Questões de Concurso
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Texto extraído de: MATTOS, Ilmar Rohloff. O tempo Saquarema. São Paulo: Hucitec, 2004, pp. 32, 37, 38, 40).
Sobre os contextos e sujeitos envolvidos na relação entre Brasil e Portugal, na era colonial, conforme análise de Ilmar Mattos, é CORRETO afirmar:
Texto extraído de: ELIAS, Norbert. Civilização e informalização (parte I). In: ____. Os alemães: a luta pelo poder e a evolução do habitus nos séculos XIX e XX; tradução: Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997, p. 60.
Sobre o processo de unificação política que originou a Alemanha e as relações entre diferentes grupos sociais nesse contexto, conforme análise de ELIAS, é CORRETO afirmar:
Texto extraído de: POLANYI, Karl. A grande transformação: as origens de nossa época; tradução: Fanny Wrobel. 2ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000, p. 211.
Sobre as relações entre a classe trabalhadora e a consolidação dos Estados Europeus, conforme análise de Polanyi, é CORRETO afirmar:
Texto extraído de: POLANYI, Karl. A grande transformação: as origens de nossa época; tradução: Fanny Wrobel. 2ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000, p. 208.
Sobre o movimento cartista, conforme análises de Polanyi, é CORRETO afirmar:
Texto extraído de: POLANYI, Karl. A grande transformação: as origens de nossa época; tradução: Fanny Wrobel. 2ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000, p. 287.
Sobre o processo revolucionário russo na primeira metade do século XX, conforme análise de Polanyi, é CORRETO afirmar:
Texto extraído de: GINZBURG, Carlo. Olhos de madeira: nove reflexões sobre a distância. São Paulo: Companhia das Letras, 2001, p. 116.
No capítulo Ecce, da mencionada obra, o historiador italiano propõe-se a contatar as análises sobre o Novo Testamento e a iconografia cristã. Sobre essa proposta analítica e suas conclusões, é CORRETO afirmar:
Os governos desses dois Império americanos compartilhavam muitas coisas [...] Mas aqui interessa, sobretudo, sublinhar os pontos de discrepância.”
Texto extraído de: MONTEIRO, Nuno. As reformas na monarquia pluricontinental portuguesa: de Pombal a dom Rodrigo de Sousa Coutinho. In: FRAGOSO, João; GOUVÊA, Maria de Fátima (orgs.). O Brasil Colonial, volume 3 (ca.1720-ca.1821). 1.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. (Parte I – O mundo português em transformação: o logo século XVIII e Parte II - Transformações na economia e na sociedade), p.118.
Nuno Monteiro, para construir o argumento do capítulo, realiza uma comparação entre a monarquias pluricontinentais portuguesa e espanhola. Marque a opção que trata de forma CORRETA essas diferenças – e/ou semelhanças – na concepção do autor:
Texto extraído de: PILETTI, Claudino; PILETTI, Nelson. História da educação: de Confúcio a Paulo Freire. 2.ed. São Paulo: Contexto, 2021, p.251.
Sobre a relação da Unesco com o Brasil, conforme Piletti e Piletti, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo:
( ) O Brasil é membro da Unesco desde 1946, tendo sido um dos primeiros vinte países a ratificar sua constituição. Desde 1964, pleiteia uma representação oficial da organização em seu território, uma unidade administrativa descentralizada, para elaborar estratégias, programas e atividades em maior sintonia com as diversidades nacionais.
( ) No Brasil, a Unesco utiliza-se de recursos tais como publicações, instrumentos normativos, avaliações, pesquisas e estatísticas para realizar diversas ações através de projetos e programas tais como Criança Esperança, Brasil Alfabetizado, programa Nacional de Educação Ambiental, gestão de Transformações Sociais, entre outros.
( ) Entre 1964 e 1985, a Unesco afastou-se dos governos brasileiros, pois condenou os abusos cometido durante o Regime Militar contra os direitos humanos. Após a redemocratização do Brasil, houve a retomada da cooperação entre ambos, com a celebração do Acordo Básico de Assistência Técnica, via aperfeiçoamento de pessoal técnico do Ministério da Educação.
( ) As elaboração do Plano Decenal Brasileiro, coordenado pela Secretaria de Ensino Fundamental do MEC, contou com o apoio direto da Unesco. O texto final, que seguiu as orientações do chamado “Compromisso Nacional de Educação para Todos”, assinado pelo MEC e pela Unesco, foi apresentado e aprovado em Nova Delhi, Índia, em 1993.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo:
Texto de apoio: PILETTI, Claudino; PILETTI, Nelson. História da educação: de Confúcio a Paulo Freire. 2.ed. São Paulo: Contexto, 2021.
Texto de apoio: ACHIAMÉ, Fernando A.M. O Espírito Santo na Era Vargas (1930-1937): Elites políticas e reformismo autoritário. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010.
Texto de apoio: FUNARI, Pedro Paulo. Anacronismos e apropriações. In: PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bassanezi. Novos combates pela história: desafios-ensino. São Paulo: Contexto, 2021.
( ) Alguns estudiosos utilizam-se do termo recepção para retratar a tomada de contato direta de algo antigo, por meio de simples reprodução (a exemplo de textos gregos antigos, que foram estudados e apreciados).
