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Para fec
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Quebrar espelhos dá sete anos de azar?
Essa superstição começou com um estranho hábito dos gregos, que, por volta do século Vl a.C., iniciaram um método de adivinhação chamado catoptromancia (de catoptro, espelho, e mancia, adivinhação). Consistia em usar um copo raso ou uma tigela de louça com água onde a imagem da pessoa era refletida na superfície, como num espelho, e lida por um vidente. Se um desses recipientes caísse ou quebrasse enquanto alguém se olhava, significava que a pessoa ia morrer ou que os dias vindouros seriam catastróficos. Os romanos adotaram o costume e a superstição grega, acrescentando que o infortúnio se estenderia por sete anos, tempo que acreditavam durar seu ciclo de saúde.
Quando, em Veneza, surgiram os primeiros espelhos de vidro, por volta de 1300, a superstição passou a ter aplicação econômica. Como os espelhos custavam caro, os serviçais que os limpavam eram advertidos de que quebrá-los realmente traria azar. A superstição perdura até hoje.
(Superinteressante, janeiro 1993)
Em “...a imagem da pessoa era refletida na superfície, como num espelho...” (linhas 5 e 6), a palavra grifada introduz a idéia de:
Eduardo Galeano
Um homem da aldeia de Neguá, no litoral da Colômbia, conseguiu subir aos céus.
Quando voltou, contou. Disse que tinha contemplado, lá do alto, a vida humana. E disse que somos um mar de fogueirinhas.
— O mundo é isso - revelou. Um montão de gente, um mar de fogueirinhas.
Cada pessoa brilha com luz própria entre todas as outras. Não existem duas fogueiras iguais. Existem fogueiras grandes e fogueiras pequenas e fogueiras de todas as cores. Existe gente de fogo sereno, que nem percebe o vento, e gente de fogo louco, que enche o ar de chispas. Alguns fogos, fogos bobos, não alumiam nem queimam; mas outros incendeiam a vida com tamanha vontade que é impossível olhar para eles sem pestanejar, e quem chegar perto pega fogo.
(In: O livro dos abraços. Porto Alegre: L&PM, 1991)
Assinale a alternativa que apresenta a classe gramatical correta da palavra isso, em:
"O mundo é isso"(3° parágrafo):