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“A relação entre o Ocidente e o Oriente é uma relação de poder, de dominação, de graus variáveis de uma hegemonia complexa”.
SAID, E. W. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Editora Companhia das Letras, 1996. p.33.
O Orientalismo é expresso ideologicamente, em um modo de discurso baseado em instituições, vocabulário, erudição, imagens, doutrinas e burocracias. Assim definido, o Orientalismo está situado em uma aplicação de conceitos-chave que foram construídos atrelado à noção da
“a memória é um elemento essencial do que se costuma chamar identidade, individual ou coletiva, cuja busca é uma das atividades fundamentais dos indivíduos e das sociedades de hoje (...)”
LE GOFF, J. História e Memória. São Paulo: UNICAMP,1992. p.410.
Segundo Le Goff, o registro da memória possibilita o exercício de reconhecimento das permanências, sendo possível identificá-la em vários locais. Assim pode-se afirmar, EXCETO:
Finalmente, passou-se a tentar ver a Idade Media como os olhos dela própria, não com os daqueles que viveram ou vivem noutro momento. Entendeu-se que a função do historiador é compreender, não a de julgar o passado. Logo, o único referencial possível para se ver a Idade Média é a própria Idade Média. Com base nessa postura, e elaborando, para concretizá-la, inúmeras novas metodologias e técnicas, a historiografia medievalística deu um enorme salto qualitativo. Sem risco de exagerar, pode-se dizer que o medievalismo se tornou uma espécie de carro-chefe da historiografia contemporânea, ao propor temas, experimentar métodos, rever conceitos, dialogar intimamente com outras ciências humanas.
FRANCO JUNIOR, H. A idade Média: nascimento do Ocidente. São Paulo: Editora Brasiliense, 1988
Ao se olhar a Idade Média por si mesma, pode se afirmar marcando V para as verdadeiras e F para as falsas:
( ) Foi um período marcado por um rico pensamento filosófico ligado, principalmente, à teologia cristã. ( ) Foi predominante dominado pelo feudalismo, sendo a composição entre manso senhorial e servil a constância de todo o período. ( ) Chama-se de Baixa Idade Média seu início, sendo a Alta Idade Média seu período final. ( ) Estão entre os seus eventos a Dinastia Carolíngia, as Cruzadas e a Escolástica.
A sequência CORRETA é
A peculiaridade da Guerra Fria era a de que, em termos objetivos, não existia perigo iminente de guerra mundial. Mais que isso: apesar da retórica apocalíptica de ambos os lados, mas sobretudo do lado americano, os governos das duas superpotências aceitaram a distribuição global de forças no fim da Segunda Guerra Mundial, que equivalia a um equilíbrio de poder desigual mas não contestado em sua essência. A URSS controlava uma parte do globo, ou sobre ela exercia predominante influência — a zona ocupada pelo Exército Vermelho e/ou outras Forças Armadas comunistas no término da guerra — e não tentava ampliá-la com o uso de força militar. Os EUA exerciam controle e predominância sobre o resto do mundo capitalista, além do hemisfério norte e oceanos, assumindo o que restava da velha hegemonia imperial das antigas potências coloniais. Em troca, não intervinha na zona aceita de hegemonia soviética.
HOBSBAWM, E. Era dos Extremos: breve século XX. 1914-1991. São Paulo.
Sobre as forças militares na Guerra Fria é CORRETO afirmar que, respectivamente, representavam o bloco americano e o bloco soviético:
“Houve uma ampliação de objetos de pesquisa, de paradigmas interpretativos, mas, o que não é menos importante, houve uma significativa ampliação do universo social dos historiadores do mundo antigo. O caráter aristocrático da História, e da História Antiga, em particular, foi superado pela inclusão de estudiosos não oriundos das elites, cuja formação intelectual e acadêmica não era de berço, mas aprendida, tanto no Brasil como, de maneira crescente, também no estrangeiro. Os paradigmas interpretativos tradicionais, que enfatizam a homogeneidade social e o respeito às normas, foram, de forma crescente, contrapostos às visões multifacetadas e atentas aos conflitos.:
Funari, P.P.A.; Silva, G.J.; Martins, A.L. (Orgs). História Antiga: contribuições brasileiras. São Paulo: Annablume, 2008. Pág. 9.