( ) O termo recepção acabaria sendo questionado e, em seu lugar, passou-se a preferir o termo apropriação, ou seja, tornar algo próprio, tomar algo para si mesmo. No caso da História, tornar próprio no presente algo do passado.
( ) O conceito de apropriação tem ganhado força frente ao de recepção por enfatizar que o “tornar próprio” parte sempre do presente e de quem se apropria de algo. A ênfase aqui sai do elemento do passado apropriado para o momento da apropriação.
( ) A História aprendida na escola se apropria do passado, fazendo uma releitura, tendo como objetivo os interesses dos Estados nacionais, o que impede que as reivindicações de movimentos sociais, trabalhadores e grupos étnicos sejam atendidas.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo:
Texto extraído de: JALES, Luanna. Visibilidade histórica para mulheres, negros e indígenas. In: PINSKY, Jaime;
PINSKY, Carla Bassanezi. Novos combates pela história: desafios-ensino. São Paulo: Contexto, 2021, p. 201.
O parágrafo acima do capítulo escrito pela historiadora Luanna Jales traduz seu diagnóstico quanto à forma como os grupos minoritários foram vistos por longo período por historiadores. Sobre essa questão, conforme o olhar da autora, julgue as afirmativas abaixo:
I. Os grupos minoritários (ou sub-representados) têm em comum o fato de, por longos períodos, não terem sido vistos como cidadãos ou terem sido considerados apenas cidadãos de segunda classe. Trata-se, hoje, de pessoas que raramente ocupam um número significativo de posições políticas, profissões consideradas de elite e protagonismo em peças publicitárias e produções midiáticas.
II. A visão de que apenas pessoas vitoriosas, de grandeza, de importância e de genialidade incomparável merecem ser estudadas na escola dificulta a percepção de que todos, independentemente de posição social e capacidade de liderança, podem ser agentes históricos e influenciar de alguma forma o meio em que vivem.
III. Estudar as minorias nas escolas deve ocorrer não apenas por uma questão de representatividade, mas porque elas são historicamente importantes. Por isso, é primordial identificar a força de atuação dos grupos minoritários dentro da história do país e mostrar que as minorias são mais do que ícones eleitos por essa ou aquela militância.
IV. É importante estudar as minorias de modo a reforçar o conhecimento das habilidades extraordinárias de personagens que emergiram de camadas sociais consideradas inferiores, possibilitando ao aluno compreender que personagens protagonistas emergem não apenas das camadas sociais mais abastadas.
Estão CORRETAS:
Texto extraído de: NAPOLITANO, Marcos. Negacionismo e revisionismo histórico no século XXI. In: PINSKY, Jaime;
PINSKY, Carla Bassanezi. Novos combates pela história: desafios-ensino. São Paulo: Contexto, 2021, p.107.
Marcos Napolitano compreende que o professor deve estar preparado para lidar com situações e argumentos negacionistas em sala de aula. De modo a enfrentar esse desafio, não cabe ao professor, na visão do autor:
Texto extraído de: NAPOLITANO, Marcos. Negacionismo e revisionismo histórico no século XXI. In: PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bassanezi. Novos combates pela história: desafios-ensino. São Paulo: Contexto, 2021, p.102.
O trecho foi extraído do texto de Marcos Napolitano, pelo qual objetiva apontar aos pesquisadores e aos professores de História sobre como lidar com os temas do negacionismo e do revisionismo histórico. A esse respeito, julgue as afirmativas que fazem parte da argumentação do autor:
I. O revisionismo pode ser compreendido como um processo de revisão do conhecimento factual das interpretações historiográficas dominantes, com base em novas questões teóricas, novas hipóteses, novos métodos de análise e novas fontes primárias. Esse é o oxigênio da área de História, mesmo quando remexe em passados sensíveis e explicações aceitas.
II. O revisionismo deve ser encarado como um legítimo e necessário trabalho da historiografia. Portanto, antepõe-se ao negacionismo, que se trata da negação de um processo, evento ou fato histórico estabelecido pela comunidade de historiadores como efetivamente ocorrido no passado, em que pesem várias possibilidades de interpretação validadas pelo debate historiográfico.
III. O revisionismo histórico é, em si, um revisionismo de matriz ideológica, pois parte da premissa de que o pesquisador e professor de história não são emissores de opiniões vazias. Dessa forma, a seletividade intencional das fontes primárias e a construção de hipóteses constituem bons mecanismos de reivindicação do reconhecimento de procedimentos metodológicos por parte do revisionismo histórico.
IV. Estão entre as principais armadilhas argumentativas dos negacionistas: defender a necessidade de outras versões sobre um evento histórico, denunciar a ausência de “prova” documental que “prove” que um crime ou violência foi cometido no passado; e tomar o fato reconhecido e chancelado pela pesquisa histórica como “interpretação”, defendendo seu método como “factual”.
Estão CORRETAS:
A figura a seguir é uma representação estilizada do ciclo econômico, isto é, da maneira
como a economia evolui ao longo do tempo. O eixo vertical mostra o emprego ou um indicador
de quando a economia está produzindo, tal como a produção industrial ou o Produto Interno
Bruto real (PIB real), uma medida do produto conjunto da economia.
Observe as numerações no gráfico acima e assinale a alternativa INCORRETA: