear as entrelinhas.
Guimarães Rosa queixava-se dos leitores analfabetos para as entrelinhas. O leitor que corre nas linhas pode vencer na velocidade dos parágrafos, mas perde na maratona da compreensão profunda. E Rubem Alves, mestre de leituras, tinha outra queixa: quem lê rapidamente aquilo que o autor levou talvez uma década para pensar e produzir comete uma grande falta de respeito com o escritor. Nietzsche, uma das paixões de Rubem Alves, confessou: "Não fui, em vão, filólogo, e ainda o sou talvez. Filólogo quer dizer mestre na leitura lenta".
O leitor lento (não sonolento) medita, rumina, assimila as palavras, e as transforma em carne da sua carne. Adquire a autoridade da leitura. O leitor lento, atento, desenvolve a capacidade de caminhar com decisão em direção ao seu destino.
Em busca de seu leitorado, o escritor faz uma incansável campanha verbal. Machado de Assis, falando através de seus narradores, refere-se ao "amado leitor". Não sejamos ingênuos, porém. Há uma pitada de ironia nesse amor. Machado também o chama "fino leitor", "leitor pacato", "curioso leitor". São
provocações para que o leitor leia melhor. Para que sejamos realmente finos e curiosos. Ainda que continuemos cultivando a pacatez .
Num dos seus poemas em prosa, Mario Quintana constata em si a atitude quixotesca. Tal atitude o leva a recriar as coisas em imagens (diferentemente de Sancho Pança, que vê apenas a realidade). Ao invés de solucionar a contenda entre Quixote poético e Sancho pragmático, Quintana afirma que sua "atroz função não é resolver e sim propor enigmas, fazer o leitor pensar e não pensar por ele". E é isso o que o poeta faz: repassa ao "pobre leitor" o enigma da leitura.
Tornar-se leitor consiste em assumir o claro enigma da própria existência humana. Habilidades e competências serão inúteis, se não houver (estou pensando na educação integral) algo mais do que viver somente no plano do que é prático, eficaz, do que é produtivo, lucrativo. Os moinhos de vento tornaram-se, de fato, guerreiros gigantes.
Educação. São Paulo: Segmento,n.251.set.2018
Em relação às vozes marcadas no texto, o autor recorre
Precisamos ser leitores. Deixou de ser uma opção qualquer. Precisamos ser leitores, sem pestanejar. Sem hesitar. Sem titubear. Talvez nunca tenha sido uma questão tão, tão, mas tão premente. Não há mais tempo para esperar o melhor tempo. Agora é uma questão de sobrevivência para todos nós. De vida ou de vida. A leitura salvará a sociedade. A leitura salvará o planeta. A leitura salvará o livro. A leitura é o sal da terra e a luz do mundo.
Quem escreve tem incurável fascínio pelos leitores. Os escritores querem criar o seu leitorado, porque sabem que o leitorado lhe dará o único poder que um escritor merece ter: o voto de confiança em sua palavra.
Há diferentes tipos de leitores. Ao definir o seu leitor, o escritor define o que irá fazer para que possa chamá-lo de "seu leitor". Diga-me quem é o seu leitor, e eu lhe direi que tipo de escritor você é. E na outra direção também: diga-me que leitor você é, e eu lhe direi quais os escritores criaram você.
O pensador francês Michel de Certeau dizia que o leitor é um caçador que percorre terras alheias. Este leitor caçador invade, na página, a mente de outra pessoa. E captura imagens. Persegue palavras e prepara armadilhas para os conceitos mais ariscos. O leitor caçador coleciona em sua biblioteca particular, como se troféus fossem, os autores que um dia alvejou com seu olhar.
Outro francês, menos conhecido, o professor Vincent Jouve, acha que o leitor é um voyeur legítimo. É um caçador diferente do anterior. É um caçador Contemplativo, que mantém distância. Gosta de olhar e ver, mirar, acompanhar de longe os gestos dos personagens. Este leitor furtivo abre o livro como quem fica por trás da persiana, observando o movimento da rua.