A partir do trecho apresentado, é CORRETO afirmar que são exemplos de “visões multifacetadas” a apresentação, para uma turma do sexto ano do ensino fundamental, da:
Leia o trecho a seguir:
O problema central a ser resolvido pelo Novo Regime era a organização de outro pacto de poder que pudesse substituir o arranjo imperial com grau suficiente de estabilidade.
CARVALHO, J. M. de. Os Bestializados.O Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
Nesse trecho da obra de Carvalho, demonstra-se que a chamada República Velha de fato constituiu, prioritariamente, sua estabilidade política a partir da
Nos anos imediatamente anteriores à Abolição, a população livre do Rio de Janeiro se tornou mais numerosa e diversificada. Os escravos, bem menos numerosos que antes, e com os africanos mais aculturados, certamente não se distinguiam muito facilmente dos libertos e dos pretos e pardos livres habitantes da cidade. Também já não é razoável presumir que uma pessoa de cor seja provavelmente cativa, pois os negros libertos e livres poderiam ser encontrados em toda parte.
CHALHOUB, S. Visões da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na Corte. São Paulo: Cia. das Letras, 1990.
Agora relembre as seguintes Leis:
I. Lei Eusébio de Queirós (1850): que pôs fim ao tráfico de escravos transportados nos “navios negreiros”. II. Lei do Ventre Livre (1871): a qual libertou, a partir daquele ano, as crianças nascidas de mães escravas. III. Lei dos Sexagenários (1885): que beneficiou os escravos com mais de 65 anos. IV. Lei Bill Aberdeen (1845): que, feita pela Inglaterra, proibia o tráfico de escravos africanos.
Pode-se citar como lei que antecedeu à Abolição que vai de encontro a ideia defendida no trecho de que “negros libertos e livres poderiam ser encontrados em toda parte” apenas a lei
[...] no mundo em que agora vivemos, qualquer “meta discurso”, qualquer teoria global, tornou-se impossível de sustentar devido ao colapso da crença nos valores de todo tipo e em sua hierarquização como sendo universais, o que explicaria o assumido niilismo intelectual contemporâneo, com seu relativismo absoluto e sua convicção de que o conhecimento se reduz a processos de semiose e interpretação (hermenêutica) impossíveis de ser hierarquizados de algum modo que possa pretender ao consenso.
C. F.; VAINFAS, R. (Org.). Domínios da história: Ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997. p.15.
A partir do trecho apresentado, marque V de VERDADEIRO para as afirmativas que interpretem de maneira CORRETA o pensamento dos autores e F de FALSO para as interpretações INCORRETAS:
( ) A análise feita reflete o mundo conhecido como da pós-modernidade. ( ) A reflexão realizada diz respeito ao mundo bipolar da Guerra Fria. ( ) A contemporaneidade evidencia a desvalorização das grandes teorias globais. ( ) O mundo da representação semiótica relativiza a busca da verdade.
Está CORRETA a sequência:
“a história local tem sido elaborada por historiadores de diferentes tipos. Políticos ou intelectuais de diversas proveniências têm-se dedicado a escrever histórias locais com objetivos distintos [...]. O papel do ensino de história na configuração identitária dos alunos é um dos aspectos relevantes para considerar ao proporem-se estudos da história local, que pode simplesmente reproduzir a história do poder local e das classes dominantes, caso se limite a fazer os alunos conhecerem de personagens políticos de outras épocas, destacando a vida e obra de antigos prefeitos e demais autoridades, para evitar tais riscos, é preciso identificar o enfoque e a abordagem de uma história local que crie vínculos com a memória familiar, do trabalho, da migração, das festas’
BITTENCOURT, C. M. F. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2005.p. 168-169.