O escritor argentino Ricardo Piglia definiu, em seu livro O último leitor, que o leitor é justamente aquele que busca o sentido da experiência perdida. E é assim que este outro tipo de leitor caçador recupera todo o tempo que perdeu e simultaneamente ganhou na leitura.
Para o romancista russo-americano Vladimir Nobokov, leitor é aquele que vai construindo um dicionário cerebral abundante, complexo, e, desse modo, adquire sentido artístico ao falar e escrever. Este tipo de leitor é forte candidato a ser escritor. É também um caçador. Talvez um "caçador de mim", porque a leitura leva-o a conhecer-se melhor e a expressar-se com mais agudeza.
Kafka reconhecia-se como um leitor lento. Por ser meticuloso demais este tipo de leitor não tem pressa. Parece-lhe necessário avançar com redobrado cuidado no labirinto do texto. E para que, afinal, ler correndo e não perceber a realidade nua, dura, crua?
A escritora e ensaísta Francine Prose faz um alerta. Quem lê muito rápido entenderá a narrativa, as ideias, as verdades de um texto, mas tal rapidez pode tornar-se sério empecilho para saborear as entrelinhas.
Guimarães Rosa queixava-se dos leitores analfabetos para as entrelinhas. O leitor que corre nas linhas pode vencer na velocidade dos parágrafos, mas perde na maratona da compreensão profunda. E Rubem Alves, mestre de leituras, tinha outra queixa: quem lê rapidamente aquilo que o autor levou talvez uma década para pensar e produzir comete uma grande falta de respeito com o escritor. Nietzsche, uma das paixões de Rubem Alves, confessou: "Não fui, em vão, filólogo, e ainda o sou talvez. Filólogo quer dizer mestre na leitura lenta".
O leitor lento (não sonolento) medita, rumina, assimila as palavras, e as transforma em carne da sua carne. Adquire a autoridade da leitura. O leitor lento, atento, desenvolve a capacidade de caminhar com decisão em direção ao seu destino.
Em busca de seu leitorado, o escritor faz uma incansável campanha verbal. Machado de Assis, falando através de seus narradores, refere-se ao "amado leitor". Não sejamos ingênuos, porém. Há uma pitada de ironia nesse amor. Machado também o chama "fino leitor", "leitor pacato", "curioso leitor". São
provocações para que o leitor leia melhor. Para que sejamos realmente finos e curiosos. Ainda que continuemos cultivando a pacatez .
Num dos seus poemas em prosa, Mario Quintana constata em si a atitude quixotesca. Tal atitude o leva a recriar as coisas em imagens (diferentemente de Sancho Pança, que vê apenas a realidade). Ao invés de solucionar a contenda entre Quixote poético e Sancho pragmático, Quintana afirma que sua "atroz função não é resolver e sim propor enigmas, fazer o leitor pensar e não pensar por ele". E é isso o que o poeta faz: repassa ao "pobre leitor" o enigma da leitura.
Tornar-se leitor consiste em assumir o claro enigma da própria existência humana. Habilidades e competências serão inúteis, se não houver (estou pensando na educação integral) algo mais do que viver somente no plano do que é prático, eficaz, do que é produtivo, lucrativo. Os moinhos de vento tornaram-se, de fato, guerreiros gigantes.
Educação. São Paulo: Segmento,n.251.set.2018
Há subjacente, no texto de Perrisé, uma concepção de leitura que considera o ato de ler como
Precisamos ser leitores. Deixou de ser uma opção qualquer. Precisamos ser leitores, sem pestanejar. Sem hesitar. Sem titubear. Talvez nunca tenha sido uma questão tão, tão, mas tão premente. Não há mais tempo para esperar o melhor tempo. Agora é uma questão de sobrevivência para todos nós. De vida ou de vida. A leitura salvará a sociedade. A leitura salvará o planeta. A leitura salvará o livro. A leitura é o sal da terra e a luz do mundo.
Quem escreve tem incurável fascínio pelos leitores. Os escritores querem criar o seu leitorado, porque sabem que o leitorado lhe dará o único poder que um escritor merece ter: o voto de confiança em sua palavra.
Há diferentes tipos de leitores. Ao definir o seu leitor, o escritor define o que irá fazer para que possa chamá-lo de "seu leitor". Diga-me quem é o seu leitor, e eu lhe direi que tipo de escritor você é. E na outra direção também: diga-me que leitor você é, e eu lhe direi quais os escritores criaram você.
O pensador francês Michel de Certeau dizia que o leitor é um caçador que percorre terras alheias. Este leitor caçador invade, na página, a mente de outra pessoa. E captura imagens. Persegue palavras e prepara armadilhas para os conceitos mais ariscos. O leitor caçador coleciona em sua biblioteca particular, como se troféus fossem, os autores que um dia alvejou com seu olhar.
Outro francês, menos conhecido, o professor Vincent Jouve, acha que o leitor é um voyeur legítimo. É um caçador diferente do anterior. É um caçador Contemplativo, que mantém distância. Gosta de olhar e ver, mirar, acompanhar de longe os gestos dos personagens. Este leitor furtivo abre o livro como quem fica por trás da persiana, observando o movimento da rua.
O escritor argentino Ricardo Piglia definiu, em seu livro O último leitor, que o leitor é justamente aquele que busca o sentido da experiência perdida. E é assim que este outro tipo de leitor caçador recupera todo o tempo que perdeu e simultaneamente ganhou na leitura.
Para o romancista russo-americano Vladimir Nobokov, leitor é aquele que vai construindo um dicionário cerebral abundante, complexo, e, desse modo, adquire sentido artístico ao falar e escrever. Este tipo de leitor é forte candidato a ser escritor. É também um caçador. Talvez um "caçador de mim", porque a leitura leva-o a conhecer-se melhor e a expressar-se com mais agudeza.
Kafka reconhecia-se como um leitor lento. Por ser meticuloso demais este tipo de leitor não tem pressa. Parece-lhe necessário avançar com redobrado cuidado no labirinto do texto. E para que, afinal, ler correndo e não perceber a realidade nua, dura, crua?
A escritora e ensaísta Francine Prose faz um alerta. Quem lê muito rápido entenderá a narrativa, as ideias, as verdades de um texto, mas tal rapidez pode tornar-se sério empecilho para saborear as entrelinhas.
Guimarães Rosa queixava-se dos leitores analfabetos para as entrelinhas. O leitor que corre nas linhas pode vencer na velocidade dos parágrafos, mas perde na maratona da compreensão profunda. E Rubem Alves, mestre de leituras, tinha outra queixa: quem lê rapidamente aquilo que o autor levou talvez uma década para pensar e produzir comete uma grande falta de respeito com o escritor. Nietzsche, uma das paixões de Rubem Alves, confessou: "Não fui, em vão, filólogo, e ainda o sou talvez. Filólogo quer dizer mestre na leitura lenta".
O leitor lento (não sonolento) medita, rumina, assimila as palavras, e as transforma em carne da sua carne. Adquire a autoridade da leitura. O leitor lento, atento, desenvolve a capacidade de caminhar com decisão em direção ao seu destino.
Em busca de seu leitorado, o escritor faz uma incansável campanha verbal. Machado de Assis, falando através de seus narradores, refere-se ao "amado leitor". Não sejamos ingênuos, porém. Há uma pitada de ironia nesse amor. Machado também o chama "fino leitor", "leitor pacato", "curioso leitor". São
provocações para que o leitor leia melhor. Para que sejamos realmente finos e curiosos. Ainda que continuemos cultivando a pacatez .
Num dos seus poemas em prosa, Mario Quintana constata em si a atitude quixotesca. Tal atitude o leva a recriar as coisas em imagens (diferentemente de Sancho Pança, que vê apenas a realidade). Ao invés de solucionar a contenda entre Quixote poético e Sancho pragmático, Quintana afirma que sua "atroz função não é resolver e sim propor enigmas, fazer o leitor pensar e não pensar por ele". E é isso o que o poeta faz: repassa ao "pobre leitor" o enigma da leitura.