É um exemplo INCORRETO de associação entre o cotidiano e a história de vida como defende a autora a:
O culto dos orixás tem estrutura proveniente das crenças jeje-nagô originárias do povo de Iorubá, ainda que com subdivisões que apresentam características próprias como queto, xambá, ijexá presentes no Recife, Salvador e Porto Alegre e nas áreas de influência destas cidades, bem como difundidas pelos migrantes (Baixada Fluminense, São Paulo, Brasília). Segundo as tradições, é religião originária de Ilê- Ifé. [...]. Seus sacerdotes e sacerdotisas passam por um processo de iniciação, de tempo variável, para o aprendizado da língua e dos rituais”.
BENJAMIN, R. A África está em nós. História e cultura afro-brasileira. João Pessoa: Grafset, 2004. p. 34.
De acordo com o texto de Benjamin, a estrutura do culto dos orixás no Brasil é baseada originalmente em crenças e tradições que revelam a
IBGE. Atlas geográfico escolar. 8. ed. Rio de Janeiro, 2018
(I) Situada entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio, a zona tropical corresponde às baixas latitudes, que variam entre a latitude 0º (a linha do equador) e as latitudes 23º norte (Trópico de Capricórnio) e 23º sul (Trópico de Câncer). (II) As temperaturas médias anuais na zona tropical são baixas e a umidade do ar é alta. (III) As zonas temperadas são chamadas de “médias latitudes”, por se situarem entre as latitudes 23º e 66º, tanto norte quanto sul. (IV) Corresponde às altas latitudes (acima de 66º). São também duas zonas polares: a zona polar do norte, localizada ao norte do Círculo Polar Ártico, e a zona polar do sul, situada ao sul do Círculo Polar Antártico.
As afirmações CORRETAS são:
( ) Nos climas tropicais dessas florestas, há uma baixa taxa de insolação. ( ) A temperatura média anual fica ao redor de 25 ºC com alta umidade. ( ) Os solos são de alta fertilidade, principalmente oxisolos. ( ) Esses tipos de florestas apresentam uma distribuição vertical dos nichos. Em vez de horizontal, devido à competição pela luz.
A sequência CORRETA de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
COLUNA I
1. Analogia 2. Conexão 3. Distribuição 4. Extensão
COLUNA II
( ) Exprime como os objetos se repartem pelo espaço. ( ) Um fenômeno geográfico nunca acontece isoladamente, mas sempre em interação com outros fenômenos próximos ou distantes. ( ) Espaço finito e contínuo delimitado pela ocorrência do fenômeno geográfico. ( ) Um fenômeno geográfico sempre é comparável a outros. A identificação das semelhanças entre fenômenos geográficos é o início da compreensão da unidade terrestre.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA de cima para baixo:
I. O El Niño é uma oscilação multianual que afeta os padrões das temperaturas e pressão atmosférica. II. O El Niño afeta a temperatura e a precipitação em escala global. III. O fenômeno El Niño exerce grande influência na costa do Peru, mas não interfere na dinâmica climática global. IV. El Niño é um fenômeno climático que provoca o resfriamento da temperatura das águas do Oceano Pacífico.
Marque a alternativa que contém as afirmações VERDADEIRAS.
COLUNA I
1. Agentes endógenos 2. Agentes exógenos
COLUNA II
( ) Epirogênese ( ) Intemperismo ( ) Orogênese ( ) Ação física e química dos agentes atmosféricos ( ) Erosão mecânica dos ventos
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.
Leia a notícia abaixo e responda a questão a seguir:
O Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) é um processo
de integração regional conformado inicialmente
pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai com o objetivo
principal de propiciar um espaço comum que gerasse
oportunidades comerciais e de investimentos mediante a
integração competitiva das economias nacionais ao
mercado internacional. Sob a alegação dos Estados-Partes,
um país que tinha aderido ao bloco foi suspenso por falta
de cumprimento da cláusula democrática do Protocolo de
Ushuaia por ruptura na democracia do país. Qual país é
esse?