Tornar-se leitor consiste em assumir o claro enigma da própria existência humana. Habilidades e competências serão inúteis, se não houver (estou pensando na educação integral) algo mais do que viver somente no plano do que é prático, eficaz, do que é produtivo, lucrativo. Os moinhos de vento tornaram-se, de fato, guerreiros gigantes.
Educação. São Paulo: Segmento,n.251.set.2018
Quanto à progressão temática, o autor
I. Técnica que exige planejamento, que consiste no levantamento de documentos e coleta dados já existentes acerca de uma determinada demanda social, e é realizada por meio do estudo social. II. Tem por objetivo conhecer com profundidade e de forma crítica, determinada situação ou expressão da questão social, objeto de intervenção profissional nos aspectos socioeconômicos. III. Avaliação conclusiva, teórica e técnica realizada pelo assistente social, dos dados coletados após a finalização do estudo social. IV. Utilizado no meio judiciário como mais um elemento de “prova’, com a finalidade de dar suporte à decisão judicial.
Assinale a opção com a sequência correta para as afirmativas.
I. Estágio de introdução.
II. Estágio de crescimento.
III. Estágio de maturidade.
IV. Estágio de declínio.
( )o empenho de marketing nesse estágio deve ser na distribuição intensiva e promoção agressiva do produto junto ao mercado-alvo.
( )é preciso identificar as alterações das vendas, da participação de mercado, dos custos e dos lucros e aí adaptar o mix de marketing para manutenção ou substituição daquele produto no mercado.
( )deve-se investir em pesquisa para identificar novas versões do produto, na reavaliação dos preços frente a concorrência, canais de distribuições eficientes e numa estratégia de promoção diferenciada.
( )o foco deve ser a promoção e distribuição, atentando também para a qualidade, novas características do produto e decisões de preço para estabelecer a participação do produto no mercado.
Assinale a opção que apresenta a sequência correta da coluna , de cima para baixo.
Não há palavras que possam dar uma ideia adequada da grandiosidade de nosso progresso. A princípio era relativamente lento; mas logo sentimos que verdadeiramente estávamos em marcha, e então todos aqueles para quem o veículo era novo devem haver-se dado conta de que a aplicação da força locomotora estava estabelecendo uma nova era no estado da sociedade, cujo resultado definitivo é impossível colocar-se.
Apud HARDMAN, Francisco Foot. Trem fantasma: a modernidade na selva. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. (adaptado).
As impressões desse observador sugerem a(o)
Texto 1 – o trabalho e o tempo no medievo. "[...] Março, em que começam os trabalhos da vinha Abril, colhem-se as primeiras flores Maio, 'o tempo está belo e amoroso' Junho, os trabalhos das terras Julho, o corte do feno Agosto, a ceifa Setembro, a sementeira Outubro, a vindima [...]."
GIAUVILLE, Barthelemy de. Le proprietaire des choses [1485]. In: LE GOFF, J. (org.). Enciclopédia Einaudi: memória-história. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1984. p. 284. Disponível em: http://oridesmjr.blogspot.com.br/2011/05/o-tempo-na-sociedade-industrial-e-no.html. Acesso em: 20 fev. 2019.
Texto 2 – o trabalho e o tempo na contemporaneidade.
"[...] Na realidade não havia horas regulares: os mestres e gerentes faziam o que queriam conosco. Os relógios nas fábricas eram frequentemente adiantados de manhã e atrasados à noite e, em vez de serem instrumentos para a medição do tempo, eram usados como capas para dissimular a trapaça e a opressão. Embora isso fosse conhecido pelos operários, todos tinham medo de falar, e um trabalhador tinha medo de usar relógio, na medida em que não era incomum despedir qualquer um que pretendesse saber demais sobre a ciência da horologia."
Anônimo. Capítulos na vida de um garoto de fábrica de Dundee [1887]. In: THOMPSON, E. P. Time, Work-discipline and industrial capitalism. Disponível: em http://libcom.org. Acesso em: 20 fev. 2019.
No comparativo dos diferentes contextos históricos, os excertos evidenciam a(o)
A sociedade do que hoje denominamos era moderna caracteriza-se, acima de tudo no Ocidente, por certo nível de monopolização. Os meios financeiros arrecadados pela autoridade sustentam-lhe o monopólio da força militar, o que, por seu lado, mantém o monopólio da tributação. Neles, certos números de outros monopólios cristalizam-se em torno dos já mencionados. Mas esses dois são e continuam a ser os monopólios decisivos. Se entram em decadência, o mesmo acontece com todo o resto.
ELIAS, Norbert. O processo civilizador. v.2. Rio de Janeiro: Zahar, 1993. (Adaptado).
Na análise desse trecho, verifica-se o(a)
Eu, a rainha, faço saber aos que este alvará virem: Que sendo-me presente o grande número de fábricas e manufaturas que de alguns anos por esta parte se têm difundido em diferentes capitanias do Brasil, com grave prejuízo da cultura, e da lavoura, e da exploração de terras minerais daquele vasto continente; porque havendo nele uma grande, e conhecida, falta de população, é evidente que, quanto mais se multiplicar o número dos fabricantes, mais diminuirá o dos cultivadores; e menos braços haverá que se possam empregar no descobrimento, e rompimento de uma grande parte daqueles extensos domínios que ainda se acha inculta, e desconhecida. Em consideração de todo o referido, hei por bem ordenar que todas as fábricas, manufaturas ou teares de galões sejam extintas e abolidas por qualquer parte em que se acharem em meus domínios do Brasil.
Disponível em: http://www.historia-brasil.com/bibliografia/alvara-1785.htm. Acesso em: 22 fev. 2019. (Adaptado)
A análise desse documento histórico demonstra a(o)
People with low literacy skills may not be able to read a book or newspaper, understand road signs or price labels, make sense of a bus or train timetable, fill out a form, read instructions on medicines or use the internet.
In England 16.4% of adults, or 7.1 million people, can be described as having 'very poor literacy skills.' They can understand short straightforward texts on familiar topics accurately and independently, and obtain information from everyday sources, but reading information from unfamiliar sources, or on unfamiliar topics, could cause problems.
Many adults are reluctant to admit to their literacy difficulties and ask for help. One of the most important aspects of supporting adults with low literacy levels is to increase their self-esteem and persuade them of the benefits of improving their reading and writing.
Low levels of literacy undermine the UK’s economic competitiveness, costing the taxpayer £2.5 billion every year (KPMG, 2009). A third of businesses are not satisfied with young people’s literacy skills when they enter the workforce and a similar number have organised remedial training for young recruits to improve their basic skills, including literacy and communication.
Adapted from https://literacytrust.org.uk/information/what-is-literacy/ and https://literacytrust.org.uk/parents-and-families/adult-literacy/ Accesss on February 12th, 2019
We may infer from the passage that
O que há de novo na Filosofia consiste, justamente, na humanização, na passagem dos relatos recebidos da mitologia para sua explicação pelos homens. A grande novidade da Filosofia consistiu em analisar a razão das coisas, à luz da experiência cotidiana, sem muita consideração pelos antigos mitos.
FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. 2.ed. São Paulo: Contexto, 2002. (Adaptado).
A presença de um censor na redação foi utilizada em diversos jornais e periódicos como, dentre outros, O Estado de São Paulo, Veja e Pasquim. O problema era que a convivência diária permitia uma maior aproximação entre jornalistas e censores, viabilizando a obtenção de facilidades ou, ainda, a entrega de um dado material mais de uma vez ou a demora nessa mesma entrega, com o fim de se aproveitar do cansaço do censor. Vários censores destacados para atuar no Pasquim, por exemplo, foram substituídos, após terem desempenho considerado insatisfatório por seus superiores.
CARVALHO, Lucas Borges de. A censura política à imprensa na ditadura militar: fundamentos e controvérsias. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/direito/article. Acesso em: 24 fev. 2019. (Adaptado).
Na situação descrita, constata-se
Para Hitler, a intervenção do governo para segregar as raças, promover a reprodução daqueles com as melhores características, impedir a reprodução daqueles com características inferiores e preparar-se para guerras de expansão, colocava o estado alemão em sintonia com seu instinto natural de sobrevivência, biologicamente determinado.
Vítimas do período nazista: Disponível em: https://encyclopedia.ushmm.org/content/pt-br/article/. Acesso em: 24 fev. 2019. (Adaptado).
O trecho sob análise identifica alguns dos fatores que contribuíram para a deflagração da Segunda Guerra Mundial, a exemplo do
People with low literacy skills may not be able to read a book or newspaper, understand road signs or price labels, make sense of a bus or train timetable, fill out a form, read instructions on medicines or use the internet.
In England 16.4% of adults, or 7.1 million people, can be described as having 'very poor literacy skills.' They can understand short straightforward texts on familiar topics accurately and independently, and obtain information from everyday sources, but reading information from unfamiliar sources, or on unfamiliar topics, could cause problems.
Many adults are reluctant to admit to their literacy difficulties and ask for help. One of the most important aspects of supporting adults with low literacy levels is to increase their self-esteem and persuade them of the benefits of improving their reading and writing.
Low levels of literacy undermine the UK’s economic competitiveness, costing the taxpayer £2.5 billion every year (KPMG, 2009). A third of businesses are not satisfied with young people’s literacy skills when they enter the workforce and a similar number have organised remedial training for young recruits to improve their basic skills, including literacy and communication.
Adapted from https://literacytrust.org.uk/information/what-is-literacy/ and https://literacytrust.org.uk/parents-and-families/adult-literacy/ Accesss on February 12th, 2019 In 'Low levels of literacy undermine the UK’s economic competitiveness', the verb UNDERMINE is closest in meaning to
People with low literacy skills may not be able to read a book or newspaper, understand road signs or price labels, make sense of a bus or train timetable, fill out a form, read instructions on medicines or use the internet.
In England 16.4% of adults, or 7.1 million people, can be described as having 'very poor literacy skills.' They can understand short straightforward texts on familiar topics accurately and independently, and obtain information from everyday sources, but reading information from unfamiliar sources, or on unfamiliar topics, could cause problems.
Many adults are reluctant to admit to their literacy difficulties and ask for help. One of the most important aspects of supporting adults with low literacy levels is to increase their self-esteem and persuade them of the benefits of improving their reading and writing.
Low levels of literacy undermine the UK’s economic competitiveness, costing the taxpayer £2.5 billion every year (KPMG, 2009). A third of businesses are not satisfied with young people’s literacy skills when they enter the workforce and a similar number have organised remedial training for young recruits to improve their basic skills, including literacy and communication.
Adapted from https://literacytrust.org.uk/information/what-is-literacy/ and https://literacytrust.org.uk/parents-and-families/adult-literacy/ Accesss on February 12th, 2019 In 'lacking vital literacy skills holds a person back at every stage of their life’, THEIR refers to
People with low literacy skills may not be able to read a book or newspaper, understand road signs or price labels, make sense of a bus or train timetable, fill out a form, read instructions on medicines or use the internet.
In England 16.4% of adults, or 7.1 million people, can be described as having 'very poor literacy skills.' They can understand short straightforward texts on familiar topics accurately and independently, and obtain information from everyday sources, but reading information from unfamiliar sources, or on unfamiliar topics, could cause problems.
Many adults are reluctant to admit to their literacy difficulties and ask for help. One of the most important aspects of supporting adults with low literacy levels is to increase their self-esteem and persuade them of the benefits of improving their reading and writing.
Low levels of literacy undermine the UK’s economic competitiveness, costing the taxpayer £2.5 billion every year (KPMG, 2009). A third of businesses are not satisfied with young people’s literacy skills when they enter the workforce and a similar number have organised remedial training for young recruits to improve their basic skills, including literacy and communication.
Adapted from https://literacytrust.org.uk/information/what-is-literacy/ and https://literacytrust.org.uk/parents-and-families/adult-literacy/ Accesss on February 12th, 2019
The text states that people with low literacy skills